As memórias do livro

As memórias do livro Geraldine Brooks




Resenhas - As Memórias do Livro


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Evy 01/07/2010

O livro aborda a trajetória emocionante do manuscrito (Hagadá) de Sarajevo. A restauradora Hanna é chamada para o meticuloso trabalho de restaurar e conservar o valioso manuscrito. Nele, ela encontra alguns vestígios, como uma gota de vinho, um pelo branco, a asa de um inseto, que a fazem tentar descobrir os lugares e as mãos por onde o livro passou. Simplesmente fiquei apaixonada pela maneira maravilhosa com que a autora entrelaça as histórias e memórias do livro. É instigante e emocionante e prende a atenção do início ao fim. Cada momento mais interessante que o próximo, a paixão pelo livro, o cuidado em manter suas origens, tudo muito bonito e encantador. A única coisa negativa em minha opnião foi a maneira como se desenrolou o relacionamento de Hanna, a restauradora, com o bibliotecário Ozren. Tudo muito superficial e fútil. Não que eu quisesse mais romance no livro, pois toda a história do próprio manuscrito é um romance maravilhoso, mas a abordagem do relacionamento entre a história foi rápida e rasa demais, não me agradou. Mas recomendo a leitura a todos aqueles que assim como eu, são apaixonados por livros!
Lu 18/09/2010minha estante
Depois dessa resenha, com certeza vou adicioná-lo à minha listinha. Ótima resenha, Ly!


Edna 25/02/2015minha estante
Iniciei esse livro hj, e estava gostando mas achei um pouco entediante, acho que estou em meio à uma ressaca literária por causa dos livros maravilhosos que terminei de ler. Mas depois de ler sua resenha, com certeza este livro vai me arrancar da ressaca.




Lima Neto 09/06/2009

achei o livro muito fraco. o roteiro dele não nada bem explorado. é um livro muito disperso, muito solto, com personagens que não nos cativam em momento algum.

historicamente, o livro possui seu valor, pois a autora conseguiu, através de uma narrativa ficcional, passar por diversos momentos históricos da humanidade, mostrando em cada fase as lutas, os preconceitos e intolerancia religiosa.
o problema é que o único valor literário desse livro está fora dos ambitos literários.
a autora poderia ter melhor intercalados os momentos do livro, sabendo ir e voltar da história real para a história ficção, deixando, assim, a narrativa mais envolvente e dinâmica.

e chamar esse livro de "Best Seller do ano", como veio estampado na capa é um completo insulto aos que gostam dos verdadeiros bons livros.
Ana Penso 18/09/2011minha estante
concordo absolutamente que o ponto fraco da obra está, não só na falta de personagens marcantes, como principalmente na estrutura da narração.


Regina 25/08/2015minha estante
Concordo que chamar esse livro best seller do ano é realmente um insulto. É uma verdadeira propaganda enganosa.




Paty 19/11/2013

Proposta interessante, mas a autora utilizou um tom muito comercial. Apenas razoável.
Arsenio Meira 28/01/2014minha estante
Brooks foi, foi, foi e foi...
Terminou estátua.




Marco.Antonio 23/05/2022

Leitura fácil, comovente e muitas vezes inspiradora. Este livro reitera o grande motivo pelo qual adoro ler.
Ele traz numa narrativa fácil e sutil, toda a história que cada livro tem por trás.
Todos temos uma história, todos somos uma página!!!
Julia 18/12/2023minha estante
Muito lindo mesmo imaginar a história que um livro carrega consigo, e também achei a linguagem tranquilíssima!




Página&Projetor 03/02/2014

Um manuscrito, muitas histórias
Recentemente o site de vendas on-line Submarino iniciou uma promoção de livros por R$9,90. Entre eles, está As memórias do Livro, de Geraldine Brooks. Muita gente não o conhece, então vem ler a resenha no blog. Pode ser que você resolva aproveitar a promoção ;)

site: http://paginaeprojetor.wordpress.com/2014/01/25/resenha-as-memorias-do-livro/
Emilene 29/01/2016minha estante
Esse livro é muito bom.




