A ordem do discurso

A ordem do discurso Michel Foucault




Resenhas - A ordem do discurso


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Gustavo.Henrique 12/01/2022

Nesta pequena obra resultado de uma conferência, foucault faz uma breve explanação sobre as diversas ordens do discurso, mostrando suas diversas faces e se valendo de seus próprios estudos para evidenciar tal tese. Uma obra breve, mas serve como introdução a metodologia foucautiana de análise, mais do que uma obra explicativas, é seu caráter de instigação que emerge para o leitor e o arrebata.
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Jéssica Silvestre 27/12/2021

Pequeno e complexo
Um livro que sintetiza bem o pensamento do Foucault mas não e um bom livro para quem não conhece os principais conceitos trabalhados pelo autor, principalmente sobre poder. O livro aborda estruturas que organizam o discurso, desde sobre o que se fala, quem fala, para quem fala, como fala e minúcias dentro de todos esses tópicos.
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Brê 30/10/2021

Eu ordeno: se faça entendido!
Provavelmente os cults vão me matar, mas posso dizer uma coisa? Não gosto da linguagem de Foucault! Mas, calma lá, eu tenho consciência de que muitas coisas importantes estão sendo ditas em suas obras, sei que várias das suas teorias são fundamentais para os estudos atuais etc., é justamente por isso que continuo a dizer que não considero a sua forma de linguagem boa? visto que parece escrever/se pronunciar apenas para uma pequena parte da população, a dos mais prestigiados, é claro.

Alguém que fala sobre individualidades, sobre discursividade, pluralidade, deveria ao menos se importar que sua linguagem se faça entendida - não sendo por todos, pelo menos pela maior parte da população -, obviamente, não é o caso do nosso queridíssimo aqui.

A forma não linear que ele discursa, também me incomoda, parece que ele mesmo se perde na sua linha de raciocínio, não há uma continuidade do que ele se propõe a discutir, parece começar uma ideia/reflexão e não terminá-la, tornando-se prolixo e pouco entendido.

Acho que é fundamental se fazer entender quando se propõe a refletir sobre algo. Para mim, se você não consegue dizer o que tem a dizer de forma simples, sintetizando suas ideias, de pouco adianta suas palavras difíceis e bonitas. Elas não estarão cumprindo o seu papel de trazer reflexão e despertar o conhecimento.

Como disse anteriormente, a minha crítica é sobre a forma como escolhe as suas palavras, não sobre o que tem a dizer. Gostaria de trazer um trecho que achei muito interessante e importante de ser discutido acerca do discurso, algo que pode simplificar a discussão que ele se propõe a fazer nesse livro.

?Suponho que em toda sociedade a produção do discurso é ao mesmo tempo controlada, selecionada, organizada e redistribuída por certo número de procedimentos que têm por função conjurar seus poderes e perigos, dominar seu acontecimento aleatório, esquivar sua pesada e temível materialidade.?

Sendo assim, é possível perceber que nossos discursos podem ser cerceados e modificados por aqueles que detém o poder. Há diversas pessoas que têm seus discursos anulados por aqueles que acreditam ser os ?donos da verdade?. Nem todo mundo tem o direito de dizer tudo. Discurso é poder! E ter o direito de discursar, infelizmente, não é para todos(as).
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Wallace17 30/07/2021

Foucaultianes
Precisava ler este livro para um compromisso acadêmico. Li 4 vezes. Nas 4 leituras me deparava com mais descobertas, porém com muito mais dúvidas e sobretudo, uma única certeza, tenho que lê mais livros de Michel Foucault. O cara é muito século XXI, mesmo tendo falecido em 1984. Olhe que coincidência, o cara morreu no ano que dá título do livro do George Orwell, outro visionário do século XX. Abaixo um trecho dos muitos instigantes e desafiadores de Foucault. "Mas, o que há, enfim, de tão perigoso no fato de as pessoas falarem e de seus discursos proliferarem indefinidamente? ONDE, AFINAL, ESTÁ O PERIGO?" 🤔

A Ordem do Discurso é um livro imprescindível para todes que desejam saber a diferença entre VONTADE DE VERDADE versus BUSCA DA VERDADE. E veja, devido a conjuntura nacional, nunca foi tão necessário sabermos distinguir esses extremos

site: https://www.instagram.com/p/Bj95zbzlRCU/
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Eliete 02/05/2021

