A Maldição do Vencedor

A Maldição do Vencedor Marie Rutkoski




Resenhas - A Maldição do Vencedor #1


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Janaína Martins 09/09/2016

Maravilhosos <3
"A felicidade depende de ser livre e a liberdade depende de ter coragem"

Meus paizinhos da santa expectativa, me ajudem!

Depois de dois meses de resenhas positivas eu tinha que ler logo o primeiro volume dessa trilogia

Mas então, o que aconteceu?

Eu amei! (Como se isso fosse alguma novidade)

Marie Rutkoski me deixou o caco com esse livro ? e no últimos capítulo ela ainda deu uma esmagadinha meus sentimentos

Uma trama cheia de ação, violência, estratégia e ainda com um pouco de amor não tinha como não ser maravilhosa

A questão da vez foi só a nossa amiguinha expectativa que estava lá nas alturas e ninguém deu pra esse livro um avião a alcançar a danada

Então foi o que aconteceu, todo mundo disse que é perfeito, mas pra mim não foi ?

Por motivos de:

1- Quando eu cheguei na metade do livro e ainda não tinha acontecido nada (além da protagonista só fofocar) o livro já me decepcionou

2- Eu simplesmente não entendi como eles se apaixonaram, não entendi! A sorte foi que mais pro final do livro o romance deu umas reviravoltas que acalmou meu coração ?

Mas não achem que esses motivos deixou o livro ruim! Na verdade, a segunda metade dele foi destruidora o suficiente pra me fazer esperar louquinha a continuação!

Vai @plataforma21_! Trás esse livro logo pra gente! (Tá eu sei que Setembro ta bem ai, mas minha ansiedade não entende)

Edição maravilhosa acompanha de enredo pra lá de incrível finaliza com uma leitura sensacional!

Nota: 4,0/5,0

Quem leu o que achou?
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Raeli 16/01/2017

Uma protagonista para ninguém colocar defeito
A Maldição do Vencedor - primeiro livro da Trilogia do Vencedor escrito por Marie Rutkoski e publicado no Brasil pela Plataforma21( selo jovem da V&R Editoras) - é uma trama de romance histórico juvenil consistente que apresenta uma protagonista perspicaz, engenhosa e muito inteligente chamada Kestrel Trajan.

No mundo fictício criado pela autora acompanhamos a vida da jovem protagonista membro da aristocracia de Valória e filha do General Trajan, comandante do Exército Imperial.

Kestrel, de 17 anos, reside há 10 anos nas terras de um antigo país chamado Herran, agora colônia dos valorianos, e enfrenta a difícil missão de escolher entre duas opções apenas, ou casar-se, ou alistar-se no Exército Imperial antes de completar 20 anos.

Angustiada pela pressão imposta pelo pai, que deseja com todas as forças que a filha siga os seus passos e escolha a carreira militar, a moça, que não deseja nenhuma das opções, faz diversas travessuras para dissuadir o pai desse ideia e em uma das suas escapadas ao mercado desacompanhada acaba arrematando para si um escravo herrani por um preço absurdo.

Kestrel não sabe qual impulso a levou a pagar tão caro por um escravo. Mas, o mistério escondido nos olhos de Arin é o bastante para que a bela dama queira decifra-lo.

Arin, por sua vez, não esconde a raiva que corre em suas veias pelo povo de Valória. Disposto a vingar-se pelo sofrimento dos herranis ele não esperava, no entanto, encontrar em sua senhora uma pessoa bondosa, compassiva e extremamente inteligente.

Entrelaçados por uma atração mútua, que não conseguem mais controlar, Arin e Kestrel lutam em lados opostos enquanto decidem se o sentimento que nutrem um pelo outro é maior que o dever de ajudar seu povo nessa iminente guerra.

Com uma escrita fluida e bem elaborada o primeiro livro da Trilogia do Vencedor é uma leitura rápida e prazerosa que cativa o leitor com personagens carismáticas e bem construídas. Kestrel, apesar de apresentar algumas características clichês do universo YA, é com certeza o ponto alto da história.

Uma protagonista diferente que faz bom uso de suas qualidades bem sagaz e independente. Todas as suas decisões são muito bem pensadas o que torna-a uma das melhores protagonistas do gênero. Arin também desempenha um ótimo papel na estória. Seu sofrimento é palpável e o leitor compreende seu desejo de vingança.

Duas coisas, porém, me incomodaram no livro:
1- A maneira que a autora encontrou para fazer as transições de cena. Pareceu-me um pouco abrupto como se tivesse faltando o fim de cada ato;
2- A falta de aprofundamento dos personagens secundários. Jess, Ronan e o General poderiam ser bem mais explorados.

