A Maldição do Vencedor

A Maldição do Vencedor Marie Rutkoski




Resenhas - A Maldição do Vencedor #1


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Queria Estar Lendo 20/11/2016

Resenha: A Maldição do Vencedor
Aquela famosa frase: por que eu demorei tanto pra ler isso? é o que manda nos meu sentimentos em relação a este livro. A Maldição do Vencedor tem uma trama complexa, bem orquestrada e incrivelmente bem desenvolvida. A resenha de hoje vem aqui exaltar a existência dessa obra prima!

Kestrel vive em uma sociedade perfeita. Sendo uma valoriana, filha do general mais renomado que o império já possuiu, a jovem vive sob grandes expectativas, incertezas e a ânsia pela própria liberdade. Em um dia comum, contrariando a própria racionalidade, Kestrel compra um escravo num leilão da cidade, e essa decisão acaba por mudar sua vida completamente; a presença de Arin mexe com seus sentidos e sentimentos, ao mesmo tempo em que uma trama complexa começa a se erguer por trás dos dois. Uma rebelião se aproxima, e a chance da conquista da tão sonhada liberdade pelos herranis - povo escravizado pelos valorianos - cresce nas sombras da cidade.

Eu estou completamente embasbacada pela qualidade da obra. Como indicação do Tumblr, a certeza de que seria uma história incrível era de 110%, mas a surpresa pela qualidade foi de mais de oito mil!

"- Não é isso que as histórias fazem? Transformam coisas reais em falsas e coisas falsas em reais?"
Kestrel é ambiciosa, sombria e extremamente corajosa. A narrativa constrói essa jovem aristocrata orgulhosa, ao mesmo tempo em que desdobra a personalidade dela em algo doce e sutil. Ela não é uma valoriana perigosa como o pai, ou desinteressada ao sofrimento alheio como muitos dos cidadãos da cidade. Kestrel é elegante e afiada, temida e temerosa. Ela vive sob vigilância constante do pai, uma figura de poder muito respeitada pela sociedade valoriana, ao mesmo tempo em que constrói as próprias ambições. Kestrel quer mais do que se tornar uma soldada nas frontes de batalha do seu povo, assim como se recusa a escolher um marido para constituir família. O pai lhe deu uma dessas opções, e ela precisa decidir o que é melhor para ela enquanto os conflitos do livro começam a crescer.

"Ela conhecia a lei das coisas: pessoas em lugares muito iluminados não são capazes de ver nas trevas."

Tudo começa com o leilão. A partir do momento em que Arin entra em sua vida, as coisas se tornam incertas e de um perigo constante. Não que o jovem escravo seja perigoso, mas a presença dele, o desafio que Kestrel aceitou ao tomá-lo para si criam uma subtrama muito bem desenvolvida. A tensão no início do convívio entre eles se dissolve lentamente, num ritmo agradável, enquanto a autora nos entrega detalhes sutis sobre como a afeição dos dois começa a existir. A música é um elemento poderoso entre os dois jovens; a liberdade que ela trás, o que ela significa para ambos. Kestrel não deveria tocar, uma vez que essa é a tarefa dos escravos, a de entreter e a de agir, e Arin se recusa a cantar porque isso o rememora dos tempos livres e da época em que seu povo podia escolher o que fazer. A forma como os dois lidam com essa questão, como ela se torna algo em comum conforme eles se aproximam, isso me arrepiou em vários momentos do livro.

"- A maldição do vencedor é quando você vence as ofertas, mas só pagando um preço muito exorbitante."

A Kestrel entrou para o hall de personagem femininas mais bem construídas que já li! Ela é destemida e fria, mas igualmente temerosa e cheia de emoções. A vida na aristocracia criou uma de suas muitas facetas, e eu fiquei embasbacada com a qualidade do crescimento da personagem durante a história. A força dela não deriva do poder físico, mas do seu palavreado e das suas atitudes. Ela é manipuladora quando necessário, sincera quando deseja. Sabe jogar conforme o jogo da política, e seu relacionamento de respeito mútuo com o pai criou uma estrategista nata. Gostei de como o livro não tornou o general um vilão, ainda que sua postura rígida e centrada possam tê-lo vendido como tal inicialmente. Ele é um pai e um soldado, e essas duas designações acabam colocando ele e Kestrel em embates interessantes de acordo com o passar a trama.

"- Minha alma é sua. - ele disse. - Você sabe."

Arin, por outro lado, começa rústico e misterioso e acaba se desdobrando em um coração puro e incerto. Ele é um rapaz ansioso pela liberdade, disposto a tudo por ela, que de repente vê seu coração inclinando-se na direção de uma aristocrata, uma garota da raça que ele jurou derrubar. A história de como Arin se tornou escravo até seu convívio com Kestrel foram incríveis; ele é o tipo de personagem que eu queria abraçar e proteger do mundo!

"Sentiu raiva de si mesma por se sentir vulnerável quando Arin estava vulnerável."

A pureza dentro desses dois também é impressionante. Arin e Kestrel são dois jovens de realidades tão distintas, mas que desenvolvem um relacionamento importante dentro da trama. Esse livro não existiria sem o amor dos dois.

"Quando ele falou, sua voz era como a música que ele tinha pedido para ela tocar."
O ponto maravilhoso desse casal é como o romance começa sutil e se torna algo grandioso que em nenhum momento atrapalha o desenvolvimento dos personagens. A rebelião dentro de cada um ainda existe; a diferença de ideias e de escolhas molda suas personalidades. Arin é um escravo, Kestrel é uma valoriana livre, e esses papeis permanecem neles até o fim, independente das reviravoltas que a trama trás. Por possuírem ideais tão contraditórios, ao mesmo tempo em que dividem ideias semelhantes, Kestrel e Arin são um ship poderoso. Eu amei a suavidade com que o amor nasceu e então a explosão que ele foi. Amei como eles se amaram e como sabiam as consequências disso, e como em nenhum momento voltaram atrás no que faz deles eles só por causa desse sentimento.

