The Bell Jar

The Bell Jar Sylvia Plath




Resenhas - The Bell Jar


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julinha 15/01/2023

"i was my own woman"
leitura fantástica, mas difícil. o fio condutor da narrativa é a "loucura" da protagonista, que lida com uma depressão profunda. ao longo da história, acompanhamos a personagem principal, esther, que começa como uma mulher bem sucedida academicamente, mas com muita ansiedade pro futuro profissional, chegar ao fundo do poço. a história também traz várias reflexões sobre o papel da mulher à época, que já se via dividida com a questão casamento x carreira. acho que toda mulher possa se ver um pouco na personagem principal. o livro é cheio de gatilhos, principalmente relacionado a suicídio, o que torna a leitura bem difícil em certos momentos. a história se torna ainda mais triste por ser majoritariamente autobiográfica: a autora se matou em 1963.
apesar de tudo isso, é um livro incrível! plath tem uma escrita linda e palpável. definitivamente um dos favoritos desse ano.
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vic 14/07/2022

The Bell Jar
Sendo eu uma menina de 19 anos que não poderia estar mais perdida na vida, esse livro caiu-me como uma luva! É reconfortante saber que há 60 anos as mulheres já sentiam como se seus sonhos e ambições fossem desbancados em favor de seus ?deveres? sociais, e que qualquer uma que ousasse ir contra tais normas era taxada como louca. Faz-me sentir menos sozinha. Muito me identifiquei com a metáfora da árvore de figos, pois eu, como Esther, também quero tudo o tempo todo. Cada decisão que tomamos nos fecha uma porta, é fato. Apesar de ter amado o livro como é, gostaria que o final tivesse ido um pouco mais adiante, mostrando como Esther navegou o mundo depois de todo seu desenvolvimento de personagem. Independente disso, uma obra brilhante, recomendaria a qualquer um, mas, principalmente, às meninas-mulheres que sentem que estão num eterno filme coming-of-age em que a idade não chega nunca.
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Fabiana 19/04/2022

Um livro bem pesado e carregado, não foi uma leitura fácil de se fazer. Nesse livro a autora traz elementos de sua vida pessoal para colocar na história da personagem principal, Esther. Não faria releitura nem recomendaria para um amigo. Porém, muito bem escrito.
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Duda 20/02/2023

Eu comprei esse livro por causa das críticas que faziam sobre ele e à fama de Sylvia Plath. Eu li The Bell Jar na versão original, em inglês e foi uma das obras com a personagem principal mais complexa que já tive contato.
Enquanto eu lia, eu tive a impressão que a história é bem linear, acho que é pelo fato de não envolver tantos dramas de relacionamento e tantos personagens, mas sim por estarmos muito mais conectados com o mundo de Esther e seus conflitos internos. Não foi o melhor livro que eu li, mas consigo ver muito bem o motivo dele ser um clássico.
Sylvia tem uma escrita maravilhosa e genial, quero ler mais livros dela!
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Ralph 24/03/2022

Se esse livro fosse uma cor, seria nublado.
Lido em inglês.

O ritmo do livro é interligado ao estado mental da Esther, começa lento e até chato, mas quando chega nos finalmente... acontece tudo de uma vez.

No início, a escrita era um pouco anômala, pelo uso de palavras mais "difíceis", mas logo ficou mais fluida (o livro traduzido pode ser diferente). Outra coisa é certos termos e jargões, percebe-se logo a época que foi escrito o livro, afinal livro antigo sem racismo quem dera né 😔

Lendo esse livro, eu senti como se tivesse corrido uma maratona sem sair do lugar.
Ao mesmo tempo que eu sentia que o livro estava demorando a andar e acabar, eu não me senti entediada. Quando vi, já tinha terminado, mas nem sai do lugar. Quase não sei o que aconteceu. E tudo aconteceu.

Sylvia Plath consegue demonstrar tão bem o emocional e "loucura" de Esther que você acabada consumindo estes sentimentos sem precisar traduzi-los para si. Diversas vezes me peguei lendo trechos dos devaneios sem sentido de Esther, dos caminhos que a mente dela anda, e não me vi questionando ou tendo que traduzir pra mim, minha situação, ao contrário, os pensamentos e ações dos mais leves ao intensos da Esther simplesmente fluem ao leitor.

Também, como alguém que sofre de ansiedade, fobia social e etc, essa de seriedade branda... E bem assim mesmo.

