A Maldição do Vencedor

A Maldição do Vencedor Marie Rutkoski




Resenhas - A Maldição do Vencedor #1


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Gabið» 12/04/2022

PERFEITO
não esperava que iria gostar tanto desse livro, já que nunca tinha ouvido falar, mas amei o desenvolvimento dos personagens e da história ser um pouco diferente de outros livro
muito bom, mal posso esperar pra ler o 2
Man 12/04/2022minha estante
Eu amo essa trilogia!!!!




Rose 17/10/2016

Kestrel é uma valoriana de 17 anos, filha do general Trajan. Os valorianos há anos tomaram a cidade de Herran, e fizeram os herranis de escravos.
Os valorianos são formados para a guerra, mesmo as mulheres. Quando elas não se casam, entram para o exército valoriano.
Trajan, pai de Kestrel, cobra um empenho maior da filha, e não entende porquê a menina, que é uma grande estrategista, não entra logo para o exército e o ajuda nesta guerra. Mas Kestrel não leva o menor jeito para o combate. O general Trajan vivia treinando seu exército para defender o Império dos ataques bárbaros. Estes ataques estão mais frequentes desde que o Império aumentou seus domínios fronteirais.
Além das cobranças do pai, Kestrel também tem o amor de Ronan, que não perde nenhuma oportunidade para se declarar. Entre o casamento e o exército o que ela quer mesmo é a música, sendo o piano sua verdadeira paixão. O problema é que a música não é bem vista pelos valorianos, que a delegam para os escravos.
Kestrel nunca entendeu muito bem porque os dois povos não poderiam viver em harmonia e não gosta de saber que algum escravo possa vir a ser maltratado.
Em um de seus vários passeios pelo mercado, em companhia de sua inseparável amiga Jess, que é irmã de Ronan, elas acabam indo parar no leilão de escravos. Sem entender muito bem seus próprios motivos, ela acaba arrematando um escravo que estava sendo leiloado. Smith tem 19 anos e estava sendo vendido como um excelente cantor, além de um bom e útil ferreiro.
Depois do seu impulso, Kestrel não tem mais o que fazer além de levar Smith para sua casa, onde ele é colocado para trabalhar fazendo ferraduras. Mas o escravo não sai de sua cabeça, e ela acaba fazendo dele seu acompanhante, já que como não é nem casada e nem militar, não pode sair desacompanhada de casa.
A aproximação entre eles é gradativa e lenta. Kestrel sabe que Smith, que ela vem a descobrir chama-se na verdade Arin, tem mais coisas a esconder, ela só não sabe o quê.

"Todo inimigo deve ser vigiado. Sempre identifique as vantagens e fraquezas do seu oponente."

Arin por sua vez não esquece o sofrimento que passou. Não só ele, como todo o seu povo. Ele está na casa como um espião, pois seu objetivo é colher informações para que uma revolução que está sendo cuidadosamente planejada possa dar certo e libertar seu povo.
O problema é que Arin começa a perceber que Kestrel não é como a maioria dos valorianos. Ele inclusive começa a sentir uma forte atração pela garota. Atração esta, que ele luta para destruir.
Com a presença constante de Arin ao lado de Kestrel, fofocas entre ela e o escravo começam a surgir, o que coloca a jovem em uma situação complicada, ainda mais quando ela sem querer pega para si a ira de Irex, que é considerado um dos melhores lutadores de Valoria.
Para complicar ainda mais sua situação, o pai lhe dá um ultimato. Ela que poderia decidir até os 21 anos se entraria para o exército ou se casaria, agora tem apenas alguns meses para tomar esta decisão.
Sua honra está em xeque na sociedade valoriana, que não esconde desprezá-la por conta de sua suposta relação com o escravo. Com seu pai longe de casa, o capitão Wansan, Jess, Ronan, que deixa claro seu amor, são os únicos que estão a seu lado.
Mas seu problema vai parecer fichinha quando a rebelião estoura e matar boa parte dos valorianos. Os que restaram acabaram virando reféns. Ela própria agora é uma refém de luxo de Arin, o que aumenta a raiva sobre si mesma e sua impotência diante da situação. Além do fato dela sentir-se enganada e usada.
Acontece que Kestrel não vai se render facilmente, e mesmo sem muita coisa a seu favor, ela tem a sua mente ágil. Mas ela precisa ter alguns cuidados, pois o inimigo está a espreita e é muito curioso. Mesmo acreditando que Arin não lhe fará mal, ela sabe que ele sozinho não pode lhe proteger para sempre. Fora que ela como uma valoriana e filha do general mais conceituado do exército, não poderia ficar sem fazer nada.