"- Os herranis foram escravizados porque eram muito ruins em matar e muito covardes para morrer. Eu falei que não queria matar, não que jamais mataria. E nunca disse que tinha medo da morte."

A sociedade construída pela autora é sombria e bastante assustadora. Os dois lados têm erros e acertos; os valorianos tomaram as terras herranis no passado, e construíram seu império com elegância, poder e temor. Transformaram os antigos donos daquele espaço em seus escravos, o que criou aquela ânsia revolucionária nos subordinados. Os herranis, por outro lado, eram um povo rico em sabedoria e civilidade, o que ainda carregam consigo - e o que usam para o estopim da revolução. Não entrarei em detalhes para não estragar a trama, mas a ordem política que a Marie instaurou nessa história é brilhante. As diferenças nos exércitos, na maneira com que ambos os lados lidam com prisioneiros e negociações, isso é absurdamente incrível. O final do livro abre um leque de possibilidades para os dois volumes restantes, e eu já comecei a ler o segundo volume porque esse é meu nível de curiosidade!

"- Não vê, Kestrel, mesmo que o deus das mentiras ame você."

Outros personagens marcantes como Logro, o líder dos herranis, Jess e Ronan, melhores amigos de Kestrel, receberam papeis importantes no desenvolvimento da história. Jess principalmente, por representar uma pureza ingênua dentro da sociedade elitista em que vive. Achei que não me importaria tanto com o Ronan quanto me importei de verdade. Ele é apaixonado por Kestrel, disposto a desbravar a frieza dela pelo seu coração, e alguns momentos entre os dois foram bastante importantes para a história. Logro, por outro lado, traz um lado mais bruto dos escravos, uma ressurgência e uma necessidade de violência para responder à violência que batem de frente com as ideias de Arin.

"A felicidade depende de ser livre", o pai de Kestrel sempre dizia "e a liberdade depende de ter coragem."

A Maldição do Vencedor é um livro de tirar o fôlego. Com uma narrativa brilhante e um desenvolvimento impressionante, essa história se tornou uma das melhores leituras que tive o prazer de descobrir esse ano, e entrou para a lista de obras que indicarei até a minha morte!
Crís 20/11/2016minha estante
Maravilha de resenha!!Vai pera minha lista por sua culpa!rsrs...abrç...


Queria Estar Lendo 22/11/2016minha estante
Hahahaha que bom que gostou, Cris! Não vai se arrepender. Foi uma das melhores leituras da minha vida *O*


Crís 22/11/2016minha estante
;)


Lo 26/11/2016minha estante
Olá!!! Nossa, fiquei morrendo de vontade de ler o livro!!
Parabéns por sua resenha, vc escreve maravilhosamente bem!
Agora, vou ficar de olho em suas resenhas para dar aquela garimpada e encontrar minhas próximas leituras!! rsrsrs
Beijocas


Queria Estar Lendo 26/11/2016minha estante
Oi Freitas! Que excelente saber disso, flor! Muito obrigada *----*
Espero que nossas resenhas ajudem você a encontrar ótimas próximas leituras!


Lo 27/11/2016minha estante
Tenha certeza disso!! rsrsrs

:^)




Alana.Freitas 04/08/2016

Helloo, pessoas, tudo numa nice?!
Hoje eu venho trazer a resenha de um livro que eu esperava alguma coisa legal, mas que acabou não entregando tudo quanto poderia. Confesso que o hype dele e tudo o mais me chamou a atenção e apesar de eu não gostar de pessoas na capa dos livros porque isso dirimi bastante o que poderíamos imaginar, eu ainda assim gostei, e outro ponto - o maior de todos - é que é de fantasia – meu gênero favorito vício da vida.

Em A Maldição do Vencedor nós conhecemos Kestrel, uma garota que quer ser dona de si mesma e tomar suas próprias decisões na vida. Filha de um poderoso general de Valória, ela decidi protelar a sua decisão de casar-se ou se alistar no exército contrariando as vontades do pai até a maioridade. Kestrel sabe que não leva jeito algum para ser soldado e também não quer casar.

Em uma de suas idas com sua amiga ao centro da cidade, Kestrel vai parar no mercado de escravos e acaba comprando um, por um valor exorbitante, no leilão. Há um mistério no escravo que aparentemente sabe cantar – e que acaba fisgando a protagonista. Esse é o ponto de partida da estória.
"- Parece que alguém está sofrendo da maldição do vencedor.
Kestrel se voltou para ela.- O que quer dizer?- Você não frequenta leilões, não é? A maldição do vencedor é quando você vence as ofertas, mas só pagando um preço exorbitante."

Eu sei que a sinopse é manjada e que eu deveria ter verificado antes, mas eu tenho essa mania de ler livros sem conferir a sinopse, e como eu gosto da editora que divulgou e apesar de eu ter visto que uma leitora que acompanho no goodreads tinha tido uma impressão negativa do primeiro livro e gostado dos outros dois, eu achei que poderia gostar. E só no meio da enfadonha leitura que eu verifiquei a sinopse e percebi que se tivesse visto antes não conferiria a obra. Mas enfim...

