Abominação

Abominação Gary Whitta




Resenhas - Abominação


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Delirium Nerd 26/06/2017

[LIVRO] Abominação: Horror e Magia em uma história medieval
Abominação é o primeiro livro de Gary Whitta, que é roteirista de cinema e jogos. A história sombria e cheia de gore não traz nada de novo, mas cumpre seu papel e é um entretenimento que vale a pena!

A história parte do pressuposto de que a Idade Média, ou mais adequado neste sentido, a Idade das Trevas, foi um período cheio de mistérios e mágica, como fica claro na citação que precede o início do livro: “Consumida pela guerra feudal, a Europa mergulhou numa era de séculos de analfabetismo e desolação cultural a que poucos registros históricos sobreviveram.”Na mesma página há um mapa da Inglaterra e seus reinos.

A narrativa é dividida em duas partes. No início, acompanhamos Wulfric, o melhor guerreiro do reino, juntamente com seu amigo Edgard, o jovem monge Cuthbert e o Rei Alfredo com suas tropas em uma luta contra Aethelred e suas abominações, além dos vikings. Na segunda parte, Seguimos Wulfric e uma nova personagem, chamada Indra.

A leitura é fluida e interessante. Ao começar, queremos logo saber o desfecho da história e isso faz com que terminemos o livro rapidamente. Antes de iniciarmos a análise com spoilers, deixaremos algumas considerações importantes a quem deseja se aventurar nesta leitura. Primeiramente, na contracapa do livro é anunciado em caixa alta: VIKINGS, MAGIA E SANGUE. E há um problema aí. A participação dos vikings é ínfima e serve apenas como um brevíssimo pano de fundo da narrativa principal. Então, não espere ao ler esta obra algum personagem viking e muito menos algo da mitologia escandinava, pois pode se decepcionar.

Outra propaganda sobre Abominação diz que o livro contém influências de Lovecraft e Game of Thrones/R.R.Martin. Leitores fieis dos dois podem se decepcionar, pois a obra não contém aquele tom de pavor do desconhecido, do mal inominável e terror cósmico lovecraftiano e nem as complexas relações e a quantidade de personagens de Game Of Thrones (no entanto, as cenas violentas de Abominação são até mais brutais que as de Game of Thrones). Mas isso é o que menos importa, pois a obra tem seu valor em si e não necessita de comparações com bestsellers e clássicos.

O que, então, você pode esperar de Abominação?
Uma história clássica sobre monstros, magia e guerreiros ambientada na época medieval, cheia de lutas sangrentas (muito, muito sangrentas). Não há grandes revelações ou plot twists ao longo da leitura e um leitor mais atento pode imaginar todo o desfecho já na metade do livro. Não que isso impeça o prazer de ir até o fim. A história não se atenta tanto para localizações geográficas (o que torna o mapa do início um pouco obsoleto) ou detalhes históricos em excesso – e é por isso, talvez, que a leitura seja agradável e rápida. Enfim, como dissemos lá no início do texto, trata-se de um livro que cumpre seu papel e de um entretenimento que vale a pena!

Leia na íntegra:

site: http://deliriumnerd.com/2017/06/22/abominacao/
Lili 19/08/2018minha estante
Obrigada pela resenha. Lí muita coisa ruim sobre este livro,mas como me interessei comprei o livro do mesmo jeito e estou lendo,estou no começo e estou gostando.Entendo claro as críticas ruins, concordo com várias coisas,mas isso não vai me fazer deixar de ler. Como vc disse é um livro que está cumprindo seu papel,estou lendo rápido, está me entretendo bastante, E é questão de gosto,então não podemos desistir na hora pela opinião de alguns,por mais que sejam muitos kkkk




Nise | @saymybook 22/06/2017

Os vikings chegaram. Eles estão invadindo nossas terras. Saqueando nosso ouro, nossas terras, nosso reino. Quem irá conseguir deter eles?!

Rei Alfredo consegue negociar um acordo de paz entre os bárbaros, porém ele sabe que eles não são adeptos à paz e que algum momento eles irão invadir de novo.

Aethelred, o arcebispo da Cantuária, acaba encontrando pergaminhos com encantamentos nunca visto nessa terra, e essa nova magia pode ser a melhor forma de poder derrotar esses bárbaros. 

Porém, Aethelred leva essa magia para outro lado, transformando homens em abominações, e com isso o novo inimigo do reino do Rei Alfredo é Aethelred.

O rei Alfredo acaba pedindo para o seu melhor escudeiro e amigo, Wulfric, a caçar Aethelred, mas o que ninguém espera é que Aethelred ainda tem uma carta na manga que irá mudar a história de Wulfric.

