A boa terra

A boa terra Pearl S. Buck




Resenhas - A Boa Terra


47 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4


Francisco 18/09/2020

Ótima leitura
Um livro único em termos de escrita, com escrita simples e desenvolta, estilo único de Buck. O livro narra em terceira pessoa a vida de Wang Lung, um camponês que vive no norte da China pré-revolução, desde seu casamento na juventude até sua velhice (ascenção social), enfrentando secas e períodos de guerra.
comentários(0)comente



Hayra.Oliveira 04/08/2020

A Boa Terra
Um livro extremamente honesto e que apresenta a realidade distante de uma época e cultura muito particulares.

O livro foca na história de Wang Lung e a luta dele e de sua família pela sobrevivência nos campos da China.

A história conta com inúmeras reviravoltas e momentos de tensão que nos levam a refletir sobre as pessoas que nos rodeiam, suas lutas, crenças, ambições e caminhos trilhados.

Apesar da história se passar em meados de 1930 e na China, consegui ver muita semelhança com a história dos meus próprios antepassados, o que me fez refletir até mesmo sobre a minha própria vida.

Ao meu ver ficou a desejar a falta do contexto histórico que a China passava e a exploração de alguns personagens, que poderiam ter contribuído muito mais para a história.
comentários(0)comente



Arlindo.Ramos 29/07/2020

Adorei
Comprei esse livro num sebo, nunca tinha ouvido falar, não conhecia a autora, mais simplesmente amei o livro. Melhor livro que li este ano. Quero achar as sequências.
comentários(0)comente



Kaio 08/06/2020

Foi enquanto acompanhava um pensativo Wang de cabeça recém raspada e com um cesto farto de provisões orgulhosamente comprados, caminhando em direção à Casa Grande, ao encontro da escrava que, naquele mesmo dia, a tomaria como esposa, que percebi que A Boa Terra seria um daqueles livros difíceis de largar.

Pearl S. Buck, nos apresenta a uma China agrária, de povo pobre e inculto, forçadamente resistentes às interpéries do tempo, da terra, do homem e dos deuses. Uma história grandiosa e, paradoxalmente, simplista; tão simples como os homens que saem da terra e à terra haverá de voltar.
comentários(0)comente



Henrique Fendrich 21/11/2019

Um daqueles livros para se esquecer de quem é e entrar na cabeça em outro universo - no caso, a trajetória de uma família chinesa. É um livro tão bom, mas tão bom, que eu não entendo como é que não é citado sequer pelas blogueiras que listam grandes obras feitas por mulheres.
Maria 21/11/2019minha estante
Uau!




Rafaela Mendes 01/04/2019

A Boa Terra: um caso de família.
A Boa Terra [The Good Earth] da escritora americana Pearl S. Buck foi escrito em 1931 e é uma história sobre a China do início do século XX. Fala sobre a importância da terra para a sobrevivência de um mundo onde a agricultura é e sempre será a maior fonte de vida. Nossa civilização só existe em vista aos frutos da natureza.

Uma família de lavradores desbrava uma China de abundância e de perdas. Passam por diversas dificuldades em meio as adversidades climáticas, a fome e a miséria em um pano de fundo de guerra, pouco explorado no errado mas evidente. Nisso a força do pai de família Wang Lung se destaca por apresentar uma personalidade dura e ao mesmo tempo sensível diante da estrutura social do país. O-lan é uma mulher chinesa, mesmo que subjugada mostra toda sua força e resiliência. Juntos eles conduzem uma família de muitos filhos e desprazeres que rodeiam toda a narrativa.
.
Em muitos momentos, essa história me lembrou "O Quinze" de Rachel de Queiroz. Duro e sensível com um olhar bastante realista da vida.

Eu pouco conheço da cultura chinesa e confesso que muitas coisas nesse livro me deixaram desconfortável, no entanto me fez entender que não somos tão diferentes quando se trata de família; seja no sertão nordestino ou em algum lugar dos campos chineses, o sentimento de pertencimento a terra e aos valores são tão iguais quanto diferentes.