De qualquer maneira, a estória de a Maldição do Vencedor é intrigante, repleta de romance e aventura. O final do livro me deixou extremamente curiosa para ler sua sequência. Para os fãs de diversas sagas, como eu, a Trilogia do Vencedor tem tudo para virar um fenômeno da literatura YA e entrar para a lista de favoritos dos leitores mais exigentes.
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Mari 08/10/2016

Resenha - A Maldição do Vencedor
O primeiro livro da série do Vencedor traz a estória de Kestrel, uma jovem em busca de liberdade, que acaba comprando um escravo, Arin, por um alto valor. O novo escravo esconde mistérios que instigam Kestrel a saber mais sobre ele. Uma convivência cria uma atração proibida. Intrigas, traições e guerras, além da origem dos dois, deixa um abismo separando-os.

A construção de mundo é excelente, desde as primeiras páginas, Marie soube apresentar Valória e Herran de uma forma leve, sutil e concisa. O romance é muito bem construído, sem interferir na trama, ao contrário, vai entrelaçando de um jeito que deixa o leitor quase que desesperado para que tudo fique bem logo.

Os personagens principais são orgulhosos, inteligentes, sabem jogar jogos perigosos e não aceitam perder. A interação deles vai crescendo progressivamente, de uma amizade até o romance, que de forma alguma é como aqueles “insta-loves” sem graça.

Gostaria de ter lido mais rápido, mas acabei parando muitas vezes a leitura, o que me atrapalhou a ficar mais envolvida com a estória, ainda assim, consegui sentir muito tudo o que os personagens sentiam, e isso foi ótimo!

Claro que um tema desses no gênero YA não escaparia de alguns clichês, mas que não foram, de forma alguma, irritantes ou entediantes. Não e um livro inovador, porém, a qualidade da escrita, da estória e dos personagens é altíssima, e, pra mim, isso vale muito mais do que a originalidade da obra.

Agora, notas de 1 a 5 na avaliação:
Premissa: 4
Interessante, mas não tão original. Mesmo assim, bem desenvolvida.

Escrita: 5
Marie Rutkoski sabe mesmo envolver o leitor numa escrita maravilhosa, simples e fluida.

Jornada: 5
A progressão de eventos foi muito interessante, apesar de não me surpreender tanto quanto gostaria. Entretanto, fiquei impressionada por me ver tão envolvida que chegava a sentir o coração acelerar cada vez que pegava o livro pra ler depois do meio até o fim.

Personagens: 5
Todos foram muito bem construídos e bem desenvolvidos ao longo da estória.

Final: 4
Esperava um pouco mais e queria me impressionar mais, porém foi ótimo.

Total: 4,5
Foi um livro muito bom, com personagens fortes e marcantes, que também promove uma boa reflexão sobre interação social. Altamente recomendável!

site: https://www.youtube.com/channel/UCTau7eWAitp_gCbycdOOI5A
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Lane @juntodoslivros 08/10/2016

Lutando pela independência
Houve um tempo em que os valorianos eram um povo mais rústico, um tempo antes de invadir as terras de Herran e adotar alguns costumes deles. Com a invasão, o povo herrani foi escravizado ou morto. Eles eram mais adeptos ao lado da cultura, enquanto os valorianos tinham sua educação voltada para o lado militar. Os herranis não tiveram a menos chance de se defender.

Lady Kestrel é uma valoriana e filha do temido general Trajan. Ela é uma ótima estrategista. O que lhe falta em habilidades de combate, tem de sobra em uma mente bastante sagaz e brilhante. Seu pai quer usar essa mente brilhante a favor do Império, mesmo Kestrel não querendo se alistar no exército. Sua outra opção não é muito melhor: casar. Ela preza muito sua liberdade e independência e essas opções de futuro apenas a deixam mais rebelde em seus atos para se libertar da escolha desses dois compromissos.

“Essas não são as minhas regras. São do império. Lute por ele e você terá sua independência. Senão, aceite suas limitações. Seja como for, você vive de acordo com as nossas leis.” Página 30

Em um ato de rebeldia, Kestrel decide ir ao mercado sem acompanhante. Lá ela acaba sofrendo da maldição do vencedor, onde ela vence uma oferta, mas acaba pagando um preço exorbitante por ela. A oferta seria um escravo herrani de olhar misterioso.