"Como soldado, Wulfric vira muitos homens encararem a morte. Não daquela forma. Aquele era um olhar de terror tão direto, tão puro, que a morte vinha quase como um alívio. Era o tipo de medo que poderia emergir apenas em face de algo tão grotesco, tão extremamente errado, como a coisa que naquele momento possuía Wulfric. Sem dúvida, teria sido o bastante para inspirar a loucura caso a morte não tivesse vindo imediatamente a seguir." 

Abominação é um livro épico, com uma história incrível, que nos faz sentir o pavor da morte que ronda em todo o enredo e que acaba nos envolvendo completamente. O livro tem capítulos curtos, uma escrita fluída, narrado em 3° pessoa, e mesmo sendo um tema pesado, é uma leitura rápida.

Não dei nota completa pois estava esperando que o livro tivesse um pouco mais de confronto com os vikings, que o tema fosse um pouco mais sobre esse conflito. Mas na verdade os vikings acabam sendo um detalhe da história.  Gostei muito! Só fiquei esperando mais dessa parte.

Além de ter uma capa linda, diagramação super confortável pra ler, Abominação é um livro que irá te conquistar do começo ao fim com o seu suspense. Sangrento e eletrizante!

"Porque a guerra é uma amante ciumenta. Tem um jeito de nos chamar de volta para ela, muito depois de pensarmos que nos despedimos para sempre."
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umbookaholic 31/05/2017

Épico!
Recentemente recebi da DarkSide Books o livro Abominação, que é o romance de estreia do autor Gary Whitta; é sobre ele que vamos conversar hoje! ;)

Já começo esse post parabenizando a DarkSide pelo projeto gráfico incrível desse livro. A gente já tá até acostumado a associar a Caveirinha com edições incríveis, eu sei, mas, dessa vez, eles se superaram, caras. Com um escaravelho destroçado na capa e sangue em todo o corte, Abominação promete ser uma leitura sangrenta.


A primeira coisa que fez com que esse livro chamasse a minha atenção foi, obviamente, a edição. Como já disse anteriormente, o livro tem sangue em todo o corte. Além de ter capa dura, ter uma lombada lindíssima e escaravelhos espalhados por todo o livro. É muito bom pegar um livro lindo desse pra ler, enriquece muito a experiência de leitura.

Vamos começar com os personagens? Ao longo do livro a gente vai acompanhar o Wulfric, um cara que luta bem pra caramba, tem uma esposa prestes a dar a luz e é quase uma lenda viva. Gostei muito da forma como esse personagem foi construído, já que ele é bem diferente dos protagonistas que a gente lê hoje em dia. Ele não é um "cara super forte que não tem noção de seus dotes"; ele é forte e ele sabe disso. Ao longo do livro a gente vai conhecendo a motivação e o passado dele, o que faz com que a gente se sinta bem mais próximo. Uma das coisas mais incríveis do livro é a forma como o autor faz com que você se apegue ao protagonista e depois, do nada, ele dá um mega plot twist na história, mudando, pra sempre, o destino do Wulfric. É legal ver como ele não é sedento por sangue, mas tem uma vida pacata e adoraria continuar com ela.

Um personagem em específico, o Aethelred, tem um arco bem interessante de se acompanhar, também. Ele é o arcebispo da Cantuária e descobre uma espécie de pergaminho, escrito numa linguagem arcana. Ao traduzir, eles descobrem os segredos dele e o que ele é capaz de fazer. Ver como o Aethelred vai de um 'Zé Ninguém' pra se tornar um dos antagonistas é sensacional. É ótimo ver que, mesmo nas cenas onde Aethelred não está, a presença dele está ali... é como se a essência dele permeasse toda a história, como se ecos da voz dele ainda pudessem ser ouvidos. A maneira como o autor plantou dúvidas e receios na nossa mente acerca dele foi bem legal! \o/

A mitologia criada pelo autor foi sensacionaaal! Achei diferente de muita coisa. A base tá ali, como sempre... um pergaminho com poderes desconhecidos, um humano fazendo humanices (lê-se besteira) e tudo mais, mas a forma como o autor executa isso é única.

A coisa que me decepcionou não tem muito a ver com o autor, mas com o marketing do livro. O livro foi muito vendido e falado como um livro sobre vikings, quase como um romance histórico. Imaginem minha decepção ao não encontrar nem um personagem viking, nem cena em alto mar nem nada disso! Pois é... Se tá querendo ler esse livro por causa dos vikings, fique sabendo que não tem vikings. Pra vocês terem ideia, nem a mitologia nórdica, que também foi prometida, é muito citada; boa parte dos personagens são cristãos e eles falam de fundamentos cristãos... vai entender...

