Os Humanos

Os Humanos Matt Haig




Resenhas - Os Humanos


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Lenas 07/07/2022

“Você não deveria ter nascido. Sua existência é o mais próximo possível do impossível. Descartar o impossível é descartar a si mesmo.”
Depois de ler “A Biblioteca da Meia Noite” foi uma decisão muito fácil tentar colocar todos os livros desse autor na minha lista de leitura, mas sendo sincera, não tinha muitas esperanças de que algum livro conseguiria ser tão bom quanto o primeiro dele que eu li, mesmo sendo do mesmo autor. No entanto, aqui estou eu, mais uma vez favoritando um livro e já pronta pra reler a qualquer momento.

A história é sobre um alienígena que vem para a Terra no lugar de um homem chamado Andrew Martin, com a missão de eliminar todas as evidências de uma descoberta que o próprio Andrew Martin (o humano) fez, descoberta essa que mudaria muita coisa no mundo e que os alienígenas decidiram que os humanos não estavam prontos para vivenciar.

É uma história de amadurecimento que envolve alienígenas que têm uma visão extremamente negativa e pessimista do mundo e da humanidade, até o momento em que o personagem principal percebe o quão bela, maravilhosa e significativa a vida na Terra pode ser. A maneira como ele vê a humanidade é muito interessante e de certa forma engraçada, porque ele não entende absolutamente nada do nosso mundo e dos nossos costumes e ver ele experimentando tudo pela primeira vez é muito legal.

Acho que, assim como o personagem principal, eu também costumo ter uma visão meio pessimista de tudo, e foi muito significativo ver o pessimismo dele se transformar em admiração. Amei, amei e amei. E de novo, mais um livro de Matt Haig para a lista de favoritos. Recomendo.
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Paulo 20/06/2022

Listinha
Esse foi o primeiro livro que li depois de uns bons anos sem ler nada e foi ótimo lê -lo.
Por falta de interesse próprio, demorei uns 3 meses para acabar, mas isso não mudou o fato de que o livro me interessou e emocionou bastante.
Seu inicio é muito divertido, nos mostrando a chegada de um alien no planeta Terra e como ele se encaixava na vida do humano que substitui.
Com o passar das páginas, o livro passa para uma abordagem mais emocional, trazendo alguns temas meio pesados (confesso que quase chorei).
Recomendo :).
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Byanca Novelli 07/06/2022

UMA JORNADA DE AUTOCONHECIMENTO...
O livro vem recheado com vários pensamentos e raciocínios incríveis sobre a vida humana, o que sendo bem sincera, se tornou a minha parte preferida de toda a trama!
É interessante acompanhar a jornada do personagem em seus erros, acertos e aprendizados no decorrer da história. Gostei de como esses momentos acabaram sendo cômicos e me tiraram leves risadas.
Mas em contrapartida, existe um furo de roteiro bem intenso sobre o motivo cujo o alienígena vem para Terra, o que acabou perdendo sentindo para mim, virando algo pelo qual eu nem em importava mais, sendo que era o gênesis do livro e o motivo do personagem ter vindo ao nosso planeta. Senti que faltaram informações, pois essa parte me gerou alguns questionamentos que não foram explicados no suceder da narrativa, me deixando meio frustrada.
Por fim, é possível ver que o livro é uma grande metáfora da jornada de autoconhecimento e experiências do próprio autor, por isso, ele segue uma onda de raciocinar sobre vida e sua existência, o que para mim foi agradável e feito de forma natural.
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Bruna 05/06/2022

Então...
Eu amei o começo engraçadinho e sarcástico, depois foi ficando mais sentimental, e eu particularmente não gosto disso, em geral. Mas acho que a maioria das pessoas iriam gostar. Então eu recomendo a leitura. Dá pra rir e refletir um pouco.
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Fran 02/06/2022

Divertido e inteligente
Um alienígena toma o corpo de um professor universitário na tentativa de destruir as evidências de uma descoberta matemática. Apesar de extrema inteligência, esse ser desconhece totalmente os hábitos humanos, e, por ser de um planeta onde praticamente não se estabelecem emoções, ele se coloca em várias situações engraçadas e constrangedoras.

Adorei a forma como o autor desenvolve as descobertas do alienígena, a perda da ingenuidade e o entendimento sobre as relações e emoções humanas.