Renata CCS 14/01/2013

Memórias apaixonantes de um livro
AS MEMÓRIAS DO LIVRO conta várias histórias distintas e como elas se cruzam. A Hagadá de Sarayevo, um belíssimo manuscrito de 500 anos que conta a história do êxodo judeu, é um exemplar que não deveria existir, pois contraria cânones religiosos da época, que proíbe qualquer tipo de ilustração. Mas ele não só existe como sobrevive a séculos de perseguições e intolerância religiosa. O porquê de ter sido feita descobre-se em vários locais distantes e diversos pontos diferentes da história, onde não só conhecemos o seu surgimento e os seus acréscimos, mas também uma séria e personagens cativantes, de diferentes culturas e crenças, cujas histórias se misturam a da Hagadá. Ao mesmo tempo, conhecemos Hanna, que é uma conservadora de livros que recebe a missão de restaurar a Hagadá para uma exposição. Enquanto viajamos com Hanna pela história do livro, através de seu trabalho de pesquisa, descobrimos também a história de sua vida, o segredo guardado por sua mãe e seu envolvimento com o bibliotecário muçulmano responsável pela guarda do livro. À medida que o livro avança as perguntas vão sendo respondidas, passamos a entender que o verdadeiro valor da Hagadá não está apenas no que está escrito, mas principalmente nas histórias que ela não conta: as histórias de cada pessoa que a teve em suas mãos. O livro é muito bem construído, com ritmo cativante e personagens únicos. Leitura que vale a pena conferir!
Audrey J.C.S. 15/03/2013minha estante
Estou no final do livro e gostando muito! Como você disse, são várias estórias dentro dele, todas muito belas, inspiradoras, verdadeiras lições de vida.




Janaína Calmet 08/04/2014

Extraordinário!
Que história! Que trama! Que narrativa! Que banho de cultura, especialmente judaica! Que amor pelos livros!!! Demorei demais para concluir a leitura. Não porque fosse difícil. De jeito nenhum. Traz muitos detalhes e informações sim, mas está longe de ser uma leitura complicada. Ao contrario: a narrativa é tão fascinante, que você não quer que acabe. Experimentei que, quando mais avançava na leitura, mais me desesperava por estar próxima do fim... Apaixonante! A mistura perfeita entre ficção e realidade, sem ser piegas nem apelar para sentimentalismos baratos. SUPER RECOMENDADO!!!!
Rita 02/02/2018minha estante
Janaína, faço das suas palavras as minhas!
A história prende do inicio ao fim, emociona, choca, enfim, é realmente extraordinário!




Ladyce 11/05/2012

Decepção
Eu tinha tudo para gostar desse livro, que só agora me lembrei de colocar na minha estante como abandonado. Isso porque: tenho em casa uma facsímile da Hagadá de Saraievo, que trouxe da antiga Iugoslávia quando lá morei. Mais ainda, já havia lido outro livro de Geraldine Brooks -- como jornalista -- sobre mulheres do mundo islâmico e havia adorado. Mas me decepcionei e não consegui chegar ao final. Muito comercial, muito forçado... Pena...
Lucy 24/07/2012minha estante
Tão dificil abandonar um livro.. Também tentei por muito tempo terminar este livro, fui e voltei várias vezes, sempre na esperança de que ele me cativasse ou algo me prendesse a atenção. Lendo sua resenha, tomei coragem de assumir o óbvio. Eu não aguento mais este livro, vou abandona-lo.
Uma pena, a história, e os personagens, tão reais, espero que me perdoem.




Mateus 20/09/2010

É incrível a quantidade de fatos que um livro pode nos mostrar. Quem nunca imaginou, quando pegou um livro na biblioteca, por quais mãos ele foi passado? Todas as vezes que pego algum livro emprestado, seja da biblioteca ou de algum amigo, fico imaginando quem o leu e por quais lugares passou. Se livros novos são assim, imagine um livro com mais de 500 anos. Pois a Hagadá de Sarajevo tem exatamente essa idade, o que despertou o interesse de vários estudiosos quando foi encontrada.

Uma Hagadá, para quem não conhece, é um livro judeu que narra a história da libertação do povo de Israel do Egito. Existem várias Hagadás no mundo, mas uma delas se destaca de todas as outras: a Hagadá de Saravejo. Esta se destaca pelo fato de conter ilustrações e iluminuras extremamente bem feitas, além de ter mais de 500 anos de idade. E onde ela foi escrita? É isso que Geraldine Brooks tenta, misturando realidade e ficção, contar em sua história.


Quer saber o resto da resenha? Entre: http://mateuscalazans.blogspot.com/2010/09/resenha-as-memorias-do-livro.html
Luh Costa 20/09/2010minha estante
Boa resenha.
Adoro esse livro!




