Resenhas - Sandman: Prelúdio

Rodrigo 14/01/2021

Nota 7 de 10
Meu primeiro contato com Gaiman e com Sandman e não me decepcionaram.

Uma graphic novel incrível, empolgante, boa narrativa, ilustrações fantásticas e diferentes de tudo que já vi nos quadrinhos.
É o prelúdio da saga original de SANDMAN.

Leitura recomendada para fãs de quadrinhos.

Nadi 21/08/2022

Não tem como não gostar. Sempre curti muito de literatura fantástica e simbólica. Nunca fui uma super leitura de HQs, mas Sandman simplesmente é encantador demais para negar a aventura. De todos os Perpétuos, certamente meu preferido: aquele que faz sonhar, que dá sentido para o que fazemos no mundo desperto. Afinal, sem os sonhos, do que seriam feitos os humanos?

CInt_lo 28/07/2020

A arte do livro é tão detalhada que chega a ser assombrosa.
Todo o contexto criado pelos ilustradores combina e da muito impacto as cenas criadas pelo Neil

Lillinha.Fernandes 25/06/2023

Tudo tem um começo. A historia é o prelúdio da história original dos quadrinhos. E como sempre Gaiman não deixa a desejar.

Carol 25/01/2023

Muito bom!
A princípio a história parece confusa, mas creio que seja proposital. Ao decorrer da HQ as coisas vão se desenrolando e o final deixa um ótimo gancho para o próximo quadrinho. Sem falar que a arte é maravilhosa!

Saulo.Fragoso 23/04/2024

Sandman: Overture, traduzido pela Panini Comics como Sandman: Prelúdio, é uma minissérie do Senhor dos Sonhos, escrita por Neil Gaiman e ilustrada pelo magistral J. H. Williams III. Os três volumes (dois capítulos em cada), narram a história que deixou Morpheus fraco a ponto de ter sido capturado por mortais na estreia do lendário título The Sandman, publicado em 1989, antes mesmo da criação do selo adulto Vertigo, da DC Comics. Nesta resenha, abordaremos o primeiro volume.

Todas as criaturas podem sonhar e para cada uma delas existe uma versão própria do Senhor dos Sonhos. Logo no início do Prelúdio somos apresentados a flores alienígenas que sonham. Repentinamente aqueles vegetais dotados de consciência passam a duvidar da natureza do Sonhar e isso acarreta a morte de uma versão do Senhor dos Sonhos. Isso nunca aconteceu antes.

Temos um corte. Na cena seguinte Morpheus marca uma conversa com o Coríntio e os leitores ficam sabendo mais informações sobre esse personagem secundário e assassino, mas antes que o Sonho possa finalizar a visita, ele é invocado por uma força misteriosa. Morpheus sente que a pressão esmagadora da invocação significa problemas e, por isso, decide reunir seus objetos de poder no Sonhar.

A força misteriosa o arrebata e logo Morpheus é jogado em um descampado oculto com outras figuras ao seu redor. Todos aqueles outros seres são ele mesmo. O Senhor dos Sonhos os reconhece e todos se reconhecem entre si; são Sonhos de todas as formas de vida de todos os universos que existem. Espelhos de mesma essência: o Sonho.

Gaiman desenvolve a mitologia por trás do Senhor do Sonho ao deixar claro que todas as partículas sonham, desde a primeira forma de matéria até todas as outras que virão em todas as realidades possíveis. Voltando à história, quando todos eles param de se analisar, revelam o motivo da reunião: um Senhor do Sonho foi morto e essa ausência é capaz de criar uma anomalia que levará toda a Existência à morte.

A partir daí, o Prelúdio acompanha Morpheus na jornada até a solução do assassinato. Rapidamente ficamos sabendo que o Senhor dos Sonhos sabe a causa do fim, pois mesmo a versão morta é parte da essência de cada um deles. A jornada, portanto, não é de investigação, mas de reparação de uma falta cometida pelo próprio Morpheus que originou o assassinato dele mesmo.

Art 26/05/2024

Perdido em multiversos, Sandman busca entender seus erros na origem de tudo
Neil Gaiman (roteiro) e J.H Williams (arte) fazem um trabalho fenomenal ao criar um universo pré-saga principal de Sandman (quando a ordem cronológica dos quadrinhos realmente se inicia).

Dessa forma, muitos acontecimentos do começo de sua saga passam a fazer mais sentido, principalmente acerca da fraqueza de Sandman no momento em que é capturado e também sobre o coríntio e sua ira.

O auge da edição está em sua arte. Provavelmente a melhor que eu já consumi. Elas dão sentido, vida e interatividade ao roteiro fantasiado sempre de forma poética pelo Neil Gaiman. Há inclusive uma parte que se abre quase como um pôster e que complementa a segmentação de textos, além de surpreender com o que surge na extensão das páginas.

"Prelúdio" é uma leitura narrativa diferente das demais e que desafia, por meio de suas ilustrações, os padrões de estrutura das histórias em quadrinhos. E isso combina com a própria história mais envolvente do volume, que é uma verdadeira viagem de sonhos dentro de sonhos e multiversos que Sandman explora tão bem.

