A Maldição do Vencedor

A Maldição do Vencedor Marie Rutkoski




Resenhas - A Maldição do Vencedor #1


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Cris Raineri 12/07/2016

A Maldição do Vencedor
Foi a minha primeira experiência com livro voltado para o público jovem adulto, sempre leio clássicos ( literatura brasileira - livros históricos ) e tenho que admitir ADOREI!
No início, achei um livro de romance leve, sem nada a acrescentar, pensei em até abandonar, mas não tenho este hábito, por mais que livro não esteja me agradando vou até o final. Ainda bem, pois me surpreendi. Ansiosa para o lançamento do livro 2 que está previsto para outubro.
Desde já, torcendo que o amor entre Kestrel e Arin se concretize e para que a paz reine entre os herranis e valorianos.
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Ingrid Micthell 27/03/2017

Resenhado por- Alice
A Maldição do Vencedor foi, com certeza, um dos livros mais lidos, comentados e elogiados pela blogosfera durante o ano de 2016. Não é para menos. Se trata de uma distopia com uma ambientação interessante, personagens fortes e carismáticos e uma história de amor pausada, que pouco a pouco envolve o leitor.
O livro trata de uma guerra entre dois povos distintos: os herraníes e os valorianos. Um fato que gostei muito foi que os grandes vencedores da guerra, os valorianos, não são necessariamente reconhecidos por sua inteligencia ou nivel intelectual. Na verdade, os valorianos são apenas conquistadores de terra, invasores brutais, amantes da guerra, do sangue e dos duelos. Porém, a filha do general mais importante, Kestrel, é bem diferente de seu proprio povo. Na verdade, Kestrel bem poderia conviver com os herranies ja que ela se interessa muito mais por questões intelectuais e artísticas do que a guerra e o exército. Embora o grande objetivo de seu pai seja converter a filha em uma oficial do exército, como ele, Kestrel tenta resistir à ideia como pode.

Os herranies, apesar de seu nivel intelectual, após a guerra ficaram reduzidos à meros escravos, sem chances de defender-se. Foram despojados de seus bens, viram suas vidas serem arrasadas pelos bárbaros valorianos e suas casas e propriedades serem tomadas pela nobreza valoriana.
Arin é mais um entre tantos escravos. Ele sabe muito mais do que aparenta saber, mas esconde seus talentos, pois nesse mundo de repressão, destacar-se demasiado nem sempre é uma boa opção.
Quando lady Kestrel, atraída pela qualidade de ferreiro do escravo, consegue comprá-lo em um leilão, nenhum deles imagina que entre o escravo e sua dona poderá nascer uma amizade. E o improvável aos poucos vai ocorrendo, enquanto Kestrel e Arin começam a se apaixonar, em um mundo em que viver esse tipo de amor é completamente contrário às regras.

E como se fosse pouco, uma revolução violenta está sendo preparada. E Arin e Kestrel estão intimamente ligados à essa guerra. Cada um deles possui uma motivação, um ideal que os convida à lutar por seus povos e isso pode significar lutar em lados opostos.

No contexto atual, temos distopias, fantasias e até mesmo romances juvenis para todos os gostos e cores. É muito difícil destacar-se com uma história única. Como ja disse muitas vezes, a pluma do autor é o que vem marcando a diferença entre um best seller e um trabalho mediano. E Marie Rutkoski, uma autora até então desconhecida pra mim, consegue transformar uma história que poderia, em sua premissa inicial, ser parecida à tantas outras, em uma novela única e intensa.

Kestrel é um personagem que desde o principio encanta ao leitor. Ela não é a tipica garota indefesa ou demasiado inocente de distopias. Kestrel é bastante inteligente, articuladora, até mesmo calculista. É um personagem astuto, que surpreende ao leitor, e que apesar de ser uma mulher forte, possui um lado extremamente feminino, delicado e doce. Essa mezcla de doçura, inocência, inteligência e perspicácia na medida certa fazem de Kestrel uma protagonista muito cativante.
Devo reconhecer que, comparado à Kestrel, Arin acaba ficando em secundário. Em sua defesa posso dizer que no principio o pobre guri não tem tanto destaque, ademas, os primeiros capítulos retratam alguém demasiado sorrateiro e misterioso, deixando o leitor sempre com duvidas se Arin é de confiar-se ou não.

Além desse par protagonista, teremos um rol de personagens secundários que despertam a curiosidade do leitor. Nessa primeira parte caberia destacar o pai de Kestrel e também Tramposo, o subastador de escravos. Há também os amigos de Kestrel, Ronan e Jess, que apesar de não serem demasiado interessantes, possuem importância pois são eles que representam melhor o que significa viver e ser parte da aristocracia valoriana.

Como já ressaltei, a ambientação é muito interessante, pois embora o livro não especifique uma época, dá-se a entender que poderia ser uma historia com ares medievais, ja que a comunicação ainda se dá através de cartas e pombos correio e os navios e carruagens ainda são os meios de transporte.

