A boa terra

A boa terra Pearl S. Buck




Resenhas - A Boa Terra


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Carlos Nunes 25/07/2022

Durante muito tempo tido como uma espécie de introdução à cultura chinesa para leitores ocidentais, A BOA TERRA traz na verdade uma história universal, que poderia acontecer em qualquer país do mundo: um jovem e pobre agricultor que luta para manter sua terra e sua família, atravessando situações de seca, fome, pragas e guerras. Mas quando tudo parece entrar nos eixos, a situação social e financeira estabilizada, os problemas familiares é que virão à tona e trarão novas situações de conflito. Uma obra apaixonante, muitíssimo bem escrita, deliciosa de ler e difícil de largar. No entanto, é necessário ter a mente aberta e uma aceitação das diferenças culturais e temporais para não se incomodar com o tratamento dispensado ás mulheres - sejam elas pobres ou ricas.
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Perdida_nas_Estrelas 27/09/2023

Demasiado Noj3tn0
O sentimento mais frequente enquanto eu lia este livro foi o nojo, seguido da raiva. Quantos personagens odiáveis, o pior de tudo é que o enredo é muito realista, a mulher escreveu bem. Mas totalmente enviesado, obviamente ela sendo uma mulher nascida nos EUA iria colocar personagens repugnantes e "vagabundos" sendo os revolucionários. Sinto nojo disso também, mas saibam que o lavrador pobre que ascende financeiramente é um nojento, não consigo pensar em outro termo, desculpem-me.
Há pessoas repugnantes por todas as partes, ninguém se salva, mas o revolucionário é ladrão e vagabundo, e vai para guerra porque está ocioso há há.
O livro traz questões reflexivas sobre as mulheres e como são tratadas perante à sociedade e isso é triste como todo o resto do enredo, não exime o fato de uma estadunidense, vinda de um dos países mais imperialistas do planetinha Terra, gostar de julgar a China. Ok, ela morou muito tempo na China e isso se demonstra bem em como ela conhece a cultura, mas por favor deixem suas opiniões sobre esse livro. Talvez eu só esteja com os nervos mais aflorados.
Parte boa da crítica: tudo acontece muito rápido, a escrita é boa e o enredo fluido.
laura 18/04/2024minha estante
nossa! faz um bom tempo que li esse livro e sempre me lembro da historia, e hj voltei aqui para ler as resenhas, kkkkkk. Concordo com vc o chefe da família é um escroto. fiquei com muita dó da primeira esposa. Não li as sequencias porque não consegui encontrar para comprar.




