As Tumbas de Atuan

As Tumbas de Atuan Ursula K. Le Guin...




Resenhas - Os Túmulos De Atuan


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bardo 25/12/2023

Se na releitura do primeiro volume do ciclo Terramar agora editado pela Morro Branco eu já tinha tido a impressão de que não era uma fantasia para “todo mundo”, tal impressão fica ainda mais clara nesse segundo volume.
Não me entendam mal não é um livro ruim, ainda que eu também confirme a impressão de que seja o mais lento da trilogia original. Mas não, não se trata disso, não é um livro ruim. A questão é que ao contrário de outros escritores Úrsula desenvolve ideias muito profundas, mas seus personagens são meros arquétipos. Sendo assim é muito complicado nos importarmos muito com eles, eles nos parecem um tanto quanto insonsos.
Especificamente com relação a essa edição da Morro eu recomendaria, apesar do quase spoiler (porém como a autora nos lembra já tinha nos dito no volume anterior o mote desse, então…) O leitor irá se beneficiar e muito em ter em mente as ideias que povoavam a mente da autora ao escrever esse livro.
Úrsula desenvolve aqui um contraponto a seu personagem principal em Terramar; o mago Ged, a contraposição está bem clara em várias pistas que dada a aridez do texto podem passar desapercebidas. Quando eu digo aridez me refiro à forma econômica com que a autora nos conta sua história. Úrsula nos comunica o mínimo necessário sobre o sentir de seus personagens, eles não são importantes, o que eles representam, sim é.
Dessa feita o ciclo Terramar deve ser lido dentro das regras da autora, não espere grandes desenvolvimentos de personagens, que a autora destrinche seus sentimentos. Não, Úrsula espera que o leitor mesmo entenda o que os personagens deveriam sentir. Ainda assim as ideias que ela desenvolve quando compreendidas são tão interessantes e profundas que se justifica o porquê dessa obra ser tão amada e lida.
JoaoVictorOF 26/12/2023minha estante
Excelente resenha




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Carla.Ligia 14/12/2023

Leitura árida
Depois de O Feiticeiro de Terramar, imaginava outra coisa de As Tumbas de Atuan.
Porém a Úrsula surpreende de novo com um história sobre opressão, religião e liberdade.
Carreguei o livro comigo quase uma semana antes de sentar e ler. Assim como a personagem principal carrega consigo sua própria história.
Recomendo, mas prepare-se, é diferente do livro 1 de O Ciclo de Terramar.
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leitor_existencial 05/12/2023

Como a escrita da Ursula K Le Guin é única
Após a morte da sacerdotisa de Atuan, Tenar é escolhida para assumir o manto de nova sacerdotisa e ser uma grande líder dos Inominados, responsável por guardar os tesouros escondidos nas Tumbas, onde a escuridão domina e qualquer vestígio de luz é abominado. Até que Arha/Tenar percebe que há um intruso nas Tumbas e que o mesmo viola a escuridão com a luz do seu cajado. Ela o aprisiona, e Ged, o intruso, luta para sobreviver, passando fome, frio, sede e lutando para não sucumbir às sombras. Tenar fica observando Ged e como ele persiste em sobreviver. Quando os dois começam a conversar, Ged põe em dúvida tudo o que Tenar acredita, transformando sua vida e seu modo de pensar.

Foi muito bom voltar a Terramar e ter novamente contato com a escrita de Ursula K. Le Guin. As Tumbas de Atuan é o segundo livro do Ciclo de Terramar e, ao invés de um protagonista masculino, aqui temos uma protagonista feminina, o que na época em que foi escrito era raro em livros de fantasia.

Ged, personagem principal do Feiticeiro de Terramar, ressurge nessa história, mas como personagem secundário, incumbido de revelar outra face da vida para nossa ingênua, mas forte Tenar. A forma como a personagem muda sua perspectiva traz uma correlação ao Mito da Caverna de Platão, onde as sombras são tudo que Arha conhece, até que uma curiosidade de saber o que há fora da caverna traz luz a uma vida de sombras.

Uma grande mudança que pude perceber nessa história é como o personagem de Ged está mudado, um pouco mais velho; ele vem com um comportamento mais tranquilo e maduro. Amei esse novo Ged pela sensatez e leveza.

Indica a todos que gostam de uma boa alta fantasia.
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João Carvalho 27/11/2023

Confesso que primeiro fiquei perdidaço, mas gostei dessa troca de personagem principal hehe, tbm gostei de ser mais agitadinho que o primeiro, apesar dos dois serem bem parados
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Júh ^^ 26/11/2023

Meio xoxo, capenga
Confesso que dei uma desanimadinha nesse segundo volume da coleção do feiticeiro de terramar. Achei o desenrolar chato, lento, os personagens fracos e sem carisma. Fiquei bem perdida quando o livro começou pelo ponto de vista da Arha. Até entender todo o rolê, como ela foi parar ali, quais eram os costumes do pessoal etc... E ver que era só aquilo mesmo que não ia desenvolver mais me deixou meio chateada. Achei que a autora podia ter brincado mais com a parte sobrenatural, queria entender melhor aqueles deuses do submundo, entender melhor os mistérios das cavernas, ficou tudo meio perdido.
Aí aparece nosso querido Ged e eu pensei agora o negócio melhora, só que não, continua massante. Que bom que o livro é curto, mais faltou feijão e arroz nessa história, pelo menos pra mim. Vou dar mais uma chance pra saga e ler o terceiro quando puder.
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L Soares 25/11/2023

O segundo livro do Ciclo Terramar.