A narrativa é muito viciante, a história evolui mais e mais a cada capítulo, o ritmo não decai em nenhum momento e há diversos giros argumentais que deixam o leitor bastante curioso para conhecer a segunda parte dessa trilogia tão magistralmente escrita.

A Maldição do Vencedor resultou por ser exatamente o que esperava que fosse, uma história sobre amor e vingança, que permite ao leitor pouco a pouco descobrir as motivações por detrás de cada personagem. Uma distopia cheia de detalhes e surpresas, com personagens peculiares extremamente inteligentes, uma ambientação fascinante, com uma narrativa ágil que nos permite ler o livro em uma sentada.

site: https://resenhaatual.blogspot.com.br/2017/03/resenhaa-maldicao-do-vencedor-marie.html
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Bea 26/03/2017

Perfeito.
Amei o livro, a personagem Kestrel é maravilhosa muito diferente de todas as mocinhas de outras sagas. Ela não se faz de coitada mas também não é perfeita. A história do livro é maravilhosa e ímpar, ótima narração e personagens com características únicas.
Um romance sem clichês repleto de momentos que te fazem prender a respiração. Simplesmente perfeito.
A única coisa que não gostei, e nem é em relação a história, é que eu tenho o livro físico, primeira edição, e existem muitos erros gramaticais nele. Alguns tão grotescos que eu precisei reler pra entender o sentindo da frase. Falta de palavras, erros de pontuação entre outros.
No mais é um excelente livro. Super recomendo.
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@blogleiturasdiarias 22/03/2017

Resenha | A Maldição do Vencedor
Kestrel, filha do general do império de Valória, em uma de suas saídas para as ruas com sua amiga Jesse acaba parando em um local onde existe compra de escravos herranis — uma guerra passada fez com que eles se tornassem escravos. Lá, ela acaba conhecendo Smith, um ferreiro que está sendo leiloado, mas que apresenta na sua personalidade um caráter brutal e misterioso. Sem perceber Kestrel acaba comprando-o como seu escravo, por um valor altíssimo, e não sabe o que fazer com ele, deixando-o a mercê dos outros empregados da sua casa.

Smith, ou mais para frente conheceremos eles como Arin é um herrani — povo que foi dominado pelos valorianos — e ele perdeu toda sua família nessa guerra de poder entre os povos. Subjugado e sendo escravo quase toda a sua vida, uma oportunidade de vingança surge ao ser escolhido como escravo da casa do general do império inimigo.

O que não se espera é que isso é o plano inicial para segredos, revelações, reviravoltas muito mais profundas. Ou seja é apenas uma pequena parte de um drama bem maior. Tudo tem um motivo e um porquê, e através de escolhas, veremos decisões e situações a todo momento sendo mudadas, afinal Kestrel terá que escolher entre o dever e o amor.

Sabe aquele livro que te pega na leitura e você não para mais? Foi assim comigo em A Maldição do Vencedor. De uma forma que eu até não esperava, o mundo criado pela Marie me cativou e me fez ter vontade de conhecer mais e mais. Diferentemente do que vemos muito no mercado, temos uma mistura bem ampla de gêneros envolvidos, dando um pouco mais de destaque na parte fantástica. Isso faz com que você não se enjoe facilmente da história. Quando pensamos que a autora pode exagerar por exemplo no romance, ela vai lá e coloca uma parte de estratégia política, ou sobre a cultura das pessoas ou vice-versa. Não é apenas um romance proibido de uma princesa e um escravo.

Podemos perceber que o universo criado, é bem baseado, tendo culturas bem definidas nos dois povos, e é bem nítido quando ela coloca pequenos detalhes que nos fazem diferenciar uma população da outra. Não é uma questão explicada minuciosamente, mas que conseguimos ter uma ideia geral. É uma coisa que te fascina e te prende. Eu posso até ser suspeita para falar porque gosto de fantasias com toques medievais, ou que retrocedem no tempo, mas até o momento a escrita é uma das poucas que se destacam como riquíssimos detalhes e ao mesmo tempo fluida.

"— Você pode não me ver como amiga — Kestrel disse a Arin —, mas eu vejo você como um." pág. 136

Os personagens são daqueles que você tem amor e ódio ao mesmo tempo. Em toda a narrativa temos essa variação de sentimento e é bem perceptível. Claro que por serem jovens — em torno de 17 anos os dois — veremos burradas uma atrás da outra, fazendo-nos cair situações que não eram tão necessárias na história. Claro que é a maior graça do enredo, entretanto que dá vontade de entrar no livro e esmagar os dois, com certeza dá.

O desenvolvimento para um primeiro volume e introdutório, eu achei bem satisfatório. A autora conseguiu criar, nos passar as informações e fazer a trama crescer. Confesso que até as 70 primeiras páginas vamos ficar um pouco perdido, até por causa de vários mistérios envolvendo os dois personagens principais que aos poucos vão sendo descobertos. Isso não atrapalha o andamento das páginas. É aquela situação de qualquer fantasia épica que você talvez demore um pouco a se situar.