Seria impossível imaginar essa graphic novel de outra forma.


Cores: Dave Stewart
Tradução: Jotapé Martins
Letras: Daniel De Rosa

Cristiano.Cruz 29/03/2021

De antemão já faço uma mea-culpa referente a demora para ler este prelúdio de Sandman, magistralmente escrito e desenhado respectivamente por Neil e Williams III.
Mas logo em seguida me retrato ao explicar o motivo de tanta delonga. Foi inevitável não reler todo o cânone de Sandman antes de me lançar na leitura deste novo projeto. Queria rememorar detalhes da obra que passaram despercebidos na primeira leitura e relembrar, embevecido, momentos singulares que somente a obra do mestre Gaiman me proporcionou.
E cá estou, novamente boquiaberto e feliz por ter a oportunidade de ler novamente uma obra inédita de um autor atemporal. E não percamos mais tempo...

Rapha 02/07/2021

É um mistério que temos aqui?
As cores MDS de+, o traço, a narrativa 10/10, a pessoa chega ao devaneio mais rápido. Então ele diz "Nada disso é do meu pecúlio" Vou correr para ler os próximos 2 volumes.

Stf 08/10/2021

Chocante
A história do quadrinho é muito boa, claramente foi criado pra te deixar confuso, pois mesclas várias histórias até culminar com o final.
Gaiman é genial, sabe como criar excelentes histórias e instigar o leitor com as suas criações.
Os desenhos também são incríveis e o final com o como é feito e bem inusitado e irreverente!

Georgia63 01/08/2023

Ilustrações lindas, ainda sinto que tá meio confuso. mas acho que lendo os próximos capítulos vai clarear

Helio sampaio 09/10/2015

Que arte...
Depois de tanto tempo, enfim. A arte é o principal destaque, temos até um Neil Gaiman trabalhando, mas arte de J. H. Williams que impressionam, e as cores de Dave Stawart, este aliás tem algumas páginas dedicas a ele. Mérito para Panini e excelente quadrinho quem quiser presentar alguém para se aventurar no sonhar. Sobre o trama, esperando o seu desenvolvimento.

Luthy 04/09/2022

Sonhos
Primeira obra que li de Neil Gaiman já tinha escutado bastante sobre o autor mas nunca tive oportunidade de pegar uma obra até agora. Sandman foi meio confuso no início eu não conseguia entender bem mas conforme fui lendo respondi as dúvidas que tinham ficado, me apaixonei pelos detalhes e traço do desenho, quando os espectros dos sonhos se encontram foi a parte onde eu mais me apaixonei, os balões de fala dos personagens correspondiam a eles, o sonho colorido tinha o balão colorido, o sonho cubo tinha o balão em quadrado, a sonho gótica tinha letra cursiva e nossa que página linda, pretendo continuar a ler as HQs de Sandman.

Anselmo 06/09/2020

Começo contado.
Depois de fim de Sandman, todos achavam que Neil Gaiman não tinha mais nada para contar nesse universo. Mas a verdade é que esse universo é tão vasto, que basta ler com atenção que vamos encontrar vários caminhos inexplorado. É aqui, é contado o que aconteceu antes do Sonho ser capturado, como e porque , já que ele é uma entidade poderosíssima. Nessa edição acontece algo, que chama a atenção de Sandman e ele é tragado para uma reunião, com sua várias facetas, já que o sonho é a semelhança de quem sonha, e já foi dito no seu universo, que até as plantas são capaz de sonhar, por tanto ele se depara com ele mesmo. Mas isso só foi possível, por causa do acontecimento no início dessa estória, nessa hq. Isso faz com que em vá buscar respostas com seres superiores a ele, que esfrega na cara dele, que é tudo culpa dele mesmo, o Sandman. Pois ele simplesmente ignorou algo que ele julgou sem importância e agora ele têm que consertar tudo. É aí que sua jornada realmente começa. Mas só na próxima edição.
Sandman, pra mim, é a maior criação de Gaiman. Ele criou um universo tão grande e mutável que todos os personagens por menores que sejam, são fundamentais para o seu universo. O sonhar não tem fim, assim como esse universo de Sandman. Devo dizer que mesmo após tanto tempo sem contar um estória de sandman ele não perdeu o jeito com personagem, até parece que essa Hq já estava escrita só esperando o momento certo para ser apresentado aos leitores antigo e novos. Mas pensar isso seria subestimar o escritor. Neil Gaiman nunca esteve tão bem acompanhado, no quesito ilustrador, pois J.H. Williams III é um fenômeno, não é atoa que ele demora tanto para fazer suas páginas, mas vale a pena esperar e ver o resultado. É como se tivéssemos dentro de um sonho literalmente. Seus desenhos transmite todo lado onírico é místico dos personagens, como se eles realmente existissem. É será que não? Quando sentir seus olhos cocarem dê boas vindas a Morpheus.

Leo 04/01/2016

Incrivel
somente leia...