Lili Machado 27/06/2012

A estória começa com um camponês pobre e analfabeto, que sai do campo em direção à cidade, para se casar com uma escrava.
Um conto emocionante sobre a vida e o trabalho de um camponês chinês, durante o reinado do último Imperador. Um relato sobre a tragédia da vida. A estória da natureza cíclica da vida: das paixões e desejos que motivam os seres humanos a sobreviver e superar as diversidades.
A estória começa com a vida de um camponês pobre e analfabeto: Wang Lung; que sai do campo em direção à cidade, para a Casa de Hwang, para se casar com alguma de suas escravas.
Lá, ele recebe a escrava O-lan, como sua futura esposa. Trabalhadora e boa parideira, a feia O-lan suporta o desejo de Wang Lung de adquirir cada vez mais terras e permanece com ele, na saúde e na doença, trabalhando na roça, com grandes sacrifícios e criando seus filhos.
Como uma família, eles enfrentam o tumulto da China pré-revolucionária dos anos 20, e acabam ficando mais ricos do que podiam supor.
Na primeira oportunidade, eles compram terras da Casa de Hwang, de onde O-lan era escrava, agora em sérias dificuldades financeiras. Com o passar dos tempos, Wang Lung vai comprando cada vez mais terras de Hwang, até possuir toda a propriedade.
Com O-lan a seu lado, sua família segue prosperando, mas sua vida fica cada vez mais complicada. Wang Lung comete um ato extremo que despedaça o coração de O-lan, profundamente.
- Mas esse ato não posso relatar: seria spoiler.
À medida que os anos passam seus filhos se tornam instruídos e educados. A família continua a prosperar mas os filhos de Wang Lung não possuem a mesma veneração pela terra e pela vida rural. Agora eles são da cidade grande.
A jornada de Wang Lung e sua família, pela vida, serve como passagem pela qual todos nós podemos passar e nos tornarmos pessoas melhores.
Sua esposa O-lan representa a força e a dor através da ação de seu marido. Dor essa que não podia ser demonstrada. Sua vida é a vida de tantas mulheres...
A culpa e a teimosia de Wang Lung também estão brilhantemente caracterizadas no texto.
Este livro ganhou o prêmio Pulitzer em 1932, mas é tão atual como sempre, em sua simplicidade, contando as vidas de seres humanos em seu sistema sócio-econômico.
Sem dúvida, o estilo de escrita da autora, foi influenciado por sua própria imersão na cultura chinesa, já que viveu e cresceu na China, como filha de missionários presbiterianos. Seu livro mostra como a vida rural na China da virada do século XX, era, na realidade, sem os clichês normalmente apresentados no cinema e na literatura. Pearl Buck foi mais chinesa que os chineses.
Buck usa sua narrativa poderosa para nos mostrar a dor, o sofrimento, a ambição, a agonia, o orgulho e as outras emoções de Wang Lung e O-lan. Dessa forma, podemos vê-los como seres humanos e não, como personagens de uma estória.
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Hayra.Oliveira 04/08/2020

A Boa Terra
Um livro extremamente honesto e que apresenta a realidade distante de uma época e cultura muito particulares.

O livro foca na história de Wang Lung e a luta dele e de sua família pela sobrevivência nos campos da China.

A história conta com inúmeras reviravoltas e momentos de tensão que nos levam a refletir sobre as pessoas que nos rodeiam, suas lutas, crenças, ambições e caminhos trilhados.

Apesar da história se passar em meados de 1930 e na China, consegui ver muita semelhança com a história dos meus próprios antepassados, o que me fez refletir até mesmo sobre a minha própria vida.

Ao meu ver ficou a desejar a falta do contexto histórico que a China passava e a exploração de alguns personagens, que poderiam ter contribuído muito mais para a história.
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Lia Trajano 09/08/2021

Lido em 2015
Comprei em um sebo depois de ler outro livro da autora, Pavilhão de mulheres. A boa terra se tornou um favorito da vida, muito bom, daqueles que vc mergulha na história. O capítulo sobre a fome no campo é bem chocante. Uma forma de conhecer uma outra cultura, tão diferente da nossa em algumas coisas e ao mesmo tempo tão parecida em outras ( infelizmente em algumas coisas ruins).
Recomendo muitíssimo.
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Alle_Marques 30/10/2022

A Terra é Boa... Mas não para todos
...
“O presente é tudo aquilo que é palpável e sobre o que não temos dúvida. Uma vez que isso é a verdadeira vida, não se deve ser gasto tolamente. Deve ser saboreado em cada colher de alimento, em cada momento de sono, em cada gole de vinho, na hora do pôr do sol, na chuva que corre pelas montanhas, numa flor, num pássaro, no riso da criança, na companhia de um amigo, na alegria do amor. O tempo deve, acima de tudo, ser valorizado, esse precioso tempo que, quando gasto na pressa e no aborrecimento, é perdido. Cada momento de paz é mais precioso do que todas as riquezas, pois apenas na paz a vida pode ser plenamente saboreada. Assim, o bem é sabedoria, pois no mal não há paz, e a bondade é a sabedoria, pois não há paz no sofrimento, e o homem bom goza a vida como o mau não pode fazê-lo; no entanto, a bondade não deve ser imposta aos outros, pois a força em si mesma traz o sofrimento.”
...
Foi uma das experiências de leitura mais imersivas e envolventes que eu já tive, e nesse aspecto não falha em nada, é tão bem feito e marcante quanto poderia ser e a história se desenrola tão suavemente que chega a ser prazeroso acompanhar o cotidiano dessas pessoas, e isso tudo feito de maneira chamativa, ambiciosa e intensa, sentimos na pele o que os personagens sentem, seus medos, seus desejos, seus apegos, suas vidas e seus modos se tornam tão naturais a nós como se fossem nossos vizinhos, nosso passado, porém após o termina da leitura todos esses prós teimaram em se tornar contras e fiquei com o receio que tudo não passou de uma armadilha, uma sutil, inconsciente e tentadora armadilha, mas ainda assim, uma armadilha.