E que final surpreendente temos. Os acontecimentos finais foram coisas que eu não imaginava que iria acontecer por isso fiquei bem surpresa e feliz. Nas últimas 50 páginas temos reviravoltas atrás de reviravoltas que te deixam de queixo caído. Adorei as circunstâncias finais impostas a Kestrel, podendo mexer bastante com o por vir.

Com relação a edição física, é a segunda vez que tenho contato com os livros da Plataforma 21 e não tenho nada a reclamar. De capa aveludada com o título brilhoso, além da modelo que conseguimos comparar com a figura principal, tudo deixa o exemplar bem acertado. A diagramação, junto com a escolhas das folhas também são lindas e também temos o mapa para nos situarmos nas estratégias. Na revisão, encontrei apenas um erro de tempo verbal e de troca de sentido de palavras, que não atrapalha absolutamente nada na leitura.

"Kestrel sentiu uma centelha de curiosidade instintiva. Depois se lembrou, amargurada, de que era isto que a curiosidade havia lhe custado: cinquenta pilares por um cantor que se recusava a cantar, um amigo que não era seu amigo, alguém que era dela mas que nunca seria dela. Kestrel tirou os olhos de Arin. Jurou que nunca mais voltaria a olhar para ele." pág. 189

Estou bem ansiosa para o segundo, O Crime do Vencedor e talvez eu consiga ler ele já logo em seguida. A editora entrou com o último da trilogia, O Beijo do Vencedor, em pré-venda e eu já garanti ele. Talvez eu consiga fechar a série de modo seguido por causa da ansiedade que formou.

site: http://diariasleituras.blogspot.com.br/2017/03/resenha-maldicao-do-vencedor-marie-rutkoski.html
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Carla Jeanine 15/03/2017

MARAVILHOSO!
O povo Valoriano conquistou tudo através da guerra, e o povo Herrani são agora seus escravos. Como filha do general do exército, Kestrel busca apenas sua própria liberdade, mas precisará decidir entre um bom casamento ou o exército. Quando ela e sua amiga Jess vão parar em um leilão de escravos, Kestrel acaba tomando uma atitude que mudará sua vida, a compra de um misterioso escravo por quem ela paga um valor escandaloso, ela acabava de adquirir A Maldição do Vencedor.

Arin é um Herrani e tem sido escravo por dez anos, desde a grande guerra, ele perdeu tudo, menos a esperança da liberdade. Ao ser levado para a casa do general, comprado por Lady Kestrel, ele viu uma nova esperança surgir, só não esperava ter seus pensamentos e sentimentos redirecionados para a jovem inimiga. Arin guarda segredos, e a cada dia deixa Kestrel mais confusa conforme eles se aproximam. Em meio a guerra, o desejo, as escolhas entre o certo e errado, e a honra de seu povo, Arin e Kestrel tão diferentes vão lutar pelos mesmos motivos, sem saber se um dos dois pode sair vitorioso no final!

"Antes da guerra, os valorianos admiravam, até invejavam - sim, invejavam - os herranis. Depois, era como se o feitiço tivesse se quebrado ou outro tivesse sido lançado."
A ansiedade pela leitura dessa série começou desde que vi as capas internacionais! E que bom que uma editora tão maravilhosa quando a Plataforma21 (selo da V&R), fez um trabalho tão bom no editorial e publicação dessa trilogia. Young Adult de Fantasia Épica são muito fortes aqui no blog, e sempre rola aquele medinho de a história não ser tão boa quanto o esperado, mas a autora me surpreendeu com sua escrita simples, e o desenvolvimento de uma trama muito inovadora.

Kestrel foi uma personagem que cresceu ao longo da história, a princípio temi me decepcionar com a garota, achei que ela seria o tipo de personagem medrosa que acata todas as decisões, mas me enganei, Kestrel não abaixa a cabeça nem mesmo para seu pai, e conquista um respeito enorme de vários personagens ao longo da leitura. Apesar de pra ela os privilégios que seu povo conquistou serem normais, ela não consegue tratar os Herranis sem misericórdia, muito pelo contrário, ela tenta ser gentil com todos eles, mas sempre mantendo sua postura de superioridade, foi uma característica difícil mas que não pude evitar em admirar, para ela era normal ser uma conquistadora e ter direitos sobre o outro povo. Mas quando as coisas mudam de figura, a garota mostrou que não temia sair e lutar, e o quanto a honra de seu povo era valiosa, foram traços excepcionais da protagonista que me ganharam.

"Kestrel havia entrevisto isso no dia em que o comprou. Uma brutalidade. Ela tinha se permitido esquecer esse detalhe porque a mente dele possuía uma harmonia delicada. Porque seu toque era gentil. Mas era isso que ele havia se tornado.
Era isso o que ele era."