O início já começa previsível como soa. Eu tenho problemas quando vejo uma situação que o autor entrega no livro que não me parece e nem soa verdadeira. E foi isso que eu vi quando Kestrel comprou Arin. Não me vi convencida pelo motivo de ela ter feito isso. Outro ponto que pode incomodar os leitores é que o livro é bem parado e não acontece quase nada. As “guerras” presentes são bastante rasas, como se trata de um livro de fantasia, espera-se que exista uma contextualização do ambiente e talvez explicação de alguma mitologia – sendo que este último não é completamente necessário. Então não espere encontrar nada do tipo no livro porque apesar de trazer um tema forte e importante sobre escravidão, e um contexto que parece legal considerando a "ambientação", ele não é bem aproveitado. Não há introdução de personagens e mundos como acontece no geral em trilogias, somente há Kestrel fofocando com sua amiga, encontros furtivos com Arin, bailes e nada tipo what the hell?.

O enfoque do livro é o casal e para mim esse foi o grande problema, não porque eu sou avessa a romances – o que é em parte é verdade, não gosto do romance como o centro e total enfoque com toda a melação, mas eu curto de vez em quando – até porque eu li Estilhaçando-me e gostei e é um livro total romance apesar do que todos dizem sobre ter aquela questão de super poderes e blá blá blá. Mas sim porque o romance entre Kestrel e Arin não foi convincente, além de fraco. Quando ela o comprou no leilão já pareceu tudo forçado para mim. O desenvolvimento deles como casal pareceu precipitado, sem sentido e o mais previsível possível. Além de que – eu acho – se você for escrever qualquer gênero literário que o enfoque é o romance deve se certificar que está entregando um baita romance para que os leitores sejam supridos de toda forma. E não teve isso no livro. Eu não consegui gostar de Kestrel e muito menos de Arin.

Boa parte da obra Kestrel vive entre visitar a amiga, vestir vestidos, treinar para guarda e discutir com o pai sobre seu futuro. Talvez por ser um livro introdutório tenha esse problema. Ela é tida como super inteligente e estrategista e numa determinada situação do livro ela não faz absolutamente nada - o que me incomodou bastante.
Ela não olhou para trás quando ele voltou a falar.
"- Não vê, Kestrel, mesmo que o deus das mentiras ame você."
O livro traz dois povos distintos: os valorianos e os herranis. O primeiro, o povo dominador, e o segundo o dominado. Essa parte também foi pouco aproveitada pela autora, sendo que parecia bastante interessante para mim. Não tem aquela sensação que você tem de esperar por algo e esse algo não chegar? Foi essa mistura desconexa de sentimentos que senti com esse livro, além da irritação por causa de algumas situações com certos personagens, mas enfim... Eu não esperava morrer de amores e tudo o mais, eu queria MUITO e esperava pelo menos gostar de alguma forma da estória. Só que não rolou.

Mas algo realmente arrasador e bom que tirei da estória é a escrita. A escrita da Marie é maravilhosa. Eu acho que tenho certo amor incondicional pelas palavras, gosto de ver a maneira que os autores brincam com elas, o repertório que usam para diversos tipos de texto, as firulas, como um cantor faz melismas na voz um autor também brinca com as palavras e a Marie faz isso com maestria. Esse foi o ponto positivo e alto para mim na leitura.

Apesar do meu sério problema com a estória, eu recomendo que você, leitor, verifique por si mesmo o livro. Cada um vê de forma diferente e essas foram as minhas impressões da obra.

site: http://piecesofalanagabriela.blogspot.com.br/2016/07/resenha-maldicao-do-vencedor-marie.html
Priscila 04/08/2016minha estante
Ai meu Deus.. agora fiquei preocupada! Estava com uma expectativa altíssima para esse livro! E tmb não gosto quando o romance é o foco principal do livro... Aff...
...Ao menos agora, quando eu for finalmente ler A Maldição do Vencedor, vou ir com a expectativa bem mais baixa.. quem sabe assim não me decepcione tanto... :/
Parabéns pela resenha!!


Lu Oliveira 04/08/2016minha estante
Essa parte do dominador e dominado não me convenceu. O modo como a autora escreveu fez parecer que os herranis eram 100% errados. Não curti isso. Aliás, não curti nada nesse livro a não ser a escrita da autora.


Alana.Freitas 04/08/2016minha estante
Aahahah, eu também, Lua! A única coisa que amei foi a escrita dela.


Alana.Freitas 04/08/2016minha estante
É, Pri. Talvez se você não for com sede ao pote acabe se surpreendendo e curtindo. Mas eu não estava com tanta sede assim, e não rolou comigo. Mas é bom cada um tirar suas próprias conclusões sobre a estória.


Carol 10/10/2016minha estante
Tive mesma sensação




Jessica Borges 15/07/2017

Maravilhoso, só que não...
É esquisito quando pessoas que tem o mesmo gosto literário que você te recomendam um livro dizendo que este irá mudar sua vida e que vai ser sensacional, mas quando você começa a ler, com as expectativas lá na lua, percebe que não... este livro não vai mudar sua vida.

Isso quer dizer que o livro é ruim? Depende do tipo de leitor que você é.

É o típico livro em que a autora promete algo original, mas não sai da trama de já vimos milhares de vezes em outras distopias, e que algumas dessas executam melhor sua função, criando mundo fantástico, o que não acontece aqui. Em nenhum momento quis saber mais sobre a história dos dois povos, e muito menos torci pelo casal protagonista... Mas nem foi a falta de originalidade que me fez desgostar do livro, foi o fato da protagonista ser extremante burra.

Kestrel é chata pra caralh*, tudo o que vemos até metade do livro é o dia a dia de uma menina mimada. Sem falar de suas decisões, uma pior que outra e sem nenhum motivo plausível pata tal. Tinha momentos que eu queria entrar no livro e estapear a garota. Nem vou falar do protagonista, que mesmo não precisando era o cachorrinho da Kestrel.

Bem, a história tem seus pontos positivos, mas não funcionou para mim. Talvez uns cinco anos atrás a trama seria mais original. Mas cada um tem seus gostos e talvez você possa gostar.