O livro pode ser (e é) claramente dividido em duas partes, sendo 1/3 do livro a parte um. Durante essa parte, o autor vai nos apresentar o mundo, a mitologia e, principalmente, nosso personagem principal. Não vou detalhar o que acontece, mas só pra vocês terem uma ideia: eu chorei de nervosismo no fim da primeira parte. Brutal, triste, surpreendente e, no mínimo, arrebatador.

site: http://www.umbookaholic.com/2017/05/abominacao.html
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Literatura Policial 26/05/2017

A história é ambientada no período da invasão dos vikings
Pouco se sabe sobre a era medieval na Inglaterra. O período que sucede toda a mitologia em torno do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda e antecede a conquista da Grã-Bretanha pela Normandia é envolto em mistério. Um prato cheio para obras de ficção e fantasia “preencherem as lacunas”, como é o caso de Abominação, de Gary Whitta.

A história é ambientada no período da invasão dos vikings, ali pelo século IX. Com o objetivo de proteger o seu reino contra os ataques dos nórdicos, o rei Alfredo autoriza Aetherled, arcebispo da Cantuária, a utilizar magia para fortalecer o seu exército. O que ele não sabia é que isso resultaria na criação de abominações que não poderiam ser treinadas ou controladas por ele. Por isso, o rei proíbe o arcebispo de criar novas criaturas.

Inconformado com a interrupção do “projeto”, Aetherled foge e continua suas experiências para criar abominações cada vez mais fortes. Para barrar o arcebispo e suas criaturas, o rei Alfredo chama o ex-soldado e amigo pessoal Wulfric para liderar uma expedição de extermínio de abominações.

Confira a resenha completa no literaturapolicial.com

site: https://literaturapolicial.com/2017/05/24/resenha-abominacao-de-gary-whitta/
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Julia 22/05/2017

Pra quem gosta de romances históricos e sobrenatural, esse livro é uma boa recomendação. Conta a história do guerreiro inglês Wulfric, a serviço do rei Alfredo I, durante as invasões vikings. Determinado a salvar o reino da violência, o rei sai ao auxílio de magia antiga e negra, mas coisas acabam não saindo como o esperado, resumindo bem. Vou analisá-lo em pontos positivos e negativos.

Positivos:
- A narrativa é um dos grandes pontos fortes do livro, com um ritmo muito bem demarcado (tanto que ás vezes parece um filme) e em nenhum momento é cansativa ou desinteressante, muito bem escrita. Ou seja, prende.
- O personagem principal, Wulfric é ao mesmo tempo um herói e um anti-herói, o que é muito interessante de se acompanhar.
- Eu achei a história em si bem original e curiosa: eu gosto muito de livros em que não faço a menor ideia do que vai acontecer em seguida, e esse foi um desses, cada página era uma surpresa. Além de que curti muito a liberdade criativa do autor.

Negativos:
- Propaganda enganosa da DarkSide ataca novamente: apesar da sinopse e da concepção do livro incitarem que a história é sobre vikings, não é verdade. Sim, eles são mencionados e usados como motivo, mas só, e de uma forma distante, sempre pelo olhar inglês. Eu fiquei um pouco decepcionada porque um dos motivos pelo qual eu quis ler foi pelos vikings, e acho que não vou ser a única. Mas mesmo sem eles, eu consegui gostar muito da história, que é muito boa - mas achei desnecessário esse apelo infundado.
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Eduardo.Pencroft 08/05/2017

De um roteiro envolvente!
Como há muito já foi dito, Abominação é quase que um filme em livro. A história é muito bem encaixada, com uma sequência de revelações cada vez maior, muito bem definida. Isso me prendeu na leitura.

O personagem Wulfric foi muito bem introduzido à história, e não deu outra, já deu pra saber que a partir dali a narrativa martelaria sobre ele. E que incrível foi seu denvolvimento (UAU!), de tornar qualquer um capaz de se colocar em seu lugar e sentir todas suas dores.