Super recomendo
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Raissa 04/03/2022

Esse livro está integrando minha personalidade no momento, e continuo pensando nele mesmo após semanas.
Vou ler de novo com certeza
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Kimberlly 19/05/2023

Pensativo.
O livro é bom, apesar de ser muito profundo. O mais interessante é como a Esther se relaciona com a própria autora. Muitos acontecimentos e pensamentos da protagonista remetem à Silvia, que sofria dos mesmos pesares.
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malu 25/11/2023

Bom e ruim
O livro é como se fosse dividido em duas fases, uma garota normal que é consumida aos poucos por um vazio sutil que vai derrubando sua vontade de viver aos poucos, bem parecido com a depressão em si.
No meio do livro me vi muito confusa e achei muito racista em algumas partes, engraçado um livro que prega tanto feminismo ter tanto racismo escancarado (mesmo sendo coisa ?da época?)
Versão piorzinha de girl interrupted
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Natalie39 24/06/2023

Destruída
Eu li esse livro sem ter ideia de que se tratava de uma semi autobiografia e tudo faz sentido da pior forma possível.
É um livro sensacional que faz você se ver em pequenos detalhes na personagem desde o começo, por isso é irresistível não se render aos pensamentos da Esther como os seus próprios.
O que traz certo desconforto mesmo julgando certos atos, você entende o porque de estar acontecendo e só torce para ela conseguir o que ela quer.
Dito isso acho que é importante dizer que é um livro com muitos gatilhos, ele vai te colocar em situações que você enxerga a pior solução como a única.
Já li livros do gênero e agora entendo o porque de dizerem para não ler em um estado fragilizado, é um livro estonteante, muito bem escrito mas que te deixa extremamente vulnerável.
De fato um clássico moderno.
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jonevesa 09/08/2023

The Bell Jar
Eu realmente esperava muito mais dessa leitura, fiquei muito decepcionada.
Eu vejo muita gente elogiando esse livro e falando como ele é revolucionário. Li porque ele é exatamente o tipo de livro que eu amo ler, o subgênero mulheres depressivas e ansiosas. Mas o que eu quase não vi é sobre o quanto ele é racista e homofóbico.
Ao longo do livro todo é muito fácil perceber o racismo da personagem e da autora, considerando a forma como ela escreve e que essa obra é uma semi-autobiografia. Eu li o livro em inglês então não sei como isso foi traduzido, mas muitas vezes quando Esther se achava feia ou até mesmo os outros, ela se comparava a uma chinesa ou indiana, até mesmo sua amiga Doreen foi comparada a uma mulher negra como um insulto.
São comentários que não podem ser ?justificados? pelo tempo em que o livro foi escrito. Em certo momento do livro a protagonista chuta um homem negro na perna simplesmente porque ele a serviu dois tipos de feijão. Além disso, a autora passa um tempo absurdo descrevendo esse homem, o demonizando, com tanta atenção que nenhum outro enfermeiro recebeu.
Esther critica relações entre duas mulheres e diz que não as compreende. Plath também utiliza a palavra ?queer? repetidas vezes ao longo do livro. No dicionário essa palavra significa ?estranho? ou ?esquisito?. Mas acho difícil a Plath não saber na época que escreveu o livro, em 1961, que a palavra era usada de forma pejorativa direcionada a pessoas LGBT desde 1922 (mas que depois a comunidade ressignificou o uso).
O livro realmente aborda a depressão de forma muito realista, e Sylvia usa metáforas muito interessantes, como a da árvore de figo para descrever o seu propósito e a incerteza do seu papel na sociedade, ou até mesmo a da redoma de vidro. Mas mesmo me identificando com algumas passagens sobre a depressão, não consegui me conectar com a personagem desde o começo do livro, porque, além de todas as problemáticas que já citei, a Esther é apenas uma péssima pessoa. Logo nas primeiras páginas ela abandona uma amiga bêbada e desmaiada no próprio vômito no corredor do hotel, só porque ela está com sono demais pra lidar com a situação e ela não conseguiu se importar.
Essa obra é muitas vezes considerada um ?documento feminista?, mas não vejo como seria feminista se o livro não só exclui mulheres não brancas e/ou LGBTQ+, mas também as demoniza.
Demorei mais de um mês pra terminar essa leitura porque não gostei da personagem, não consegui me importar com ela e não apreciei a leitura como eu gostaria. O fato de isso ser uma semi-autobiografia me preocupa mais ainda. Não vou apenas criticar a Sylvia Plath, ela escrevia bem, mas ela escolheu usar isso de forma péssima. Não tenho mais nenhuma vontade de ler qualquer outra coisa da autora.
PS.: Não estou cancelando a Plath ou dizendo que ninguém deveria ler suas obras, mas sim que não podemos ignorar os problemas de seu livro, porque é o que vejo acontecendo.
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Anninha 25/10/2021

Lindo e brutalmente honesto
A leitura é muito intimista, da pra notar que a Sylvia não ficou se preocupando em ficar enfeitando o texto mas em escrevê-lo do fundo do seu coração e isso faz a gente ser movido pela leitura livre de julgamento por estar tão dentro da personagem.

Já passei por momentos que senti mesma coisa que a personagem e não tive a capacidade de ser tão honesta comigo mesmo.

Recomendo dms a leitura ??
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Marreco. 24/08/2023

Nós, mulheres sentadas sob figueiras...
"Eu via minha vida se ramificando à minha frente como a figueira verde daquele conto.
Da ponta de cada galho, como um enorme figo púrpura, um futuro maravilhoso acenava e cintilava. (...) Me vi sentada embaixo da árvore, morrendo de fome, simplesmente porque não conseguia decidir com qual figo eu ficaria. Eu queria todos eles, mas escolher um significava perder todo o resto, e enquanto eu ficava ali sentada, incapaz de tomar uma decisão, os figos começaram a encolher e ficar pretos e, um por um, desabaram no chão aos meus pés."