Amanda 15/07/2017minha estante
Sério? Estava esperançosa que fosse um livro bom! :(


Jessica Borges 15/07/2017minha estante
Eu realmente não gostei. A história é previsivel e a protagonista, sinceramente, não me convnceu... Mas li muitas resenhas positivas, então talvez você goste.


Amanda 15/07/2017minha estante
siiim, siiiimm,siiiiiiiiiiiiim!! Me senti o peixe fora da água depois de ler esse livro e ser a única que não gostou e percebeu os problemas na história, com o tempo eu achei um ou outro que pensam igual...


Jessica Borges 16/07/2017minha estante
Que bom que não foi só eu que não gostei!




Vittória Brasil 10/04/2017

Que livro incrível!
Esse é um que vai para os favoritos sem esforço. Comecei o livro pensando em ler de forma despretensiosa (velocidade padrão), mas foi MUITO difícil largá-lo.
Os personagens me conquistaram, o romance, as estratégias, as viradas de jogo... De verdade, gostei muito da narrativa, história e diagramação. Tudo tem classe e identidade.
Estou encantada por Marie Rutkoski e suas criações.
Daisy_book's 10/04/2017minha estante
Quero muito leeeeeer


Vittória Brasil 10/04/2017minha estante
Leia sim e tomara que goste tanto quanto eu!


Daisy_book's 10/04/2017minha estante
Logo mais.




Jessica 17/06/2018

Sabe aquele livro que está parado na estante há mais de um ano e quando você finalmente o pega para ler, pensa: “Por que eu não li antes?” Pois é, isso aconteceu com A MALDIÇÃO DO VENCEDOR.

Inspirado no império romano, a história traz a protagonista Kestrel corajosa e determinada, da casta valoriana, rica e filha do general que ajudou na invasão das terras dos Herranis e a escravizar esse povo.

Kestrel, mesmo não sendo escrava, sonha com a liberdade, sua posição social não muda o fato de seu destino estar traçado, pois as garotas ao chegarem em certa idade têm duas opções, casar ou se alistar para o exército e ela não quer nada disso.

A moça ao passear com sua amiga Jess no mercado, se encontra em um leilão e compra o escravo Arin por uma enorme quantia, ato denominado por 'a maldição do vencedor'. O escravo a intriga com sua personalidade e mistério, Kestrel não é como os valorianos comuns, tem empatia e se interessa sobre o passado de Arin, e sobre como a vida dos herranis eram antes da guerra.

Um romance proibido surge, porém, uma guerra também, o que os une também os separa e será difícil para a sociedade de ambos os lados entenderem esse envolvimento.

Kestrel a Arin terão que decidir se continuarão a lutar do lado do seu povo ou se unirem em prol do amor, decisão difícil visto que as visões de mundo são completamente diferentes de acordo com suas vivências.

Com romance, guerras, conflitos sociais, escravidão, luta entre a razão e a emoção, esse livro tem tudo para agradar.

Terminei a leitura e já comprei as continuações, porque o final foi arrebatador e cheio de pontas soltas. Preciso saber o que irá acontecer nesse universo.

Recomendo muito 5 ⭐


site: https://www.instagram.com/p/BhNIRLThBcW/?taken-by=shippandolivros
Lauraa Machado 15/07/2018minha estante
undefined


Lauraa Machado 15/07/2018minha estante
Foi a mesma coisa comigo! Porque eu não li antes?


Jessica 15/07/2018minha estante
É muito bom, né!




spoiler visualizar
Bekah Abreu 23/07/2016minha estante
Eu so posso dizer que a) entendo sua dor e b) você pelo menos vai ganhar dois pontos. E eu que so perdi tempo?


Key 23/07/2016minha estante
Não aguentou o tranco do canhão...kkkkkkkkkk....Eu tô berrando. Eu queria muito ler esse livro por conta da hype,mas agora....i don't know...perder tempo com livro besta...melhor não.


Key 23/07/2016minha estante
Ahhhhh...AMEI A RESENHA :3




MÃRJORYESTN 13/07/2022

Muito morno
Talvez a falta de estrelas se dê por minhas altas expectativas com o livro, mas em parte . Não achei uma história penetrante, meu objetivo era terminar o livro para não empacar em mais um, não porque a história tava boa.
A parte do romance proibido, clichê e muito raso foi chato pelo rumo que tudo leva.
A forma de como é previsível certas ameaças e como a tolice os cegam também é chato.
E talvez a tolice foi minha também de esperar que uma estrategista sem experiências, tão forte em horas e em outras tão ingênua, pudesse fazer algo tão diferente do que fez, até porque ela já era vista como audaciosa em vez de forte, tinha voz só por ser filha de quem era, porém a fantasia podia acontecer aí.
Não sei se vale a pena ler os outros dois.
Liane.Santos 20/07/2022minha estante
Oii, sabe dizer se tem hot no livro?


MÃRJORYESTN 20/07/2022minha estante
nem romance tem




Tay 28/10/2020

A Maldição do Vencedor
Como não sou uma grande leitora de fantasias, não li esse livro na época em que estava no auge do hype, mas fiquei um pouco curiosa sobre ele. Agora durante a quarenta o ebook ficou gratuito e resolvi finalmente dá uma chance para essa história, principalmente depois de ouvir uma booktube que eu gosto comentando sobre ele depois de tanto tempo do lançamento.
Fui na expectativa de que teria bastante romance, o que é ótimo, já que é o meu gênero favorito, mas no fim eu não curti muito o casal protagonista, e mesmo para mim, que não tenho tanta familiaridade com fantasias não encontrei nada de muito novo ou diferente no universo fantástico da história. Então apesar da leitura ser muito fluinda e rápida, nem os personagens, o romance ou o universo fantástico e trama política foram boas o suficiente para me despertar interesse para ler mais dois livros.
Alexia | @livrosdalex 28/10/2020minha estante
ai que medooo kkk to com esse livro aqui para ler!


