Magônia

Magônia Maria Dahvana Headley




Resenhas - Magônia


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Carla Jeanine 03/10/2016

Inusitado, fofo, mas deixou a desejar! - Postado no blog Paradise Books!
Aza Ray está doente desde que se entende por gente, ela nasceu com uma doença rara que a impede de respirar normalmente, e por isso sua saúde vem se tornando cada vez mais debilitada e sua vida cada vez mais sensível. Sua mãe é uma cientista que vem tentando encontrar uma explicação e uma cura, coisa que todos os médicos já informaram ser impossível, o nome de Aza foi até mesmo usado para denominar a doença, já que ela nunca foi vista em outra pessoa. A garota tenta levar uma vida normal com sua família, tomando suas medicações, frequentando a escola, e passando tempo com seu melhor amigo nerd Jason, por quem ela nutre confusos sentimentos.

Quando uma forte crise assola Aza, ela precisa ser urgentemente levada ao hospital e coisas estranhas começam a acontecer. A garota começa a enxergar pássaros e imagens de navios, lá em cima, no céu. Desacreditada por todos, que pensam que ela está alucinando devido as medicações, Aza vai se ver numa confusa aventura, cada vez mais sem ar, ela pode acabar descobrindo que sempre esteve no lugar errado, e que existe um reino lá no alto, também conhecido como Magônia.

Fiquei curiosa logo pela bela capa, e pelo comentário de Victoria Aveyard (autora de A Rainha Vermelha) na frente do livro, adoro histórias de fantasia e com a sinopse eu realmente não sabia o que esperar. A autora surpreendeu muito com uma história inovadora, e um universo completamente diferente de tudo aquilo que eu já tinha lido do gênero.

Aza foi uma protagonista bem interessante, o começo do livro me lembrou bastante "A Culpa é das Estrelas", foi bem triste compreender sobre sua doença desde que nasceu, e a necessidade da família de viver sempre por conta da garota, mas ela trata tudo com muito bom humor e sagacidade e isso me fez gostar mais ainda dela. Eu fiquei realmente intrigada sem saber se ela estava realmente alucinando por causa das medicações ou se aquele mundo paralelo realmente existia, e foi uma construção muito legal e inusitada, que também trouxe crescimento para a nossa personagem.

Vários mistérios vão sendo revelados conforme conhecemos as origens de Aza, e gostei muito do mundo criado pela autora. Sempre vemos histórias sobre o que existe no fundo do mar, que tipo de criaturas habitam os cantos desconhecidos pela humanidade em nosso universo, e nunca imaginei um mundo acima das nuvens onde poderiam existir outros povos. Apesar de tudo, só conseguimos ver o princípio do desenvolvimento dessa história, ficou um pouco nebuloso para mim o que realmente esse novo reino é, como surgiu, como se mantém, as explicações foram um pouco escassas, até mesmo sobre as origens de Aza e por isso o livro perdeu alguns pontos comigo, tenho expectativas que isso melhore no segundo volume e que se desenvolva melhor.

Os capítulos são revezados entre Aza e Jason, enquanto ela se encontra em Magônia e ele em seu desespero aqui na Terra. O romance dos dois é fofo e envolvente, aquele tipo de amor de infância que encanta pela lealdade e amizade, e eu adorei ver o ponto de vista dele da situação, além dele ser super nerd e o livro ter várias referências a cultura pop. O ponto negativo foi a tradução, pecaram muito tentando traduzir frases que pareciam ser expressões do idioma original e por isso muitas coisas nos diálogos de Aza e Jason ficaram completamente sem sentido, eu até tentei encontrar algumas conexões, mas foi sem dúvida erros de tradução, isso me irritou muito no começo do livro, e acabei perdendo um pouco do interesse na história logo no começo.

