Bekah Abreu 17/07/2016Esperava mais. Bem mais. Infinitamente mais.Olá pessoas. Para começo de tudo devo dizer que o que esta contido nessa resenha da opinião de quem vos fala. Opinião, para quem não sabe, é igual a bunda e com ela fazemos o que queremos.
Devo dizer que não gostei do livro, por isso quem espera uma resenha positiva, tá lendo a coisa errada. Vou descer o pau (sério).
Nesse livro temos como principais a Kestrel e o Arin, dois jovens que não sabem, mas estão prestes a ter suas vidas mudadas...pelo amor! Isso mesmo!
Esse livro, queridos, não fala de guerra, dor e escolhas...Fala de amor! Surpresos?! Eu também.
Pela sinopse, eu ficava imaginando que encontraria algo cheio de ação e reviravoltas, mas o que encontrei foi a Kestrel.
Para quem ainda não entendeu, eu vou explicar: A Kestrel é uma mocinha que curte comprar vestidos, fofocar sobre a highsocity, jogar, bancar a fodona e se meter em furadas. Ah, mas ela é loira, linda e rica. Compensa.
Ainda na Kestrel, vemos uma pessoa que é egoísta até o talo. Tipo, não mecha na minha bolha que tudo ok, tudo certo.
No começo dessa fascinante obra, encontramos a Kestrel fazendo burrada (olha só o que eu disse), que seria comprar um escravo por que talvez ele saiba cantar.
O nome “A maldição do vencedor” poderia ser facilmente substituída por: “Kestrel fez uma cagada que oh”.
Com isso a relação entre ela e o Arin (que fica entre apagado e clichê) se desenvolve de um jeito misterioso. Só sei que do nada, eles se amam.
Sinceramente eu não sei como a Kestrel pôde ter uma postura tão estranha. Acho que qualquer um, no lugar dela, enlouqueceria vendo tudo que ocorreu ao seu redor, mas ela...Oh, não! Kestrel, vendo seu bofe bem, está tudo certo.
Mas tudo bem, eles se amam.
Ao redor disso ai, tem os figurantes que que existem em qualquer estória: melhor amiga felizinha demais, cara que gosta da mocinha e só leva toco, personagem mal por motivo idiota…
E a guerra? A guerra é só o palco para a interação entre os principais. As cenas que realmente podiam ter dado ação e emoção, foram cortadas. As cenas que podiam te emocionar foram passadas a frente (leia-se: a cena da morte da ama).
Acho que agora, vou dizer um dos erros primordiais que achei na obra: a imparcialidade da autora. Ela claramente tem um lado na guerra. Acredito que a guerra seja algo complexo demais para ser visto de forma “Mocinhos e bandidos”.
Ai surge a pergunta: ‘depois disso tudo...por que você leu até o fim?’. A autora consegue te prender na obra, dando a (falsa) esperança que as coisas vão ficar agitadas e melhorarem mais para frente. E você vai, de boba.
E para fechar esse desabafo: que fim foi esse? Como a autora coloca um clichê tão descarado como esse?
Para todos que estão na duvida se devem ler ou não: “CORRE”. Quem avisa, amigo é.