Arin é misterioso e isso tem o seu charme, acompanhamos sua evolução ao longo da leitura percebendo o quanto o desejo por liberdade pode guiar um homem. Ele perdeu tudo que tinha e se tornou escravo, ele simplesmente estava disposto a tudo pra conseguir a liberdade de seu povo de volta, e apesar de sua sede por justiça eu o achei um personagem cheio de compaixão, ele não queria ser considerado parecido com seus inimigos, mas ao mesmo tempo queria trazer de volta a vida para seu povo. Se apaixonar por Kestrel trouxe diversas complicações e uma das coisas que mais gostei é que nesse livro o personagem masculino pareceu mais entregue que a protagonista feminina do romance, ele quase não consegue resistir aos seus sentimentos por ela e isso foi uma inovação comparado com outros livros do gênero.

Passamos uma parte do livro compreendendo como funciona a sociedade e a corte de Valória, compreendendo o cotidiano de Kestrel e da cidade, enquanto Arin constrói seus planos de liberdade. Também veremos muitas armações, guerra, sangue, e esse romance envolvente que te deixa com o coração na mão o tempo todo, se questionando como podem esses dois personagens tão diferentes e lutando de lados opostos, terem um final feliz. Gostei dos temas abordados pela autora, apesar de ser um universo fictício, podemos fazer várias comparações com nosso mundo atual, o que leva a grandes reflexões sobre os nossos papéis e atitudes na sociedade no que diz respeito a outros indivíduos, principalmente sobre a questão de igualdade de direitos e tratamentos entre todos independente de raças ou etnias. Alguns pontos na forma de narrar a história me incomodaram, mas eu tenho essa dificuldade com livros em terceira pessoa, então não posso afirmar que seja um ponto negativo, apenas uma opinião pessoal mesmo.

Prepare seu fôlego e o seu coração para conhecer e se apaixonar por esse novo mundo fantástico criado por Marie Rutkoski que vai te deixar dividida sobre o certo e o errado, sobre a honra e o amor!
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Laís 08/03/2017

Em A maldição do vencedor, o mundo é dividido entre os valorianos e os herranis. Valória passou a ser uma colônia daqueles que, dez anos antes, conquistaram as terras do povo herranis e os transformaram em seus escravos.

Filha do maior general de Valória, Krestrel, é uma menina forte. Embora tenha apenas dezessete anos, se comporta como uma mulher de muita empatia. O maior desejo dela é ser livre! Viver tocando seu piano e ser dona de si, sem precisar lidar com a pressão do pai.

A escravidão é algo que ela não compreende muito bem, até que, certo dia, acaba adquirindo um escravo em leilão por um preço altíssimo - não demora muito para os dois virarem assunto na boca do povo.

Se foi empatia ou se foi guiada por motivos comerciais, nem ela mesma sabe explicar. Mas, com o passar dos dias, o questionamento deu lugar a um sentimento peculiar... até então, sem nome. Os dois começam a conversar e não demora para o leitor perceber a sintonia entre os dois.

Masss... como nada são flores, o escravo Arin possui muitos segredos - segredos que irão prejudicar Krestrel e todos aqueles que ela ama. E é, numa noite especial de baile, que o mundo de Krestrel muda radicalmente. E Arin faz parte disso.

A maldição do vencedor é um livro denso. É uma fantasia que eu diria até ser diferente do que estamos acostumados, já que inclui em seu enredo um tema tão delicado como a escravidão. Abordado de forma bem clara, pro leitor compreender como os escravos, em Valória, não são vistos como seres humanos.

Até o meio do livro, a gente encontra uma narrativa mais carregada e detalhada, porém, perto do fim, tive impressão que a autora quis apressar todos os acontecimentos. Isso foi um ponto negativo na minha opinião, porque com o início da guerra, o livro se tornou ainda
mais interessante - porém, não aproveitado.

Quanto a história em si, só tenho elogios! A autora criou um mundo novo, digno de filme.
Me apaixonei pelos personagens e pelo cenário em que fomos colocados nessa história.

O final, apesar de corrido, foi muito bom! A autora deixou um gancho bem legal pra continuar a trama, tô curiosa pra saber como ela o aproveitou. Torcendo pro segundo ser ainda melhor!

site: https://www.instagram.com/_maniadelivro/
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@estantedajulia 01/02/2017

A Maldição do Vencedor

Escrito por Marie Rutkoski o primeiro volume da “Trilogia do vencedor” irá nos apresentar a uma sociedade sombria e assustadora.

"- A maldição do vencedor é quando você vence as ofertas, mas só pagando um preço muito exorbitante."

O exército valoriano tomou as terras herranis no passado e construiu seu império com base na elegância e riqueza, transformando também o povo herrani em seus escravos. É neste contexto que somos apresentados a filha do maior general que o império já viu, Kestrel.
Kestrel tem uma vida perfeita. Sendo valoriana tem tudo o que poderia desejar, exceto a sua liberdade. Certo dia acaba acidentalmente comprando um escravo em um leilão. Um ato contra sua própria racionalidade que irá mudar sua vida para sempre.