Nao vai ser bem uma resenha, mas um incentivo.
A escrita e a obra de Foucault é bem complexa, apesar de já ter lido outros livros, não consegui entender esse em toda a sua complexidade, acho que já li pelo menos umas 3 ou 4 vezes ( é um livro bem pequeno), mas vou precisar ler outros de Foucault para conseguir voltar nesse e enfim ler com toda compreensão que quero.
De qualquer forma, ler Foucault é sempre incrível!!
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Ingrid.Pardinho 12/03/2021

Breve e denso
Não há divisões de capítulos por se tratar de uma transcrição de uma aula. Foucault não dá respostas simples sobre o discurso porque a própria questão é complexa. O livro termina de forma suave.
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Lola 27/12/2020

Jesus no comando
Comecei a ler, e não entendi. Tem um quê de angústia que logo percebi que não era apenas meu, mas do autor.

O quê seria o discurso? Assim como Foucault eu também queria a alegria de saber que tinha alguém me pegando pela mão e conduzindo pelos conceitos com carinho, mas não é assim a vida. A percepção do discurso como algo que s e curva a dinâmicas de poder é uma ferramenta para conscientização da necessidade da gente pensar direito nas mensagens e em quem as propaga. Onde vivem? O quê desejam? Qual o motivo? (E faça a reflexão por si, porque não vai passar no Globo Repórter).

Sei que o final do livro que foi bem ternurinha. Queria dar um abraço nele e falar que tudo bem, importante não é senpai te notar, mas o impacto do que se construiu causar algo positivo para a sociedade.
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Truga 22/09/2020

Curto e denso. Bastante. Gostei pouco. Não entendi muito.
Sobre o livro: é a transcrição da aula (está mais para uma palestra) inaugural que Foucault deu ao substituir Jean Hyppolite, que morrera 2 anos antes, no Collège de France em 1970. Ou seja, não há capítulos, é apenas um grande trecho direto. Apenas no fim do livro Foucault dedica algumas páginas para falar da importância dos trabalhos de Hyppolite para a filosofia.

Foucault inicia com uma hipótese “suponho que em toda sociedade a produção do discurso é ao mesmo tempo controlada, selecionada, organizada e redistribuída por certo número de procedimentos que têm por função conjurar seus poderes e perigos, dominar seu acontecimento aleatório, esquivar sua pesada e temível materialidade” (p. 8-9).

Só aí já percebe o tom do texto. São poucas páginas para defender e explicar o que ele quer dizer. As palavras são bonitas mas ele não se fez entender. De todo modo, Focault tenta mostrar as formas de discursos e o objetivo de controlar e limitar a difusão de ideias ou manipulação delas.

Ele lista e discursa brevemente sobre os tipos de procedimentos de controle e cerceamento do discurso: interdição, segregação e imposição da vontade de verdade; princípio de autoria, comentário, disciplina; ritualística, sociedades de discurso, apropriação social do discurso. Haja coisa. Propõe muita coisa mas explica muito pouco todas elas. Faltou tinta em alguns pontos, e, principalmente, desenvolver mais os poucos exemplos que apresenta.

Senti que é uma palestra que prega para convertido. É difícil discordar dos pontos apresentados porque fico em dúvida se eu e ele entendemos a mesma coisa. Sua fala é metafórica demais, exemplo: “O autor é aquele que dá à inquietante linguagem da ficção suas unidades, seus nós de coerência, sua inserção no real” (p. 26).

➡️RESUMO: não indico como uma primeira leitura. Senti dificuldade de compreender o que ele diz e ser capaz de pensar seu argumento em exemplos. Superficialmente eu concordo com alguns de seus pontos, mas não passo disso.

