A boa terra

A boa terra Pearl S. Buck




Resenhas - A Boa Terra


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Rogéria 24/05/2016

Livro: "A Boa Terra"
Autor: Pearl S. Buck

Que livro fantástico! Não conhecia a autora e foi uma imensa ter recebido essa indicação. O livro conta a história de uma família de agricultores chinesa muito pobre que luta para sobreviver em meio a grandes dificuldades. Vemos nesse relato o terrível papel reservado às mulheres chinesas, pouco mais que escravas, as imensas desigualdades sociais e ainda aspectos religiosos, políticos, culturais e os valores familiares que compõem aquela sociedade. Um relato franco, direto, que não cai nas armadilhas dos estereótipos e que consegue nos prender do início ao final do livro. Recomendadíssimo!
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Lance 26/04/2016

Excelente
A autora passou a infância na China, então um dos países mais pobres do mundo, e viu de perto os horrores do feudalismo tardio e condições dos camponeses. O livro, no entanto, tem uma visão bem equilibrada, sem emotividade exagerada, mas com uma delicada e profunda exposição da vida na China rural. Excelente leitura, uma história que rapidamente mostra a ascenção de uma família e seus desafios. A parte dos viciados em ópio é poderosa.

site: http://www.jalobato.com/#!livros/c1gz
Kelly Oliveira Barbosa 26/04/2016minha estante
opa! vai entrar pra fila...


Lance 27/04/2016minha estante
Vale muito a pena. E tem edições mais antigas quase de graça nos sebos


Kelly Oliveira Barbosa 28/04/2016minha estante
Ok. Obrigada pela dica...




Adriana463 19/01/2016

Uma nova visão da China
Esse livro me adotou. Sentia durante a leitura como se fosse parte da família Wang em sua trajetória. A escrita da autora é fluída, clara, introduz o leitor nas cenas e o faz experimentar diversas emoções, principalmente a paixão pela terra, a boa terra, que na vida do camponês chines é o significado de sua própria vida. Dela retira seu sustento, sua moradia, sustenta sua família e quando as intempéries da natureza surgem, a terra serve como alimento, pois possui um pequeno valor nutricional. Acompanhamos a família vivendo de maneira extremamente frugal e nas colheitas arruinadas, passando fome
e com o passar dos anos enriquecendo a ponto de obter o luxo jamais imaginado. Com a leitura do livro
é possível conhecer profundamente a cultura da China, costumes, religiosidade, comércio, educação, valores que perpassam as gerações das famílias e o valor inestimável do trabalho na terra para esse povo.
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Beatriz 14/12/2014

A Boa Terra
Um livro surpreendente e perfeito.
Leitura fácil e me encantou por demais.
Um livro, de história tão rica, que vou compartilahr o resumo retirado do site: www.infoescola.com
Por Maíra Althoff De Bettio
A obra "A Boa Terra" retrata a vida rural na antiga China e tem como personagem principal o camponês Wang Lung e sua trajetória junto à sua família. O ciclo de vida do aldeão é exposto desde quando este morava com seu velho pai até o dia em que ele já possui netos.
A hierarquia familiar está presente entre genitores e seus filhos, maridos e suas esposas, homens e mulheres e até tios e sobrinhos. Entre o sexo feminino e o masculino, quando um casal espera por um bebê e este nasce sendo do primeiro gênero é tratado com desdém, e a insatisfação dos pais é um fato. Um exemplo disso é quando O-lan, esposa de Wang Lung, ao dar à luz pela terceira vez, diz “– Já passou tudo outra vez. Mas agora foi uma escrava... Não vale a pena mencioná-la.” (p. 85).

Os filhos viviam em função dos pais, mesmo que algumas passagens não demonstrem isso, ou seja, não mostram esse ato com honestidade, o livro transmite que o habitual e correto era que fosse dessa forma. Um fragmento que esclarece a prole concordando com o genitor, mas sem a devida honradez, é no final do romance, quando Wang Lung pede aos seus para não venderem suas terras, e eles respondem “– Fique tranquilo, pai nosso, fique tranquilo. A terra não será vendida (...) mas ao dizerem isso, olharam-se e sorriram por cima da cabeça do ancião.” (p. 396).

