Daisy 20/02/2024
Rita Lee: uma autobiografia
Curiosidades: Rita cita Manaus no livro, porque a cidade era um dos lugares escolhidos por ela para passar férias com a família (Rob e os filhos).
Rita viveu a Ditadura e não escreveu músicas políticas nem fez discurso, não era da ala artística que estava nas trincheiras dando a cara a tapa, digamos assim. O viver da Rita era político. Seu maior prazer, segundo ela, era fazer o que não podia. E como mulher isso, sem dúvida, tinha um peso a mais. Afrontou fazendo e não dizendo!
Inclusive, seu eterno caso de amor fatal, fulminante, exuberante, declaradíssimo e interplanetário com Rob é, ao meu ver, algo muito "ronquerou": amar a mesma pessoa por tanto tempo, viver intensamente esse amor, fazer filhinhos e até o fim da vida ter essa super parceria na cama e no palco... Meu qualquer coisa em câncer vibra!
Foi gostoso ler essa autobiografia pela escrita leve e verdadeira sobre um ser humano com todos os seus lados sem nenhuma intenção de maquiar nada. Rita, inclusive, parece gostar muito de mostrar: olha como eu sempre fui "doidona"!
Ainda bem eu não sabia muitos detalhes da vida de Rita, o que aumentou o gosto da leitura, parada algumas vezes para olhar as capas dos álbuns e os figurinos que ela cita, assistir suas entrevistas para a tvlezão, e ouvir com mais atenção as suas músicas, muitas aprendidas por osmose por ter sido Rita uma daquelas artistas onipresentes na vida de todo brasileiro!
Santa Rita, rogai por nós!
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