Nem todas as qualidades foram capazes de relevar a quantidade absurda de passagens e situações problemáticas presentes na obra, que vão desde a misoginia, machismo e sexismo, passando por abusos físicos, sexuais e mentais, e indo até o capacitismo e a pedofilia. A princípio, entendi que era tudo uma grande e discreta, em alguns momentos apenas, crítica da Pearl S. Buck ao estilo de vida chinês da época, e que a autora havia apenas falhado nessa crítica e caído no clichê de “criticar algo mostrando algo e torcer para que isso sozinho fizesse o efeito desejado” – coisa que não é verdade e muito menos realista, além de também ser uma forma de “critica” bem problemática e facilmente distorcida quando são feitas pelas mãos erradas –, mas foi só avançar um pouco mais na leitura pra ficar claro que eu estava enganada: sua intenção nunca foi a de criticar, apenas a de relatar. E é justamente a falta dessa tão necessária critica, somada a romantização extrema feita pela autora, que torna a obra tão problemática quanto ela é, afinal, não é porque uma coisa aconteceu ou acontecia de tal forma que isso seja motivo suficiente para fechar os olhos e aceitar tudo passivamente, não é porque algo já foi tratado como normal, padrão ou comum que aquilo tenha realmente sido correto, justificável e decente, e por esses motivos se deve ter um extremo cuidado na hora de tentar falar sobre alguma coisa, alguma época, algum período, nunca foi normal chamar mulheres de escrava, isso apenas foi normalizado em alguma época em algum lugar, nunca foi normal casar com crianças e adolescentes, isso apenas foi normalizado em alguma época em algum lugar, nunca foi normal mulheres e meninas serem propriedade dos homens da família, muito menos que poderiam ser vendidas como objetos para outros homens, isso apenas foi normalizado em alguma época em algum lugar, nunca foi normal um ser humano ser dono de outro, isso apenas foi normalizado em alguma época em algum lugar, entende?! Há uma diferença gritante entre ser fiel aos fatos e banalizar eles, não é porque tal coisa aconteceu de tal forma em tal época que para ser fiel aquilo você seja obrigado a retratar tudo cegamente e de forma inconsequente, é extremamente possível ser fiel a algo, a um período, uma época, um costume, um povo, sem normalizar e banalizar o que está acontecendo ou aconteceu ali, e é extremamente possível e esperado ser fiel aos fatos, e até mesmo gostar de algo, sem romantizar esses fatos ou esse algo de maneira imprudente como a autora faz da primeira à última página, nas mais diversas situações e, aparentemente, sem consciência nenhuma disso, e digo “aparentemente” porque imagino que está mais do que obvio para quem, assim como eu, leu o prefacio da obra presente na edição da Editora Abril, que a admiração cega da Pearl por esse povo foi mais do que suficiente para a tornar totalmente parcial a favor deles e de seu passado não tão tolerável e legal assim, embora seja claro também que o mundo já tão problemático que a autora cresceu – final do século XIX e início do XX –, também tenham tido grande influência sobre ela e sua maneira de ver o mundo, ainda que nada disso realmente justifique os fatos.