"A felicidade depende de ser livre, e a liberdade depende de ter coragem."

Em uma luta pela liberdade e pelo poder, Arin e Kestrel são obrigados a escolherem seus lados. Em uma guerra onde ambos tem os mesmo objetivos, as escolhas podem afastá-los para sempre. Para que ambos vivam, decisões difíceis deverão ser tomadas. Resta saber o que é mais importante para cada um deles, o amor, a vitória ou a liberdade?
A edição do livro está muito bonita, a começar pela capa. Dentro temos um mapa para orientar o leitor dentro dos campos de batalhas.
A edição conta ainda com algumas folhas pretas, que eu adoro, diga-se de passagem, e com a divisão de capítulos com números bem grandes. Há também uma charmosa subdivisão dentro dos capítulos.
É uma leitura envolvente e rápida. A autora não perde tempo com enrolações ou fatos desnecessários. O romance não acontece rapidamente, se é que posso dizer que veio de fato a acontecer...
Ronan foi um personagem que me surpreendeu, apenas da pouca participação. Não sei o que será dele na sequência do enredo, nem se ele e Kestrel conseguirão se reencontrar, mas é inegável o amor que ele tem por ela. Balançou meu coração. Se no início os fatos foram mais amenos, a reta final mostrou todo o poder que a trilogia tem. Muitas questões estão no ar, e eu me pergunto, como tudo vai se resolver? Não vejo a hora de ler o próximo volume. Se recomendo? Claro!!!

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com.br
Lana Wesley 24/12/2016minha estante
Depois de ouvir tantos elogios em relação a leitura desse livro, e difícil não se sentir atraída por essa história. Além da trama ser bem construída, a forma como ela se desenvolve nos prende de uma forma impressionante, como mesma disse e uma leitura envolvente e rápida, e isso e muito bom. Estou louca por esse livro, e espero ter oportunidade de lê-lo logo.




Lauraa Machado 15/07/2018

Um romance de tirar o fôlego!
Não tem jeito. Eu me apaixonei completamente por esse livro e essa história. Só de ler a sinopse do segundo, já sei que vou amar também. Tem uma razão bem específica para isso, esse livro tem uma coisa que me faz amar histórias e saber que não importa sua quantidade de páginas, eu sempre vou querer mais. Mas logo falo dela.

Antes de começar meus elogios bem específicos e uma pequena ressalva, quero deixar bem claro que o infeliz classificou esse livro como distopia estava completamente errado e nem sabe o que a palavra distopia significa. Eu só recomendaria esse livro para pessoas que são apaixonadas por romances, principalmente de época; romance de verdade mesmo, de tirar o fôlego e proibido, em um ambiente antigo, mais parecido com o século dezenove. Não tem absolutamente nada de distópico aqui. Pelo contrário, a ideia da história e da situação dos dois países veio da ocupação romana na Grécia, e não tem como negar que a parte mais importante do livro é o romance.

E que romance maravilhoso! Qualquer livro de romance que essa autora resolver escrever, eu vou ler. Ela soube criar o romance devagar e ir alimentando com cuidado, com tantos detalhes sutis, que foi impossível não me apaixonar junto! A escrita da autora é muito bonita e deixa tudo ainda mais emocionante.

Como eu mencionei, ela deixa muita coisa sutil, mas muita coisa mesmo. Quando você for ler, precisa ver mais do que as palavras escritas ali, precisa ler nas entrelinhas e entender um pouco do simbolismo que ela mostra, mas nunca deixa na cara. Foram tantos detalhes pequenos e ainda assim significativos, que dá vontade de criar um manual para futuros leitores. Tenho medo de muita gente ter lido sem prestar atenção a eles e achado que a história é superficial, só porque sua leitura foi. Para mim, esse livro tem muito significado e muito peso, o que é essencial para um romance emocionante como o que teve.