➡️IG literário: @trugaindica
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Locimar 28/08/2020

......
A obra que me iniciou na compreensão mesmo que limitada do poder do discurso ou do que os discursos significam na vida das pessoas. Fabuloso. Uma das obras mais compreensíveis de Foucault, juntamente com "A história da loucura".
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Gabi Sagaz 06/07/2020

Aula inaugural do Professor
O livro é a aula inaugural do Professor no College de France. Para quem deseja tratar do discurso ele coloca divisões nos tipos e métodos de discurso. Poucas páginas mas denso.
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Vitor Messias 13/05/2020

Livro curto, porém excelente. É uma transcrição da aula de abertura de Foucault, em que ele aborda as estruturas que limitam nossos discursos, como aquilo que é considerado Tabu ou as estruturas ritualísticas que acompanham o discurso como ao falar numa assembleia. Recomendo.
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eagorarenato 23/03/2020

Se enfiar nos estudos Foucaultianos foi uma decisão tomada neste semestre que eu já ansiava a alguns anos. As aulas ajudaram muito a perceber o tanto que Foucault contribui para a vida prática. A teoria não se distancia nem um pouco do cotidiano, o que pode parecer quando se aprofunda nas ciências sociais. Aliás, esse é um grande desafio e um constante empenho. O conhecimento só serve se pode ser inserido no seu entorno, compartilhado. Esse texto é cheio dos conceitos centrais que se desdobram na teoria dele, relações de poder, práticas discursivas, linhas de força. Só tenho a dizer que tem sido uma revolução.
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Renata 26/07/2019

Não vou avaliar porque entendi metade. Se entendi mais algumas coisa foi meu inconsciente.
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Lucio 17/05/2019

As Articulações da Atividade Teórica
Esta é uma obra já de maturidade de Foucault. Ele estava ingressando no Collège de France, e esta é sua palestra inaugural que explica seu método filosófico crítico-histórico para não apenas ilustrar o que ele já havia feito como para anunciar o que pretendia fazer.
Foucault escreve para explicitar todos os mecanismos de cerceamento e direcionamento da atividade teórica, bem como uma elevação para acima disto. É como que um mapa das gênesis e formas de transcender os paradigmas estipulados para toda elucubração. Ele lista e discursa brevemente sobre os tipos de procedimentos de controle e cerceamento do discurso (interdição, segregação e imposição da vontade de verdade; princípio de autoria, comentário, disciplina; ritualística, sociedades de discurso, apropriação social do discurso). Depois observa que alguns temas filosóficos provocam a supressão do discurso paradigmático no qual a atividade teórica emerge, a saber, o tema do sujeito fundante, o da experiência original e o da mediação. Esses procedimentos escondem a origem discursiva dos produtos espirituais. Para superar tal elisão, propõe quatro princípios metodológicos: a inversão, segundo o qual a origem de um discurso é vista não como abertura da compreensão do mundo, mas o cerceamento da atividade teórica; depois vem a identificação da descontinuidade dos discursos, mas não como se houvesse um grande discurso no qual houvesse um recorte; depois ele nos orienta a suspender a suposição de que o mundo contribui para o nosso conhecimento, propondo que nós, na verdade, ao elaborarmos o discurso, estamos impondo sobre o mundo uma percepção; por fim, propõe que não nos detenhamos na lógica interna de um discurso, mas que o analisemos de fora, pela exterioridade.
Assim, a historiografia das ideias sofre um deslocamento e ele propõe que ele seja crítico-genealógico, i. e., crítico usando método de inversão e genealógico usando os demais métodos. Assim, se vê que o discurso surge como acontecimento, prescindindo não só sua unidade mas também sua orientação temporal. Ele surge a partir de um diálogo com um paradigma estabelecido e estabelece (ou reforça) um paradigma. Assim, é preciso analisar as condições de seu surgimento ao mesmo tempo em que se nota as formas de sua manutenção, os novos instrumentos de cerceamento criados e sua fecundidade.
No final, compreendemos a tese mestra de Foucault, i. e., a funcionalidade do discurso como instrumento de poder. A elaboração teórica, para ele, não passa de uma perspectiva sobre o mundo que, por sua vez, nega as demais e tenta se impor, por uma variada gama de mecanismos sociais e psicológicos, sobre todos os indivíduos.
Como forma de identificar as formações teóricas, o livro é excelente. O problema é que falta a Foucault um fundamento epistemológico último pelo qual realmente se abarca a totalidade da realidade. Ele mesmo, em seu discurso, pretende-se meta-discursivo, caindo numa contradição amplamente alardeada por seus críticos. Mas isso não invalida suas observações sobre como a atividade teórica se coloca socialmente. Só não houve uma proposta de como tudo isso serve à busca da verdade. Para repetir a título de ressalto, faltou-lhe uma epistemologia transcendental última - como as propostas por Van Til, Dooyeweerd e outros.
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