Mesmo não sendo chinesa, a autora fala com propriedade da cultura pois ela viveu toda sua vida no país. O livro rendeu um Pulitzer e um Nobel de literatura a autora, é seguindo de mais dois livros que completa a trilogia. Um sucesso de vendas. É uma boa história!
comentários(0)comente



kiki.marino 09/12/2018

Da terra nascemos,na terra morremos,uma lição sobre vida e tradição na China.
comentários(0)comente



Lili 23/05/2018

A Boa Terra
Um livro muito interessante, que aborda vários aspectos da cultura chinesa, em meados do século XX (suponho, pois a data não é claramente mencionada em nenhum momento). Acredito que seja um retrato razoavelmente fiel, pois a autora, apesar de norte-americana, foi criada na China, além de ser sinologista.

É doloroso ver a situação da mulher chinesa. Ela está bem abaixo dos animais, numa escala de importância para o "senhor da casa", seja ele quem for. Ela o serve, trabalha para ele, satisfaz seus desejos e se perder a utilidade é descartada. Não há compaixão ou compreensão em nenhum momento. Se ela for bonita, é um pouco mais bem tratada - enquanto a beleza durar. O-lan é o retrato do sofrimento e suporta tudo com resignação, pois tem ciência do pouco valor que tem a sua vida. Enfim, é revoltante.

Quanto a outros aspectos, achei bonita a relação do lavrador com a terra, é uma necessidade para ele estar perto de sua terra e ele não se desfaz dela em nenhuma hipótese. É de se refletir que hoje em dia ninguém tenha tanto apreço por nada, que só se pense em bens de consumo e dinheiro, sem que haja uma verdadeira vocação, qualquer que seja ela. Já imagina-se que os filhos dele podem ter dificuldades financeiras, por não darem nenhum valor à sua grande fonte de renda e por gastarem sem conhecer o valor do dinheiro.

Achei a narrativa interessante, bem (não sei se é bem a palavra) imparcial. Meio sem emoção, como se ela quisesse apenas descrever algo que viu, sem julgamentos ou enaltecimentos.

Recomendo muito este livro, por ser uma história interessante, pela narrativa diferente, e para conhecer um pouco mais das raízes chinesas.
comentários(0)comente



Débora T Montalioni 28/07/2017

Excelente
A Boa Terra é uma imersão na cultura chinesa tais como as folhas no chá. Nos mostra toda a beleza, exuberância e vivacidade de uma terra ancestral, mas também seu povo pobre e sofrido. Através do humilde Wang Lung, um homem que se orgulha de tirar seu sustento da sua própria terra, conhecemos todos os homens e mulheres da China, suas tristezas e aspirações.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Nélio 25/05/2017


