A dama do cachorrinho

A dama do cachorrinho Anton Tchekhov




Resenhas - A Dama do Cachorrinho


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none 13/02/2020

Sintese da (apetitosa) salada russa literária clássica
Não importa tanto se o final do conto não corresponde às expectativas criadas, o importante é o percurso, a estória bem contada, as personagens, o envolvimento da trama, na verdade aquele final não esperado, não agradável confere certa verossimilhança, certo tom que aproxima o conto literário da realidade. Gosto dos contos menos conhecidos tanto quanto dos clássicos e esses doze incluídos no livro correspondem sim à qualidade do autor. Não esperava encontrar em Tchekhov a superação dos escritos de Dostoievski e Tolstoi, não digo que Anton seja melhor que esses autores mencionados (Isso fica para cada um de nós, apreciar e ler, e, vá lá, escolher um favorito do coração, mas nada de competição). Mas que, por ser da geração seguinte, Tchekhov soube filtrar traços do drama e da comédia dos grandes e de Gogol e Pushkin sintetizando-os nos contos. Quero continuar lendo esse autor.
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Yasmim 11/12/2019

Só queria registrar que eu ri alto com "A Morte do Funcionário"
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Henrique 26/01/2019

Ninguém se importa com a solidão de outrem, a não ser quem sente. A questão da solidão fundamental coloca a variável condição humana no centro do livro. Como fantasmas, as personagens transitam tentando encontrar algum eixo direcional que tenha significado ontológico antes da aurora cotidiana.

Mas Tchekhov escreve esse obscurecimento, o ponto em que os fantasmas quase se materializam e esquecem que são fantasmas. Quando Tchekhov escreve, é para evidenciar que a vida pode ser um ponto de chegada, antes mesmo de ser um ponto de partida.

Pessoas permanecem no aguardo, no anseio de constituir uma vida que podem chamar de completa. Mas isso é improvável na realidade. Neste evento chamado vida, a constante distorção é algo que caracteriza as caminhadas, os planos e, claro, os erros.

De alguma forma, a coesão textual do escritor reforça a falta de coerência na existência. Os temas do livro é o início num espaço vazio, o começo após o desaparecimento. Tchekhov acompanha o processo de reaparecer prum mundo fadado ao sumiço.
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PH 15/01/2019

Um livro para implicados
Esse foi o primeiro contato que tive com Tchekhov e um dos primeiros com a literatura russa. Confesso que na época não foi algo fácil, já que o estilo do autor é de uma singularidade muitas vezes desconfortável. No caso, o grande diferencial do conto de Tchekhov reside justamente nos elementos que estão implícitos dentro da estrutura narrativa, ou seja, ele procurava valorizar aspectos pouco usuais das situações e das relações, tratando de questões que podem ser consideradas muitas vezes "supérfluas" para os leitores acostumados aos "grandes" personagens dos "grandes" romances. Aqui raramente há heróis em um sentido clássico ou situações extremas.

No entanto, é justamente nesse terreno que Tchekhov mostra toda a sua genialidade, já que a sua simplicidade e a forma tocante como pinta a narrativa nos instiga de forma muito peculiar. É por isso que penso que, a partir de certo ponto de vista, Tchekhov talvez tenha sido um dos autores que mais me exigiu durante a leitura. Ele constantemente convoca tato, visão para além do que é dito e sensibilidade para interpretar lacunas narrativas. Quem não possui tais características ou não as implica durante o processo de leitura corre sérios riscos de não gostar das narrativas, de sentir um vazio aos finais dos contos, como se faltasse algo... E de fato falta, pois se Edgar Allan Poe foi um mestre na estruturação daquilo que poderíamos chamar de conto clássico, onde a narrativa caminha para um final climático, Tchekhov nos apresenta um revolucionário modelo de conto onde os finais inconclusivos subvertem as expectativas do leitor e produzem ondas ininterruptas.

Nesse caso, o papel do leitor de Tchekhov talvez se assemelhe ao papel do psicanalista, que tem em alta conta não aquilo que é manifesto no discurso, mas todas as hesitações e atos-falhos próprios da estrutura de linguagem.

Quem poderá escutar os silêncios desse tipo de narrativa?
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Leila de Carvalho e Gonçalves 31/07/2018

Expoente No Gênero
Essa é a segunda coleção de contos que leio do autor, considerado um expoente do gênero e de quem passei a ser mais uma admiradora.

Com um estilo direto, conciso e sem floreios, Tchekhov (1860-1904) narra com profundidade e humor o cotidiano de gente comum, mostrando a realidade como ela é, inclusive, revelando uma certa comiseração com a banalidade da vida. Foi dessa maneira que ele construiu uma obra formidável que há mais de um século vem despertando interesse.