É uma história inteligente, divertida, sensível e inspiradora que traz lindas lições sobre os verdadeiros valores da vida. Amei! Recomendo muito.
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Ari Phanie 27/04/2022

"O que estou dizendo é que leva tempo para entender os humanos porque eles não entendem a si mesmos."



Depois de ler The Midnight Library e me apaixonar pela escrita e história criada pelo Matt Haig, resolvi colocar o autor sob o meu radar e investir em outras obras dele, que logo descobri que eram várias das quais nunca ouvi falar. Supostamente ele era um autor subestimado, até sua última obra. E o primeiro livro dele que eu resolvi ler depois de Midnight foi Os Humanos. E, mais um vez, eu tive uma ótima experiência lendo esse autor.

A história já chama atenção na sinopse. Um extraterrestre toma a forma de um ser humano para cumprir uma tarefa de grande importância para a sobrevivência da sua própria espécie e a dos seres humanos também. Ele precisa destruir toda e qualquer existência de informações sobre a teoria que esse humano chamado Andrew Martin conseguiu provar e tudo o que ele descobriu através dela. A tarefa não é simples e esse ser sem nome repudia imensamente estar entre humanos. Para ele, essa espécie é primitiva e repugnante. O que faz sentido diante das informações que ele tem sobre os humanos.

"Os humanos são uma espécie arrogante, definida pela violência e pela ganância. Eles pegaram seu próprio planeta, o único a que atualmente têm acesso, e o colocaram no caminho da destruição. Criaram um mundo de divisões e categorias e têm deixado continuamente de ver as semelhanças entre si mesmos. Desenvolveram a tecnologia em uma velocidade muito rápida para a psicologia humana poder lidar com ela, e ainda assim continuam a perseguir avanço após avanço e, com o objetivo de obter dinheiro e fama, eles têm cada vez mais ansiedade."

Mas ao se infiltrar na família do tal Andrew Martin e conhecer sua esposa e filho, ele começa a notar que esses seres tem muitas nuances. Ele começa a perceber que eles são mesmo violentos, gananciosos e confusos, mas descobre que há muito mais do que isso. Percebe que eles podem fazer coisas incríveis, como a poesia e a música, e que são capazes de ações altruístas como fazer compras para as pessoas que precisam, ou amar e cuidar de outra pessoa sem nenhuma razão aparente. No meio da sua missão, o Andrew ET percebe que é muito difícil não se “contaminar” com sentimentos e afetos como todo e qualquer humano. E percebe que o seu adorado e perfeito mundo há mil anos-luz de distância em que todos pensam no coletivo e ninguém está acima de ninguém, e onde não há nada parecido com família ou casamento ou amor; onde nunca haverá Emily Dickinson ou um cachorro chamado Newton, é um lugar para o qual ele não quer mais retornar.

"O amor provoca medo porque o suga com uma força intensa, um buraco negro supermassivo que não parece nada visto de fora, mas, quando se está dentro, ele desafia qualquer coisa ditada pela razão. A pessoa se perde, como eu me perdi, na mais cálida aniquilação."

E assim, com umas boas doses de humor, poesia, filosofia e matemática, a história mostra as doçuras e agruras de alguém que está se descobrindo humano e descobrindo como é amar um ser humano. Ao acompanhar Andrew ET tentando decifrar as várias dinâmicas desse novo e confuso mundo, nós somos levados a fazer várias reflexões sobre nossas crenças, nossas capacidades e a confusão que é ser da nossa espécie.

Eu adorei esse livro, sinceramente. Acho que o Matt Haig conseguiu captar a essência humana de uma forma tão visceral! E suas reflexões são todas interessantes. Também amei os personagens, mas senti falta de mais cenas com o Gulliver, o filho. Ele tem todos aqueles problemas, e eu senti que deveria ter havido mais espaço e profundidade para o personagem. A conclusão também me pareceu meio desconectada com o começo que para mim pareceu deixar implícito que Andrew ET está falando com os seus conterrâneos, mas até a última página fica claro que o contato com os seus compatriotas não é mais possível, e eu achei essa uma pequena falha narrativa, mas que não influencia a história. Foi apenas porque eu fiquei à espera de um final um pouco diferente.

