Resenhas - A vida secreta das árvores

Guilherme 06/11/2021

Fantástico e Didático
Esse livro me trouxe uma quantidade imensa de conhecimento sobre esses seres tão fantásticos, conhecimento esse, que nem mesmo a faculdade de biologia me apresentou...

Aqui o leitor pode mergulhar na estrutura competitiva, social e até mesmo maternal desses organismos - sim, você não leu errado, pode existir um certo cuidado maternal entre as árvores.

Os capítulos curtos e escritos de uma forma didática, aumenta e muito a fluidez e absorção de seu conteúdo.

Enfim...

Super recomendado e favoritado hehe...

Pry 19/07/2023

Meu Deus ?
A gente consegue perceber que esse livro foi escrito com todo o amor do mundo pelo Peter, porque ele passa isso através de suas palavras.
O livro é muito lindo e de uma leitura fácil.

Aparenta ser gênero ficção fantástica, mas é científico. E o melhor, sem ser cansativo. O autor se repete em algumas partes, mas achei necessário.

Além de tudo, traz uma linda lição.

Todo ser vivo deve ser respeitado.

Marcos 09/12/2019

Pseudociência
Livro apresenta referências sem as conclusões do autor, dados não referenciados, observações sem respaldo científico entre outros

Nivia.Oliveira 12/10/2020

Aprender sobre as árvores e com as árvores
Sou daquelas que ao ver uma árvore quero abraçá-la e já deixei uma declaração pedindo ao meu filho um funeral natural: quero minhas cinzas aos pés de uma árvore!
Este livro me deixou mais fascinada pelos pequenos mistérios e encantos deste ser que nos ajuda a respirar, que equilibra nosso ecossistema, que embeleza nosso ambiente, que nos alimenta com seus frutos, que nos abriga com suas sombras... isso tudo apesar de não fazermos muito esforço para mantê-las ao nosso lado.
Estou certa de que o conhecimento ajuda a preservar, entretanto com Peter Wohlleben você fica sabendo que as árvores são capazes de ter intuição, de ser altruístas, de se relacionar em grupo e por que não... de sonhar, afinal como explicar a mais pura resiliência?
A linguagem simples é fácil de passar adiante, inclusive às crianças, para que as árvores sejam respeitadas, que não nos contetemos com uma espécie num parque ou na própria calçada, e que possamos aprender com elas a sermos melhores seres humanos.

Pixlina 08/03/2022

Fascinante
Nunca pensei que pudesse existir uma escrita tão fantástica e surreal nessa temática. Como profissional apaixonada pelo ramo florestal, ler essa obra em uma época tão delicada na qual nos encontramos é um presente. E o recebi com todo carinho.

Terei mais responsabilidade, sensibilidade e afetividade em prol de um único objetivo: respeitar a vida secreta das árvores.

?É preciso deixar a vida selvagem seguir o seu caminho.?

Boa leitura a vocês!!

Cristiano 15/06/2022

Descobertas a cada página
De uma forma simples e amigavel, o autor nos apresenta um mundo novo, que funciona em seu próprio tempo.
Fascinante a vida secreta das arvores, desvendada neste livro!

luiza lima 31/10/2020

Um pouco decepcionante e fantasioso, mas aborda questões válidas
Comprei esse livro com uma certa expectativa, que não foi totalmente alcançada. Me interesso no assunto, mas não sou da área, então não tenho muitos argumentos quanto a veracidade dos fatos apresentados, mas tive a impressão que o livro é mais uma divagação do autor do que um livro científico voltado para um público amplo.

O livro até apresenta fatos interessantes de se pensar, questiona o modo como vemos nossas florestas, porém, senti falta de algo mais concreto. Eu li recentemente Revolução das Plantas, do Mancuso, e mesmo com bastante divagações (em que ele fazia questão de falar que era uma divagação dele, diferente do Wohlleben), eu senti que o livro era mais sério. Já o Wohlleben, entrou em uma série de pontos muito pouco estudados, com uma abordagem bem questionável, que parece muito fantasiosa e bonitinha demais. Eu quase me senti mal de ter plantas em vaso ou de praticar a arte do bonsai do jeito que ele escreveu de como as plantas têm sentimentos.

Também, acho válido destacar que, mesmo com esse título (meio sensacionalista) que parece que vai abordar todo tipo de árvore, o autor se resume apenas às árvores e florestas europeias, que são bem diferentes das nossas, que possuem muito mais diversidade e clima bem diferente. Gostaria de saber o que ele falaria sobre esse tipo de floresta, já que algumas coisas que ele diz me soaram contraditórias levando em conta esse tipo de cenário.

