Resenhas - O Zoológico de Varsóvia

Duda 01/11/2021

Eu não tenho palavras para explicar como esse livro mexeu comigo, a família dos Zabinski donos de um lindo zoológico cheio de belos animais, tiveram que passar pela segunda grande guerra, eles perderam vários animais, mas com o decorrer dos dias eles abriram as portas de seu casarão para esconder os judeus. Os Zabinski mesmo sabendo das consequências prefeririam ajudar quem mais precisa da sua ajuda sem se importar com as consequências.

Léo 23/05/2024

Antes de um romance, este livro é um documentário sobre o que aconteceu em Varsóvia desde os primeiros indícios da 2GM, à tomada do território e batalhas internas, até a rendição e retorno do povo aos escombros que a cidade se tornou.
A família Zabinski mostra o quanto estavam ligados à comunidade, e o tanto que fizeram por todos e pela cidade só demonstra seu desejo em ficarem juntos e em paz.
Definitivamente um livro excelente para se ler devagar, aproveite as notas históricas e curta os momentos de pausa para pesquisar o que estava acontecendo ao redor da Europa.

Ana Quintela 23/06/2009

Sensível e esclarecedor!
Fiquei emocionada. É um relato ao mesmo tempo forte, trágico, poético e revelador. O casal Jan e Antonina, diretores do Jardim Zoológico de Varsóvia (na Polônia), ajudaram a esconder e salvar mais de 300 judeus durante a 2ª Guerra Mundial. Com coragem e muita determinação conseguiram fazer do zoológico um porto seguro para os perseguidos pelos nazistas. Repleto de fatos históricos e uma linguagem quase poética, o livro nos mostra como foi difícil a situação dos judeus e poloneses durante a ocupação alemã. Vale a pena.

Camila Westphal 13/05/2021

Eu tinha curiosidade de ler esse livro desse que assisti ao filme, posso afirmar que ambos são muito bons e existem diferenças significantes entre eles. Essa história é muito boa, surpreendente e esperançosa.

Sebo Gato Bibliotecário 10/12/2021

Holocausto animal
Segundo livro que leio sobre zoológico, mas esse é uma história real, Jan e Antonina eram administradores do jardim zoológico de Varsóvia, capital da Polônia. Antes de segunda guerra mundial, o zoológico tinham vários animais, e Antonina muitas vezes dava o primeiro cuidado aos animais recém nascidos órfãos dentro de casa. Com a guerra, o casal, hospedaram muitos judeus no casarão, e também construíram subterrâneos nas jaulas para abrigar mais pessoas. Muitos animais, os mais raros foram levados para a Alemanha, os que ficaram, ou foram mortos pelos bombardeios ou fuzilados pelos nazistas como caça esportiva. Antonina nada pode fazer pelos animais devido o refúgio dos judeus em sua casa e também para não ser fuzilada. Levei mais tempo lendo esse livro do que levaria normalmente, porque fiquei muito dias sem ler quando os nazistas matavam nos animais pelo puro prazer matar, inclusive o porquinho de estimação do filho de Antonina. Sem os animais, o zoológico serviu para fazenda de carne suína para os alemães e depois fazenda para criação de raposas, cujas pele eram usados para fazer casacos e outros vestiários. Muitos judeus que o casal, ajudou, sobreviveram, inclusive Jan, mesmo sendo levado prisioneiro, saiu com vida quando a guerra acabou. O livro tem 36 capítulos, de duas a seis páginas, e o último capítulo é sobre a reconstrução do zoológico.

Erica.Regiani 13/08/2022

No outono de 1939, a Polônia era invadida pelos alemães. Os ?abi?skis, donos do zoológico de Varsóvia perdem vários de seus animais, tanto para os bombardeiros, quanto para os "saques" feitos por Lutz Heck, nazista e dono do zoo de Berlim, interessado em cruzar espécies de cavalos descendentes do extinto "tarpam" para assim recriá-los.

Jan era integrante da Resistência Polonesa e sua mulher o ajudava como podia.
Irena Sendler (a que ajudava as crianças a saírem do Gueto) era uma de suas colaboradoras até ser descoberta e presa na prisão de Paiwak.

Antonina era extremamente sensível e conseguia "amansar" os animais mais raivosos levando-os a confiar nela e a se acalmar. E isso a salvou em várias situações, inclusive quando correu risco de morte exposta aos alemães raivosos e descontrolados.

Em meio a todo esse horror nascem os dois filhos do casal, Rýs e Teresa.
Rýs, o menino, aprende logo a contribuir na rotina do zoo, do casarão, inclusive ajuda a levar comida às pessoas escondidas nas jaulas, ele só tinha 4 anos.
Que rotina!

Jan e Antonina ?abi?ski são o tipo de pessoas que deixaram sua marca no mundo, passaram por tanto sofrimento vendo desmoronar o zoo que tanto amavam e mesmo assim se reestruturaram para auxiliar mais de 300 pessoas (judeus e poloneses da Resistência) abrigando-os em seu casarão e nas jaulas que adaptaram.

Esse livro, como tantos outros que li sobre o tema me emocionou profundamente, a sua escrita fluida, a citação de fatos históricos inéditos para mim, assim como quando fala do historiador Ringelblum que entende a importância de se criar um arquivo, pois o que acontecia no momento não tinha precedentes na História Humana. Sendo assim vários arquivistas de codinome Oneg Shabat (pq se reuniam aos sábados) se empenham em guardar o maior número de documentos sobre a barbárie. Antonina e Jan contribuiram.