A música é o elemento chave entre Arin, o escravo, e Kestral. Ela não deveria tocar, pois este é um trabalho para escravos. Ele se recusa a cantar, pois isso o lembra dos tempos livres. A presença de Arin é algo perigoso, pois desperta na filha do general sentimentos incertos e duvidosos. Logo a tensão entre ambos desaparece e a afeição toma o seu lugar.

Já deu para perceber que ambos vivem em mundos distintos né? Ele quer vingança e liberdade para os herranis. Ela não consegue decidir onde sua lealdade deve estar, não pode trair seu pai e amigos, mas não consegue querer o mal de Arin e seu povo. Será possível escolher entre seu próprio povo ou seu amor?

Kestral é destemida, fria, manipuladora, calculista e estrategista. Mesmo assim é cheia de emoções. É notável o crescimento de sua força, não física, mas sim suas atitude, ao longo das páginas. O general não é o vilão. Ele é pai e soldado, o que acaba colocando-o em embates com a filha no decorrer da trama.

Já Arin é apresentado no começo como um personagem misterioso que acaba se mostrando dono de um coração muito puro. Ele anseia por sua liberdade, mas vê seus sentimentos crescerem por uma garota da raça que jurou derrubar. Vale ressaltar que ele é o meu personagem favorito no livro.

Há outros personagens bem marcantes. Logro, o líder dos herranis, traz a violência junto com o desejo de liberdade, faz com que ambos caminhem lado a lado. Jess e Ronan, os irmãos amigos de Kestral tem papeis fundamentais para o desenvolvimento da trama. Ela é a pureza em um mundo tão bárbaro. Ronan é o homem apaixonado que estaria disposto a fazer tudo por sua amada.

“A Maldição do vencedor” é muito mais do que uma capa bonita, é uma história maravilhosa. Indico muito para quem gosta do tema e para quem quer se apaixonar pelo mesmo.

Para mais resenhas, acesse:

site: https://www.instagram.com/lunaliteraria/
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Tamirez | @resenhandosonhos 12/08/2016

A Maldição do Vencedor
Kestrel é uma jovem de 17 anos, filha de um dos mais importante generais entre os valorianos. Com ainda três anos antes de precisar tomar uma decisão, a jovem tenta evitar a pressão do pai para optar pela carreira militar, seguindo os passos dele. Ela gosta de perambular pela cidade e participar de alguns jogos que a tirem da sua realidade.

Numa dessas suas escapadas, ela e sua amiga Jess acabam parando em um leilão de escravos. Lá, sem entender direito o que a motiva, Kestrel dá um lance absurdo em um escravo chamado Smith. Segundo aquele que orquestrava o leilão, o jovem era bom como ferreiro e tinha o dom do canto. Nesse mundo, os Herrani, há alguns anos atrás, foram vencidos em uma guerra pelo povo valoriano e se tornaram seus escravos. Junto com eles, grande parte do gosto da arte também desapareceu, já que os valorianos consideram isso algo abaixo da sua posição. Porém, Kestrel adora tocar piano, e mesmo sendo vista com maus olhos, mantém o habito.

“A felicidade depende de ser livre, o pai de Kestrel sempre dizia, e a liberdade depende de ter coragem.”

Sem saber direito o que fazer com seu novo escravo, que mais tarde ela descobre se chamar Arin, a jovem acaba o tomando como acompanhante, já que ela não pode perambular sozinha. Em meio a um jogo perigoso de política e uma eminente revolta entre o povo escravo, Kestrel terá de tomar decisões muito acertadas sobre suas ações, ou poderá perder aquilo que que lhe é mais familiar: liberdade e poder. E aqueles que a cercam, sejam da elite valoriana ou escravos misteriosos, também escondem cartas na manga.

MINHA OPINIÃO

O hype em volta desse livro estava enorme, primeiro por ser uma trilogia super comentada lá fora e, segundo por que ele estreia o novo selo da V&R, a Plataforma 21. Mesmo tendo ouvido que as continuações eram melhores que o primeiro livro, fui com bastante expectativa e acabei saindo da leitura um pouco decepcionada. A Maldição do Vencedor apresentou pra mim um background interessante, mas um desfecho bastante previsível. Ao ser questionada perto da página cem o que achava que iria acontecer no livro, consegui adivinhar a trama sem nenhuma dificuldade, simplesmente optando pelo caminho mais fácil e clichê.

Kestrel é uma jovem cheia de si. Ela é bem posicionada socialmente com todo o pompo e, também, limitações, e o que isso lhe traz em termos de “liberdade” a incomoda bastante. Como forma de escape, ela passeia pela cidade as vezes de forma negligente, ou participa de jogos com pessoas que nem deveria conhecer. Ela é apresentada como alguém inteligente e que pode carregar o dom militar do pai, porém não é bem assim que a coisa se apresenta.

“Todo inimigo devia ser vigiado. Sempre identifique as vantagens e fraquezas de seu oponente.”