A narrativa é ótima de acompanhar, ela te deixa curioso, apreensivo, um pouco triste, e encantado tanto pelo romance quanto pelo mundo novo. Aguardo os próximos volumes para me aprofundar na série e compreender melhor as idéias da autora.
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Renata Rocha 15/10/2021

Esse foi um dos primeiros livros de fantasia que eu li, o que pra mim é um mundo novo, sempre tive curiosidade sobre este livro, paguei quinze reais nele a alguns anos atrás, simpatizei com a feição da autora e com os personagens, no decorrer da história alguns pontos ficaram bem confusos pra mim mas ainda sim foi bastante interessante a leitura.
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Moonlight Books 27/10/2016

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net


Magônia, de Maria Dahvana Headley, é o primeiro livro da série de mesmo nome publicada no Brasil pela Galera Record. É um livro de fantasia, com uma boa dose de aventura, segredos, amizades, relações familiares e o bom e velho romance.

A história começa com aquele jeito de ser apenas sobre uma garota doente, que prestes a morrer vai viver um amor épico e no fim vai partir deixando lindas lembranças para um garoto de coração partido e aquela mensagem de superar perdas. Ok! Só parece, pois a doença de Aza não é bem o que parece ser, assim como ela e logo estamos deixando de lado o drama e mergulhando num mundo novo de navios voadores, criaturas que são uma mistura de homens e pássaros e um lugar que existe além dos céus, com suas intrigas, políticas e eterna disputa pelo poder. Vamos descobrir a existência de Magônia. Parte lenda, parte boato. Totalmente verdadeira para aqueles que sabem para onde olhar.

É original? Sem sombra de dúvidas! A autora criou para esta série algo novo e nos permite ir com sua protagonista em uma jornada cheia de segredos e mentiras.



site: Leia o restante da resenha em http://www.moonlightbooks.net/2016/10/resenha-magonia.html
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Trabach0 20/11/2023

Eu só queria uma continuação
1. A originalidade da história - A autora criou um universo totalmente inovador e que foge do padrão que já estamos acostumados em fantasias.

2. As metáforas - Toda a narrativa é cheia de nuances e simbolismos, dentre elas a que mais se destaca é o paralelo com questões ambientais que é abordado de uma forma bem diferente, trazendo a tona questões como poluição e desmatamento.

3. A evolução da protagonista - Aza é uma jovem que sempre se sentiu muito frágil e doente, e esses foram fatores que sempre dificultaram sua vida, sua principal arma sempre foi o sarcasmo e uma certa dose de distanciamento, porém ao longo da narrativa ela vai se abrindo e deixando com que novas pessoas entrem em sua vida, suas atitudes e decisões também vão mudando ao decorrer da história e a cada página vamos nos deparar com uma Aza diferente.

4. Criaturas mágicas - Como toda boa fantasia "Magônia" está recheado de criaturas mágicas, criaturas cheias de poder e capazes de realizar feitos inacreditáveis, o mais legal de tudo isso é que seus poderes se originam da música.

5. Pontos de vista diferentes - Nossa história é narrada em dois pontos de vista o que faz com que nossa experiência seja bem mais completa e tenhamos uma visão mais geral, além de tudo nossos narradores são personagens extremamente importantes e carismáticos o que faz com que realmente mergulhemos nessa história e sintamos cada detalhe de maneira bem mais intensa.

Por fim vale reforçar dizendo que essa é uma fantasia encantadora e cheia de surpresas que precisa ser lida por todos os fãs de uma boa aventura.
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Beatriz 01/11/2016

Aza Ray é uma menina de 15 anos que tem uma doença rara desde quando nasceu. Os médicos deram o nome da doença de "Aza", pois ela é a unica pessoa com essa doença. Eles nunca acreditaram que ela fosse viver por mais de um mês, seis meses, um ano e agora ela está prestes a completar 16 mas a certeza é que ela morrerá antes disso.

