Resenhas - Toda a Luz que Não Podemos Ver

Bru 18/07/2021

"Você não quer se sentir vivo antes de morrer?"
Meu deus, que livro magnífico! Achei que demoraria pra ler, porque não tenho costume de ler livros com a temática da 2° Guerra Mundial, mas a leitura me envolveu completamente.

É um livro cheio de ensinamentos, lindo em todas as palavras. Chorei horrores também. Se tornou um favorito.

mandysoffice 20/03/2021

Memorável
Eu amei como as narrativas iam e vinham com o tempo e se conectavam de maneira tão espontânea e não apressada.

Gabrielly.Zilli 27/02/2021

Incrível a narrativa deste livro. devido ao fato de ser escrito por um historiador, as especificações de momentos da guerra são ricas e presentes fazendo com que o leitor participe das sensações - principalmente da marie-laure. o final simplesmente inexplicável dando um encerramento específico para cada personagem.

Gis 29/12/2020

Além do que os olhos podem ver
Neste romance maravilhoso, passamos por duas perspectivas diferentes no cenário da Segunda Guerra Mundial... Na primeira se encontra Marie-Laure, uma jovem menina cega que vive com seu pai em Paris. Na outra vemos o órfão Werner que vive na Alemanha nazista.

Como duas histórias completamente poderiam se juntar? Essa foi a pergunta que eu me fiz desde o começo. A única coisa que posso dizer é que esse livro é surpreendente, fugindo de clichês e dando um final incrível e inesperado!

Ingridh.Weingartner 21/09/2020

Que livro comprido, ele tem capítulos curtos então é fácil de ler, porém são MUITOS capítulos, parece que nunca vai acabar kkkkk. Sobre o livro, é bom. É interessante ver esse ponto de vista da guerra, pessoas com deficiência durante ela, pessoas que ficaram com sequelas por causa dela, pessoas que já tinham sequelas da guerra anterior. Perdas, perdas e mais perdas. No geral tem um final feliz, mas antes disso tem finais tristes e dolorosos. É um livro muito premiado, muito bem escrito e pesquisado.

Jamila 09/08/2020

Perfeito nos detalhes ?
Com certeza esse vai para os meus preferidos. ?
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É mágico como o autor amarra as histórias, que tem como cenário a segunda guerra mundial, e essas histórias contadas sem uma linha de tempo direta, vão e voltam e no fim se encaixam.
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Com a personagem central sendo cega, o destaque fica para como é a percepção de mundo que ela tem, com os sentidos aguçados, a curiosidade sobre tudo.
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Trecho ??
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?- Quando perdi a visão, Werner ? continua ela ? as pessoas disseram que eu era corajosa. Quando meu pai foi embora, as pessoas disseram que eu era corajosa. Mas não era coragem; eu não tinha escolha. Acordo todos os dias e vivo minha vida. Você não faz a mesma coisa?

? Não vivo a minha própria vida há muitos anos. Mas hoje. Talvez hoje eu tenha vivido.?

Jéssica 28/07/2020

Um livro muito bem escrito! As passagens de tempo são bem feitas e a riqueza na descrição dos personagens dá uma profundidade gigantesca até mesmo nos coadjuvantes da trama. A escrita é densa e demasiada descritiva fazendo com que a leitura seja demorada inicialmente. Além disso, existe uma demora nos acontecimentos relevantes da história e esse talvez seja o único defeito do livro pois quase desisti em muitos momentos.

Ainda assim o autor traz uma carga poética linda em sua escrita digna de admiração. (less)

Tayslla, do @literariatay 07/07/2020

Resenha Toda Luz Que Não Podemos Ver
Marie-Laure vive em Paris com o pai, um chaveiro que trabalha no Museu de História Natural. Aos seis anos de idade, ela perdeu sua visão, mas isso não afetou sua personalidade ou seu desejo de viver novas descobertas e aventuras. Do outro da narrativa temos Werner, um menino órfão alemão que vive com a irmã caçula em um lar para crianças. Werner é um garoto prodígio que, após se encantar com um rádio encontrado no lixo, se torna especialista em consertar os aparelhos. O que acaba lhe levando até uma escola nazista e, posteriormente, à uma missão para descobrir onde transmissores inimigos que podem estar dando informações valiosas para a Resistência estão localizados.
Durante o enredo conhecemos a trajetória que cada um percorreu até se tornarem o que são, os desafios que enfrentaram e, da parte de Werner, as indagações se o que estava fazendo era realmente certo. Acompanhamos Marie-Laure e Werner desde a infância até o dia em que se encontram. E mesmo antes de se conhecerem, suas caminhadas já haviam se cruzado de alguma forma.
De todos os personagens, Werner foi aquele que ganhou o meu coração. Na minha opinião, também foi o que mais evoluiu durante os capítulos.
O livro é narrado em terceira pessoa, o que nos permite conhecer os pontos de vista tanto dos protagonistas como de alguns personagens secundários. Os capítulos são bem pequenos, acho que o maior não tinha mais que seis páginas, e isso contribui para que a leitura flua mais rápido. Além de ser dividido em partes, ora narrando o passado, ora narrado o presente, o que faz com que fiquemos ainda mais ansiosos para chegar ao final.
O romance escrito por Anthony Doerr é ambientado nos anos pré-Segunda Guerra Mundial e durante os dias do cerco e ataque à cidade portuária de Saint-Malo, na França, que estava sob o domínio do Eixo, realizados pelos Aliados em 1944. Há também relatos de alguns anos após a Guerra mostrando como os personagens estavam depois dos horrores vistos e vividos. O mais tocante da história criada por Doerr é que sabemos que realidades parecidas ocorreram na vida real.