Em suma, o livro é bem melhor do que eu esperava e eu tinha expectativas altas. O Matt Haig é um escritor muito sensível e que gosta de escrever histórias com grandes análises sobre a vida, e isso me ganhou na primeira vez que o li e nessa também. Por ser alguém que sofreu com problemas de saúde mental, ele consegue mostrar uma sensibilidade e emoção muito latente e realista em suas histórias e personagens. Não vejo a hora de ler mais de suas obras. Recomendadíssimo.

"Um paradoxo. As coisas de que não precisa para viver – livros, arte, cinema, vinho, etc. – são as coisas de que precisa para viver."
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Feh 27/03/2022

Mais um dele!!!
Sobre a pureza e impureza de ser humano. Gosto muito dos livros do Matt Haig pela sinceridade e profundidade que ele trás sobre o ser humano. Sempre de uma forma bastante descontraída, ele consegue trazer aquele sentimento de identificação com o personagem e é simplesmente... puro.
Esse livro não me fez chorar igual biblioteca da meia noite mas ainda sim trouxe reflexões muito bonitas.

Achei que o final podia ter sido mais desenvolvido, ficou meio corrido e li com bastante indiferença mas não deixou de ser legal.
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Lorena329 01/03/2022

This Must Be the Place
?Sinta o seu caminho, e não pare de sentir seu caminho até achar algo em que se encaixe. Talvez não ache. Talvez você seja a estrada e não o destino. Tudo bem. Seja a estrada. Mas garanta que seja uma estrada com algo a ser visto através da janela.?


?Os Humanos? de Matt Haig é uma narrativa surpreendentemente tocante, engraçada, cativante e cheia de compaixão. Um livro que explora o significado dos sentimentos e nos leva a um melhor conhecimento e percepção sobre nós mesmos. A história se desenvolve facilmente e nos desperta inúmeras emoções em relação a percepção do ?Andrew Martin? sobre os humanos. Sem dúvidas um livro para ler e reler. Um dos meus favoritos.
miguel.solano 15/01/2023minha estante
um dos meus livros preferidos da vida!


Lorena329 21/02/2023minha estante
Esse livro é espetacular, meu preferido da vida também!


miguel.solano 21/02/2023minha estante
você já leu outros dele? são ótimos também, mas esse é imbatível!


Lorena329 21/02/2023minha estante
Ainda não tive a oportunidade, mas há um livro dele chamado ?Biblioteca da Meia-noite? que parece ser tão bom quanto esse, espero poder ler em breve, você já ouviu falar ou leu?


miguel.solano 21/02/2023minha estante
já sim! li no começo desse mês! incrível! pode ir tranquila :)




Graziela 14/02/2022

O que falar desse livro? No início demorei a engrenar na leitura lendo vários livros ao mesmo tempo.
Mas depois comecei a devorar o livro, sempre temos curiosidade no que não conhecemos, e toda essa parte de ficção científica nos deixa atento ao que vai acontecer, o extraterrestres não tem sentimentos, porém depois de conviver conosco começa a entender o que vivemos e aprendem a amar, e acho que essa é a parte mais tocante, por que apesar de todas as coisas ruins que acontecem no mundo, nós sabemos amor.
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Gabriela.Waldelm 30/01/2022

Muitas emoções
Estava procurando um livro com uma pegada totalmente diferente, então lendo a sinopse deste livro imaginei que um livro escrito sobre a terra e a humanidade na visão de um extraterrestre ia ser ótimo, e foi mesmo.
Eu amei as referências, amei as piadas e acima de tudo eu simplesmente amei a construção dos personagens. Incrível a evolução de sentimentos do nosso narrador sem nome
Meu capítulo favorito foi ?conselhos para um humano? onde ele enumera diversos conselhos que me fizeram ficar pensativa
Um romance mais sério, este livro não é pra quem procura um romance fofo e tal
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Carol 17/01/2022

Humano como todos nós!
Matt Haig nos oferece um livro com algumas boas e profundas reflexões numa escrita clara, leve e divertida. Você começa com a expectativa de uma ficção científica e quando percebe está refletindo sobre alguns aspectos humanos que há muito você não percebia mais.
A história em si é interessante, embora o autor não se aprofunde muito nas personagens (sabemos sobre o protagonista, por exemplo, apenas o que ele nos conta sobre esse curto espaço de tempo em que se passa a história). A leitura é bem fácil e rápida, perfeita para quem acabou de sair de um livro mais pesado.
Não é um livro com grandes cenas de ação nem reviravoltas mirabolantes, mas planta no leitor essa vontade de mudança tão necessária para nós humanos.
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Ariana87 15/01/2022

