A boa terra

A boa terra Pearl S. Buck




Resenhas - A Boa Terra


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Naimiasantos 27/12/2023

Não darei mais estrelas porque o começo foi meio entediante, mas depois que fui me interessando pela vida do protagonista (que é retratada do começo da vida adulta até o fim dela) eu não consegui parar de ler. Acho que não lerei o próximo livro, pq passei raiva com o protagonista e provavelmente vou passar raiva com os filhos dele kk.
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Perdida_nas_Estrelas 27/09/2023

Demasiado Noj3tn0
O sentimento mais frequente enquanto eu lia este livro foi o nojo, seguido da raiva. Quantos personagens odiáveis, o pior de tudo é que o enredo é muito realista, a mulher escreveu bem. Mas totalmente enviesado, obviamente ela sendo uma mulher nascida nos EUA iria colocar personagens repugnantes e "vagabundos" sendo os revolucionários. Sinto nojo disso também, mas saibam que o lavrador pobre que ascende financeiramente é um nojento, não consigo pensar em outro termo, desculpem-me.
Há pessoas repugnantes por todas as partes, ninguém se salva, mas o revolucionário é ladrão e vagabundo, e vai para guerra porque está ocioso há há.
O livro traz questões reflexivas sobre as mulheres e como são tratadas perante à sociedade e isso é triste como todo o resto do enredo, não exime o fato de uma estadunidense, vinda de um dos países mais imperialistas do planetinha Terra, gostar de julgar a China. Ok, ela morou muito tempo na China e isso se demonstra bem em como ela conhece a cultura, mas por favor deixem suas opiniões sobre esse livro. Talvez eu só esteja com os nervos mais aflorados.
Parte boa da crítica: tudo acontece muito rápido, a escrita é boa e o enredo fluido.
laura 18/04/2024minha estante
nossa! faz um bom tempo que li esse livro e sempre me lembro da historia, e hj voltei aqui para ler as resenhas, kkkkkk. Concordo com vc o chefe da família é um escroto. fiquei com muita dó da primeira esposa. Não li as sequencias porque não consegui encontrar para comprar.




Alle_Marques 30/10/2022

A Terra é Boa... Mas não para todos
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“O presente é tudo aquilo que é palpável e sobre o que não temos dúvida. Uma vez que isso é a verdadeira vida, não se deve ser gasto tolamente. Deve ser saboreado em cada colher de alimento, em cada momento de sono, em cada gole de vinho, na hora do pôr do sol, na chuva que corre pelas montanhas, numa flor, num pássaro, no riso da criança, na companhia de um amigo, na alegria do amor. O tempo deve, acima de tudo, ser valorizado, esse precioso tempo que, quando gasto na pressa e no aborrecimento, é perdido. Cada momento de paz é mais precioso do que todas as riquezas, pois apenas na paz a vida pode ser plenamente saboreada. Assim, o bem é sabedoria, pois no mal não há paz, e a bondade é a sabedoria, pois não há paz no sofrimento, e o homem bom goza a vida como o mau não pode fazê-lo; no entanto, a bondade não deve ser imposta aos outros, pois a força em si mesma traz o sofrimento.”
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Foi uma das experiências de leitura mais imersivas e envolventes que eu já tive, e nesse aspecto não falha em nada, é tão bem feito e marcante quanto poderia ser e a história se desenrola tão suavemente que chega a ser prazeroso acompanhar o cotidiano dessas pessoas, e isso tudo feito de maneira chamativa, ambiciosa e intensa, sentimos na pele o que os personagens sentem, seus medos, seus desejos, seus apegos, suas vidas e seus modos se tornam tão naturais a nós como se fossem nossos vizinhos, nosso passado, porém após o termina da leitura todos esses prós teimaram em se tornar contras e fiquei com o receio que tudo não passou de uma armadilha, uma sutil, inconsciente e tentadora armadilha, mas ainda assim, uma armadilha.

