Diane 27/12/2020Não me agradouGreta vive com sua mãe e padrasto e vê sua vida mudar completamente quando Elec, filho de seu padrasto se muda para sua casa. Elec é grosseiro e raivoso, e acaba tratando muito mal sua meia-irmã. Só que essa raiva toda se transforma em desejo, e Greta não consegue parar de pensar nele um segundo qualquer, e do nada, ele passa a tratá-la com gentileza, desenvolvendo entre ambos uma amizade. Uma certa noite, eles acabam se entregando ao que sentem, mas tudo desmorona porque Elec tem que partir no dia seguinte.
Sete anos mais tarde, eles acabam se reencontrando após uma tragédia atingir a família deles, e Greta percebe que todo esse tempo não foi capaz de fazer esquecê-la o seu querido meio-irmão.
"Pensei o quão irônico era o fato de que o único cara que tenha feito tudo para me afastar e me intimidar fosse a única pessoa no mundo que eu queria proteger."
Confesso que só embarquei na leitura desse livro porque ele serviria de prólogo para outro livro da Penelope. O título do livro já me incomoda bastante, e mesmo que não exista parentesco algum, achei bem de mal gosto mencionar um possível romance com um meio-irmão.
O Elec é extremamente grosseiro na primeira parte do livro, e acho que ser maltratado pelo pai não é desculpa pelas atitudes dele. Já a Greta, não se valoriza em momento algum, me dava agonia de como ela se humilhava pela atenção de Elec. Ele até melhora com o passar dos anos, mas ela não consegue cativar, o que torna pra mim o romance bem chato de acompanhar. Aquele livro autobiográfico dele também foi bem maçante, repetindo as interações entre eles na trama.
No geral, acabei simpatizando mesmo com a Chelsea, que inclusive protagoniza o livro Querido Vizinho. A escrita da Penelope é bem fluida, o que facilita o processo de leitura, mas a trama em si, não me agradou.