Porém, no início da trama, o que na conclusão da história tende a ser enganado pelos filhos, age de maneira diferente com o seu pai; “todas as manhãs, durante aqueles seis anos, o velho esperava que o filho lhe levasse água quente para aliviá-lo da sua tosse matinal. Agora pai e filho poderiam descansar. Uma mulher viria para casa.” (p.21). Essa cena ocorre um pouco antes do casamento entre Wang Lung e O-lan e, além da hierarquia entre família, mostra também a prévia submissão da futura esposa.

O poder entre parentes, numa escala de mais novos e mais velhos, é manifestado em “esse tio era o irmão mais moço de seu pai, e por todos os direitos do parentesco podia depender de Wang Lung se não tivesse o suficiente para manter sua família e a si próprio” (p.79), isto é, não só os laços de sangue faziam com que houvesse hierarquia, as ramificações familiares se estendiam.

Pearl S. Buck, também conhecida como Sai Zhen Zhu ( chinês: 賽珍珠), descreve em sua obra como eram as relações entre parentes na "Velha China, anterior à Revolução", além de destacar os costumes do povo chinês com a exatidão necessária, revelando a alma da China". Os pais da escritora eram missionários e quando Buck tinha três anos, em 1895, mudaram-se para a China. Sendo assim, o país e sua cultura são refletidos na maioria de suas obras. Estudou Psicologia nos Estados Unidos no período de 1910 a 1914 e retornou a China, por onde viveu até o fiinal dos anos 20, término da Guerra Civil. Posteriormente foi para o Japão e em seguida novamente para os Estados Unidos.

Com o livro "A boa terra", escrito em 1931, recebeu o Prêmio Pulitzer no ano seguinte e seis anos depois faturou o Nobel de Literatura. Além dos livros, dos quais, alguns, mais tarde, tornaram-se filmes, a autora escreveu duas novelas de rádio. O amor inter-racial era um dos temas presentes em suas publicações.
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Boure 14/11/2014

A Boa Terra - O grande livro
Pearl S. Buck nasceu em Hilsboro, Virginia, EUA, a 26 de junho de 1892, e morreu em Danby, Vermont, EUA, a 7 de março de 1973. E entre o nascimento e a morte escreveu um livro ótimo o qual li: A Boa Terra. Pearl escreveu muitos outros, os quais não conheço. A Boa Terra, no entanto, convenceu-me que outros serão lidos. A Boa Terra foi publicado em 1931 e não demorou a se tornar best-seller – nota-se que naquele tempo os bons livros eram os best-sellers... Ao ler o livro você percebe que não se ganha um Nobel à toa, o qual Pearl arrebatou no ano de 1938. Pearl revela uma China muito pouco conhecida, quando penetramos na narrativa vamos como um ser estranho que não viu aquilo certamente, embora o drama seja bem familiar a nós. O protagonista Wang Lung é um lavrador que sofre as mazelas de um lugar que está sempre às portas da fome e da incerteza, mas é sobretudo o modo de vida chinês daquela época, suas características pessoais, morais e institucionais que mais surpreendeu esse jovem tupiniquim do século XXI . Vamos sendo levados por Pearl e passamos a nos identificar com Wang Lung. Homem que embora ignorante, é sábio do ponto de vista empreendedor, e sabe mais que ninguém o que tem mais valor em sua época, a terra. Os personagens em sua maior parte parecem apenas querer sorver o sumo da vida sem ideais. é um livro que revela uma vida distante da nossa, uma vida dura e muitas vezes mesquinha. O final é tão sarcástico e cruel que risca em nosso rosto um sorriso amargo. A terra é boa mas a vida é amarga... leiam...

site: http://www.designdoescritor.com/#!alexandre-boure/c7jt
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Rafael 18/05/2014

A Boa Terra
Pearl Buck nos mostra uma China antes do Comunismo de Mao, onde as castas hierárquicas são extremamente enraizadas na sociedade.
As lutas de Wang Lung no decorrer de sua vida. Desde o casamento arranjado até a fortuna na vida, passando pelos filhos, fome e pobreza.
Uma obra prima da autora que viveu na China e consegue nos trazer um pouco do que viu por lá.
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Adri 01/03/2013