A mãe de Aza é cientista e vive tentando buscar uma cura para a doença dela mas até hoje não obteve muito sucesso. Enquanto isso, Aza tenta viver uma vida normal indo para escola, tendo amigos e pesquisando coisas nerds na internet com seu melhor amigo, Jason.

As coisas começam a mudar quando ela vê navios no céu e ouve vozes chamando ela. Desacreditada por todos, Aza tem a impressão de que está ficando louca, tendo alucinações ou coisas do tipo. Mas tudo isso é Magônia, e eles estão chamando por ela.

Antes mesmo desse livro ser lançado aqui no Brasil eu já via comentários sobre ele e muita gente falava bem. Quando saiu por aqui eu fiquei bastante curiosa e decidi ler. O livro foi muito legal mas achei que faltou alguma coisa.

Toda a história de Magônia e dos seres fantásticos é bem envolvente e você começa a querer saber mais esses seres, sobre como eles "governam" o céu e todo o mistério que envolve Aza, a doença dela e o povo magôniano, então você lê o livro super rápido.

Apesar disso tudo eu achei difícil imaginar todo esse cenário criado pela autora, porque, apesar de ser bem descrito eu senti um pouco de dificuldade em imaginar tudo isso. Também achei o final corrido e a história não teve um fechamento certo, sabe? Mas estou ansiosa pela continuação e ver como tudo vai se resolver até porque, parece que veremos um triângulo amoroso no próximo livro. Ansiosa.

site: http://www.prateleiracolorida.com.br/2016/11/magonia-maria-dahvana-headley.html
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Ceci 11/07/2023

Eu gostei da histórias, apesar de achar que algumas coisas ficaram muito em aberto e não foram tão bem exploradas.
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lua 23/01/2023

meu eu de 14 anos iria gostar muito
sinto que tem tudo que uma fantasia tem, mas não me apegou muito quanto outros livros de fantasia. tem cliches e aventuras; frases que às vezes me deram vergonha alheia, mas entendo que talvez meu eu de 14 anos teria gostado muito. foi uma leitura para passar o tempo, já que pra mim nao criou aquele sentimento de apego no livro
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vinicius.fagundes.93 25/03/2017

Magônia é uma fantasia young adult, escrita pela autora Maria Dahvana Headley, e lançado em 2016 pela Galera Record. O livro, que é o primeiro de uma duologia, conta a história de Aza Ray Boyle, uma adolescente que desde que nasceu, sobre com uma problema grave de saúde, uma doença nos pulmões que basicamente, faz ela se afogar com o ar. A vida de Aza, que já não é exatamente tranquila, se torna ainda mais complicada quando ela começa a ter alucinações e enxergar navios entre as nuvens. A família e os médicos de Aza descartar essas alucinações, dizendo que são efeitos colaterais da medicações que ela toma. O único que acredita nela é seu melhor amigo Jason.

No entanto, quando a ambulância que a levava para o hospital sofre um acidente, Aza acorda em Magônia, um mundo fantástico, repleto de criaturas aladas, que vivem acima das nuvens. Aza descobre que faz parte desse mundo, e que foi enviada para o mundo dos humanos quando era um bebê, pois sua vida corria perigo. Em Magônia, Aza consegue respirar normalmente, e consegue até cantar, e seu canto tem propriedades mágicas.

Mas Magônia não é essa utopia que parece ser. Magônia e a Terra estão em conflito, e o futuro da humanidade pode estar nas mãos de Aza, incluindo o de sua família e de Jason. Aza precisa decidir onde está sua lealdade: com o mundo em que nasceu, ou com a família que a criou.

Quem já leu alguma resenha minha aqui no La Oliphant sabe que eu adoro uma história de fantasia. Então, quando eu ouvir falar de Magônia pela primeira vez, coloquei imediatamente na minha lista de leitura. E eu curti bastante a leitura. O mundo que a autora criou é super interessante, e eu nunca li nenhum outro livro parecido. E considerando o tanto de fantasia YA que eu já li, isso não é pouca coisa.