Em uma terra distante das ilhas, governada por um imperador que se intitula um deus, há uma terra onde se cultuam divindades desde o princípio dos tempos.

Nas tumbas, com seu trono vazio, a primeira sacerdotisa, sempre renascida, devorada pelos inominados, rege os cultos antigos, junto com as sumo sacerdotisas dos deuses gêmeos e do rei-deus.

Tenar, nascida no dia e hora da morte da primeira sacerdotisa anterior, é acompanhada na infância pelos emissários até terem certeza de que é sua reencarnação, e é levada ainda criança, para assumir seu lugar.

Ela cresce para aprender as danças e ritos do culto aos inominados, e conhecer o labirinto de trevas sobre as tumbas, seus domínios, onde tesouros antigos estão enterrados.

Ged e ela se encontram, quando, assim como outros feiticeiros, ele viaja para o local para tentar recuperar um desses tesouros.

A forma como a autora constrói as lendas, entrelaçando com a vida cotidiana, os ritos, é sempre impressionante.

E em fantasia sempre gosto de ver como a magia se manifesta no mundo, e principalmente formas diferentes e surpreendentes.

E esse livro é um dos melhores exemplos. Tudo parece simples e parado, e então você descobre que não, o embate e a sua conclusão são incríveis.

Foi uma releitura que me deixou muito empolgado para ler o terceiro livro da série. E na esperança que lancem os outros três.
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Leticia.Moura 16/11/2023

Ótimo livro
Livro pequeno, bem escrito e com história rica. Sempre é bom voltar a Terramar, fantasia bem interessante.
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_Jorgeft 15/11/2023

Uma fantasia como nenhuma outra!!
O ciclo de Terramar está longe das grandes sagas cheias de monstros, raças, lutas épicas e guerras infindáveis... Terramar encara a fantasia como algo sútil, leve e muito contido. Cada aventura tem sido extremamente prazerosa em sua leitura e é com certeza algo que eu nunca tinha lido!!
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Renata638 01/11/2023

Melhor que o esperado.
É um livro leve e rápido de ser lido, além de possuir uma leitura fluída. Uma coisa perceptível através das páginas foi a evolução e o crescimento como pessoa que a personagem principal teve, junto da mudança de perspectiva sobre a vida e seus desejos intrínsecos.
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Maria V 18/10/2023

Se no primeiro a leitura foi arrastada, aqui foi mega fluida. A experiência de leitura foi tão diferente que nem parecia a mesma autora.

Nesse segundo volume o universo é expandido e conhecemos novos lugares e a cultura de Terramar. Acredito que ter a história narrada do ponto de vista de uma personagem feminina me ajudou a me conectar na história mais rápido. O Ged mesmo só aparece nos últimos capítulos do livro e achei isso meio engraçado.

Animada para o próximo volume!
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Milena.Saleh 04/10/2023

De tirar o fôlego
O segundo livro do ciclo terramar mistura aventura com suspense e, claro, mágica. Conta a história de uma mulher que é criada numa cultura que impõe certos comportamentos e títulos, que frequenta locais sagrados e exerce seu papel tirano, até que alguém a faz enxergar o outro lado. É extremamente bem pensado, com os detalhes todos muito bem costurados uns com os outros e é o tipo de livro que nos põe imersos na história - o que é bom, apesar de não ser vital. Recomendo muitíssimo.
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Madu 28/09/2023

Uma sequência necessária
Não to dizendo que eu sou de alguma forma comparável a maestria da ursula le guin, mas o que ela falou no posfácio sobre ter escrito em o feiticeiro de terramar algo que só a ursula do futuro poderia compreender quando citou o anel de erreth-akbe, eu me identifiquei muito. espero um dia escrever coisas imortais como ela.

esse livro pode parecer uma fração do que o feiticeiro de terramar foi, mas é muito importante. acho que foi muito importante pra ursula ter escrito ele, mas também foi muito importante pra história que ele fosse escrito, e pra mim, a leitora, que eu o tivesse lido. acho a ursula uma autora muito admirável.
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Murilo 19/09/2023

Dá para o gasto
Para renascer é preciso morrer… A garota não tem outro nome além de Arha, a Devorada. Desde os cinco anos, a vida de Arha foi prometida aos Inominados como sua mais alta Sacerdotisa, um dever ao qual ela está ligada mesmo além da morte. A Sacerdotisa dança sozinha diante de seu trono, e só ela conhece os caminhos secretos e cegos das Tumbas de Atuan e de seu Labirinto. É Arha quem derrama sangue por eles quando o exigem. E, então, um jovem feiticeiro chega, com o seu coração concentrado no tesouro que está em algum lugar dentro do labirinto mortal dos Inominados. Ged sabe tudo sobre o poder dos nomes e os perigos de enfrentar a escuridão. Para Arha, uma mulher criada nas sombras e que jurou guardar os túmulos, tudo o que ela conhece está em perigo. A Sacerdotisa terá de provar sua lealdade aos Deuses Inominados ou fugir da escuridão que se tornou o seu próprio domínio.
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Samiria.Florencio 12/09/2023

Dá pra ler
Não me chamou muita atenção, mas é um livro que é legalzinho, não acho que vou ler os outros livros, pq não é um estilo de leitura que eu goste ou que me prenda.
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