Nem todas as qualidades foram capazes de relevar a quantidade absurda de passagens e situações problemáticas presentes na obra, que vão desde a misoginia, machismo e sexismo, passando por abusos físicos, sexuais e mentais, e indo até o capacitismo e a pedofilia. A princípio, entendi que era tudo uma grande e discreta, em alguns momentos apenas, crítica da Pearl S. Buck ao estilo de vida chinês da época, e que a autora havia apenas falhado nessa crítica e caído no clichê de “criticar algo mostrando algo e torcer para que isso sozinho fizesse o efeito desejado” – coisa que não é verdade e muito menos realista, além de também ser uma forma de “critica” bem problemática e facilmente distorcida quando são feitas pelas mãos erradas –, mas foi só avançar um pouco mais na leitura pra ficar claro que eu estava enganada: sua intenção nunca foi a de criticar, apenas a de relatar. E é justamente a falta dessa tão necessária critica, somada a romantização extrema feita pela autora, que torna a obra tão problemática quanto ela é, afinal, não é porque uma coisa aconteceu ou acontecia de tal forma que isso seja motivo suficiente para fechar os olhos e aceitar tudo passivamente, não é porque algo já foi tratado como normal, padrão ou comum que aquilo tenha realmente sido correto, justificável e decente, e por esses motivos se deve ter um extremo cuidado na hora de tentar falar sobre alguma coisa, alguma época, algum período, nunca foi normal chamar mulheres de escrava, isso apenas foi normalizado em alguma época em algum lugar, nunca foi normal casar com crianças e adolescentes, isso apenas foi normalizado em alguma época em algum lugar, nunca foi normal mulheres e meninas serem propriedade dos homens da família, muito menos que poderiam ser vendidas como objetos para outros homens, isso apenas foi normalizado em alguma época em algum lugar, nunca foi normal um ser humano ser dono de outro, isso apenas foi normalizado em alguma época em algum lugar, entende?! Há uma diferença gritante entre ser fiel aos fatos e banalizar eles, não é porque tal coisa aconteceu de tal forma em tal época que para ser fiel aquilo você seja obrigado a retratar tudo cegamente e de forma inconsequente, é extremamente possível ser fiel a algo, a um período, uma época, um costume, um povo, sem normalizar e banalizar o que está acontecendo ou aconteceu ali, e é extremamente possível e esperado ser fiel aos fatos, e até mesmo gostar de algo, sem romantizar esses fatos ou esse algo de maneira imprudente como a autora faz da primeira à última página, nas mais diversas situações e, aparentemente, sem consciência nenhuma disso, e digo “aparentemente” porque imagino que está mais do que obvio para quem, assim como eu, leu o prefacio da obra presente na edição da Editora Abril, que a admiração cega da Pearl por esse povo foi mais do que suficiente para a tornar totalmente parcial a favor deles e de seu passado não tão tolerável e legal assim, embora seja claro também que o mundo já tão problemático que a autora cresceu – final do século XIX e início do XX –, também tenham tido grande influência sobre ela e sua maneira de ver o mundo, ainda que nada disso realmente justifique os fatos.

Outra coisa importante e absurda que me chamou a atenção foi em ver como ela foi bem sucedida em normalizar e banalizar essas coisas, tanto que a grande maioria dos leitores que vi, ou não perceberam, ou escolheram não perceber ou simplesmente aceitaram docilmente tudo o que a autora quis passar, sem notar a gigantesca romantização de coisas horrendas que aconteceram ali e para piorar, ainda tentaram justificar esses absurdos, esse é o caso dos leitores sem um pingo de julgamento crítico na hora de ter uma opinião própria, aposto, mas por fim, em ambos os casos, são situações para serem repensadas, até porque, não estamos mais no século XX e muito menos no XIX, com tanto acesso a informação disponível por aí, não existe mais desculpa e nem espaço para coisas assim, não é algo que dá pra ser relevado, não é algo que dá pra ser esquecido e não é algo que dá pra ser deixado de lado, não dá e NÃO DEVE, as pessoas precisam aprender a parar de "passar pano" para as coisas apenas por gostarem delas, gostou de algo? Ótimo, seu direito, mas encare os problemas assim como encara as coisas boas. Não gostou de algo? Ótimo, seu direito, mas encare as coisas boas assim como encara os problemas. É simples.

Se não fosse por isso, por TUDO isso, com certeza teria entrado na minha lista de favoritos, tem tudo o que eu mais gosto em um livro: imersão, boa escrita, personagens complexos, cheios de camadas e nuances, ambientes que mais parecem personagens a parte e sagas familiares que atravessam os anos e passam por gerações. Uma pena. É, realmente, eu não comparei a obra com uma tentadora armadilha à toa.
...
[...] – Nunca venderei as terras! – gritou para eles – Torrão a torrão, arrancá-la-ei para dá-la a comer a meus filhos, e, quando morrerem, enterrá-los-ei na terra, e eu e minha mulher e meu velho pai, até mesmo ele, morreremos na terra que nos deu o berço! [...]
...
18° de 2022
Desafio Skoob 2022
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Amyjuby 14/10/2022

Maravilhoso
Li esse livro a uns anos atrás e me encantei pela sua escrita e história, esse livro me trouxe para o mundo da leitura e por isso acredito que tenho tanto carinho por ele.

Ele conta a história de um camponês lavrador e de sua família, e ao decorrer dos anos vamos acompanhando a história dele e de seus filhos, e de seus costumes e tradições, já que o livro se passa na China.

Adoro todas as questões que são levantadas nesse livro, amo os personagens e como são construídos, uma em especial e O-lan, mulher do protagonista, e que apesar de não ter muitas falas e sofrer muito ao decorrer do livro, me cativou muito pelo que aguentou e construiu.