A escrita do livro é bem diferente do que eu esperava. É meio difícil de descrever, mas me lembrou bastante o tipo de escrita que eu costumo ver em YA contemporâneo, em histórias mais centradas na realidade. Foi uma mudança interessante, e valorizou bastante a história, principalmente nas partes em que os relacionamentos dos personagens tinham maior foco.

Os personagens foram outro ponto que eu ressaltei como positivo no livro. A protagonista, Aza, me irritou um pouco no começo da história. Achei ela negativa demais e chegou a ficar cansativo nos primeiros capítulos do livro. A medida que a história foi desandando, no entanto, ela melhora bastante. Se torna uma protagonista muito boa de acompanhar, e no final do livro, eu estava totalmente torcendo pra ela.

Os outros personagens são bons, também. Jason, melhor amigo de Aza, narra alguns capítulos do livro, e eu gostei demais da narração dele. As mães dele, assim como a família de Aza, são bons personagens de apoio. Eu gostei bastante do relacionamento entre os personagens e as famílias. Eu falo sempre disso nas resenhas, mas eu gosto quando o livro foca em coisas além do romance. Romance é legal, mas eu prefiro quando a história tem mais camadas.

Apesar da escrita ser bastante boa, acho que a história não se desenvolveu tanto quanto eu gostaria. Acho que se a história fosse mais bem trabalhada, o climax da história teria sido mais tenso e impactante. A impressão que ficou é que o foco do livro era mais na fantasia e nos personagens, e isso fica bem claro quando você lê as descrições das criaturas e dos elementos que existem em Magônia. São muito legais, mas infelizmente, a história em si acaba ficando de lado até quase no final do livro, quando ela volta de repente.

Outro problema relacionado ao enredo do livro é a questão ambiental. Um dos conflitos que ocorrem entre o povo de Magônia e a raça humana é em relação ao modo como os humanos tratam o planeta Terra. Apesar de ser um mensagem importante, a história entrega ela de uma forma muito forçada, e isso atrapalha tanto a leitura quanto a absorção da mensagem. Poderia ter sido feita de uma forma melhor, mas ainda sim, uma mensagem de grande valor.

Magônia tem uma continuação, que deve ser publicada lá fora ainda esse ano, e eu vou com certeza continuar a leitura da série. Os elementos fantásticos, os personagens bem desenvolvidos, a escrita bem feita. Eu estava querendo esse livro já há algum tempo e ele não me decepcionou. Pra quem gosta de uma fantasia YA diferente das outras, Magônia é uma ótima sugestão.

site: http://laoliphant.com.br/resenhas/resenha-magonia-maria-dahvana-headley
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Lids 13/08/2016

[Resenha] Magônia
YOU LOOK LIKE NO ONE ON EARTH *-*-*-*

Eu li esse livro em ebook e inglês, porque eu já tinha comprado faz MUITO tempo numa promoção da Amazon e ele é muito especial *-*-*-*

A ideia do livro é fantástica! Eu ADORO livros de piratas, sempre foi meu sonho e a minha maior dificuldade encontrar livros que sejam de piratas e que sejam bons e interessantes e esse livro consegue trazer tanto elementos de pirata, com navios, tripulação e hierarquia, quanto de aliens (um pouco), com um elemento de que eles são uma espécie diferente e nova que não existe na terra.

Aza é uma adolescente que nasceu com uma doença respiratória grave, os pulmões dela não funcionam direito e até o coração dela é localizado em um local diferente das outras pessoas. Um dia ela vê um navio no céu e uma voz chamando por ela, como ela toma muitos remédios para conseguir respirar, quando ela fala que viu e ouviu tudo isso, as pessoas acham que ela estava alucinando. Até que nesse mesmo dia, ela tem uma crise grave e desmaia na ambulância à caminho do hospital. Quando ela acorda, está cercada de pessoas com penas, parecidas com pássaros, e descobre que na verdade foi raptada e levada aos céus, de onde ela descobre que sempre foi, ela faz parte desse povo-pássaro, os Magônianos, que habitam navios no céu.