A escrita é leve e fácil de se entender, mas é muitas vezes repetitiva e confusa (não sei se essa parte é culpa da tradução também), e o autor fica voltando e reciclando/remoendo assuntos de outros capítulos que pareciam já encerrados.

No mais, apesar de repetitivo e meio "fonte: eu mesmo", acho que a leitura foi válida, mas cheia de ressalvas e questionamentos.

Brunohrs 10/12/2021

Sem comentários
Esse livro é um desserviço. Principalmente na época de falsas verdades que estamos vivendo. Totalmente tendencioso e dados manipulados

Caique 22/11/2020

Necessário
Vi que pessoas da área não concordam muito com o livro e não o categoriza como divulgação científica, e realmente tem poucas referências bibliográficas para ser, porém achei necessário para pelo menos trazer um sentimento de nós para com as florestas e deste modo vermos as árvores como seres vivos que são e não como coisas. Traz o sentimento de preservação principalmente nos últimos capítulos. Senti falta de uma abordagem a florestas de outros lugares do mundo, mas entendo que é uma visão empírica principalmente do lugar que o autor trabalha, no caso Alemanha.

Hugo107 27/01/2020

Livro surpreendente
O livro é incrível, traz um conhecimento científico sobre o modo de vida das plastas que depois de lê-lo você nunca mais vai olhá-las com os mesmos olhos.

Emi 24/12/2020

Vi muita gente reclamando do livro, mas eu, cm bióloga, gostei. O autor tem embasamento científico sim, apesar da maioria das referências serem alemãs; fala muito da sua experiência pessoal que vivenciou em seu trabalho em um parque florestal; tb fala basicamente das espécies europeias... O que achei bom, melhor falar do que sabe, em vez de extrapolar e sair falando besteira. Ele faz várias analogias com os seres humanos, tanto pra facilitar, quanto, creio eu, pra criar um vínculo afetivo. Não vi mal nisso, apesar de ter visto umas pessoas incomodadas.
Enfim, é uma leitura fácil e gostosa, cheia de curiosidades.

denis.caldas 17/05/2023

Árvores humanizadas
É um tipo de abordagem que, muitas vezes, pode ser utilizada para comover em prol da conservação da natureza, e não culpo o meu colega, mas acredito que comover é diferente do que convencer e mover para praticar. Também louvo iniciativas de romantização da ciência para torná-la acessível, além da própria coragem do autor de abrir o coração. Enfim, às vezes penso que a ideia era a divulgação científica romanceada para atingir todos os públicos, mas tem vezes que o autor divaga em uma linha tênue de humanização das árvores, atribuindo sentidos nervosos e sentimentos que trafegam entre os animais e as pessoas; mas fiquemos com algumas boas observações:

"Quando queimamos a lenha no forno, estamos incinerando o cadáver de uma faia ou um carvalho. O papel usado na impressão deste livro é composto de pinheiros raspados e derrubados (ou seja, mortos) com essa finalidade. Parece exagero? Não acho, pois, levando-se em conta tudo o que aprendemos nos capítulos anteriores, podemos fazer paralelos perfeitos entre árvores e porcos, por exemplo. Não há como negar que abatemos seres vivos em nosso benefício." (36. Mais do que uma commodity)

"As árvores não podem se andar, mas precisam se deslocar. E como fazem isso? A solução está na transição entre as gerações. Toda árvore passa a vida fixada onde a semente criou raízes. No entanto ela se reproduz, e no curto período em que os embriões estão nas sementes eles são livres. Assim que a semente cai da árvore, sua viagem começa." (29. Para o norte!)"

"O desfolhamento no outono e o nascimento dos brotos na primavera são processos naturais das florestas, mas ao mesmo tempo verdadeiros milagres, pois para realizá-los as árvores precisam de algo imprescindível: noção de tempo. Como elas sabem que o inverno chegou ou que um aumento de temperatura não é uma curta estiagem numa estação fria, mas o prenúncio da primavera?" (23. Noção de tempo)

"O ecossistema da floresta tem um equilíbrio perfeito, no qual cada ser tem seu nicho e sua função, que contribui para o bem-estar de todos. Com frequência a natureza é descrita dessa forma (ou pelo menos de maneira parecida), mas infelizmente essa descrição está errada, pois na floresta predomina a lei do mais forte. Cada espécie deseja a própria sobrevivência e, para isso, toma das outras tudo de que precisa. Basicamente, todos são impiedosos, e as florestas só não entram em colapso porque contam com mecanismos de proteção contra excessos, sendo o maior deles a própria genética: quem é ganancioso demais e pega tudo sem dar nada em troca acaba roubando de si mesmo os elementos básicos da vida e morre. Por isso a maioria das espécies desenvolve um comportamento inato que protege a floresta dos excessos. Um bom exemplo é o gaio, que come frutos de carvalho e faia mas enterra uma grande quantidade de sementes, fazendo as árvores se reproduzirem melhor do que fariam sem ele." (19. Meu ou seu?)"