A obra “A Boa Terra” retrata a vida rural na antiga China e tem como personagem principal o camponês Wang Lung e sua trajetória junto à sua família. O ciclo de vida do aldeão é exposto desde quando este morava com seu velho pai até o dia em que ele já possui netos.
A hierarquia familiar está presente entre genitores e seus filhos, maridos e suas esposas, homens e mulheres e até tios e sobrinhos. Entre o sexo feminino e o masculino, quando um casal espera por um bebê e este nasce sendo do primeiro gênero é tratado com desdém, e a insatisfação dos pais é um fato. Um exemplo disso é quando O-lan, esposa de Wang Lung, ao dar à luz pela terceira vez, diz “– Já passou tudo outra vez. Mas agora foi uma escrava… Não vale a pena mencioná-la.” (p. 85).
Um excelente livro, vale a pena!!!!!
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Lili Machado 27/06/2012

A estória começa com um camponês pobre e analfabeto, que sai do campo em direção à cidade, para se casar com uma escrava.
Um conto emocionante sobre a vida e o trabalho de um camponês chinês, durante o reinado do último Imperador. Um relato sobre a tragédia da vida. A estória da natureza cíclica da vida: das paixões e desejos que motivam os seres humanos a sobreviver e superar as diversidades.
A estória começa com a vida de um camponês pobre e analfabeto: Wang Lung; que sai do campo em direção à cidade, para a Casa de Hwang, para se casar com alguma de suas escravas.
Lá, ele recebe a escrava O-lan, como sua futura esposa. Trabalhadora e boa parideira, a feia O-lan suporta o desejo de Wang Lung de adquirir cada vez mais terras e permanece com ele, na saúde e na doença, trabalhando na roça, com grandes sacrifícios e criando seus filhos.
Como uma família, eles enfrentam o tumulto da China pré-revolucionária dos anos 20, e acabam ficando mais ricos do que podiam supor.
Na primeira oportunidade, eles compram terras da Casa de Hwang, de onde O-lan era escrava, agora em sérias dificuldades financeiras. Com o passar dos tempos, Wang Lung vai comprando cada vez mais terras de Hwang, até possuir toda a propriedade.
Com O-lan a seu lado, sua família segue prosperando, mas sua vida fica cada vez mais complicada. Wang Lung comete um ato extremo que despedaça o coração de O-lan, profundamente.
- Mas esse ato não posso relatar: seria spoiler.
À medida que os anos passam seus filhos se tornam instruídos e educados. A família continua a prosperar mas os filhos de Wang Lung não possuem a mesma veneração pela terra e pela vida rural. Agora eles são da cidade grande.
A jornada de Wang Lung e sua família, pela vida, serve como passagem pela qual todos nós podemos passar e nos tornarmos pessoas melhores.
Sua esposa O-lan representa a força e a dor através da ação de seu marido. Dor essa que não podia ser demonstrada. Sua vida é a vida de tantas mulheres...
A culpa e a teimosia de Wang Lung também estão brilhantemente caracterizadas no texto.
Este livro ganhou o prêmio Pulitzer em 1932, mas é tão atual como sempre, em sua simplicidade, contando as vidas de seres humanos em seu sistema sócio-econômico.
Sem dúvida, o estilo de escrita da autora, foi influenciado por sua própria imersão na cultura chinesa, já que viveu e cresceu na China, como filha de missionários presbiterianos. Seu livro mostra como a vida rural na China da virada do século XX, era, na realidade, sem os clichês normalmente apresentados no cinema e na literatura. Pearl Buck foi mais chinesa que os chineses.
Buck usa sua narrativa poderosa para nos mostrar a dor, o sofrimento, a ambição, a agonia, o orgulho e as outras emoções de Wang Lung e O-lan. Dessa forma, podemos vê-los como seres humanos e não, como personagens de uma estória.
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Mônica 18/05/2012

A arte da simplicidade
Gostei bastante dessa história e do modo como foi escrita: apesar de se passar na China antiga, onde as filhas eram chamadas de escravas, muito do que é contato pode ser facilmente adaptado aos causos ocidentais, mostrando que as nossas diferenças não são tão abissais como pensamos.

Também vale elogiar Pearl Buck, que consegui captar de fatos tão comuns uma história com grande ritmo e força. Não é uma história cheia de reviravoltas e com heróis mártires, mas o relato de uma vida que, apesar de próspera, não foge muito da nossa realidade.
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Yussif 16/05/2012

A obra “A Boa Terra” retrata a vida rural na antiga China e tem como personagem principal o camponês Wang Lung e sua trajetória junto à sua família. O ciclo de vida do aldeão é exposto desde quando este morava com seu velho pai até o dia em que ele já possui netos.
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Ricardo Rocha 09/08/2011

Wang lung vai casar. Nada de mulher bonita. Mulher é para cuidar da casa e das crianças. Sofrimento. Ambição. A China das mulheres submissas? É realmente assim? Ou a submissão é como um artifício de quem depois irá se valer disso para crescer de um modo tal ao mestre homem impossível? Mulher bonita só pensa na própria beleza? China. Terra de deuses – é assim aliàs que se chama a adaptação cinematográfica. Pearl Buck, por amar a China e o povo chinês fala com autoridade, essa autoridade insuperável do amor. Com muita simplicidade também. E, o que hoje seria uma blafesmia, conta sua história de um povo que um dia salvará o resto do mundo –salvará inclusive a América, para quem quem não seja América é resto do mundo.