Ao chegar ao fim do livro vi o quanto a jovem, proposta como manipuladora e super inteligente, tinha sido uma peça no jogo político do livro. Todos os seus movimentos foram previstos por outros jogadores, salvo uma ou outra exceção. A trama se desenvolve como se ela tivesse alguns fios pra mexer, mas num olhar mais profundo, parecia que ela era a marionete e que os fios na verdade eram controlados por outra pessoa. Tendo em vista isso, minha opinião sobre ela mudou um pouco. Ela é mimada, mas quer ser vista como inteligente. Não quer se tornar um soldado, mas também rejeita todos aqueles que podem lhe propor casamento, sua outra opção. Menospreza os escravos, ao mesmo tempo em que tem alguns em alta estima. Percebe coisas importantes sobre a personalidade das pessoas, mas não dá atenção aos fatos, fazendo com que eles venham a lhe prejudicar no futuro.

Das jogadas que ela fez no livro, talvez apenas uma tenha me surpreendido, de resto, a personagem super forte, esperta e cheia de artimanhas que Marie Rutkoski tentou impor, não me convenceu. Ao mesmo tempo em que sabemos tantos pontos sobre sua personalidade, também é possível ver o quanto ela é rasa e tem pouco domínio sobre a expressão dos seus sentimentos.

Smith ou Arin é um personagem bem unilateral, seguindo também um caminho óbvio durante o livro. Pode soar como spoiler, mas qual seria o natural? O escravo se apaixona pela moça bonita que lhe comprou e que ele não pode ter e isso acaba atrapalhando os planos ocultos que ele tem, fazendo com que no fim ele se prejudique para ajudá-la. Alguma novidade aqui? Não. Já vimos isso em uma infinidade de outros livros e nem mesmo o cenário salva a falta de personalidade dos personagens.

A fantasia em si também é pouco desenvolvida. Sabemos dos jogos políticos, mas descobrimos pouco sobre esse mundo novo, tudo é muito dosado e a visão pouco se amplia. Sabemos que há outros lugares, outros povos, mas eles não nos são apresentados. Há um shift do meio pro fim da história onde a trama sai um pouco do foco político para entrar num âmbito mais romântico. Soou natural a partir do momento em que percebi que a “trama política” que eu estava acompanhando era somente uma parte da visão, já que Kestrel não estava de todo envolvida nesses assuntos. E, portanto, tendo juntado tudo isso, acabei me frustrando um pouco com o livro.

“Os pensamentos ameaçavam sua sanidade, propondo soluções que no fim só revelavam problemas, provocando-o com a certeza de que ele perderia tudo o que queria proteger.”

Como eu sempre digo, a experiência de cada um com cada história sempre será diferente. A Maldição do Vencedor não é um livro ruim de forma alguma, mas não trouxe a história surpreendente que eu estava esperando e que todo o cenário poderia desenvolver. Eu sou uma fã de fantasia e já li várias dezenas de livros do gênero, portanto também estou mais inclinada a prever alguns pontos óbvios que podem acontecer na história, se eles já tiverem sido usados várias vezes anteriormente. O clichê e o óbvio são diferentes para cada um dependendo da sua experiência literária.

Todo mundo diz que os próximos dois livros são bem melhores, então com toda a certeza seguirei acompanhando a história, e espero ser surpreendida. Kestrel e Arin tem muito potencial, porém precisam ser mais ousados em suas decisões para que a trama tenha mais reviravoltas e que não dê ao leitor a oportunidade de fazer tantos palpites acertáveis. Livros imprevisíveis são sempre a melhor opção, mesmo que por vezes histórias simples e bem contadas também tenham o poder de conquistar o leitor. Mas algo que é definitivamente bom nesse livro é a edição. A capa é super bonita e tem aquele toque emborrachado, assim como a diagramação é super confortável, o que facilita a leitura. E posso dizer que esse é um dos mapas de livros de fantasia mais bonitos que já vi, e eu adoro um mapa :)

Acredito que para um jovem fã de fantasia ou para quem está começando agora a se aventurar no gênero, A Maldição do Vencedor soe como algo completamente diferente e uma boa experiência. Para os mais calejados, recomendo não ir com tanta sede ao pote, para poder aproveitar o que o livro tem a oferecer.

site: http://resenhandosonhos.com/maldicao-do-vencedor-marie-rutkoski/
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Fernanda 14/07/2016

Resenha: A maldição do vencedor
Resenha no blog:

site: http://www.segredosemlivros.com/2016/07/resenha-maldicao-do-vencedor-marie.html
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Raeli 16/01/2017

Uma protagonista para ninguém colocar defeito
A Maldição do Vencedor - primeiro livro da Trilogia do Vencedor escrito por Marie Rutkoski e publicado no Brasil pela Plataforma21( selo jovem da V&R Editoras) - é uma trama de romance histórico juvenil consistente que apresenta uma protagonista perspicaz, engenhosa e muito inteligente chamada Kestrel Trajan.

No mundo fictício criado pela autora acompanhamos a vida da jovem protagonista membro da aristocracia de Valória e filha do General Trajan, comandante do Exército Imperial.

Kestrel, de 17 anos, reside há 10 anos nas terras de um antigo país chamado Herran, agora colônia dos valorianos, e enfrenta a difícil missão de escolher entre duas opções apenas, ou casar-se, ou alistar-se no Exército Imperial antes de completar 20 anos.

Angustiada pela pressão imposta pelo pai, que deseja com todas as forças que a filha siga os seus passos e escolha a carreira militar, a moça, que não deseja nenhuma das opções, faz diversas travessuras para dissuadir o pai desse ideia e em uma das suas escapadas ao mercado desacompanhada acaba arrematando para si um escravo herrani por um preço absurdo.

Kestrel não sabe qual impulso a levou a pagar tão caro por um escravo. Mas, o mistério escondido nos olhos de Arin é o bastante para que a bela dama queira decifra-lo.

Arin, por sua vez, não esconde a raiva que corre em suas veias pelo povo de Valória. Disposto a vingar-se pelo sofrimento dos herranis ele não esperava, no entanto, encontrar em sua senhora uma pessoa bondosa, compassiva e extremamente inteligente.

Entrelaçados por uma atração mútua, que não conseguem mais controlar, Arin e Kestrel lutam em lados opostos enquanto decidem se o sentimento que nutrem um pelo outro é maior que o dever de ajudar seu povo nessa iminente guerra.

Com uma escrita fluida e bem elaborada o primeiro livro da Trilogia do Vencedor é uma leitura rápida e prazerosa que cativa o leitor com personagens carismáticas e bem construídas. Kestrel, apesar de apresentar algumas características clichês do universo YA, é com certeza o ponto alto da história.

Uma protagonista diferente que faz bom uso de suas qualidades bem sagaz e independente. Todas as suas decisões são muito bem pensadas o que torna-a uma das melhores protagonistas do gênero. Arin também desempenha um ótimo papel na estória. Seu sofrimento é palpável e o leitor compreende seu desejo de vingança.

Duas coisas, porém, me incomodaram no livro:
1- A maneira que a autora encontrou para fazer as transições de cena. Pareceu-me um pouco abrupto como se tivesse faltando o fim de cada ato;
2- A falta de aprofundamento dos personagens secundários. Jess, Ronan e o General poderiam ser bem mais explorados.

De qualquer maneira, a estória de a Maldição do Vencedor é intrigante, repleta de romance e aventura. O final do livro me deixou extremamente curiosa para ler sua sequência. Para os fãs de diversas sagas, como eu, a Trilogia do Vencedor tem tudo para virar um fenômeno da literatura YA e entrar para a lista de favoritos dos leitores mais exigentes.
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Jeh Diário dos Livros 13/01/2017

"Não é isso que as histórias fazem? Transformam coisas reais em falsas e coisas falsas em reais?"
Nesse mundo os povos são divididos por Herranis que são os escravos e os valorianos que são os senhores e donos das terras.
Kestrel é filha do poderoso general de Valória e a única coisa que ela mais quer é poder ter a decisão de controlar o seu destino e fazer aquilo que mais ama que é tocar piano.
Trajan o general de Valória quer a todo custo que sua única filha entre para o exercito, pois ele sabe que ela é uma garota muito inteligente e não há ninguém melhor para trabalhar com estratégias do que Kestrel. Ainda mais agora que as batalhas estão cada vez mais freqüentes.
Além das cobranças do pai, Kestrel tem seu amigo Ronan, que é apaixonado por ela e em qualquer oportunidade aproveita para se declarar. Kestrel tem apenas duas escolhas e elas ficam apenas entre o casamento e o exército.

"Não é isso que as histórias fazem? Transformam coisas reais em falsas e coisas falsas em reais?"

Em um dia banal indo ao mercado com sua melhor amiga Jess, Kestrel acaba vendo um leilão de escravos, e quando um dos escravos chamado Smith aparece e o locutor diz que é um excelente músico, Kestrel por impulso não pensa duas vezes em comprá-lo. Mas ela é filha do general e conforme o povo vê seu interesse em um escravo, ela acaba em uma grande briga para quem vai pagar mais por ele e no fim ela acaba o comprando por um preço alto demais.

“Você não frequenta leilões não é? A maldição do vencedor é quando você vence as ofertas, mas só pagando um preço exorbitante.”

Smith que na verdade se chama Arin, é um espião e está dentro das terras valorianas por que quer vingança contra o seu povo e ele fará de tudo para conseguir mesmo que tenha que fazer coisas que jamais imaginou fazer.

"A felicidade depende de ser livre, e a liberdade depende de ter coragem."