"Mas para que tudo isso? As árvores se importam com a beleza? Não sei, mas existe um bom motivo para buscarem a aparência ideal: Estabilidade. As grandes copas das árvores adultas ficam expostas a ventanias, tempestades e nevascas. A árvore precisa amortecer o impacto dessas forças e conduzí-las através do tronco até as raízes, que devem conter a maior parte da energia para impedir que a árvore tombe. (7. Etiqueta da floresta)

"A possibilidade de haver troca de informações entre plantas por meio de ondas sonoras certamente desperta muita curiosidade. Talvez esta seja a chave para podermos compreender as árvores, descobrir se estão bem e de que precisam. Infelizmente ainda não alcançamos esse ponto, pois a pesquisa na área está apenas começando. Mas, quando ouvir estalos no seu próximos passeio pela floresta, lembre-se de que talvez não seja apenas o vento. (2. A linguagem das árvores)"

Rodrigo Scarabelli 21/06/2021

A vida das árvores pulsa!
Sabe aquele mundo alienígena mágico que nos foi apresentado no filme Avatar, onde a vida da flora estava interligada como uma complexa rede "neural" formando um grande organismo senciente? Depois de ler esse livro, você percebe que de alguma forma isso existe em cada uma das nossas florestas!

A vida das árvores pulsa! Todavia, em tempo tão diferente do nosso efêmero ciclo de vida que não percebemos. A vida delas e das florestas se contam em séculos e até mesmo milênios, e não em dezenas de anos como no mundo animal.

Também não temos recursos biológicos para compreender a linguagem das árvores e nos comunicarmos com elas. Elas parecem estanques e silenciosas? Ledo engano, nós é que somos cegos, surdos e mudos e não possuímos meios de interagir com elas.

E nesse outro tempo elas se comunicam, aprendem, competem, cooperam, se defendem, atacam, ajudam árvores mais fracas, avisam parceiros de perigos, preparam compostos químicos para defesa, comunicação, agressão e integração.

A comunicação na floresta é constante, a vida social agitada. As árvores têm redes sociais sofisticadas para conseguirem se comunicar, tanto pelas raízes em contato, quanto por meio de fungos mensageiros, e também através do ar, que levam seus recados químicos para as outras, contando todas as novidades!

As árvores inclusive se movem para encontrar locais melhores pra viver! Todavia, sua caminhada se dá de geração em geração com o nascimento de novas árvores em novos locais adequados, a depender do clima, qualidade do solo, disposição de água e luz e outros fatores. Uma espécie citada no livro, afetada por mudanças climáticas, está se locomovendo mais ao norte a uma taxa de 400 metros por ano!

E o que dizer da vida dura e solitária das árvores na cidade? Plantas de rua, alude o autor. Geralmente sem outras da mesma espécie próximas de si, pouco conseguem se comunicar e serem ensinadas pela experiência das mais velhas. Soltas no ambiente sem quem lhes proveja e "oriente", crescem rápido com a alta disposição da luz (na floresta a competição acirrada pela luz faz a disposição ser pequena e regulada às árvores infantes) mas desajeitadas, impulsivas e vivendo um dia de cada vez, sem planejamento e preparação para eventuais intempéries. Não aprendendo a viver sob as responsabilidades e precauções exigidas da vida arbórea, têm suas existências abreviadas, reduzidas em vários séculos. Sim, para nós aparentam estar bem mas a expectativa de vida das árvores nas cidades é bem curta, solitária e enferma comparada àquelas vivendo na comunidade florestal.

Será que um dia criaremos um Avatar que nos permita entrar no mundo das árvores e interagir com elas?

Você não sairá desse livro vendo as árvores com os mesmos olhos! ?

Emerson_BH 06/03/2020

Livro decepcionou
Não foi bem o que eu esperava. O autor meio que "viaja na maionese" em alguns assuntos.

Letícia Scarabello 30/12/2021

Não acho que é possível enxergar as árvores da mesma forma depois de ler esse livro. É a descoberta de um novo mundo que não enxergamos e não temos nem ideia. O livro está repleto de informações interessantes e curiosas, me peguei pesquisando várias coisas e refletindo em alguns momentos. Acho que é bom para começar a entender a importância e funcionamento das árvores, fungos, animais e sua interdependência, e depois, se quiser, procurar outros livros pra se aprofundar.

?É exatamente isto que esse ecossistema representa: a plenitude da vida e a interdependência de dezenas de milhares de espécies.?