O conflito político de Magônia ainda foi pouco explorado, sabemos pouco detalhes do que é realmente o conflito desse povo que habita nas nuvens, mas pelo que sabemos existe um grupo que é contra Magônianos precisarem buscar plantas dos humanos para sobreviver, enquanto tem outros que querem que as coisas continuem como estão, com eles descendo à terra para pegar coisa e depois distribuir para seu povo. Só que existem vários navios sendo mortos devido à falta de alimentos, então toda essa comida que a Magônia distribui entre si não está sendo o suficiente.

A narrativa do livro é belíssima, cheia de poesia e frases bem construídas. A forma como os personagens principais se comunicam é linda, porque parece que cada palavra tem um significado e como se tivessem palavras que não são palavras e sim significados *-*-*-*

Eu { } você mais do que [[[((((( )))))]]]

Os personagens são bons, a Aza é maravilhosa, apesar de ficar de negocinho pra cima de gente que não deveria, né, miga. Mas a gente entende o mundo é um lugar confuso e complexo, ainda mais quando as pessoas que você sempre amou acham que você está morta. Não deve ser fácil isso.

O par romântico dela que a gente ama é o Jason! Ele tem um melhores capítulos que já li na minha vida, o capítulo dele é cheio de emoção, amor, sinceridade e palavras não ditas mas com muitos significados *-*-*-*

O povo-pássaro também tem personagens muito interessantes. O Dai é um Magoniano que meio que foi treinado para ser o parceiro de cantoria da Aza, é com ele que a Aza tem uma atraçãozinha leve, porque afinal o povo magoniano são meio-pássaros e eles vivem constantemente sem camisa. O povo magoniano também tem uma habilidade de mover a natureza com o canto de pássaro deles e Dai acaba com a função de ensinar a Aza a controlar esse poder dela.

Ao todo, é um ótimo livro. Tem alguns pontos que eu gostaria que fossem melhores explorados como toda essa política envolvendo o povo magoniano, mas como é o primeiro livro de uma série, acho que esses pontos que ficaram em aberto serão explicados melhor nos próximos livros. Como eu já disse, a narrativa é apaixonante e os personagens são legais, mas realmente só me envolvi mesmo com a Aza, o Jason e o Dai, que provavelmente será o triângulo amoroso.

Recomendo para quem gostou de As Estranhas e Belas Mágoas de Ava Lavender (Leslye Walton), A Herdeira (Tatiane Durães) e Dorothy Deve Morrer (Danielle Paige).

site: https://cacadorasdespoiler.wordpress.com/2016/08/12/resenha-magonia-maria-dahvana-headley/
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Karen 19/02/2023

{[(&&)]}
Gostei muito. Chorei no início, ao decorrer fiquei confusa com o mundo magoniano e confesso que até agora passou batido mas, a história em si é linda e vou ressaltar meu Golden boy JASON, que menino de ouroooo noite perfeitinho, e aza outra maravilhosa tbm. &&
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Lê | @ledelicor 06/09/2017

Magônia - Maria Dahvana Headley
Sobre o livro

Aza Ray está prestes a fazer 16 anos, o que é uma vitória já que ela sofre com uma doença rara, tão rara que é a única pessoa no mundo com a doença. Seus pulmões não funcionam direito, e os médicos, como não sabem o porquê, não conseguem encontram a cura para sua dificuldade em respirar. Para piorar, seu coração está fora do lugar. Isso tudo faz com que a vida de Aza seja praticamente dentro de hospitais.

Mas toda essa dificuldade é amenizada pelo amor que recebe de sua família e de seu melhor amigo Jason. Desde pequena, Aza tem Jason ao seu ao lado, que além de ser um ótimo amigo, estuda, secretamente, a doença da amiga para tentar encontrar uma cura.