Essa passagem foi uma das que mais me marcou do livro, justamente por conseguir visualizar tão bem o que Plath tentou comunicar.


Muitos se referem a esse livro como apenas mulheril (o quê realmente já seria bastante levando em consideração o que era provocar os papéis de gênero nos anos 60), mas só quando eu li que compreendi que é um livro sobre depressão. Depressão feminina? Também, mas não somente. A narrativa toda é feita pela Esther, nossa protagonista meio autobiográfica de Sylvia. Pouco se aprofunda nos demais personagens, mas, na minha visão, exatamente porque o livro é da ótica de uma pessoa já muito auto centrada que vai caindo em depressão profunda. Não acho que ela era uma boa pessoa mas também não acho que ela foi escrita pra ser, o que quero dizer é que ela não é mesmo pra ser uma régua moral. Não acho que Sylvia escreveu Esther na pretensão de que ela fosse uma mocinha perfeitamente respeitosa e generosa, mas que mesmo sabendo de seus egoísmos, falhas de caráter, futilidades e vários preconceitos inaceitáveis mesmo pra época, conseguíssemos criar um laço de identificação com o declínio de sua sanidade, e até mesmo de simpatia (ou falta dela) em alguns momentos pela situação da mesma. Ela soube nos fazer entrar no declínio de Esther de forma que mesmo não se compadecendo da moça pudéssemos nos ver nessa situação. Eu me vi, ao menos. Apesar de o tema não ser nem um pouco alheio a mim, consegui mergulhar na narrativa e ver ainda mais verdade em sua história.
Como citei há pouco, não é um livro perfeito. Realmente tem umas questões de racismo, gordofobia e outros preconceitos injustificáveis, que provavelmente permeiam da própria autora, e o perceber foi de certa forma decepcionante. Não acho que devemos apagar esse fator nas discussões sobre esse livro, é importante que isso seja demarcado para não ser engolido tão facilmente, independente de sua época.
No fim das contas, pesando tudo, ainda gostei bastante do livro. A escrita de Plath é realmente digna de uma poeta (que ela é), suas alusões e metáforas são tão precisas quanto capturantes. É pesado e eu não recomendaria para outras pessoas passando por momentos delicados, mas a mim a experiência valeu muito a pena e identifiquei sentimentos que nunca tinha conseguido pôr em palavras. Estou com a cabeça tão aérea e deprimida que esse foi o primeiro livro que eu terminei esse ano, talvez por isso tenha sido tão significativo para mim. Quando eu li Esther não podendo escrever e ler como antes, até não poder de jeito nenhum, aquilo me atingiu. Mas chega de experiência pessoal aqui, creio que apesar da má organização consegui transmitir meus pontos.

E para nós, que nos vimos mesmo que ligeiramente retratados pela obra, digo: sigamos! Que em algum momento escolhamos os figos...
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Ariane Casanova 02/01/2020


The bell jar com certeza foi muito mais do que eu esperava, o livro narra a estória de Esther Greenwood uma jovem adulta muito inteligente e com um futuro promissor mas que aos poucos começa a cair cada vez mais em depressão.

A escrita em primeira pessoa fez com que eu me sentisse muito próxima de Esther. Posso dizer que senti muito lendo esse livro, teve momentos em que eu ri, outros que senti angústia da personagem e outros nós quais fiquei em dúvida se tudo aquilo realmente estava acontecendo ou era só imaginação de Esther.

Gostei como Sylvia tratou sobre as expectativas em relação às mulheres na década de 50 quando se passa estória. Esther sabia que era esperado que ela se casasse e construísse uma família mas o que ela queria fazer era escrever porém mesmo assim havia momentos nós quais ela não sabia o que queria ou como seria seu futuro, houve uma parte que retrata bem isso quando ela faz uma analogia a uma figueira dizendo que enquanto ela demorava para decidir que caminho seguir os figos apodreciam. Também achei interessante e um pouco assustar ler sobre os tratamentos psicológicos da época.

Essa edição que eu tenho ao final fala um pouco sobre a vida da autora e fica claro que é um livro autobiográfico, ele foi publicado dez anos depois do verão de 1953 no qual foi baseado e logo após Sylvia se suicidou.

Sei que não fiz jus a obra pois ainda estou digerindo a leitura mas gostaria de recomenda-lá.
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Felipe.Oliveira 16/02/2017

Visão de vidro
Esther uma garota talentosa e cheia de opinião, após um término de estágio em uma revista , que rendeu-lhe um mês de glamour, vê sua vida mudar quando sofre um colapso derivado de sua própria frustração, que a leva a um estado depressivo, onde terá uma batalha contra sua própria mente, além disso vai lidar com a incompreensão e pouco conhecimento da doença. Ao racionalizar toda essa situação, haverá reflexões sobre o seu passado, junto com a luta de seus médicos para lhe dar um futuro.
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