Além disso, eu amo romances entre mulheres de classes sociais mais altas do que a do cara. Krestel é da aristocracia Valoriana, é claro que ela vai se preocupar com roupas, joias e bailes - e que vai se preocupar com decoro, com os costumes do seu país e de seu ranking. E eu adoro isso! Mas tenho que admitir que nunca vou ficar confortável com escravidão (ainda bem que me incomoda, né?). É uma escravidão diferente da que aconteceu aqui, foi bem inspirada na dos gregos pelos romanos, mas isso nunca vai ser fácil ou aceitável. A pior parte para mim foi o leilão do Arin. Nunca tinha lido um livro que me fez ficar tão incomodada assim por uma cena, principalmente, que eu estava esperando desde a sinopse.

Mas a escravidão é abordada, não é só uma desculpa para colocar Krestel em uma posição acima de Arin. É possível que alguns leitores não percebam o efeito da escravidão em alguns dos questionamentos que aparecem, se eles não ficarem atentos aos detalhes que mencionei. Então, fique!

Mas a verdadeira razão de eu ter me apaixonado tanto pela história e saber que leria milhares de páginas dela sem nem parar para ver em qual estou (adoro livros que fazem isso!) é a Kestrel. Só personagens conseguem me fazer amar livros como eu amei esse.
Ela rapidamente se tornou uma das minhas protagonistas favoritas! Como adoro romances de mulheres da alta sociedade com caras mais simples, é claro que eu adoro mulheres que agem como da alta sociedade. Não faria o menor sentido se Kestrel fosse super humilde e não um produto de sua criação. Ela é privilegiada, sim, mesmo que dê para ver desde o começo que não se considera superior aos escravos, só os vê como consequência de uma guerra de conquista de território, uma que foi liderada pelo seu pai. Em muitos momentos, dá para você ver a compaixão que ela tem e o potencial para desenvolver bem mais. E ela se desenvolve, e ela evolui, e esse livro é incrível, porque ela é incrível.

Aliás, desde o começo você também consegue ver claramente o quanto ela é inteligente, e talvez essa seja minha parte favorita. Eu gosto também de história de mulheres guerreiras e tudo o mais, mas estava começando a sentir muita falta de uma mulher que fosse mais inteligente do que o normal, cuja força fosse seu cérebro, que pensasse com bastante lógica e conseguisse planejar até as manipulações mais simples. Fiquei encantada por esse jeito da Kestrel e também por seu amor à música. Ela saber lutar, mesmo que mediocremente, ainda ajuda, já que seu amor por tocar piano não é sua única habilidade, mas uma escolha.

E o Arin também é incrível, não tem como não se apaixonar por ele! A relação entre os dois é maravilhosa, a química deles é impecável e a inteligência de um combina perfeitamente com a do outro! Existem poucos casais tão bem criados e entrosados! Mal posso esperar para saber o que vem no segundo livro. Mal. Posso. Esperar!

Agora, para minha única ressalva mesmo. O ritmo do livro é um pouco incerto. Vi muita gente falando que a segunda metade do livro é muito superior à primeira, mas eu amei a primeira e foi ela que me fez perceber que esse livro é um dos meus favoritos. A segunda é ótima também, muita coisa acontece, muita coisa que muda toda a situação, o que eu acho extremamente essencial em um livro. Só que o clímax do livro é perto demais do meio e o resto parece um começo de segundo livro, que tem uma certa evolução um pouco devagar (ou incerta, na verdade, já que não dá muito para prever o caminho que a história vai levar). Chega a parecer que terá outro momento digno de clímax, mas acaba se tornando uma preparação para o próximo livro. Isso não significa que foi ruim, em nenhum momento eu fiquei entediada, continuei amando tudo da história até a última página, mas não posso negar que em alguns momentos senti essa sensação de não saber bem aonde a história estava indo. Se tornou um pouco uma espera, ainda que curta e pontuada por momentos interessantes.