O que me desapontou um pouco foi o fato de não ter acontecido uma sequer batalha entre os vikings e os ingleses (no tempo presente), que pudesse envolver as abominações, causando um possível rompimento no acordo de paz entre os reinos. Isso a meu ver, seria muito interessante, para se deliciar com mais detalhes sangrentos, que é o que o Gary Whitta faz muito, MUITO bem! Entretanto, a história aqui é outra, sobre UMA abominação em particular. Uma história - de amor (sim!) que me surpreendeu, mais que suficiente.
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Alessandro232 21/04/2017

Obra de fantasia interessante, mas não é um novo clássico no gênero
"Abominação" é o romance de estréia de Gary Whitta roterista de filmes como "O Livro de Eli" e "Rogue 01". É uma obra que tem uma premissa bem interessante. Mistura um evento histórico real -a ameaça de invasão do território inglês pelos vickings - com elementos sobrenaturais de horror e fantasia. A narrativa começa de forma envolvente com uma série de eventos empolgantes e assustadores. No entanto, da metade para o final acontece uma situação extraordinária envolvendo o protagonista, o que causa um desequilíbrio na narrativa. A partir desse trecho, tive a impressão que li dois livros em um só. Foi como se uma nova história começasse. Apesar da inserção de uma personagem feminina muito forte, achei as situações muito previsíveis e você sabe o que vai acontecer. Também senti falta do desenvolvimento de dois personagens secundários, que poderiam uma participação maior na trama tornando-a mais complexa. Por outro lado, sendo roteirista de cinema, o autor soube descrever muito bem cenas de batalha e de ação empolgantes e elas dão ritmo ao livro. A leitura fluiu de forma agradável.
No geral, achei que "Abominação" é uma interessante mistura de romance histórico, com elementos sobrenaturais. Podemos dizer que essa obra se insere no subgênero "Espada e Feitiçaria", o que remete às aventuras de Conan o bárbaro. Mas, para mim apesar de ser o tipo de livro capaz de agradar quem gosta de fantasia, "Abominação" está longe de ser um clássico neste gênero.
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Dhiego Morais 19/04/2017

Abominação
Cruel e Impiedoso. Whitta não poderia ser menos quando o assunto é Abominação, o mais novo lançamento da DarkSide Books. Abordando de vikings a magia negra, o romance de estreia do autor é recheado de sangue e adrenalina; além de muito suspense. A magia, agora, abraça a história, enquanto somos levados, já sem fôlego, por um túnel em que o passado é reconstruído. De fato, devo admitir, me surpreendi com a leitura!

Whitta não é desconhecido do público, já que os seus principais trabalhos como roteirista premiado incluem as adaptações de O Livro de Eli, The Walking Dead e Star Wars: Rogue One. É, talvez, a sua experiência com uma escrita mais técnica e acelerada a razão que torna Abominação um romance intenso... e visceral.



A história se passa durante o século IX, em um dos períodos mais sangrentos que a Inglaterra viveu: as invasões vikings. É necessário antes esclarecer que os daneses e a sua fome por conquistas são apenas um plano de fundo para uma trama que navega nas águas profundas da fantasia e do gore. De maneira geral, Abominação é uma mescla de ficção histórica, fantástica e de suspense.

Alfredo, o Grande é rei de Wessex, o único e último reino a resistir contra as invasões vikings. Com um saldo de batalhas vencidas não muito positivo, Wessex pendura-se precariamente sob o fio do machado, até a batalha de Ethandun, quando um acordo com os bárbaros finalmente se aproxima mais da realidade.

“’Eu vi coisas’, disse ele por fim, a voz não mais que um sussurro. ‘Coisas que me levaram a questionar minha fé. E talvez façam questionar a sua’”.

Abominação fica singular a partir do momento em que a figura de Aethelred, arcebispo da Cantuária surge em cena. Extasiado pela descoberta de pergaminhos arcanos, o religioso acredita possuir a chave para a conjuração de um exército salvador, abençoado por Deus, afinal, quem exceto Ele teria posto tais artefatos nas mãos da Fé? Tais documentos, em linguagem arcaica, possuem encantamentos que, se pronunciados e realizados da maneira correta, são capazes de invocar seres bestiais de dentro de seres vivos; algo como se a própria escuridão brotasse de todos aqueles com alma.

“Algo irrompeu da barriga do porco, o sangue espirrando pelo chão. Vários expectadores berraram, apavorados, e aqueles que estavam mais próximos se afastaram, nauseados quando outra excrescência brotou do corpo do porco, em seguida outra, cada uma brilhando com o sangue escuro e viscoso enquanto se desdobrava e tomava forma”.



Tais procedimentos despertem curiosidade e medo daqueles que presenciam as cenas. Aethelred e uma equipe de religiosos ficam responsáveis pelos experimentos. No entanto, a sua busca incansável pelo controle de criaturas nascidas do enxofre e saídas de um casulo de carne humana e animal o levará por caminhos sinistros, e que, inevitavelmente, se chocarão com os interesses da Coroa e da Igreja.