Eis um livro que me surpreendeu deveras! É muito bom quando lemos algo que está fora da nossa “caixinha” costumeira de leituras. Com certeza vou querer ler mais livros da autora! Aceito sugestões.
A estória é simples: a vida (quase do começo ao fim) de um trabalhador chinês que constitui e sustenta sua família a partir do cultivo da (boa) terra.
O que me encantou foi como a autora conseguiu, ao longo da narrativa, mostrar-nos não só fatos e acontecimentos, mas as emoções da personagem principal, Wang Lung, na trajetória de sua vida. Uma pessoa determinada, que abre mão de muita coisa para alcançar seus objetivos de momento e de vida. Não sem sofrimento, ele se transforma ao longo do livro, mostrando-nos como somos um mix de sentimentos, de valores, de emoções, de quedas (inclusive morais) etc... Não que ele fosse fraco ou inconsequente, pois eu o defino com um adjetivo (em suas mais amplas significações!): humano. Um ser que era humano quando sofria as diversas durezas da vida, às vezes revoltando-se e outras vezes resignando-se; humano quando lutava para diminuir o sofrimento dos seus; humano quando respeitava o pai; humano também quando ele abominava, inclusive, o irmão de seu pai... Enfim, humano e humano! Somos assim também...
Quando suas conquistas na vida puderam isto lhe oferecer, Wang Lung desejava paz e tranquilidade na sua casa e na sua alma. Entretanto, isso não foi tão simples de se encontrar! E acompanhar suas conquistas e dissabores foi, sem dúvida, prazeroso!
Já no meio do livro e bem encantado por ele, fui saber mais sobre a autora e tive a grata surpresa em descobrir que ela é ganhadora do Novel de Literatura (em 1938). Não sou tão ligado nessas coisas, inclusive porque não tive uma boa experiência com outro ganhar do prêmio: Orham Pamuk (li dois de seus livros e nem por isso...). Mas fiquei satisfeito, pois o conceito que tinha até então sobre os premiados não era nada favorável. Agora, já tenho alguém para citar positivamente e, melhor, alguém que despertou em mim vontade de ler outros de seus livros.
Ponto negativo: a capa da edição que li! É um desastre! Foi por isso que fiquei com o livro meses, até iniciar a leitura...
Para deixar um gostinho de quero ler: “...quebrando os torrões [de terra], convertia-os em fina e argilosa matéria, macia como açúcar preto e ainda enegrecida pela umidade da terra. Fazia isto pelo puro gozo que lhe proporcionava, e não por necessidade. E quando se fatigou, deitou-se em cima de sua terra, adormecendo. E a saúde da terra se infiltrou em sua carne, curando-o de sua angústia.”

ViHh 10/06/2017minha estante
Ótima resenha! Esse livro já está na minha lista de leitura, mas por seus comentários fiquei ainda mais animada a ler!


Nélio 12/06/2017minha estante
Que bom que gostou! O livro me agradou muito. Espero que goste também! De qualquer jeito, conte-me, depois de ler, o que achou!




Alcione13 26/03/2017

Sensível e tocante
Acompanhar a saga de Wang Lung foi maravilhoso.Eu sofri junto com o personagem.acho que é um livro tão comovente quanto belo.Super recomendo.Nota 10!!!As cenas de seca traz um que de sofrimento quase palpável,personagens memoráveis e únicos.Pearl toca fundo em nossa alma!!!
comentários(0)comente



guibre 03/09/2016

Em uma síntese inicial, é válido afirmar que é uma leitura agradável. O desenrolar do enredo desperta a curiosidade pelos acontecimentos subsequentes. Transformações e surpresas não faltam.
O aspecto do livro que merece maior destaque, ao meu ver, é a situação da mulher: tratadas como seres inferiores, as filhas menores como escravas, para não falar, por exemplo, da terrível imposição estética da diminuição forçada do tamanho de seus pés. Submissão quase absoluta. Neste quadro, floresce a abnegação silenciosa da personagem O-lan que, poucas horas depois de parir um filho, era capaz de trabalhar no cultivo da terra.
Outros elementos da cultura local se fazem presentes na narrativa, de modo a gerar uma ambientação adequada do leitor. Entretanto, a contextualização da obra me parece insuficiente: a quase ausência de especificações sobre a situação política local é um dos pontos fracos da obra. Talvez se pudesse explorar melhor a diferença entre o interior rural e a cidade do sul. Em defesa da autora, é possível supor que essa menor especificação seja deliberada, para tornar a obra mais "universal", conforme o prefácio inserido na edição que li.
comentários(0)comente



Aduana 27/08/2016

Excelente
Um livro envolvente e muito rico culturalmente. Uma leitura que vale a pena e uma história ótima. Estas características fazem deste livro uma obra interessante e que não pode deixar de ser lida por quem, como eu, tem interesse em conhecer outras culturas e épocas.
comentários(0)comente



Isotilia 03/07/2016

Me apaixonei por esse livro! Excelente!
Me apaixonei por esse livro! Excelente! Wang Lung e O-lan estarão comigo por muito tempo.
Confira mais no blog.

site: http://500livros.blogspot.com/2016/07/a-boa-terra-pearl-s-buck.html
comentários(0)comente



47 encontrados | exibindo 16 a 31
1 | 2 | 3 | 4


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR