Sônia Gregoski 22/03/2024
Tenar é a reencarnação da última sacerdotisa do templo de Atuan,desde o seu nascimento seu destino já está traçado.
Aos 6 anos é retirada da sua família para ser consagrada sacerdotisa única,seu nome lhe é retirado e a garota passa a chamar-se Arha,a devorada.
Como sacerdotisa,cabe a Arha realizar sacrifícios e oferecê-los aos Inominados.
A garota também carrega a chave e o conhecimento sobre o intrincado labirinto escuro e sombrio,que leva até o tesouro escondido em uma sala na tumba.
Por causa de um item desse tesouro,o caminho de Arha cruza com o de Ged,o gavião,o poderoso feiticeiro de Terramar, que invade a tumba em busca de uma relíquia, o anel de Erreth-Akbe.
Capturado por Arha,Ged se vê a mercê da jovem,que luta contra sua própria curiosidade sobre o feiticeiro o mantendo vivo,indo contra sua obrigação como sacerdotisa,que é punir o invasor com a morte e oferecê-lo como sacrifício aos Inominados.
As Tumbas de Atuan não é uma continuação de O Feiticeiro de Terramar, visto que a autora já declarou que escreveu O Feiticeiro de Terramar como livro único.
O segundo volume,está mais para um relato de uma das aventuras vividas por Ged quando ele já estava mais velho.
Sobre esse livro achei a história mais arrastada,não temos grandes acontecimentos e revelações.
Aqui a protagonista é Tenar/Arha e seu treinamento para sacerdotisa única,Ged é coadjuvante e aparece mais no final.
A protagonista é uma garota forte em alguns sentidos,porém,não é marcante,por vezes achei seu personagem morno,sem vida.
É uma adolescente cheia de dúvidas sobre o destino imposto para si,com a chegada de Ged encontra um "irmão mais velho" ou conselheiro, que trás uma luz para sua vida cheia de trevas.
É um livro pequeno,de apenas 164 páginas,onde o foco é o crescimento pessoal,o amadurecimento,a confiança e em aprender com os erros e aceitá-los.