Mas é uma mini ressalva, porque eu amei o livro e vou começar o segundo agora mesmo! Estou me sentindo um pouco besta de ter demorado tanto para comprar e ler, por ter ficado tão apreensiva com a história! Esse livro é maravilhoso e vai encantar todo mundo que é apaixonado por romances de época (mesmo que o mundo dele seja fictício).
Andréa Araújo 17/07/2018minha estante
Eu sempre tive curiosidade sobre esse livro, expectativa até e agora estou louca para comprar!!




kamie! 16/06/2023

O livro é tipo se o Lula e o Bolsonaro tivessem um romance
Eu sinceramente gostei muito, é uma história bem escrita, de época, envolvente. Às vezes te faz até querer escolher um lado da história mas fica muito difícil, tanto pela simpatia com a Kestrel e tanto com os motivos do Arin. Eu gostei muito que, além do romance, te faz pensar em muitas questões políticas e de estratégia, de batalha e de astúcia, e principalmente nos oficios de uma guerra. O romance vai acontecendo sem a gente nem se dar conta, quando percebe já tem o amor no ar.

Quando eu comecei a leitura pensei que esse termo "escravo" fosse mal traduzido, mas não é, a autora quer causar mesmo esse desconforto com a palavra, um toque que eu achei muito mais interessante e realmente me marcou mais.

Outra coisa, quem gosta de romances muito carnais, com muito toque físico e interações tende a se decepcionar um pouco. Apesar dele ser bem direto no que se proporciona, o romance acontece mais na cabeça deles no que na realidade KKKKKKKK, é complicado mas funciona, eu gostei.

Enfim, é uma boa leitura, as páginas vão passando e você nem percebe, e apesar da comparação com a seleção, eu não achei muita coisa parecida não, muito pelo contrário, esse livro é o que a seleção quis ser.
jul' 15/08/2023minha estante
o título KKKKKKKKKKKKKKKKKJHKK nao mentiu




sammm 24/03/2021

Comprei os livros quase sem a sinopse, comecei a ler sem saber o que viria e fui totalmente surpreendida. ENGOLI as primeiras 200 páginas de uma vez e simplesmente não conseguia parar. Haters Gonna Hate a Kestrel, digam o que quiserem mas ela é uma personagem muito bem construída, é complicado julgar uma personagem que nasceu e cresceu em berço de ouro, já que ela gosta SIM de ostentar sua posição social em todo lugar possível. Meu ponto positivo sobre ela é: ela é super inteligente e se rende a causa contrária quando se depara com o outro lado da historia, ou seja, a evolução dela é contagiante e depois de tudo que ela passa ao longo da trilogia, não tem como falar mal. A compra do Arin é feita relativamente rápido no livro, então o plot principal é apresentado rapidamente na história. Ele é envolvente, e o romance entre eles é construído pra nós leitores de forma gradual e natural, não espere um daqueles romances que foi amor à primeira vista, mesmo que o que faça a Kestrel se render a princípio seja o famoso fogo no rabo. Os outros personagens da história vem sendo apresentados ao longo do segundo livro e o terceiro é focado na resolução do problema, que na verdade é diferente do que se lê por aí, porém bastante previsível se você prestar atenção no que a escritora vem jogando ao longo da trama. Em vários momentos eu tive que parar de ler para respirar, porque tem partes que te deixam tão tensa e preocupada que você se pergunta ?como isso vai ser resolvido agora?? e sim, tem partes tediosas da Kestrel dando uma de sabichona, somente fofocando e jogando, mas no fim, tudo é importante pra trama. Recomendo DEMAIS a leitura.
Tay 24/03/2021minha estante
Bom saber, vou dar prioridade na lista ?




@Umpouquinhodemim 03/06/2016

Perfeito
Que livro perfeito, uma estória que te prende desde o início, onde é impossível parar de ler, onde o amor e ódio, escravidão e liberdade, amizade e desafetos, traição e intrigas, estão de braços dados.
Kestrel só quer ser dona dos seus atos, Arin quer a liberdade do seu povo, o que eles têm em comum? O amor.
O que me resta é esperar ansiosamente o segundo livro.
"Existem muitos motivos por que vencemos... Mas o motivo básico e simples. Eles eram fracos. Nós não ."
"Você é o deus das mentiras - ela sussurrou, furiosa."
"Não vê, Kestrel, mesmo que o deus das mentiras ame você."
Daiana | @literalize.se 03/06/2016minha estante
Perfeito!Perfeito! ?