Tay 28/10/2020minha estante
Li muito rapido, então pelo menos não perdi muito tempo. kkk




Alessandra @euamolivrosnovos 02/04/2020

Kestrel é destemida e filha de um grande general. Apesar do poder de sua família, está fadada a escolher entre o alistamento militar e o casamento, assim que completar 21 anos.

Em um ato impulsivo, ela vai a um leilão de escravos e acaba arrematando um jovem chamado Arin. Desse encontro nasce algo mais, que poderia ser uma amizade, não fosse a divisão rígida entre povos existente nessa sociedade.

Apesar de serem de mundos tão diferentes, o interesse mútuo acaba persistindo. Porém, às vezes, as aparências enganam.

O livro tenta trazer para a fantasia um toque de política mais acentuado, mostrando que a protagonista deveria ser uma excelente estrategista. Entretanto, esse foi um dos pontos que me incomodaram. Acho um pouco complicado quando os autores deixam para os muito jovens questões essenciais de guerra, pois parece algo pouco crível que os grandes generais e demais militares deixem para eles enormes decisões de batalha.

Fora isso, eu não consegui me envolver com o casal. Achei que faltou um toque a mais para fazer esse romance desabrochar, apesar de saber que é uma história que muita gente ama ( dá pra ver que eu não sou fácil de ganhar né?!).

Por fim, é uma leitura super leve e rápida para quem gosta de fantasia e romance. A princípio, eu não vou recomendar cegamente. Acho que só poderei fazer isso depois de embarcar no segundo volume e, aí sim, formar uma opinião melhor sobre a escrita da autora e suas ideias para a narrativa.

site: https://www.instagram.com/euamolivrosnovos
CarolNak 02/04/2020minha estante
Concordo com tudo oq vc falou/escreveu! Ela é nova demais para tanta responsabilidade e o casal foi meio fraco... Esperava mais!


Alessandra @euamolivrosnovos 02/04/2020minha estante
Eu queria tanto ter gostado porque minha expectativa foi enorme, mas....




Amanda 06/07/2016

"iiiihhh, lá vem a chata', pois é lá vem a chata!

Não precisa ser um gênio para entender o rumo da história logo no começo, guerra entre povos, duas classes distintas, amor clichê entre os dois, um vai fazer merda pelo outro e estragar o plano que se propôs a assumir. Mas me valendo do ditado "o importante é a jornada e não no destino" vamos ler. Comecei lendo uma versão em inglês tinha chegado na página 70, quando cansei. Essa tal jornada que tantos falam ser o que importa era na verdade um porre! Não acontecia nada que prendesse minha atenção.

Um tempo depois vi que o livro estava no hype, todo mundo falando bem, eu entrava nos blogs e o povo rasgando elogios, colocando nas melhores leitura do mês. Eu com toda a minha inocência pensei "nossa, acho que o livro fica bom", foi a sonsa voltar a ler, dessa vez em português, e leu e leu, e continuou lendo e em vez de melhorar piorou.

A protagonista não convence. Vendem ela como uma pessoa inteligente, estrategista, imbatível no jogo e na verdade ela é a maior 'bleh' da história. Eu quase tive um treco depois da revolta, eu não era capaz de ler nem mais uma linha que essa menina falava.
1. fazia ameaças que não podia cumprir.
2. fazia planos que não podia cumprir (+ da onde a autora tirou a ideia que pular da altura do convés de um barco a pessoa vai se estrebuchar e ter vários ossos quebrados quando bater na água? Sério, ela bolava mil planos e dava para trás em todos, o único que deu certo nem foi por mérito dela!
3. personalidade mal construída, a autora deixou claro que ela não era nenhuma prodígio como soldado, mas ela teve mto treino e mesmo assim não aprendeu p orra nenhuma. Ela ficou meses presa numa casa com criados e não TENTOU fugir, ela se iludia e me iludia com os planos, mas nada acontecia.
4. romance mal construído, eu juro que não entendi como aquela relação dos dois passou de escravo / dona para, "opa, traí meu povo por você e to feliz".
5. se alguém fizesse comigo o que o Arin fez com a Kestrel, eu rodava a baiana, não ia sobrar pedra sobre pedra naquele lugar. E olha que nem sei cuspir sem me babar, mas eu ia colocar o mundo abaixo! e ela toda 'aah meu povo morreu, mas pelo menos o Arin tá bem'. Menina... não testa a minha paciência!
6. nem os personagens coadjuvantes salvaram, nenhum com carisma que roubasse a cena.

se deixar, eu vou reclamar até amanhã.... sim eu to me segurando pra não fazer o 7. 8. 9...
BetaTotis 04/09/2016minha estante
Faz o 7, 8, 9! Tô cansada desses livros meia-boca que só tem coment positivo no Skoob, tô até surpresa de ter tanta gente comentando os defeitos desse por aqui!


Amanda 20/09/2016minha estante
ahahahahahah

aláá... atentando o capetinha sentado no meu ombro direito...




Bekah Abreu 17/07/2016

Esperava mais. Bem mais. Infinitamente mais.
Olá pessoas. Para começo de tudo devo dizer que o que esta contido nessa resenha da opinião de quem vos fala. Opinião, para quem não sabe, é igual a bunda e com ela fazemos o que queremos.

Devo dizer que não gostei do livro, por isso quem espera uma resenha positiva, tá lendo a coisa errada. Vou descer o pau (sério).