Tudo começa a mudar quando, no meio de uma tempestade de raios, Aza vê navios e velas atrás das nuvens. Além disso, ela tem certeza que escutou uma voz chamando seu nome. Ela acredita que pode estar alucinando, já que esse é um dos efeitos de tomar alguns remédios. Enquanto ela conta para o amigo sobre o ocorrido, Jason cita Magônia, um possível mundo sobre as nuvens, que virou até lenda em alguns lugares do planeta.

Quando uma segunda tempestade de raios começa, Aza vê, pela janela de seu quarto, centenas de pássaros, de todas as espécies. Até que um entra pela sua boca, e ela começa a ficar sem ar. Aza é socorrida e, no caminho para o hospital, não resiste e morre.

Ao acordar, Aza encontra-se no céu e com seus pulmões funcionando bem. Magônia realmente existe, e Aza nem sempre viveu na Terra. Além disso, descobrirá que possui o poder do canto e que com ele terá que lutar pela sobrevivência e pelo sustento de Magônia.

Minha opinião

A narrativa é em primeira pessoa, contada ora sob ponto de vista de Aza, ora sob ponto de vista de Jason. Os capítulos de Jason são, sem dúvida os melhores, tive impressão de serem mais intensos. A escrita da autora leve leve, fluida e, em alguns momentos, profunda.

Sempre digo que sou “nova” lendo fantasia, para mim tudo é diferente e original. E não foi diferente com Magônia. Imagina a mistura: céu, navios, canções e pessoas-pássaros. É claro que o resultado é um livro incrível. O universo de Magônia é único e rico. Há muitos elementos para serem explorados nos próximos livros. A canção movendo o mundo e os seres ficou tocante, causou-me estranheza em alguns momentos. Confesso que achei a primeira metade do livro mais interessante e mais instigante. Gostei muito da ligação entre Magônia e a Terra, mais um elemento que espero que seja mais explorado pela a autora ao longo da trilogia.

Aza conseguiu me irritar em alguns momentos, principalmente em sua chegada em Magônia. Contudo, seus pontos fortes, como curiosidade e coragem, fizeram com que eu gostasse dela na maior parte do tempo. O povo magoniano é muito interessante. Fiquei imaginando como seria esse hibrido humano-pássaro e, na minha cabeça, criei um ser lindo. Dai, um magoniano que vira par de Aza durante as canções, é muito dedicado. Acho que vi um início de um triângulo amoroso, mas não achei nada muito explicito, por isso não sei se a intenção da autora é explorar isso nos próximos livros ou se é coisa da minha cabeça mesmo. Zal é uma personagem muito forte, quero muito saber mais sobre ela e sobre os motivos que levam ela a fazer o que fez. Jason é incrível, cheio de personalidade. Porém o modo que algumas coisas acontecem para ele no final foram surreais demais até para um livro de fantasia.

Toda a parte política da trama não foi muito explorada. Isso deixou muitas pontas soltas e muitos questionamentos. Espero que a autora desenvolva mais a problemática da história no próximo livro, pois tem muita coisa legal para ser explorada. A mitologia criada sobre os canwr é uma das coisas mais bonitas que já vi em um livro. O modo como é desenvolvido a ligação entre o canwr e o ser magoniano é fascinante.

O fim foi uma das coisas que me incomodou um pouco, tudo que aconteceu foi muito rápido e a solução muito fácil. Mesmo assim, estou ansiosa pelo segundo livro para saber o que acontecerá com Magônia e para encontrar as algumas respostas para as perguntas que ficaram nesse primeiro livro.

Se você procura uma fantasia diferente e bonita, esse livro é ideal.

site: http://www.lelendolido.com.br/2017/01/resenha-67-magonia-maria-dahvana-headley.html
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