Isa 23/07/2020

Achei muito bom, mas acho que o sentimento dos dois surgiu do nada, não foi aprofundado.
mayalarue 26/07/2020minha estante
simplesmente assim? não sei se é por que eu quero ler mais saber sobre as tramas da guerra do que o próprio "romance" em si, mas consigo sentir a "ligação" que Arin e Kestrel tem




Cris Raineri 12/07/2016

A Maldição do Vencedor
Foi a minha primeira experiência com livro voltado para o público jovem adulto, sempre leio clássicos ( literatura brasileira - livros históricos ) e tenho que admitir ADOREI!
No início, achei um livro de romance leve, sem nada a acrescentar, pensei em até abandonar, mas não tenho este hábito, por mais que livro não esteja me agradando vou até o final. Ainda bem, pois me surpreendi. Ansiosa para o lançamento do livro 2 que está previsto para outubro.
Desde já, torcendo que o amor entre Kestrel e Arin se concretize e para que a paz reine entre os herranis e valorianos.
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deb.vi 05/06/2024

Gostei
Nunca tinha visto alguém falando sobre esse livro, mas resolvi ler porque o título chamou minha atenção.
Não me arrependo. Até acho que foi bom ler sem ter visto outras opiniões a respeito. Me fez criar uma opinião própria sobre o livro sem ser enviesada pelos pensamentos e opiniões dos outros.
Não sou de fazer aquelas resenhas tradicionais em que se faz uma sinopse do livro e depois se diz a própria opinião.
A sinopse do livro já está disponível aqui, e se vc quer fazer que nem eu e só ler o livro sem saber o que os outros pensam, desconsidere essa resenha rs
Como eu disse no título, gostei do livro, dos personagens. Inclusive, a protagonista me fez lembrar um pouquinho da Jude, quem já leu Príncipe Cruel sabe quem é, a rainha da manipulação, uma das minhas personagens literárias favoritas, aliás...
A Kestrel tem esse ar manipulador, estratégico. Consegue admitir suas fraquezas e usar as "armas" disponíveis para conseguir chegar em seu objetivo. É inteligente. Quanto ao Arin, bom, a construção desse personagem não é nenhuma novidade, ainda assim, diversas vezes fiquem pensativa tentando imaginar a imagem dele, aqueles olhos... ? Quem nunca fez isso que atire a primeira pedra.
O gancho para o próximo livro foi interessante também. Enfim... Estou dando 4 estrelas, porque ainda que eu tenha gostado da história, não me prendeu a ponto de engolir a leitura e me fazer virar a noite só pra terminar de ler (tirando na parte final, aí eu enganchei de fato). Ademais, recomendo.
Para todos que chegaram até aqui, um abraço e boa leitura! ?
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Cristiane 25/08/2016

“A felicidade depende de ser livre”, o pai de Kestrel sempre dizia “e a liberdade depende de ter coragem”.

Confesso que, quando vi este livro, me apaixonei pela capa dele. Fiquei curiosa para entender um pouco mais sobre a história, porque ainda não tinha lido nenhuma resenha, somente a sinopse do livro. Quando comecei a ler, fui me empolgando aos poucos com a história. Já pensou, ter que escolher entre o amor e a razão? O que você faria? Estaria diposto(a) a abrir mão da sua felicidade para um bem maior?

Conhecemos Kestrel, uma garota de 17 anos filha de um general, homem de confiança do Imperador de Valoria. A cidade em que Kestrel mora atualmente, foi consquitada pelos Valorianos há 10 anos atrás. O povo que vivia ali antes, foram escravizados pelos Valorianos. Os Herrans, eram os donos daquelas terras, e não aceitam terem sido conquistados, mas não há nada que eles possam fazer a respeito, pelo menos, por enquanto.

A história começa quando Kestrel está no mercado da cidade jogando Morder e Picar junto com os marinheiros, sentada em um caixote. Morder e Picar, é um jogo de cartas e Kestrel era muito boa. Ela preferia jogar com homens comuns do que com pessoas da alta sociedade, pois, as pessoas comuns tentavam trapassear para dificultar as coisas para ela. Já homens ricos, não gostavam de perder, principalmente para ela que era mulher. Alguns levavam suas perdas para o lado pessoal, o que Kestrel não conseguia entender.

Kestrel sabia que já tinha passado muito tempo jogando, então decidiu ir atrás de Jess sua amiga. Quando as duas se encontram e decidem ir embora é então que Jess pede para amiga fechar olhos porque vai lhe fazer uma surpresa, mas Jess acaba se distraindo e as duas são arrastadas por uma densa multidão para o mercado de escravos, onde aconteciam os leilões.