Arin é um herrani escravo. Tudo o que ele deseja é liberdade para ele e seu povo. E também vingança. Para conseguir isso, ele não vai medir esforços como manipular Kestrel. No entanto as coisas saem do controle quando os dois acabam inevitavelmente se aproximando. A hora da escolha de qual lado ficar se aproxima. Isso vai mudar todo o mundo que eles conheciam.

O livro é narrado em terceira pessoa, mas sempre com a visão de Kestrel e Arin. Apesar de ter a visão dos dois, Kestrel é que ganha maior destaque na trama. Muitas vezes a autora, Marie Rutkoski, me passava a sensação de que nem ela mesma sabia o que se passava na mente de Kestrel. Por ser uma protagonista versada nas artes da manipulação, muitas vezes a autora só nos relatava algo quando já estava acontecendo. Isso deixou o leitor no escuro, apenas esperando as próximas ações de Kestrel.

Quanto à parte gráfica, o livro está impecável! Essa capa é muito linda, não é? O título e o nome da autora estão escritos nas laterais das páginas. Um charme! O material empregado na capa é soft touch, aquele material aveludado. Será que isso vai virar moda nas capas de livros? Essa capa me dá agonia de tocar, além de manchar o livro.

Os capítulos são curtos e rápidos. A história passa e em alguns momentos mal percebemos. Porém, do início até quase metade, o livro fica estagnado. A história se resumiu em jogos, passeios e festas. Nada que viesse a acrescentar a história de maneira significativa. Mostrou apenas uma Kestrel boba do que uma protagonista forte. Depois a história vai ganhando consistência e me ganhando aos poucos. Não fui completamente arrebatada por essa leitura, mas espero que o próximo volume tenha menos enrolação e mais ação, o que sinceramente acredito que vai ocorrer sim. Acredito que vale a pena ler e conferir, mas recomendo que não vá com tanta sede ao pote como eu fui. ;)

O Selo Plataforma 21 já lançou o segundo livro, O Crime do Vencedor. Como o final de A Maldição do Vencedor foi bastante instigante para mim, quero muito saber como Kestrel vai sair da confusão do qual entrou sem querer. Será que a garota mimada vai conseguir contornar toda a confusão armada?


site: http://www.lagarota.com.br/2016/10/livro-maldicao-do-vencedor-marie.html
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Aline Marques 11/10/2016

Expectativas, eu te odeio. [IG @ousejalivros]
Kestrel quer ser dona do próprio destino, afirma a sinopse oficial.

Pena que tudo o que encontrei foi uma mocinha sem identidade, preocupada com sua reputação e desesperada por agradar. Mesmo que ela se julgue uma rebelde.
--
"A felicidade depende de ser livre, e a liberdade depende de ter coragem."
--
Filha de um condecorado general, Kestrel tem duas escolhas, exército ou casamento, enquanto tudo o que deseja é tocar seu piano.
A música é algo indigno, visto como a arte dos escravos, e um de seus maiores segredos, ao menos é o que ela acreditava.

Arin é um escravo que, supostamente, tem uma bela voz e canta como nenhum outro. Durante seu leilão, Kestrel o arrebata, sem medir as consequências de seus atos.

Atraídos um pelo outro, Kestrel e Arin, viverão dias confusos e cheios de sacrifícios infantis. Prejudicando o futuro daqueles que amam.

Rutkoski escreve bem e entretêm, atraindo jovens leitores. Infelizmente, faltou ousadia e intensidade para me conquistar. Seus personagens são comuns e suas atitudes, previsíveis.

O amor pode ser um péssimo juiz, cego por vezes e um tanto quanto surdo. Mas uma história que promete coragem, tem que ser melhor do que isso.

Boatos que o segundo volume é tudo o que o primeiro não foi. Quem já leu e concorda?
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Cris 14/10/2016

Gostei, mas não amei...
“A música a fazia sentir como se estivesse segurando uma lamparina que lançava uma auréola de luz em torno dela e, mesmo sabendo que havia pessoas e responsabilidades na escuridão ao redor, ela não conseguia vê-las. As chamas do que ela sentia ao tocar lhe causavam uma cegueira deliciosa.” Pág. 91

