Anna Mendes 12/09/2019
Uma leitura rápida, envolvente, instigante e com um final surpreendente! Melhor do que o primeiro volume!
Quando uma prostituta encontra o corpo do embaixador da Noruega em um hotel barato nos arredores de Bangkok, o assassinato desperta o interesse do Ministério das Relações Exteriores da Noruega, que deseja ver as investigações concluídas da forma mais discreta possível, a fim de evitar um escândalo político.
Harry Hole é enviado para ajudar a polícia local, mas aparentemente ninguém que estava envolvido com o embaixador Molnes em Bangkok quer colaborar. E, quando outros crimes acontecem na cidade, Harry tem certeza de que algo muito perverso está por trás de tudo.
“Baratas” é o segundo volume da série protagonizada pelo detetive Harry Hole. Eu adiei a leitura desse livro, porque eu havia me decepcionado um pouco com o primeiro volume, “O Morcego”. Porém, a minha experiência com “Baratas” acabou sendo muito mais positiva.
Eu gostei muito da escrita e da narrativa do autor. O livro é narrado em terceira pessoa e a história se passa na Tailândia. Eu nunca havia lido um livro que se passasse na Tailândia e isso fez com que a minha curiosidade e o meu envolvimento na história aumentassem.
Achei a trama complexa e bem desenvolvida. Também gostei da construção dos personagens. Gostei particularmente da inspetora Liz, que trouxe alguns toques de humor para a história. E eu gostei muito do final. Fui pega completamente de surpresa, pois não imaginava que a solução do mistério seria aquela.
Em suma, “Baratas” foi uma leitura muito envolvente, instigante e com um final surpreendente. Achei a leitura relativamente rápida, pois eu não sentia vontade de parar a leitura até descobrir o que realmente tinha acontecido. Só senti que o autor podia ter se aprofundado um pouco mais em alguns momentos, porque senti que eles foram um pouco rápidos e superficiais, mas isso não me incomodou muito. De forma geral, gostei muito da leitura e fiquei com mais vontade de continuar lendo essa série.