Quando Kestrel abre os olhos, dá de cara com um fosso onde os escravos ficam expostos para serem vendidos. As duas até tentam sair dali, mas estão presas pela multidão e vão ter que ficar até o fim do leilão. É então que o leiloeiro entra para começar as apresentações dos escravos disponíveis para venda. As pessoas que estão presentes, estão interessadas em comprar uma escrava mulher, mas o leiloeiro começa a falar sobre um jovem escravo de apenas 19 anos que tem habilidades especiais, bom para trabalhar dentro de casa fazendo os Valorianos presentes rirem. Kestrel não está muito interessada e deseja ir embora, mas o leiloeiro diz algo que desperta sua atenção quanto ao escravo, ele havia sido treinado para ser um ferreiro, o que para a casa dela seria perfeito e então começam os lances para comprar o escravo.

Kestrel fica paralisada, parece estar passando mal o que desperta a preocupação de sua amiga, mas é ai que o leiloeiro diz um talento bem dificil de se encontrar em um escravo: ele cantava. Então, o leiloeiro pede para o escravo cantar e ele se recusa. A expressão do escravo parece comover Kestrel que levanta sua mão e dá seu primeiro lance. No fim, depois de vários lances, Kestrel leva o escravo por 50 pilares. Um valor considerado alto para comprar um escravo. Na verdade, a moça não estava comprando um escravo qualquer. Ela sabia que havia algo diferente naquele homem, a maneira que ele olhava para as outras pessoas com indiferença e desprezo. Não sabia o que exatamente tinha chamado tanto sua atenção, mas acreditava que seu pai não iria se importar por ela ter comprado um escravo ferreiro e que também cantava.

Então, ela houve um comentário de uma das mulheres que estava ao seu lado, dizendo que ela estava sofrendo da maldição do vencedor. O que isso significava? Kestrel nunca tinha participado de um leilão antes, foi a primeira vez e última acreditava ela, e então a mulher explica. A maldição do vencedor é quando a pessoa vence as ofertas de compra, mas só pagando um valor considerado exorbitante. Isso é uma expressão que se aplica também às pessoas que trabalham no mercado financeiro. Achei bem interessante esta informação que você encontra na “Nota da Autora” no final do livro.


“Você não frequenta leilões não é? A maldição do vencedor é quando você vence as ofertas, mas só pagando um preço exorbitante.”

Enfim, Kestrel comprou um escravo, mas não sabia o que fazer com ele. Quando ela apareceu com ele em sua casa, sabia que seu nome era Smith, mas depois descobriu através de uma das escravas, que ele se chamava Arin. O leiloeiro havia dito que ele cantava, mas ela não tinha tanta certeza se isso era verdade. Kestrel tinha um talento incrível para tocar piano e ter um escravo cantor seria perfeito para acompanhar suas músicas. Seu dom era algo que incomodava muito seu pai. Ele queria que ela se dedicasse nos treinamentos dela, queria que finalmente ela se alistasse no exército, mas nada disso se encaixava no que Kestrel realmente queria. Na verdade, nem ela sabia o que realmente queria.

Com esse impasse, ela decide usar o seu escravo como acompanhante nas festas, quando precisava ir até a cidade levava ele junto, além da responsabilidade atribuida pelo seu mordomo para produzir armas para o exército de seu pai. Até que, em uma festa, Arin que estava como seu acompanhante, vê Kestrel jogando Morder e Picar com outros nobres da festa e fica a observando. E então, Kestrel acaba descobrindo que ele sabe jogar e muito bem.

Dessa forma, os dois começam a criar um vínculo. Arin acaba conseguindo várias regalias com Kestrel, como por exemplo: se torna um escravo de casa, autorização para ir a cidade sem ela e até mesmo intimidade suficiente para dizer verdades para Kestrel, que se fosse outra pessoa no lugar dela, não aceitaria de forma nenhuma.

Sinceramente eu gostei muito da personalidade de Kestrel. Ela era muito indecisa, sim, mas me desculpem, com 17 anos, quem ia gostar de ter que decidir o destino de sua vida, sem ter chances de voltar atrás caso não fosse mesmo isso o que gostaria de fazer?