Essa coletânea é composta por doze contos: "A Morte do Funcionário", "O Enxoval", "Aniúta", "A Corista" "Vanka", "Vérotchka", "Zínotchka", "A Irrequieta", "Anna no Pescoço", "Ionitch", "A Dama do Cachorrinho" e "A Noiva".

O epsódio que dá título ao livro, "A Dama do Cachorrinho", é uma de suas obras mais conhecidas e retrata um caso de adultério que vai além dos limites de uma simples aventura, exigindo uma solução. Contudo, ele não está entre meus preferidos, gosto muito do dolorido "Aniúta" e da irreverência de "Anna no Pescoço", mas não há como deixar de mencionar "A Noiva". Sacha , seu protagonista, assim como Tchekhov é um jovem tuberculoso, apaixonado por Nádia, uma mulher dona de vontade própria que assumiu as rédeas da vida, lembrando Olga Knipper, atriz e esposa do escritor.

Para finalizar merece destaque a tradução de Maria Aparecida Botelho Pereira Soares, realizada a partir dos originais em russo assim como seu prefácio, utilíssimo para compreender a vida e obra do autor. Enfim, não perca oportunidade de desfrutar uma belíssima leitura.
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Alex.Arruda 15/01/2018

Profundo e marcante
Uma maravilhosa coletânea de um dos maiores contistas de todos os tempos. Cada conto nos leva a reflexões profundas. Li duas vezes e ainda revisito os textos que me marcaram mais. Leia o quanto antes!
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Henrique Fendrich 07/01/2018

Destaco o conto "Inimigos", que foi o que mais gostei de todo o livro, apesar de saber, pelo apêndice, que houve muitas críticas por ocasião da sua publicação. Mas foi o conto que mais mexeu comigo, tendo como tema "o egoísmo dos infelizes". Normalmente o Tchekhov não deixa de forma tão clara a "moral" do seu texto, mas achei que as reflexões que ele faz nesse conto ficaram muito bem incluídas e que são bastante pertinentes e verdadeiras.

Trecho:

"Os infelizes são egoístas, maus, injustos, cruéis e menos capazes de se entender entre si que os imbecis. A infelicidade não une, mas separa os homens e, mesmo nos ambientes em que, parece, eles deveriam ficar unidos pela paridade do infortúnio, cometem-se muito mais injustiças e crueldades que num meio de gente relativamente satisfeita".

Chamaram-me a atenção também alguns contos, sobretudo da primeira fase, que parecem ser incrivelmente críticos, embora sóbrios, das autoridades constituídas. Bem interessante observar como o conto também pode ser, de certa forma, uma "arma política", ainda que de resistência meramente pessoal.

Outros dos contos que mais gostei foram "Angústia", "Camaleão", "A morte de um funcionário" e "A corista". São todos contos anteriores à década de 1890, e eu realmente passei a "gostar um pouco menos" dos contos da parte final do livro, o que não significa que sejam ruins ou algo tipo, apenas que não despertaram em mim a mesma emoção.
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r.morel 31/08/2017

Resenha Telegráfica
Histórias originais com calor humano. Histórias do povo simples. Histórias curtas perfeitas. O escritor russo Anton Tchékhov foi um dos mestres do conto e um renovador do teatro. Seu talento estava no interior dos personagens e nos sentimentos. Insuperável. E o amigo Máximo Gorki corrobora meu pensamento: “Ninguém melhor do que Tchékhov compreendeu a tragédia contida nas pequenas coisas da vida”.

Trecho: “Comentava-se que na avenida à beira-mar tinha surgido uma cara nova: uma dama com um cachorrinho. Dmítri Dmítritch Gúrov, que estava em Ialta havia duas semanas e já se acostumara ao lugar, começou também a se interessar por gente nova. Sentado no pavilhão do Vernais, viu passar pela calçada da praia uma jovem senhora, loura, baixa, de boina; atrás dela corria um lulu da Pomerânia branco.”

site: popcultpulp.com
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Israel145 07/05/2017