Nesse livro temos como principais a Kestrel e o Arin, dois jovens que não sabem, mas estão prestes a ter suas vidas mudadas...pelo amor! Isso mesmo!
Esse livro, queridos, não fala de guerra, dor e escolhas...Fala de amor! Surpresos?! Eu também.

Pela sinopse, eu ficava imaginando que encontraria algo cheio de ação e reviravoltas, mas o que encontrei foi a Kestrel.

Para quem ainda não entendeu, eu vou explicar: A Kestrel é uma mocinha que curte comprar vestidos, fofocar sobre a highsocity, jogar, bancar a fodona e se meter em furadas. Ah, mas ela é loira, linda e rica. Compensa.

Ainda na Kestrel, vemos uma pessoa que é egoísta até o talo. Tipo, não mecha na minha bolha que tudo ok, tudo certo.


No começo dessa fascinante obra, encontramos a Kestrel fazendo burrada (olha só o que eu disse), que seria comprar um escravo por que talvez ele saiba cantar.
O nome “A maldição do vencedor” poderia ser facilmente substituída por: “Kestrel fez uma cagada que oh”.

Com isso a relação entre ela e o Arin (que fica entre apagado e clichê) se desenvolve de um jeito misterioso. Só sei que do nada, eles se amam.


Sinceramente eu não sei como a Kestrel pôde ter uma postura tão estranha. Acho que qualquer um, no lugar dela, enlouqueceria vendo tudo que ocorreu ao seu redor, mas ela...Oh, não! Kestrel, vendo seu bofe bem, está tudo certo.
Mas tudo bem, eles se amam.


Ao redor disso ai, tem os figurantes que que existem em qualquer estória: melhor amiga felizinha demais, cara que gosta da mocinha e só leva toco, personagem mal por motivo idiota…
E a guerra? A guerra é só o palco para a interação entre os principais. As cenas que realmente podiam ter dado ação e emoção, foram cortadas. As cenas que podiam te emocionar foram passadas a frente (leia-se: a cena da morte da ama).


Acho que agora, vou dizer um dos erros primordiais que achei na obra: a imparcialidade da autora. Ela claramente tem um lado na guerra. Acredito que a guerra seja algo complexo demais para ser visto de forma “Mocinhos e bandidos”.


Ai surge a pergunta: ‘depois disso tudo...por que você leu até o fim?’. A autora consegue te prender na obra, dando a (falsa) esperança que as coisas vão ficar agitadas e melhorarem mais para frente. E você vai, de boba.


E para fechar esse desabafo: que fim foi esse? Como a autora coloca um clichê tão descarado como esse?

Para todos que estão na duvida se devem ler ou não: “CORRE”. Quem avisa, amigo é.
Lu Oliveira 17/07/2016minha estante
KKKKKKKKKKKKKKKKKKK Se adorei? AMEI!!!! Vou ler pq gastei meu suado dinheirinho com ele.


j. 21/07/2016minha estante
Achei lento. E me perdoe os que amaram com a maiúsculo.
Se pudesse dar uma nota daria 5.
Eu li até o final esperando algo realmente emocionante mas... nada. Achei que a amizade da Kestrel com a Jess poderia ser mais explorada. É certo que ultimamente esperamos heroínas bonitas, fortes, inteligentes, altruístas e revolucionárias e por alguns momentos Kestrel me levou a crer que ela era tudo isso. Mas também era fria, calculista, e orgulhosa DEMAIS. Eu acho legal o orgulho de certas" heroínas" como Anne Elliote de Jane Austen; mas é como se Kestrel estivesse perdida.
Ela gosta do Arin e no fundo é calculista o suficiente pra perceber que ele esconde algo e que pode ser perigoso mas também se apaixona sei lá como (e olha que eu reli algumas partes pra sacar o encantamento e nao o percebi muito bem) e continua naquela ladainha.
É lento.
A última pagina de deixa " como assim mas que diabo é isso? "
É melhor que autora me surpreenda com a continuação porque eu me senti enganada.




Le Franzin|@le_franzin 22/03/2021

Mesmo que o rei da mentira ame você
Minha amiga insistiu meio século para eu ler esse livro (ok, foram uns 4 anos, mas é quase o mesmo). E só agora tive coragem de pegar pra ler.
E eu não me arrependo nem um pouco, auer dizer, me arrependo, mas por nao ter lido antes. Comecei esse livro as 22h de ontem e li até as 3h da manha de hoje, passei o dia morta, mas mesmo assim consegui terminar esse livro.
Eu simplesmente amei tudo nesse livro, desde o romance, até a guerra e os conflitos. Tudo é imprecionante. A Kestrel é perfeita e o Arin tambem, apesar de pensar que se eles realmente se juntassem tudo ia acabar bem mais rapido.
A escrita desse livro é bem fluida, você nem percebe o tempo passar.
Enfim, eu recomendo. Agora vou dormir antes que encontre outro livro pra madrugar.
Letícia Stohler 24/03/2021minha estante
FINALMENTE!!


Le Franzin|@le_franzin 24/03/2021minha estante
KKKKKKKKKKKKKKKK nem pra disfarçar




@Umpouquinhodemim 03/06/2016

Perfeito
Que livro perfeito, uma estória que te prende desde o início, onde é impossível parar de ler, onde o amor e ódio, escravidão e liberdade, amizade e desafetos, traição e intrigas, estão de braços dados.
Kestrel só quer ser dona dos seus atos, Arin quer a liberdade do seu povo, o que eles têm em comum? O amor.
O que me resta é esperar ansiosamente o segundo livro.
"Existem muitos motivos por que vencemos... Mas o motivo básico e simples. Eles eram fracos. Nós não ."
"Você é o deus das mentiras - ela sussurrou, furiosa."
"Não vê, Kestrel, mesmo que o deus das mentiras ame você."
Daiana | @literalize.se 03/06/2016minha estante
Perfeito!Perfeito! ?