Girando entre as partículas de poeira de uma brecha de sol.
Terminei o livro ontem, mas precisava pensar um pouco antes de escrever.
Me surpreendeu positivamente, eu não sei exatamente o que esperava, mas o que eu não esperava era que fosse bom.
A história começa quando um ser humano faz um descoberta importante sobre os números primos, sobre o espaçamento entre eles (os matemáticos sabem do que estou falando), essa descoberta levaria a um avanço muito grande da nossa civilização. Um alienígena é então mandado para cá para resolver o problema e deter esse avanço. Ele aos poucos vai conhecendo mais da nossa essência...
Me surpreendeu bastante alguns pontos, não foi previsível quanto eu achei que seria e o Matt, o autor, com certeza entende bastante de natureza humana, mais do que a maioria de nós.
Esse livro me deu uma saudade de um hábito que eu tinha quando criança. Eu adorava sentar no meio de partículas de poeira em uma fresta de sol e me imaginar flutuando no espaço, onde eu não era nada, e tudo ao mesmo tempo. Uma parte sem consciência do cosmos.
Gostei mesmo da história e gostaria de deixar aqui 7 (Meu número primo favorito) dos 97 conselhos de alguém que veio de 4 bilhões de anos luz de distância:

10 - A história é um ramo da matemática. Assim como a literatura. A economia é um ramo da religião.
14 - Sua vida terá 25 mil dias. Trate de lembrar-se de alguns deles.
19 - Leia poesia. Especialmente a de Emily Dickinson. Pode salvar você. Anne Sexton conhece a mente, Walt Whitman conhece a grama, mas Emily sabe tudo.
40 - Todos são uma comédia. Se as pessoas estão rindo de você, é porque não entenderam bem a piada que são elas mesmas.
73 - Ninguém vai entender você. E isso não tem importância.
84 - Você é bem mais do que a soma de suas partículas. E essa soma é bem grande.
94 - Você não precisa ser um acadêmico. Não tem de ser nada. Não se force a nada. Sinta seu caminho, até achar algo que encaixe. Talvez não ache. Talvez você seja a estrada e não o destino. Tudo bem. Seja a estrada. Mas garanta que seja uma estrada com algo a ser visto através da janela.
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@lucasmascarenhas 14/12/2021

Uma reflexão sobre a sociedade, relacionamentos, religião e interações sociais.
?Há sempre alguma loucura no amor. Mas há sempre um pouco de razão na loucura?.
?Amar e ser amado era uma coisa difícil de alcançar, mas ao se lidar com ela é possível ver o infinito?
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Bruno.Polimeni 05/12/2021

bom tema, mas método de abordagem muito ruim
Achei o livro bem chato, um humor muito forçado e repetitivo. O enredo é meio tosco, apesar de ser evidente a forma de metáforas.
Foi uma forma meio autobiográfica do autor relatar conflitos da sua vida, apesar de ter achado o método que ele descreveu ruim , os assuntos são profundos e comuns a vida de qualquer ser humano.

Em minha analise, a despersonificação do autor/biografia em um ET, seria para relatar a sua transformação em outra pessoa que mudou a forma de agir, ver o mundo para uma maneira melhor (após matar outra copia ET dele, no caso o seu EU do passado em minha analise)... e ao mesmo tempo, que não sabia oq estava fazendo com os atos reprovados pelos "humanos em sua sociedade" que desencadearam toda a crise na vida do autor.

Aborda conceitos sociais meio irracionais( já que o autor é um matemático, muito racional) , relacionamento conjugais e familiares, infidelidade, suicídio, contemplação da natureza e da vida.

Enfim, bom tema, mas método de abordagem muito ruim...para mim foi uma leitura bem enfadonha, que me cortou até uma onda de devorar livros, dando uma ressaca literária

A única parte do livro que merece um destaque:

"Os humanos estão sempre fazendo coisas que não gostariam de fazer. Na minha melhor estimativa, em qualquer momento, somente três por cento dos humanos estavam fazendo algo que gostavam de fazer, e mesmo assim sentiam tanta culpa em relação a isso que prometiam a si mesmos fervorosamente que logo voltariam a fazer algo tremendamente desagradável."

Premissa - 5
Personagens - 3
Andamento - 2
Final - 4
Escrita - 3
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