O livro conta a história da Kestrel, uma jovem rica filha de um importante general do exército de Valória. Kestrel está em uma fase na vida em que precisa decidir se vai para o exército conforme é desejo de seu pai, ou se escolhe casar-se e viver uma vida dedicada à família.
O reino de Valória foi conquistado através da conquista de muitos povos, entre eles o povo de Herrán, que se tornou escravo.
Uma das coisas mais interessantes do livro é que os herranis e os valorianos possuem línguas diferentes e costumes diferentes. Mas existe algo que os une: a música. A música está presente em toda a história e tem grande importância e as passagens que falam sobre ela são encantadoras.
As diferenças entre os dois povos se acentua quando Kestrel compra um escravo herrani, chamado de Arin em um leilão.
A história tem alguns pontos que foram surpreendentes para mim, mas está longe de ser um livro que tenha me marcado. Não me apeguei aos personagens e não fui cativada pelo enredo.
Gostei da protagonista: ela é forte e inteligente e também gostei da escrita rápida e meio poética.
A edição está linda, e não é que o livro seja ruim. Eu gostei da história, achei o desenvolvimento bom e rápido, você lê sem perceber. Porém, não me deixou ansiosa pra ler as sequências. Pode ser que eu leia, pode ser que não...

“O amor estava na ponta da língua de Kestrel. Entretanto, ela não conseguia pronunciá-lo.” Pág. 296

site: www.instagram.com/li_numlivro
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Carla @camantovanni 23/10/2016

A maldição do vencedor
Bom, não sei ao certo como começar essa resenha.

Talvez, seja por que eu não sei ao certo como me posicionar referente a história propriamente dita, e também, eu não consiga me posicionar em relação aos personagens. Ou seja, ainda estou decidindo como aceitar tudo. Como aceitar essa grande história.

O caso é que eu simplemente amei esse livro. De um jeito peculiar ele acabou me conquistando, mesmo que eu não gostasse da "mocinha" no primeiro momento por achar ela uma chata, ou mesmo, por eu não simpatizar com o povo valoriano no geral, mas aos poucos, eu fui entendendo melhor aquela situação toda e acabei me apaixonando por cada detalhe.

É sem dúvida um livro complicado. Livro de um amor que nasce entre duas "raças" que não se misturam, e que tiveram um passado devastador regado de muita guerra e sangue. Um passado regado de morte.

O livro conta a história da filha do general valoriano, Kestrel. Seus altos e baixos em decisões que só ela pode tomar. Sua devoção pelo pai e a obsessão por tentar agrada-lo, só acaba por deixar as coisas ainda mais complicadas , uma vez que suas próprias vontades são deixadas de lado e se misturam com as de seu pai. Tudo ainda piora quando ela se aproxima sem querer, de seu inimigo e ele lhe rouba o coração.

"Minha alma pertencente à você é você sabe disso..."

Não preciso nem comentar que essa foi uma das partes mais emocionantes e tristes do livro. Que me fez querer matar a principal por tentar ser indiferente a seu inimigo. Mas aí é que está, se você analisa a história como em um geral, acredito que as decisões feitas pela mocinha foram as melhores naquele momento, mas também preciso confessar que como leitora, a forma que esse livro termina me deixou triste. Mas para você leitor, não se desanime assim como eu, pois temos ainda duas continuações pela frente RS.

Bom, vou ficando por aqui e espero ter ajudado.

Se eu gostei? Amei.
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The 26/06/2016

Cuidado com o que deseja...
Este foi o primeiro livro do box do #turistaliterario e garanto que leitura com experiências sensoriais é fantástico! Experimentem!
A maldição do vencedor se passa em Herran, um território que antes pertenciam aos Herranis, povo ligado a arte, mas que foi conquistada pelos Valorianos, povo guerreiro, que expandindo seus domínios, fez desta terra sua posse e de seus nativos escravos.
A personagem principal é Kestrel, filha de um general valoriano, cuja mãe faleceu quando ela era criança e por isso ela tem grande apego por sua ama herrani, que libertou, e também por sua amiga Jess que a ajudou a superar o luto. Os valorianos tem uma tradição de em certa idade casar-se ou ir para o exército, o pai da menina deseja que ela se aliste, mas apesar de boa estrategista ela não tem grandes habilidades de luta, sua paixão é o piano, o fato é que ela também não deseja casar-se, preza por sua liberdade e não nutre sentimentos por ninguém desta maneira.
Um dia passeando com Jess ambas acabam, sem querer, em um leilão de escravos, e Krestel adquire Smith (Arin), por uma soma elevada e por motivos que nem ela mesmo entende naquele momento, o rapaz harrani virá com mistérios que despertarão uma gama de sentimentos bons e ruins na garota e uma reviravolta completa em seu mundo.
A maldição do vencedor tem histórias de batalha, estratégia, romance, traição, dores, amizade, fraternidade, fofocas, momentos de divisão e muito mais.
Foi uma leitura rápida, de capítulos curtos, com um trabalho gráfico lindo! Dá gosto de quero mais, o fechamento te deixa com vontade de saber o que vai acontecer.
Recomendo muito, e acredito que a experiência de imersão que tive com esse livro potencializou meu gosto por ele, foi uma viagem muito mais intensa com a atmosfera criada que me fez entrar totalmente naquele mundo e naquela história, sentindo-me mais próxima dos acontecimentos e dos personagens.
Leiam!
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Barbara 01/12/2016

<3
Não sei porquê não li esse livro antes, mas digo e repito: É MARAVILHOSO!
Os personagens são ótimos, a autora não pecou em nenhuma parte, foi tudo perfeito, tudo muito bem escrito.