Lauraa Machado 15/07/2018

Um romance de tirar o fôlego!
Não tem jeito. Eu me apaixonei completamente por esse livro e essa história. Só de ler a sinopse do segundo, já sei que vou amar também. Tem uma razão bem específica para isso, esse livro tem uma coisa que me faz amar histórias e saber que não importa sua quantidade de páginas, eu sempre vou querer mais. Mas logo falo dela.

Antes de começar meus elogios bem específicos e uma pequena ressalva, quero deixar bem claro que o infeliz classificou esse livro como distopia estava completamente errado e nem sabe o que a palavra distopia significa. Eu só recomendaria esse livro para pessoas que são apaixonadas por romances, principalmente de época; romance de verdade mesmo, de tirar o fôlego e proibido, em um ambiente antigo, mais parecido com o século dezenove. Não tem absolutamente nada de distópico aqui. Pelo contrário, a ideia da história e da situação dos dois países veio da ocupação romana na Grécia, e não tem como negar que a parte mais importante do livro é o romance.

E que romance maravilhoso! Qualquer livro de romance que essa autora resolver escrever, eu vou ler. Ela soube criar o romance devagar e ir alimentando com cuidado, com tantos detalhes sutis, que foi impossível não me apaixonar junto! A escrita da autora é muito bonita e deixa tudo ainda mais emocionante.

Como eu mencionei, ela deixa muita coisa sutil, mas muita coisa mesmo. Quando você for ler, precisa ver mais do que as palavras escritas ali, precisa ler nas entrelinhas e entender um pouco do simbolismo que ela mostra, mas nunca deixa na cara. Foram tantos detalhes pequenos e ainda assim significativos, que dá vontade de criar um manual para futuros leitores. Tenho medo de muita gente ter lido sem prestar atenção a eles e achado que a história é superficial, só porque sua leitura foi. Para mim, esse livro tem muito significado e muito peso, o que é essencial para um romance emocionante como o que teve.

Além disso, eu amo romances entre mulheres de classes sociais mais altas do que a do cara. Krestel é da aristocracia Valoriana, é claro que ela vai se preocupar com roupas, joias e bailes - e que vai se preocupar com decoro, com os costumes do seu país e de seu ranking. E eu adoro isso! Mas tenho que admitir que nunca vou ficar confortável com escravidão (ainda bem que me incomoda, né?). É uma escravidão diferente da que aconteceu aqui, foi bem inspirada na dos gregos pelos romanos, mas isso nunca vai ser fácil ou aceitável. A pior parte para mim foi o leilão do Arin. Nunca tinha lido um livro que me fez ficar tão incomodada assim por uma cena, principalmente, que eu estava esperando desde a sinopse.

Mas a escravidão é abordada, não é só uma desculpa para colocar Krestel em uma posição acima de Arin. É possível que alguns leitores não percebam o efeito da escravidão em alguns dos questionamentos que aparecem, se eles não ficarem atentos aos detalhes que mencionei. Então, fique!

Mas a verdadeira razão de eu ter me apaixonado tanto pela história e saber que leria milhares de páginas dela sem nem parar para ver em qual estou (adoro livros que fazem isso!) é a Kestrel. Só personagens conseguem me fazer amar livros como eu amei esse.
Ela rapidamente se tornou uma das minhas protagonistas favoritas! Como adoro romances de mulheres da alta sociedade com caras mais simples, é claro que eu adoro mulheres que agem como da alta sociedade. Não faria o menor sentido se Kestrel fosse super humilde e não um produto de sua criação. Ela é privilegiada, sim, mesmo que dê para ver desde o começo que não se considera superior aos escravos, só os vê como consequência de uma guerra de conquista de território, uma que foi liderada pelo seu pai. Em muitos momentos, dá para você ver a compaixão que ela tem e o potencial para desenvolver bem mais. E ela se desenvolve, e ela evolui, e esse livro é incrível, porque ela é incrível.

Aliás, desde o começo você também consegue ver claramente o quanto ela é inteligente, e talvez essa seja minha parte favorita. Eu gosto também de história de mulheres guerreiras e tudo o mais, mas estava começando a sentir muita falta de uma mulher que fosse mais inteligente do que o normal, cuja força fosse seu cérebro, que pensasse com bastante lógica e conseguisse planejar até as manipulações mais simples. Fiquei encantada por esse jeito da Kestrel e também por seu amor à música. Ela saber lutar, mesmo que mediocremente, ainda ajuda, já que seu amor por tocar piano não é sua única habilidade, mas uma escolha.

E o Arin também é incrível, não tem como não se apaixonar por ele! A relação entre os dois é maravilhosa, a química deles é impecável e a inteligência de um combina perfeitamente com a do outro! Existem poucos casais tão bem criados e entrosados! Mal posso esperar para saber o que vem no segundo livro. Mal. Posso. Esperar!

Agora, para minha única ressalva mesmo. O ritmo do livro é um pouco incerto. Vi muita gente falando que a segunda metade do livro é muito superior à primeira, mas eu amei a primeira e foi ela que me fez perceber que esse livro é um dos meus favoritos. A segunda é ótima também, muita coisa acontece, muita coisa que muda toda a situação, o que eu acho extremamente essencial em um livro. Só que o clímax do livro é perto demais do meio e o resto parece um começo de segundo livro, que tem uma certa evolução um pouco devagar (ou incerta, na verdade, já que não dá muito para prever o caminho que a história vai levar). Chega a parecer que terá outro momento digno de clímax, mas acaba se tornando uma preparação para o próximo livro. Isso não significa que foi ruim, em nenhum momento eu fiquei entediada, continuei amando tudo da história até a última página, mas não posso negar que em alguns momentos senti essa sensação de não saber bem aonde a história estava indo. Se tornou um pouco uma espera, ainda que curta e pontuada por momentos interessantes.