Outra coisa importante e absurda que me chamou a atenção foi em ver como ela foi bem sucedida em normalizar e banalizar essas coisas, tanto que a grande maioria dos leitores que vi, ou não perceberam, ou escolheram não perceber ou simplesmente aceitaram docilmente tudo o que a autora quis passar, sem notar a gigantesca romantização de coisas horrendas que aconteceram ali e para piorar, ainda tentaram justificar esses absurdos, esse é o caso dos leitores sem um pingo de julgamento crítico na hora de ter uma opinião própria, aposto, mas por fim, em ambos os casos, são situações para serem repensadas, até porque, não estamos mais no século XX e muito menos no XIX, com tanto acesso a informação disponível por aí, não existe mais desculpa e nem espaço para coisas assim, não é algo que dá pra ser relevado, não é algo que dá pra ser esquecido e não é algo que dá pra ser deixado de lado, não dá e NÃO DEVE, as pessoas precisam aprender a parar de "passar pano" para as coisas apenas por gostarem delas, gostou de algo? Ótimo, seu direito, mas encare os problemas assim como encara as coisas boas. Não gostou de algo? Ótimo, seu direito, mas encare as coisas boas assim como encara os problemas. É simples.

Se não fosse por isso, por TUDO isso, com certeza teria entrado na minha lista de favoritos, tem tudo o que eu mais gosto em um livro: imersão, boa escrita, personagens complexos, cheios de camadas e nuances, ambientes que mais parecem personagens a parte e sagas familiares que atravessam os anos e passam por gerações. Uma pena. É, realmente, eu não comparei a obra com uma tentadora armadilha à toa.
...
[...] – Nunca venderei as terras! – gritou para eles – Torrão a torrão, arrancá-la-ei para dá-la a comer a meus filhos, e, quando morrerem, enterrá-los-ei na terra, e eu e minha mulher e meu velho pai, até mesmo ele, morreremos na terra que nos deu o berço! [...]
...
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Desafio Skoob 2022
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Francisco 18/09/2020

Ótima leitura
Um livro único em termos de escrita, com escrita simples e desenvolta, estilo único de Buck. O livro narra em terceira pessoa a vida de Wang Lung, um camponês que vive no norte da China pré-revolução, desde seu casamento na juventude até sua velhice (ascenção social), enfrentando secas e períodos de guerra.
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Bia 30/07/2022

Não consegui parar de ler!!!
Peguei este livro e li em 3 dias, alguma coisa na personagem principal Wang Lung te faz hipnotizado a continuar lendo, afinal o que há de acontecer aquele homem ? Muitos altos e baixos retrata com veracidade a vida de muitas pessoas da época, é INFELIZ e certamente intragável a forma como as mulheres são tratadas, porém na época e até hoje acredito que muitos veem mulheres apenas como uma pessoa para servir e dar a luz.... é um livro bem descrito, explora alguns lados da cultura chinesa ancestral, detém o leitor que quer saber, no meu caso, principalmente o que irá acontecer a Oh Lan, esposa de Wang Lung, pobre coitada, durante todo livro me senti agoniada por Oh Lan e torci durante toda a leitura, pra que um dia deu marido notasse e desse valor aquela mulher, sofrida mas que sempre lutou pra viver! E ele realmente acaba se dando conta disso, após os anos, o declínio e o passar dos anos, o livro contempla a vida de Wang Lung, quase que por inteira, uma boa leitura mas só eu sei a raiva e a frustação que passei lendo, mas recomendo pra quem procura algo mais vivido e real, descrição muito boa, narrativa maravilhosa e as personagens são bem trabalhadas, mas todo livro é descrito em volta de Wang Lung então não espere qualquer profundidade sobre as outras personagens num geral.
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lele 16/03/2022

a boa terra
esse livro foi provavelmente a coisa mais longe da minha zona de conforto que eu já li e por ser completamente diferente eu tive que dar só 3 estrelas até me acostumar com esse tipo de leitura. Mas me prendeu bastante e por mais difícil que seja a escrita eu gostei
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guibre 03/09/2016