Andrew 23/02/2009

Livro muito bom, apesar de ser cansativo em alguns pontos. É bem detalhista e volta no tempo para explicar a passagem da Hagadá ao longo da história. Como ficção, achei o final inesperado e sensacional. Recomendo!
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Demas 07/04/2009

A história da Hagadá é boa mas a edição do livro deixa a desajar
Segue abaixo uma matéria publicada na Revista Morashá sobre a 'Hagadá de Sarajevo", com informações oficiais sobre a trajetória desse livro sagrado dos judeus. A partir de dados como os apresentados na matéria, a escritora Geraldine Brooks escreveu seu romance "As memórias do livro", tentando adivinhar onde, por quem e que circunstâncias a Hagadá foi ganhando suas marcas (vinho, sal, sangue, asa de inseto, pelo de animal, etc), construindo uma história curiosa, que prende a atenção do leitor até o final.
O que deixa muito a desejar é a edição brasileira, com uma revisão precária que deixa passar erros toscos, como a troca de gênero de pronomes pessoais e outros relacionados a tempos verbais. E o pior é que isso acontece ao longo de todas as suas 384 páginas. Uma pena! Tomara que corrijam isso para a próxima impressão. (Se a editora estive precisando de um revisor, é só entrar em contato comigo).
Finalmente, o texto da revista Morashá:

HAGADÁ DE SARAVEJO

Depois de séculos, a odisséia da chamada “Hagadá de Sarajevo” chegou ao fim. O mais conhecido dos manuscritos judaicos, obra-prima das mais belas do judaísmo medieval, está sendo finalmente exibido ao público no Museu Nacional de Sarajevo, na Bósnia.

Edição 40 - Março de 2003

Encomendado para ser um presente de casamento, o manuscrito é de um requinte extraordinário, tendo sido confeccionado para caber na palma da mão. É composto por 109 páginas de pergaminho branco, cuidadosamente manuscritas e decoradas com iluminuras em ouro e bronze e cores vivas, como vermelho e azul. Produzida de acordo com as tradições sefaraditas, em estilo gótico-italiano predominante à época, na Catalunha, a Hagadá contém o brasão do Reino de Aragão.

O documento, cujo texto foi inserido em painéis com iniciais decoradas, além de piyutim decorados, possui 34 miniaturas de página inteira. Estas representam uma variedade de assuntos, incluindo a Criação, Moisés no Monte Sinai com as Tábuas da Lei, além de ilustrações estilizadas do Grande Templo e de uma sinagoga espanhola. Marcas de seu uso em sedarim passados podem ser vistas em alguma de suas páginas. São manchas de vinho, anotações de adultos e rabiscos de crianças.

História

Em 1492, com a expulsão dos judeus da Espanha, iniciou-se a odisséia dos judeus sefaraditas em busca de um novo lar. A Hagadá também compartilhou este destino. Esteve na Itália, em Dubrovnik e, finalmente, no início do séc. XVI chegou a Sarajevo, na atual Bósnia, onde permaneceu até a atualidade, apesar de todos os percalços. Naquela época Sarajevo fazia parte do Império Otomano e seus governantes concordaram em acolher os judeus vindo da Espanha. Em 1566, o paxá Sijavus permitiu a construção de uma sinagoga, considerada até hoje uma das mais importantes construções históricas de Sarajevo.

O manuscrito ficou esquecido durante séculos, longe dos holofotes, fazendo parte da vida de uma família judia da cidade - os Cohens. Séculos mais tarde, devido a uma série de problemas financeiros enfrentados pela família, o documento reapareceu no cenário histórico. Em 1894, um de seus descendentes o vendeu por uma ninharia e o manuscrito medieval passou a fazer parte do acervo do recém-fundado Museu Nacional da Bósnia.

No final do século XIX, a Bósnia fazia parte do Império Austro-húngaro. Por isso, após ter adquirido a Hagadá, o Museu a enviou a Viena para ser analisada por peritos, lá permanecendo por mais de uma década. Por causa da morte do especialista que deveria avaliá-la, a Hagadá ficou praticamente esquecida em seu estúdio. Só retornou ao Museu de Sarajevo após o término da Primeira Guerra Mundial, depois de inúmeras solicitações da instituição. Desde então, passou a ser conhecida como a “Hagadá de Sarajevo”, famosa entre os colecionadores de manuscritos raros.

Mas as aventuras da Hagadá de Sarajevo estavam longe de terminar. O século XX foi o mais conturbado na história do manuscrito. Em abril de 1941, quando os nazistas entraram em Sarajevo, um general alemão foi ao Museu para “confiscar” a obra. Exigiu do curador croata Jozo Petricevic que a entregasse imediatamente. Conta-se que Petricevic teria respondido: “O senhor me desculpe, general, mas um de seus coronéis veio ontem e levou o manuscrito”. “Qual era o nome do coronel?”, perguntou o general. Ao que Petricevic respondeu: “Não nos foi permitido perguntar o nome dele”. O general alemão ordenou uma busca imediata no Museu, mas nada foi encontrado.