E assim aprendo mais sobre o nazismo e entendo menos como tanta gente ainda defende.

nathsql 12/03/2021

Detalhado e tocante
Livros que retratam o holocausto, independentemente de como, sempre me tocam profundamente, e este não foi diferente. Um livro extremamente bem detalhado (o que pra mim não é problema) e que da espaço aos animais que sofreram (e ainda sofrem, muitas vezes) com os conflitos humanos. Recomendadíssimo!

Luiza 11/12/2017

Maravilhoso
Diane Ackerman nos leva em uma trajetória pela Varsóvia tomada pela guerra, em uma historia de amor, lealdade e pátria, uma vez que uns ajudavam os outros, independentemente de estarem correndo o risco de serem presos.

A história de Jan e Antonina nos faz sorrir por nos darmos conta de que a humanidade ainda pode ser salva e nos deixa com o coração na mão por vermos por tudo que eles tiveram que passar para resistirem e sobreviverem à guerra.

Um relato de como pode existir um raio de luz no meio da total escuridão, através de um casal que colocou seu zoológico e sua casa a disposição da sua cidade.

Wilton 07/01/2015

Animais humanizados e governantes irracionais
Primeiro de setembro de 1939. Os alemães invadiram a Polônia e segregaram os judeus em um gueto. O casal Jan e Antonina aproveitou a obsessão dos nazistas por animais pré-históricos e uma floresta primitiva para salvar centenas de vizinhos e amigos ameaçados de extinção. Jan era o curador do Zoológico de Varsóvia e Antonina o auxiliava de forma voluntária. Sua função facultava-lhe uma residência nas dependências do zoo. Ela adorava animais, como o marido, e criava-os em profusão. A casa era uma verdadeira arca de Noé. Aproveitando a obsessão dos nazistas que queriam recriar espécies extintas para poderem caçar animais “arianos” depois da guerra, Jan e Antonina aproveitaram a relativa liberdade existente no zoológico para agasalhar judeus e livrá-los de tortura de morte certas. Apesar dos perigos e da clandestinidade, protetores e protegidos levavam uma vida alegre misturados aos animais de criação. Para enganar os alemães, os donos da casa fizeram o improvável: mantiveram o ambiente buliçoso, numa algaravia constante de gente e de animais, com as pessoas vivendo de forma irrequieta como se nada tivessem a temer. O “golpe” deu o resultado esperado. Tanto é que das centenas de pessoas abrigadas, apenas duas conheceram a morte nas mãos dos nazistas. Quando havia um perigo iminente, as jaulas transformavam-se em eficientes esconderijos, dotados, muitas de vezes, de túneis que as comunicavam com a casa. É “óbvio e ululante” que o livro trata dos horrores da guerra e da irracionalidade de Hitler, de seus asseclas e admiradores. Mas esse não é o foco de interesse, mas a maneira, até “moleca” encontrada por Jan e Antonina para iludir os invasores. Conseguiram fazer do azedo limão de sua existência, uma doce limonada. Mesmo com o zoológico já desativado, Jan e Antonina continuaram a sua missão. Nada os deteve. O casal era entrosado. Enquanto Jan confiava em táticas e subterfúgios, Antonina procurava proporcionar a maior alegria possível. Isso não impedia que carregassem sempre um comprimido de cianureto cada um.

Marct 10/11/2010

Começa bem mas...
... abandonei porque a partir de um determinado trecho o livro fica chato demais. Repetitivo, insuportável.

Silvia AC/DC 25/06/2019

Detestei!
Livro absolutamente confuso e entediante.
A autora exagera na descrição de plantas e insetos - algo que não interessa quando o assunto é Segunda Guerra. Achei que ela se perde em coisinhas que não tem significância.
Na minha opinião foi um livro forçado, ela espremeu um pouquinho de informação daqui e dali e fez este arranjo desastroso.
Este é o primeiro livro de Segunda Guerra que vou doar, já que nunca lerei novamente.
Mas ouvi dizer que o filme é legal, então pretendo assistir. Será bom para entender melhor essa história tão mal contada.

Naiara 05/04/2010

Inacreditável!!!
Toda vez que me deparo que livros e filmes sobre a 2ª Guerra Mundial, fico horrorizada com o que Hitler foi capaz de fazer para alcançar o seu ideal de purificar a raça ariana.
O livro conta a história de bravura de uma família que burlou todas as leis hitleristas para prover ações de resistência e proteção dos judeus.

Recomendo!!!

beleza 17/04/2020

Zoológico
Amo animais e um livro sobre zoológico poderia aumentar meu conhecimento sobre eles
Fui surpreendida, mas valeu a pena

Kellxinha 22/05/2016

Zoológico Superficial
Venho lendo livros sobre o holocausto já a um tempo e quando vi o título e a sinopse deste me interessou bastante. Não sei se minhas espectativas estavam muito altas ou se realmente foi o livro, senti que falaram de forma superficial, tanto sobre o funcionamento do zoológico, em que animais e situações eram citadas seguidamente sem se aprofundarem, mas mais ainda em relação aos esconderijos e ao que acontecia na guerra em seu entorno. Talvez pelo livro não ser auto-biográfico, a autora não encontrou meios de passar de fato com detalhes os esconderijos e situações mais profundas, ou não lhe foi permitido. Mas acho muito válido que está história tenha sido registrada, caso contrário jamais saberíamos de mais um casal que ajudou os amigos judeus durante a guerra. Tantos foram os que não podem ser citados, os descobertos, delatados e traídos. Que uma história de sucesso em seus propósitos merece ser contada, pelas que não puderam ser.