Kestrel e Smith logo estabelecem uma conexão e ambos sabem que escondem segredos muito intensos um do outro. Kestrel não sabe por que ficou com o escravo para ela e porque se sente livre quando conversa com ele. Arin não sabe por que a garota valoriana pagou tão bem por ele, mesmo ele estando no melhor lugar para obter informações ele sabe que ela é diferente dos outros, mas ele precisa descobrir o que realmente ela quer antes de contar toda a verdade para ela. E em uma luta pela liberdade e principalmente pelo poder, Arin e Kestrel vão ser obrigados a escolherem seus lados.

“Os sentimentos de Kestrel eram como bandeiras estalando sob uma tempestade, se enroscando e se retorcendo em volta dela.”

"Era impossível amar uma valoriana e também seu próprio povo."

Há muito tempo eu tinha interesse em ler esse livro, eu tinha visto ele no godreads e a sinopse tinha me deixado curiosa e acabei colocando ele na minha lista de leituras, mas ai o tempo foi passando e foi surgindo outros livros e eu acabei não lendo ele.
Quando a editora anunciou o lançamento dele, eu sabia que seria um livro que eu iria adorar e acertei totalmente. A Maldição do Vencedor é um livro cheio de mistérios, traições, intrigas e guerras. Fala de sobre um mundo que sofreu muito com o império e que muitos buscam uma revolução para ter liberdade. Eu não sei explicar, mas eu adoro esse tipo de história voltada para a revolução, ainda mais quando se tem um pouco de romance.
Acredito que esse foi um livro de dois extremos, uns adoraram como eu e outros acabaram não gostando da história. Eu acredito que o ponto forte da autora foi na questão de estratégia da história, pois ela criou personagens muito espertos e muito inteligentes, aquele tipo de pessoa que percebe o que nós leitores e outras pessoas acabam não percebendo de primeira. E eu adoro personagens assim. A história é narrada pelo ponto de vista de ambos, então podemos entender quais são suas opiniões e porque ambos buscam tanto a liberdade de um jeito diferente.
A história trás pequenas reviravoltas que faz com que a gente queira muito continuar a ler. Confesso que no começo a questão dos povos me fez ficar um pouco confusa, principalmente pelas palavras utilizadas, mas depois que sabemos diferenciá-los a leitura flui bem mais rápido.
Alem desse mundo mais “distópico” temos um romance que se desenvolve ao poucos na história, fazendo com que aquela guerra se torne algo superficial quando se trata do amor.
Recomendo muito aqueles que adoram uma boa história de aventura, impérios, fantasia e romance, pois com certeza vai gostar da escrita da autora.

site: http://diarioelivros.blogspot.com.br/2016/11/resenha-maldicao-do-vencedor.html#comment-form
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Paula 07/01/2017

Bom livro.
Um livro narrado na 3°pessoa (não faz muito meu gosto), porém gostei muito da protagonista que faz um tipo inverso ao que estou acostumada a ver nos livros, uma mocinha sempre cheia de mimimi e chorona, krestel é diferente, forte e decidida, gostei muito dela.
O que me deixou um pouco tediosa foi que tudo realmente só fica interessante no final do livro, o casal troca pouquíssima intimidade durante todo o livro, senti falta daquele frio na barriga de um casal apaixonado, e no final bummm acontece muita coisa. Mas enfim, uma leitura que no final nos deixa sim com muita vontade de ler a continuação.
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Leo Oliveira 03/01/2017

Confesso que me surpreendi muito com o enredo dessa história, li sem me apoiar na sinopse ou na opinião de outra pessoa e o resultado não poderia ser diferente: eu amei muito. A narrativa de Marie Rutkoski é breve, doce e cativante. Com capítulos curtos a história de Kestrel é tecida com muito suspense, tragédia e romance. A trama possui uma boa ambientação (vestimentas, paisagens e etc), já a construção política é regada por muita intriga e violência e é possível observar um grande amadurecimento dos personagens. Não pense que neste livro você irá encontrar uma protagonista sonsa, birrenta e amargurada. Kestrel é forte, corajosa e está disposta a tudo para conquistar o que quer.

A Maldição do Vencedor é o típico livro que nos encanta pela maestria com que é escrito. Em sua simplicidade Marie Rutkoski esconde um bom e belo suspense.
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Dani 25/07/2016

Um ótimo inicio para trilogia
Gostei bastante da leitura. Estava bem empolgada com esse livro desde que ouvi as ótimas críticas que estava tendo fora do Brasil. Quando finalmente foi lançado aqui, fiquei com um pouco de receio pelas resenhas negativas que comecei a ler, mas acho que isso acabou sendo algo bom, pois diminuiu um pouco minhas expectativas e acabei gostando muito da leitura.
A leitura flui rápida, não consegui parar de ler. É um livro de romance ( e talvez isso que tenha desanimado algumas pessoas que talvez esperassem mais ação e fantasia), mas que não é muito meloso e tem um bom foco nos jogos de poder e intrigas politicas.
Gostei dos personagens e da construção de mundo e estou bem ansiosa pelos outros livros da trilogia, que pelo que ouvi dizer, melhoram cada vez mais.
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