Ela acabou confiando demais na pessoa errada? Sim! Quem nunca passou por isso? Considerei certa ingenuidade da parte de Kestrel, com certeza, mas para alguém que não tinha nenhum motivo para desconfiar da pessoa, não tinha como saber que certas coisas não deviam ser faladas. Mesmo depois de ter feito um acordo com seu pai, de ter um tempo estabelecido para decidir o que ia fazer de sua vida e de começar a ter aulas de estratégia com ele, Kestrel não teve tempo suficiente para ver que seu inimigo mais perigoso estava ao seu lado.


“Os sentimentos de Kestrel eram como bandeiras estalando sob uma tempestade, se enroscando e se retorcendo em volta dela.”

Eu queria muito que Kestrel desse uma chance para Ronan o irmão de Jess. Ele me pareceu ser um cara incrível, e os dois já se conheciam a muito tempo, mas percebi que na verdade, ela o via apenas como um amigo e não queria deixá-lo decepcionado.


Só sei que, acontece uma revira volta incrível, e a história fica carregada de emoções. Me surpreendi bastante com os acontecimento e de como Kestrel evoluiu no decorrer do livro. Para ajudar os leitores na localização das cidades, nas primeiras páginas, o livro tem um mapa que ajuda na compreensão. Como a história tem continuação, eu achei o final muito bom, mas deu uma boa margem para especulações para o próximo livro.

site: http://www.sugestoesdelivros.com/2016/08/resenha-maldicao-do-vencedor.html#.V78HGvkrJdh
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Talita.Chahine @cutucandoahistoria 30/06/2016

Primeiro livro fantástico !!!!
primeiro destino do turista literário, e acertaram em cheio !!!
confesso que achei que não ia gostar nem um pouco desse livro , mas me surpreendeu, mesmo sendo o primeiro livro da trilogia , a autora consegui fazer a união de dois mundos, ao mesmo tempo em que ela nos introduzia nesse mundo novo, a história se desenrolava de maneira maravilhosa, ela criou personagens forte e com conflitos reais, escolhas reais e dúvidas reais !!!!
te faz pensar e se colocar no lugar da protagonista..... o que você escolheria ?????
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Maria 28/09/2016

Decepção
Então,eu esperava muita coisa legal pela sinopse.Porém,achei o livro fraco e superficial.No meu caso,não consegui sentir os sentimentos dos personagens principais e isso me encomendou...Tinha tudo pra ser legal pelo universo em si.
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Mari 08/10/2016

Resenha - A Maldição do Vencedor
O primeiro livro da série do Vencedor traz a estória de Kestrel, uma jovem em busca de liberdade, que acaba comprando um escravo, Arin, por um alto valor. O novo escravo esconde mistérios que instigam Kestrel a saber mais sobre ele. Uma convivência cria uma atração proibida. Intrigas, traições e guerras, além da origem dos dois, deixa um abismo separando-os.

A construção de mundo é excelente, desde as primeiras páginas, Marie soube apresentar Valória e Herran de uma forma leve, sutil e concisa. O romance é muito bem construído, sem interferir na trama, ao contrário, vai entrelaçando de um jeito que deixa o leitor quase que desesperado para que tudo fique bem logo.

Os personagens principais são orgulhosos, inteligentes, sabem jogar jogos perigosos e não aceitam perder. A interação deles vai crescendo progressivamente, de uma amizade até o romance, que de forma alguma é como aqueles “insta-loves” sem graça.

Gostaria de ter lido mais rápido, mas acabei parando muitas vezes a leitura, o que me atrapalhou a ficar mais envolvida com a estória, ainda assim, consegui sentir muito tudo o que os personagens sentiam, e isso foi ótimo!

Claro que um tema desses no gênero YA não escaparia de alguns clichês, mas que não foram, de forma alguma, irritantes ou entediantes. Não e um livro inovador, porém, a qualidade da escrita, da estória e dos personagens é altíssima, e, pra mim, isso vale muito mais do que a originalidade da obra.

Agora, notas de 1 a 5 na avaliação:
Premissa: 4
Interessante, mas não tão original. Mesmo assim, bem desenvolvida.

Escrita: 5
Marie Rutkoski sabe mesmo envolver o leitor numa escrita maravilhosa, simples e fluida.

Jornada: 5
A progressão de eventos foi muito interessante, apesar de não me surpreender tanto quanto gostaria. Entretanto, fiquei impressionada por me ver tão envolvida que chegava a sentir o coração acelerar cada vez que pegava o livro pra ler depois do meio até o fim.