Em uma síntese inicial, é válido afirmar que é uma leitura agradável. O desenrolar do enredo desperta a curiosidade pelos acontecimentos subsequentes. Transformações e surpresas não faltam.
O aspecto do livro que merece maior destaque, ao meu ver, é a situação da mulher: tratadas como seres inferiores, as filhas menores como escravas, para não falar, por exemplo, da terrível imposição estética da diminuição forçada do tamanho de seus pés. Submissão quase absoluta. Neste quadro, floresce a abnegação silenciosa da personagem O-lan que, poucas horas depois de parir um filho, era capaz de trabalhar no cultivo da terra.
Outros elementos da cultura local se fazem presentes na narrativa, de modo a gerar uma ambientação adequada do leitor. Entretanto, a contextualização da obra me parece insuficiente: a quase ausência de especificações sobre a situação política local é um dos pontos fracos da obra. Talvez se pudesse explorar melhor a diferença entre o interior rural e a cidade do sul. Em defesa da autora, é possível supor que essa menor especificação seja deliberada, para tornar a obra mais "universal", conforme o prefácio inserido na edição que li.
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Súh 10/06/2022

Espetacular!!
Esse livro se tornou um dos favoritos com certeza, a vida de Wang nos toca , você se sente nascendo e vivendo a vida junto dele. Riquíssimo de detalhes é um livro realmente brilhante!!
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Ricardo.Borges 11/06/2021

Li quando era criança
Um livro longo, acho q estava um pouco (muito) além da minha experiência (maturidade?) de vida na época em que o li, da coleção de livros de meu
Irmão.
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Ricardo Rocha 09/08/2011

Wang lung vai casar. Nada de mulher bonita. Mulher é para cuidar da casa e das crianças. Sofrimento. Ambição. A China das mulheres submissas? É realmente assim? Ou a submissão é como um artifício de quem depois irá se valer disso para crescer de um modo tal ao mestre homem impossível? Mulher bonita só pensa na própria beleza? China. Terra de deuses – é assim aliàs que se chama a adaptação cinematográfica. Pearl Buck, por amar a China e o povo chinês fala com autoridade, essa autoridade insuperável do amor. Com muita simplicidade também. E, o que hoje seria uma blafesmia, conta sua história de um povo que um dia salvará o resto do mundo –salvará inclusive a América, para quem quem não seja América é resto do mundo.

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Kaio 08/06/2020

Foi enquanto acompanhava um pensativo Wang de cabeça recém raspada e com um cesto farto de provisões orgulhosamente comprados, caminhando em direção à Casa Grande, ao encontro da escrava que, naquele mesmo dia, a tomaria como esposa, que percebi que A Boa Terra seria um daqueles livros difíceis de largar.

Pearl S. Buck, nos apresenta a uma China agrária, de povo pobre e inculto, forçadamente resistentes às interpéries do tempo, da terra, do homem e dos deuses. Uma história grandiosa e, paradoxalmente, simplista; tão simples como os homens que saem da terra e à terra haverá de voltar.
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Adriana463 19/01/2016

Uma nova visão da China
Esse livro me adotou. Sentia durante a leitura como se fosse parte da família Wang em sua trajetória. A escrita da autora é fluída, clara, introduz o leitor nas cenas e o faz experimentar diversas emoções, principalmente a paixão pela terra, a boa terra, que na vida do camponês chines é o significado de sua própria vida. Dela retira seu sustento, sua moradia, sustenta sua família e quando as intempéries da natureza surgem, a terra serve como alimento, pois possui um pequeno valor nutricional. Acompanhamos a família vivendo de maneira extremamente frugal e nas colheitas arruinadas, passando fome
e com o passar dos anos enriquecendo a ponto de obter o luxo jamais imaginado. Com a leitura do livro
é possível conhecer profundamente a cultura da China, costumes, religiosidade, comércio, educação, valores que perpassam as gerações das famílias e o valor inestimável do trabalho na terra para esse povo.
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