O livro é dividido em duas partes principais: a primeira, conta sobre o descobrimento dos velhos pergaminhos, seus feitiços e as ofertas de Aethelred. Já a segunda parte trata das consequências desse evento, quinze anos depois. Nesta última, novas personagens são introduzidas, sendo Indra o grande destaque.

Cuthbert e Wulfric são exemplos de personagens que inevitavelmente possuem a capacidade de aguçar a empatia e a curiosidade dos demais leitores, merecendo destaque.

O que Gary Whitta faz em Abominação é algo que cruza o limiar entre a fantasia e o horror. Valendo-se de um momento histórico recheado de batalhas e conflitos religiosos e políticos, o autor não poupa esforços a fim de construir um cenário já conhecido do público, ao mesmo tempo em que o transforma e o converte em algo ainda mais sombrio, enevoado e sangrento. As páginas avançam, a esperança rareia e uma nova mitologia é soerguida.

“A força verdadeira não estava em subjugar os inimigos, mas de conquistar o adversário que estava dentro de si”.

Como Whitta já trabalha há um bom tempo com o universo das adaptações e do cinema é perceptível o quanto Abominação tem ares de filme, ou até mesmo de série televisiva.



Em Abominação, conhecemos as mentes deturpadas que macularam a própria Fé; somos apresentados a figura de um homem que, embora possuísse habilidades de batalha formidáveis, odiava e não compreendia a necessidade de se tirar vidas, quando desejava apenas viver com sua família; e também encontramos a representação de uma mulher atípica para sua época, corajosa, habilidosa e completamente independente, buscando se provar frente a uma sociedade patriarcal.

Abominação é sobre a verdadeira natureza da crueldade; sobre expor a própria alma. O Mal vive dentro de cada um. Se ele fosse exposto, você seria capaz de controlar a criatura?

site: http://www.intocados.com/index.php/literatura/resenhas/910-abominacao-gary-whitta
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Leonardo.Rugno 15/04/2017

Abominação
Abominação, é um ótimo livro, tem uma leitura fácil e muito fluída. Não reparei em nenhum momento a história ter diminuído o ritmo e fica chata ou cansativo.
Tem seus momentos de mistério, suspense, ação e drama, todos na medida certa para a história se manter interessante.



Wulftic é um cavaleiro do rei Alfredo, vivendo seus dias de tranquilidade quando é chamado mais uma vez pelo rei.
Ao chegar o rei, seu grande amigo, mostra o novo perigo que está a solta, e pede que ele junte os melhores cavaleiros e encontre o arcebispo Aethelred.
Wulfric reúne os melhores e mais confiáveis cavaleiros fundam a Ordem e saem em busca do arcebispo.
15 anos se passam e Wulfric tem que conviver com uma maldição.
A partir desse momento a história faz com que você não queira mais parar de ler.
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Giiiii 11/04/2017

Muito bom esse livro.
Darkside vem conquistando milhares de leitores e fãs com seus livros que são conhecidos pela presença forte de fantasia/terror. Narrativas que prendem o leitor do início ao fim.
Com Abominação, de Gary Whitta, não seria diferente.
A narrativa de Abominação é bastante fluída, envolta em mistério, dividida em duas partes bem distintas. Quando a gente acha que não tem mais nada para acontecer, acontece uma reviravolta atrás da outra e com cenas que desafiam as leis da anatomia humana.
O Rei Alfredo vive atormentado com a possibilidade de invasão dos vikings.
Aethelred, o arcebispo da Cantuária, descobre uns pergaminhos e neles vê a possibilidade de ajudar o Rei. Até aí, ok. No entanto, essa "ajuda" nada mais era que usar magia para transformar animais em bestas ferozes e sanguinárias. Mesmo com todos os testes autorizados pelo Rei, algo sai errado e coloca todo o reino em perigo. Alfredo se vê obrigado a chamar Wulfric, seu mais fiel e bravo cavaleiro do reino para acabar com as loucuras de Aethelred.
Wulfric funda a Ordem para perseguir o arcebispo em uma empreitada sem volta. E depois de 15 anos, Wulfric se vê preso em uma maldição, e é aí que começa a segunda parte do livro, com cenas incríveis e surpreendentes, que relatam toda a solidão, dúvidas, incertezas e, o que ele acredita, ser uma punição eterna para um homem preso dentro de uma fera. Ele nem imagina as surpresas que o aguardam e que rumo sua vida pode tomar quando Indra cruza seu caminho.
Recomendo tanto para quem gosta desse gênero literário, com muita magia, ação, umas nuances de drama, quanto para quem já conhece as obras da Darkside. Vale a pena ler.
Alessandro232 22/04/2017minha estante
Acho que você estão dando muitos "spoilers" do livro.




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