Me sinto realizada ao encontrar uma protagonista como a Kestrel. É uma personagem marcante, forte, corajosa, sincera, e se desenvolve no decorrer da leitura, ou seja, queen absoluta, já amo.
E o fator principal: o romance. Não foi aquela coisa horrenda de amor instantâneo, foi sutil, com base e desenrolar suave, pra todo mundo acompanhar, e se tornou maravilhoso.
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Íris - @coresliterarias 04/07/2016

Uma história de amor com um enredo tão bem construído que o romance acaba ficando em plano de fundo.
Os Valorians são um povo de cultura militarista, onde sabem muito sobre guerras, estratégias e lutas. Eles possuem um poderoso general que quer invadir terras e conquistar territórios.
Os Herranis perderam seu território para os Valorians e foram escravizados. Costumavam ser um povo conhecido por ter dons na arte e na música, acreditavam em vários deuses, e possuíam uma boa educação, mas que não foi o suficiente durante a invasão de suas terras, onde os mais preparados venceram.

Kestrel é a filha do general valoriano que é o responsável por dominar povos e reinos em nome do governador de Valória. Ela só gostaria de ter a opção de ser o que quisesse ser, sem ter que optar entre casar ou entrar no exército quando completar 20 anos.

Um dia andando com sua amiga na cidade, elas acabam entrando em um leilão de escravos. E um escravo que afirmam possuir o dom do canto chama a atenção de Kestrel e ela acaba comprando-o.
Depois de comprá-lo, manda limpar o escravo e lhe dá a função de ferreiro. Além de acabar virando seu acompanhante durante festas e passeios. O que resulta em alguns comentários indesejados vindos da sociedade. Logo, a filha do general deverá lidar com consequências que não eram esperadas por ela.

Mas tem algo de estranho no escravo, Arin, ele parece manter muitos mistérios por trás de sua postura de ferreiro e quais seriam seus reais objetivos, Ele teria ido parar na casa do general por acaso? Os mistérios envolvendo Arin vai ser um dos motivos que prenderá o leitor na história.

"Você é o deus da mentiras - ela sussurrou, furiosa."

A filha do general, apesar de ter crescido apendendo sobre guerras, estratégias e lutas, não é boa em lutas e ataques, que é um dos motivos para não querer se alistar ao exército. Todavia, Kestrel possui uma incrível habilidade em estratégias e manipulações. Algo que o leitor vai observar bastante no decorrer da história.

Uma história de amor surge, mas nada como "acabei de te conhecer e já posso dizer que te amo" não, o romance de Kestrel e Arin é bem construído e a autora não dá somente foco ao romance que é visto como um amor proibido nessa sociedade, onde uma dama da burguesia não poderia se envolver com um escravo.

A intriga política, brigas por poder, estratégias de guerra, a história dos reinos e de suas culturas acabam deixando o casal em plano de fundo, com a escrita bem construída de Marie.

Cheio de reviravoltas, "A Maldição do Vencedor" é capaz de tirar o fôlego do leitor e a forma como Rutkoski constrói a história vai fazê-lo desejar loucamente "O Crime do Vencedor", o segundo livro da trilogia, que será lançado pela Plataforma21 em Outubro. O terceiro e último livro chega ao Brasil no primeiro semestre de 2017.

site: http://www.coresliterarias.com.br/2016/06/resenha-maldicao-do-vencedor.html
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Paula 07/01/2017

Bom livro.
Um livro narrado na 3°pessoa (não faz muito meu gosto), porém gostei muito da protagonista que faz um tipo inverso ao que estou acostumada a ver nos livros, uma mocinha sempre cheia de mimimi e chorona, krestel é diferente, forte e decidida, gostei muito dela.
O que me deixou um pouco tediosa foi que tudo realmente só fica interessante no final do livro, o casal troca pouquíssima intimidade durante todo o livro, senti falta daquele frio na barriga de um casal apaixonado, e no final bummm acontece muita coisa. Mas enfim, uma leitura que no final nos deixa sim com muita vontade de ler a continuação.
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