Feh 25/10/2020
Eu honestamente não sabia o que eu ia encontrar quando comecei a lê-lo. Mas como ele apareceu na lista de recomendados do Kindle, por eu ter iniciado outra série da autora e ter amado, eu resolvi conhecer essa série também, mesmo que tenha começado pelo último, mas enfim...
Logo nos primeiros capítulos, eu notei como a Raiza amadureceu como autora. Os príncipes do diamante mostra muito bem isso, claro que eu percebi que ela não perdeu a essência, mas a escrita é muito melhor, mais fluída e as mocinhas são melhor escritas. Essa, desse livro, me irritou demais, e não pelo seu sofrimento, porque eu entendi tudo que ela passou. Eu não consigo imaginar o tamanho de sua dor. Claro que ela ainda ia sofrer, mas por ela ter uns pensamentos preconceituosos que me irritaram demais. Na verdade, todos os personagens tinham umas falas mega desnecessárias.
Sem brincadeira, a cada duas páginas, Marcela — a protagonista — batia na mesma tecla que estava gorda, que fulana era mais magra e todos ao redor dela ainda ajudavam a perpetuar essa ideia ridícula do que é bonito tem que ser automaticamente magro. E eu aposto que ela nem gorda era. Sem contar também na questão daquele cara que divide o apartamento da protagonista. Não podia ser mais estereotipado. Todo gay realmente é escandaloso? Acho que não.
Além de não me sentir envolvida por nenhuma história. Achei a família um pé no saco. A vó totalmente irrelevante, a mãe nem parecia estar ali, o irmão mega machista com aquela velha história de que homem não chora. A irmã uma mimada, chata e que fica se metendo na vida dos outros. O cara quer casar? Deixa ele casar, o que isso vai interferir na vida dela. Credo.
Sinceramente, eu poderia muito bem ter vivido sem esse livro. Não acrescentou nada na minha vida, além de ódio e vontade de bater a cabeça na parede mais próxima. Não recomendo.