A Hagadá, no entanto, já estava bem longe. Petricevic – arriscando sua própria vida e a dos que o ajudaram – entregou-a a um professor muçulmano que a escondeu em um lugar seguro, num vilarejo nas montanhas da Bósnia.

O oficial da Gestapo, porém, confiscou outros documentos valiosos, retirando-os dos Arquivos da Comunidade Judaica de Sarajevo, entre os quais os chamados “Pinkes”, ou seja, anais, como por exemplo os da comunidade sefaradita de Dubrovnik, datados a partir de 1600. Esta foi uma perda irreparável para a cultura judaica e croata.

Enquanto a fúria nazista matava milhões de judeus, a Hagadá estava a salvo. Há quem diga que estava escondida sob o pavimento de uma mesquita; outros, debaixo do assoalho de uma casa.

Durante a guerra civil de 1992 a 1995, na Bósnia-Herzegovina, o manuscrito novamente desapareceu. Mais uma vez, teve que ser salvo da destruição. As forças sérvias da Bósnia mantiveram Sarajevo sob acirrado cerco e pesado bombardeio durante três anos. O museu estava na linha de fogo e foi várias vezes atingido. Nesse conflito, o manuscrito foi salvo por um funcio-nário muçulmano que o escondeu até o final da guerra.

Na época, vários rumores circularam em Sarajevo a respeito do destino da preciosa Hagadá. Alguns afirmavam que o governo a teria vendido para comprar armas; outros acreditavam estivesse em um estado tão lastimável que o governo tinha vergonha de exibi-la. Em Pessach de 1995, finalmente o manuscrito foi exibido para a comunidade judaica de Sarajevo pelo então presidente Alija Izetbegovic e pelo ministro da cultura. No entanto, ambos se negaram a revelar o local onde estivera guardado.

Durante todo o século XX, a Hagadá só foi exposta em três ocasiões: em 1965, 1988 e 1995.

É considerada por especia-listas como um dos mais valiosos objetos sacros judaicos. Há alguns anos, a comunidade judaica da Bósnia fez um apelo às Nações Unidas para que ajudasse na restauração e preservação do manuscrito. O pedido foi feito durante uma visita de uma missão da ONU ao país, encabeçada pelo diplomata norte-americano Jacques Paul Klein, que respondeu prontamente implantando um amplo programa de restauro, encerrado no ano passado. A Hagadá está em exibição em uma sala especialmente construída com doações internacionais e locais. O custo total deste projeto foi de aproximadamente US$ 120 mil. O manuscrito foi restaurado na Academia Estadual de Belas Artes de Stuttgart, sob a coordenação do perito Andrea Pataki, com ampla experiência em documentos raros em Israel e nos Estados Unidos.

A comunidade judaica da Bósnia-Herzegovina possui atualmente cerca de mil membros. Segundo Jakob Finci, presidente da comunidade, a construção de um lugar especial para a Hagadá possui um significado muito grande para todo o país. Na noite de inauguração da exibição, ele afirmou que “a odisséia da Hagadá de Sarajevo chegou ao fim. O manuscrito está em casa. Testemunhou a coragem, a determinação e o triunfo da humanidade sobre o espírito do mal, permanecendo como um símbolo de esperança e tolerância”.

Bibliografia:
• Hebrew Illuminated Manuscripts
• Washington Times, UN Report , 9 de dezembro de 2002
• Discurso de Jacques Paul Klein, chefe da delegação da ONU, na Inauguração da sala especial que guarda a Hagadá de Sarajevo, 2 de dezembro de 2002, Museu Nacional de Sarajevo.

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*Rô Bernas 04/01/2010minha estante
Abandonei este livro. Ler sua resenha foi muito mais interessante. O livro não fluiu, não consegui terminar a leitura por mais que tentasse. :(




MARÍLIA FABIANE 17/02/2009

Um livro que impressiona pelo desenrolar da história, nada convencional. Uma narrativa inteligente que prende o litor do início ao fim. Recomendo!
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Hayanne Lins 22/05/2024

Amei ??
Amei cada momento desse livro, mesmo sabendo que muitas partes são fictícias, mas me prendeu até a última palavra. ?
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Lenita 11/02/2011

Uma obra de arte
Esta leitura é uma verdadeira viajem. Muita habilidade da autora em construir esta obra de arte.
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Matheus Caixeta 29/07/2011minha estante
viagem, né




Marcio Monteiro 26/02/2009

Viagem pelas memórias...
Os diferentes contextos históricos do livro é que fazem a diferença. Você se vê embarcar para diferentes épocas e povos, acompanhando a "vida" do livro sagrado, e acaba se envolvendo com os diferentes personagens. Muito bem costurado.
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