A coletânea de contos da Editora 34 resgata um dos maiores contistas da literatura universal: Anton Tchekhov. Falar da sua importância para a literatura Russa é redundante, mas para entender o conto moderno nunca é demais. Em suma: Tchekhov traçou as linhas para o que lemos hoje no gênero.
O apanhado da obra traduzida por Boris Schnaiderman mostra a trajetória do jovem Tchekhov se aventurando nas tentativas de busca de reconhecimento escrevendo por encomenda para diversas revistas de variedades. Podemos claramente ver a evolução do autor, que oscila entre a caricatura e o lirismo em contos desconcertantes que mostram a faceta do lado mais humano, mais constrangedoramente humano, por assim dizer.
Górki sobre os contos de Tchekhov escreveu: “seus contos são frascos elegantemente facetados, contendo todos os perfumes da vida...”. Essa frase célebre traduz a obra de Tchekhov. Sua qualidade ímpar em expor os tipos humanos in natura e arrancar de situações absurdamente humanas um lirismo desconcertante e ainda por cima condensar isso em algumas poucas laudas ascende o autor a alturas poucas vezes alcançadas em termos de qualidade da obra como um todo.
No total dos 36 contos, muitos são pequenas obras primas da literatura universal. Impossível não ler sem ser tocado por um sentimentalismo destituído de pieguice, talvez porque Tchekhov consegue lapidar nos seus contos um espelho em que podemos nos olhar vendo o fundo constrangedor de nossa alma humana. Demasiadamente humana.
Os tipos Tchekhovianos não podem ser resumidos, dada a grande varidedade e múltiplas facetas, mas os melhores contos ficam a cargo dos personagens camponeses (mujiques) ou crianças. Sua pena de ouro deslizou inspirada ao retratar tais personagens. Muitos contos são inesquecíveis.
As edições da Editora 34 como sempre mantém uma qualidade fora do normal e essa traz um posfácio muito instrutivo do tradutor Boris Schnaidermann e um apêndice em que o mesmo comenta conto por conto o processo criativo ou peculiaridades relativas às obras.
Altamente recomendável.
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Agnes 30/04/2017

Ninguém melhor do que Tchekhov compreendeu a tragédia contida nas pequenas coisas da vida. (Máximo Gorki)
"A dama do cachorrinho" é um copilado de contos do autor russo Anton Tchékhov. Comprei esse livro depois que li uma resenha no skoob e o que mais me chamou a atenção foi a forma em que o escritor descreve as muidezas do nosso contidiano.
Com uma escrita enxuta, ácida, e repleta de sentidos implícitos, Tchekhov mostra a realidade da sociedade russa dos séculos XIX e XX. Utilizando-se também de um humor triste e melancólico, o contista relaciona a vida de seus personagens com suas tristezas, traumas, traições e o leitor adentra as essas histórias de forma realista. Para criação de sua obra, a teoria do conto vale-se desses seguintes pontos: ?ausência de verborragias de cunho político, social ou econômico; ?objetividade; ?veracidade na descrição; ?concisão; ?ousadia; ?calor humano.

É notório observar todas essas características em sua narrativa, principalmente a última citada. Cada história há sempre uma mensagem que nos leva a reflexão...????

A vida é descrita minimamente, com descrições precisas e muito singelas. Ao dar vida para seus personagens, Tchekhov vai além da superfície. Ele mergulha profundamente em cada personalidade, desmitifica seus medos, anseios, vontades, intimamente mostra a linha tênue que existe entre a sanidade e a loucura. Suas histórias chocam e impressionam.
E sempre permeados pelo silêncio, o final de cada história descrita sempre instiga o leitor. Não existem finais felizes, pelo contrário, o caos e as incertezas são o ponto chave.

Uma leitura imperdível!


"Ele diz que esqueceu, mas tem maldade no olhar."

"Elas me reconheceram...Como não haveria de ser...onde acontece pouca coisa, isso se recorda durante muito tempo..."

"Eles ficaram longamente trocando conselhos, falaram de como se livrar da necessidade de se esconder, de enganar, de viver...Como se livrar dessas cadeias insuportáveis? "
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Renata CCS 13/07/2016

A vida continua e a realidade é inesgotável
.
"Ninguém melhor do que Tchékhov compreendeu a tragédia contida nas pequenas coisas da vida." (Máximo Gorki)


Nada melhor do que a máxima de Gorki para explicar Anton Pavlovitch Tchékhov: um dos escritores que melhor traduz os infortúnios do cotidiano.Em A DAMA DO CACHORRINHO E OUTRAS HISTÓRIAS, Tchékhov relata o que poderia ser a vida de qualquer pessoa, conseguindo imprimir poesia e humanidade em seus textos, com palavras certeiras, de quem consegue se colocar no lugar do outro, e transporta ao leitor esse efeito.

São doze contos que falam sobre encontros e desencontros da vida, de sentimentos falidos, amor, adultério, culpabilidade, pudor, desonra, tudo com realismo, clareza, humor e leveza. Ler Tchékhov é deparar-se com uma escrita engenhosa e penetrante, companheira e sarcástica.

O escritor russo interessava-se em expor o estado psicológico dos personagens, seus sentimentos e angústias, mergulhando na existência humana, cheia de pequenos fatos, para captar através deles o fundamental e o eterno da vida. Ele estava sempre à procura dos detalhes do cotidiano, mas contados com originalidade e revestidos de calor humano.