Recomendo muito a leitura, apesar de não ser um livro conhecido vale super a pena, principalmente para as pessoas que gostam de saber mais sobre outras culturas, assim como eu.
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Bia 30/07/2022

Não consegui parar de ler!!!
Peguei este livro e li em 3 dias, alguma coisa na personagem principal Wang Lung te faz hipnotizado a continuar lendo, afinal o que há de acontecer aquele homem ? Muitos altos e baixos retrata com veracidade a vida de muitas pessoas da época, é INFELIZ e certamente intragável a forma como as mulheres são tratadas, porém na época e até hoje acredito que muitos veem mulheres apenas como uma pessoa para servir e dar a luz.... é um livro bem descrito, explora alguns lados da cultura chinesa ancestral, detém o leitor que quer saber, no meu caso, principalmente o que irá acontecer a Oh Lan, esposa de Wang Lung, pobre coitada, durante todo livro me senti agoniada por Oh Lan e torci durante toda a leitura, pra que um dia deu marido notasse e desse valor aquela mulher, sofrida mas que sempre lutou pra viver! E ele realmente acaba se dando conta disso, após os anos, o declínio e o passar dos anos, o livro contempla a vida de Wang Lung, quase que por inteira, uma boa leitura mas só eu sei a raiva e a frustação que passei lendo, mas recomendo pra quem procura algo mais vivido e real, descrição muito boa, narrativa maravilhosa e as personagens são bem trabalhadas, mas todo livro é descrito em volta de Wang Lung então não espere qualquer profundidade sobre as outras personagens num geral.
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Carlos Nunes 25/07/2022

Durante muito tempo tido como uma espécie de introdução à cultura chinesa para leitores ocidentais, A BOA TERRA traz na verdade uma história universal, que poderia acontecer em qualquer país do mundo: um jovem e pobre agricultor que luta para manter sua terra e sua família, atravessando situações de seca, fome, pragas e guerras. Mas quando tudo parece entrar nos eixos, a situação social e financeira estabilizada, os problemas familiares é que virão à tona e trarão novas situações de conflito. Uma obra apaixonante, muitíssimo bem escrita, deliciosa de ler e difícil de largar. No entanto, é necessário ter a mente aberta e uma aceitação das diferenças culturais e temporais para não se incomodar com o tratamento dispensado ás mulheres - sejam elas pobres ou ricas.
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Súh 10/06/2022

Espetacular!!
Esse livro se tornou um dos favoritos com certeza, a vida de Wang nos toca , você se sente nascendo e vivendo a vida junto dele. Riquíssimo de detalhes é um livro realmente brilhante!!
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lele 16/03/2022

a boa terra
esse livro foi provavelmente a coisa mais longe da minha zona de conforto que eu já li e por ser completamente diferente eu tive que dar só 3 estrelas até me acostumar com esse tipo de leitura. Mas me prendeu bastante e por mais difícil que seja a escrita eu gostei
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Marta 22/09/2021

A Boa Terra
A história se passa na China. Wan Lung era um pobre lavrador, tinha um pedaço de terra onde morava com seu pai. Um dia seu pai lhe arranjou um casamento com uma escrava. Ela não era bonita, mas era forte e cozinhava e costurava muito bem. Tão logo se casaram, ela já o acompanhava no trabalho e juntos economizaram e guardavam seu dinheiro. Com o tempo foram comprando mais terra. Passaram por secas, enchentes, pragas, fome, mas enquanto tinham a terra, sempre poderiam recomeçar.
Uma história tão bem contada, que rendeu à autora um Prêmio Pulitzer de Literatura em 1932. O livro também virou filme.
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Lia Trajano 09/08/2021

Lido em 2015
Comprei em um sebo depois de ler outro livro da autora, Pavilhão de mulheres. A boa terra se tornou um favorito da vida, muito bom, daqueles que vc mergulha na história. O capítulo sobre a fome no campo é bem chocante. Uma forma de conhecer uma outra cultura, tão diferente da nossa em algumas coisas e ao mesmo tempo tão parecida em outras ( infelizmente em algumas coisas ruins).
Recomendo muitíssimo.
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Ricardo.Borges 11/06/2021

Li quando era criança
Um livro longo, acho q estava um pouco (muito) além da minha experiência (maturidade?) de vida na época em que o li, da coleção de livros de meu
Irmão.
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Nanda 10/04/2021

O livro é espetacular!
Cheio de realidade, sutileza e resistência.
Conhecer de perto a luta campesina de uma china pré-revolução é muito especial.
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marcinha 25/02/2021

Não curti o livro...
O livro é a trajetória de um camponês e sua família na China durante várias gerações suas perdas e ganhos, alegrias e dificuldades passadas. Não gostei muito do livro achei um pouco cansativa a escrita.
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Gi 21/02/2021

Chocada
Um livro cheio de realidade, dor e sofrimento.
Pra quem tem o primeiro contato com os costumes desse povo, ficará claro o choque ao ler tais coisas. De fato é um livro muito bom
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Ralibô 17/02/2021

Escrita simples e de uma genialidade ímpar. Consegui imaginar todo o cenário do livro, chorei e torci pelos protagonistas, também algumas vezes os odiei.
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