Personagens: 5
Todos foram muito bem construídos e bem desenvolvidos ao longo da estória.

Final: 4
Esperava um pouco mais e queria me impressionar mais, porém foi ótimo.

Total: 4,5
Foi um livro muito bom, com personagens fortes e marcantes, que também promove uma boa reflexão sobre interação social. Altamente recomendável!

site: https://www.youtube.com/channel/UCTau7eWAitp_gCbycdOOI5A
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Lane @juntodoslivros 08/10/2016

Lutando pela independência
Houve um tempo em que os valorianos eram um povo mais rústico, um tempo antes de invadir as terras de Herran e adotar alguns costumes deles. Com a invasão, o povo herrani foi escravizado ou morto. Eles eram mais adeptos ao lado da cultura, enquanto os valorianos tinham sua educação voltada para o lado militar. Os herranis não tiveram a menos chance de se defender.

Lady Kestrel é uma valoriana e filha do temido general Trajan. Ela é uma ótima estrategista. O que lhe falta em habilidades de combate, tem de sobra em uma mente bastante sagaz e brilhante. Seu pai quer usar essa mente brilhante a favor do Império, mesmo Kestrel não querendo se alistar no exército. Sua outra opção não é muito melhor: casar. Ela preza muito sua liberdade e independência e essas opções de futuro apenas a deixam mais rebelde em seus atos para se libertar da escolha desses dois compromissos.

“Essas não são as minhas regras. São do império. Lute por ele e você terá sua independência. Senão, aceite suas limitações. Seja como for, você vive de acordo com as nossas leis.” Página 30

Em um ato de rebeldia, Kestrel decide ir ao mercado sem acompanhante. Lá ela acaba sofrendo da maldição do vencedor, onde ela vence uma oferta, mas acaba pagando um preço exorbitante por ela. A oferta seria um escravo herrani de olhar misterioso.

Arin é um herrani escravo. Tudo o que ele deseja é liberdade para ele e seu povo. E também vingança. Para conseguir isso, ele não vai medir esforços como manipular Kestrel. No entanto as coisas saem do controle quando os dois acabam inevitavelmente se aproximando. A hora da escolha de qual lado ficar se aproxima. Isso vai mudar todo o mundo que eles conheciam.

O livro é narrado em terceira pessoa, mas sempre com a visão de Kestrel e Arin. Apesar de ter a visão dos dois, Kestrel é que ganha maior destaque na trama. Muitas vezes a autora, Marie Rutkoski, me passava a sensação de que nem ela mesma sabia o que se passava na mente de Kestrel. Por ser uma protagonista versada nas artes da manipulação, muitas vezes a autora só nos relatava algo quando já estava acontecendo. Isso deixou o leitor no escuro, apenas esperando as próximas ações de Kestrel.

Quanto à parte gráfica, o livro está impecável! Essa capa é muito linda, não é? O título e o nome da autora estão escritos nas laterais das páginas. Um charme! O material empregado na capa é soft touch, aquele material aveludado. Será que isso vai virar moda nas capas de livros? Essa capa me dá agonia de tocar, além de manchar o livro.

Os capítulos são curtos e rápidos. A história passa e em alguns momentos mal percebemos. Porém, do início até quase metade, o livro fica estagnado. A história se resumiu em jogos, passeios e festas. Nada que viesse a acrescentar a história de maneira significativa. Mostrou apenas uma Kestrel boba do que uma protagonista forte. Depois a história vai ganhando consistência e me ganhando aos poucos. Não fui completamente arrebatada por essa leitura, mas espero que o próximo volume tenha menos enrolação e mais ação, o que sinceramente acredito que vai ocorrer sim. Acredito que vale a pena ler e conferir, mas recomendo que não vá com tanta sede ao pote como eu fui. ;)

O Selo Plataforma 21 já lançou o segundo livro, O Crime do Vencedor. Como o final de A Maldição do Vencedor foi bastante instigante para mim, quero muito saber como Kestrel vai sair da confusão do qual entrou sem querer. Será que a garota mimada vai conseguir contornar toda a confusão armada?


site: http://www.lagarota.com.br/2016/10/livro-maldicao-do-vencedor-marie.html
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