A verdade é que o autor sabe perfeitamente conduzir o tempo interno da narrativa, mas nunca sugere soluções para os problemas narrados. Aliás, muitos leitores ficam perplexos com o desfecho de seus contos: são um “não-desfecho”, na verdade. Há qualquer coisa de anticlímax. Para mim, são um balde de água fria: fico sem saber para onde ir, sem saber, ao certo, se gostei ou não. Isso porque ele nos leva às alturas em suas considerações sobre a natureza humana, que ficamos a imaginar um final igualmente transcendental. Não é isso que acontece. Ele nos afronta. É um verdadeiro desacato à nossa tendência de fingir para nós mesmos e para todos. Suas obras não tem desfecho, pois terminam com reticências, como o fluxo natural da vida.

Tchekhov consegue nos tocar porque nos faz lembrar, através de uma literatura sem rodeios e de estrutura simples, de sentimentos e momentos que nós, seres humanos, muito bem podemos reconhecer e nos identificar.


“(...) decorreu mais de um mês, chegaram os rigores do inverno, mas tudo permanecia nítido na memória, como se a separação com Ana Sierguéievna tivesse sido na véspera. E as recordações tornavam-se cada vez mais intensas. Quer lhe chegassem ao escritório, em meio à quietude do anoitecer, as vozes das crianças, que preparavam a lição, quer ouvisse um órgão ou uma canção no restaurante, quer ainda uivasse o vento na lareira, tudo ressuscitava, de repente, em sua memória: o que sucedera no quebra-mar, o amanhecer com aquela névoa sobre as montanhas, o navio chegando de Feodóssia, os beijos. Passava muito tempo caminhando pelo quarto e recordando, sorria e, depois, as lembranças transformavam-se em sonhos e o passado misturava-se, em sua imaginação, ao que viria ainda. Não sonhava mais com Ana Sierguéievna, ela o acompanhava por toda parte, como uma sombra, e vigiava-o. (...) Ao anoitecer, ela o espreitava de dentro do armário de livros, da lareira, do canto da sala, ele ouvia sua respiração, o frufru carinhoso de suas roupas. Na rua, acompanhava mulheres com o olhar, procurando alguma que a ela se assemelhasse...” (A Dama do Cachorrinho)
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Aline 09/03/2016

A dama do cachorrinho [e outras histórias]
Muito bom! Tchekhov parece usar uma lupa para mostrar a vida cotidiana de modo poético e interessante.
Nem tudo são flores, e com finais super humanos, cada conto provoca no leitor reflexão.
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Kamila 21/12/2015

A Dama do Cachorrinho é uma coletânea de 36 contos que a Editora 34, a melhor em publicação de obras russas e a única que conheço que traduz as obras para o português direto do russo. (um dia ainda aprendo a língua russa!) Nesses contos, Tchekhov retrata a sitaução da Rússia de seu tempo – virada do século XIX para o XX, um tempo que, pelo que percebi, a desigualdade social era imensa, em que os ricos – em sua maioria burgueses funcionários do czarismo – adoravam humilhar os seus empregados, inclusive agredindo fisicamente. Constatei que isso acontece em vários livros de vários autores. Antes que eu me esqueça, A Dama do Cachorrinho é o último conto do livro.

Por que ler Tchekhov?

O autor retrata os sentimentos humanos de uma forma muito íntima – muito se deve pelo fato de ser médico – são como tapas na cara da sociedade. Ele consegue dizer tudo o que quer nas entrelinhas, às vezes só com o silêncio ele já transmitiu sua mensagem.

Uma coisa que acho muto legal nas obras de Tchekhov são os nomes dos personagens: muitas vezes, os nomes são sinônimos de palavras não tão engraçadas, por exemplo no conto "A Morte do Funcionário" o protagonista, que era um policial, se chamava Tcherviakov, traduzindo: verme; eu gosto desses trocadilhos que o autor usa pra descrever um personagem antes mesmo de narrar o conto. E ainda por cima, tem bastante cultura russa embutida no texto, um prato cheio pra quem gosta!

site: http://resenhaeoutrascoisas.blogspot.com.br/2015/01/resenha-dama-do-cachorrinho.html
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Viviane 17/06/2015

A dama do cachorrinho e outros contos -editora 34
Tchekhov tem uma capacidade assombrosa de tratar temas banais, cotidianos e lhes dá uma configuração poética impressionante. Seus contos iniciam "do nada", como um recorte de algum momento qualquer de nossas vidas, para logo em seguida crescerem em importância, em singularidade. A impressão que tenho é que ao narrar suas estórias, inicialmente ele nos guia com suas próprias mãos e, à medida que os acontecimentos vão se desdobrando ,
solta-nos sem direção, sem explicação. Tudo agora é por nossa conta, nada mais será dito: é você e suas conclusões.

Nádia 18/10/2018minha estante
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Ricardo 29/01/2015

O mestre dos contos russos
Excelente leitura, traça um panorama psicológico bem elaborado dos personagens além de descrever bem a situação social do império russo ao final do século XIX.
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