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Dani.Stfn 31/01/2011

Para ler a resenha completa: http://spleen-juice.blogspot.com/2010/12/boa-terra.html

Essa sou eu tentando fazer um post com meu terrível 3G, nunca vi internet mais lerda que essa, mas, a coisa que mais gosto de fazer quando estou viajando é ler e escrever, como fico longe da internet e qualquer coisa que tire minha atenção por longo tempo, dá para eu executar os dois perfeitamente.

O livro que acabei de ler se chama A Boa Terra, e logo quando vi o título e a capa, não me chamaram a atenção, mas havia algo em cima que dava toda credibilidade: “Prêmio Nobel de Literatura”. Outra coisa que gostei muito, é que a história se passa na China, como amo o Japão, falo que a China é parenta deles, apesar da cultura diferente.
A história é sobre Wang Lung, um simples camponês que vive com seu pai e se casa com uma escrava chamada O-lan. A coisa mais importante para ele são suas terras e é a partir dela que ele consegue sua riqueza, mas também são elas que podem tirá-las. Wang Lung e sua família – que cresce a partir do tempo – vivem bastantes dificuldades até conseguirem se tornar prósperos, chegam até a mendigar para conseguir comida.

Simplesmente, a personagem que merece maior destaque é O-lan, uma mulher que foi escrava, passou por dificuldades, foi sempre classificada como feia, mostrou sua força o tempo todo sem levantar um dedo. Ela sempre escondeu suas angústias por causa de uma sociedade onde a mulher é submissa e é tratada apenas como serviçal e para atender caprichos sexuais. Até o último suspiro, O-lan mostrou que apesar de suas fraquezas, ela foi a melhor esposa que Wang Lung poderia ter.

O livro é ótimo para quem quer conhecer a cultura chinesa, e eu realmente fiquei abismada quando vi que a escritora, Pearl S. Buck, é na verdade americana, pensei que devia ser uma chinesa, mas como ela passou a maior parte da vida na China, conhecia tudo sobre ela.

O enredo é bem parado, não espere mistérios nem suspense, o livro apenas relata a vida inteira de Wang Lung, mas não é ruim em nenhum momento, fácil de ler e te envolve até o final.
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G. Norris 02/01/2011

Espetacular.
Este livro retrata a vida na China numa época em que profundas mudanças econômicas e sociais transformaram um país agrário em uma potência emergente. Com infinita dedicação, trabalho e perseverança, o chinês Wang Lung passa de humilde camponês a grande proprietário. Mas as mesmas terras que lhe dão sustento e riqueza também sofrem invasões, enchentes, secas, pestes e revoluções. O personagem principal é humano, sujeito a paixões e dúvidas, e a escrita de Buck nos presenteia com uma grande sensibilidade diante de questões como familia, amigos e dinheiro.

A Boa Terra foi um livro que li há muitos anos atrás e que me marcou pela excelente escrita de Pearl S. Buck sobre os costumes chineses, além de sua espetacular forma de mostrar os desejos, pensamentos e rancores em Wang Lung.

Livro espetacular.

Até.

G.Norris
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LENINHA 11/11/2010

ANTIGO
LI PELA PRIMEIRA VEZ AOS 16 ANOS. ME APAIXONEI POR ESSA HISTORIA,E ACABOU SE TORNANDO UM DOS MEUS QUERIDINHOS. JA RELI MAIS DE DUAS VEZES, SIMPLESMENTE FANTASTICO. OAUTOR NOS LEVA A CONHECER A HISTORIA DE UM HOMEM COMUM, IGUAIS A TANTOS OUTROS, QUE COM CERTEZA DESCONHECEMOS, E NOS ENSINA A GLORIA DA RIQUEZA, E A ANGUSTIA DA POBREZA.
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