Mas é uma mini ressalva, porque eu amei o livro e vou começar o segundo agora mesmo! Estou me sentindo um pouco besta de ter demorado tanto para comprar e ler, por ter ficado tão apreensiva com a história! Esse livro é maravilhoso e vai encantar todo mundo que é apaixonado por romances de época (mesmo que o mundo dele seja fictício).
Andréa Araújo 17/07/2018minha estante
Eu sempre tive curiosidade sobre esse livro, expectativa até e agora estou louca para comprar!!




Marcella.Martha 09/09/2018

2.5 estrelas
Até as últimas 50 páginas, eu tava decidida a dar 3/3.5 estrelas, mas o final do livro foi uma batalha tão grande para me manter interessada que eu tive que recolher umas estrelinhas.

Antes de mais nada, preciso dizer que essa review nada mais é do que um enorme RANT sobre o quanto eu não gostei desse livro. Não quero ofender nenhum fã da série e nem desmerecer a opinião de quem curtiu. Deixando bem claro! Gosto é gosto e cada um tem o seu.

Eu relutei muito em me render a The Winner's Curse porque essa capa me dizia muitas coisas e nenhuma delas era boa. Sempre achei essa imagem da moçoila de cabelo cor de ovo e vestido rosa a coisa mais brega. Mas era tanta gente boa elogiando que eu deixei meu preconceito de lado e caí matando. Mal sabia eu...

Não sei dizer se teve alguma coisa na história que eu gostei. Acho que a escrita não é ruim, se isso servir de algo. Mas o resto inteiro me incomodou tanto que eu me peguei pulando parágrafos inteiros nas últimas páginas - supostamente onde a coisa deveria estar pegando fogo.

Vi muitas pessoas dizendo que esse livro era ótimo para quem curte uma intriga política, mas eu vou ter que respeitosamente discordar. Pelo menos no meu gosto não caiu. Pra mim, esse é um livro clássico de romance, pura e simplesmente. A história de amor entre uma patricinha com meia consciência e um escravo que ela compra por impulso num leilão. E, me desculpem, mas eu não consigo engolir histórias em que coisas como REVOLUÇÃO, ESCRAVIDÃO, GUERRA, O FUTURO DE TODA UMA GENTE fica em segundo plano para o AMOR. Não dá.

O plot político em si é bastante juvenil. Não existe qualquer tipo de contextualização sobre os reinos ou a guerra ou o mundo em si, então fica tudo meio solto conforme a história caminha. As ideias dos personagens (adolescentes, diga-se de passagem) parecem plano de série de aventura teen e todo mundo fica NOSSA, MAS QUE GENIAL, e eu... Bom, acho muito pouco crível. Algumas situações parecem de verdade armadilhas do Coiote para pegar o Papa-léguas. E eu não vou nem entrar no tema da escravidão nesse livro porque me deixa nervosa. Escravos retratados como servos bem cuidados = FAIL.

Kestrel. Ahh, Kestrel... O que dizer dessa mina que eu mal li e já desconsidero pacas? Achei um personagem confuso pra burro. Primeiro ela é representada como uma senhora de escravos que tem uma certa culpa pela forma como vive, logo depois ela está dando ordem de nariz em pé e indo para bailes dia sim, dia também, usufruindo de todas as maravilhas da sua vida em uma casa que foi literalmente roubada das pessoas que agora limpam o chão dela. Os momentos de pobre menina rica me fazem ter vontade de virar a mão na cara dela, e não sentir empatia - era essa a intenção quando eles mostram que ela não sabe nem FERVER UMA ÁGUA? Num minuto a Kestrel é uma mestre da estratégia militar, mente sagaz, capaz de tomar decisões baseadas exclusivamente na razão e com tamanha frieza que até ela se assusta, no seguinte ela está jogando tudo para o alto pelo amor - apesar do tal amor ser responsável por destruir completamente a vida como ela conhece. Tipo... Seriously?

O Arin tem tanta personalidade quanto um pedaço de madeira. Os Valorians destroem a vida dele, assassinam a família dele, ele passa o tempo inteiro planejando vingança, e mesmo assim ele arrisca colocar tudo a perder pelo ~~amor~~. Ahh, irmão... Não dá.

E assim... Não achei nem que seja uma história de amor convincente. Acontece tudo tão rápido, e com tão pouca interação, que o problema deles não me cativou em nada. Eu só conseguia pensar 'Bem feito, sua/seu otária(o)' para qualquer um dos dois que estivesse sendo particularmente julgado/punido no momento. A mina literalmente põe os olhos no escravo e já tá sentindo uns calores, que umas 50 páginas para frente ela passa a interpretar como amor.

Enfim. Um romance adolescente, com personagens secundários sem alma nenhuma, personagens principais terríveis e confusos e um plot político mal traçado que se perde no meio de uns dois beijinhos. É assim que eu definiria The Winner's Curse.

Eu queria MUITO ter gostado desse livro. De verdade. Li um monte de reviews no Goodreads antes de comprar para me convencer de que valia a pena. Infelizmente, é só mais uma decepção nessa minha vida. E o pior é que o final foi tão fraco e tão sem graça (mais romance angst à vista!) que eu não fiquei com a mínima vontade de ao menos descobrir o que acontece no próximo livro. Acho que eu e a Marie Rutkoski ficamos por aqui.
Carol 22/10/2018minha estante
Achei bem chato esse livro, e concordo com você temas importantes ficam de lado




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