Resenhas - O Nariz

Bernardo156 19/11/2023

Talvez eu esteja viciado...
Apesar de ser apenas a segunda obra de Gógol que leio, eu amo a forma de como ele escrevia, sério, é uma forma de escrita que, talvez, por ter alguma semelhança com a minha, eu ame muito. sobre o conto, é muito bom, a crítica - sempre presente em seus trabalhos - é muito bem imposta, sendo abordada entre o real e o irreal, de uma forma cômica e satírica, - outra marca sua - gostei bastante e pretendo ler mais dele.

Sabrina164 18/11/2023

"Mas no mundo não há nada que dure muito, e, por isso, até mesmo a alegria, logo no minuto seguinte, já não é mais tão vívida; no terceiro minuto, ela se torna ainda mais fraca e, por fim, dilui-se, de maneira imperceptível, num estado de espírito comum, como um círculo na água, gerado pela queda de uma pedrinha, que finalmente se dissolve na superfície plana."
A naturalidade que o autor conseguiu transformar o nariz em um personagem com pensamentos e ações próprias foi de fato bem engenhoso e divertido de ler.

gabibarboza 16/11/2023

Bizarro e lúdico: Gógol sabe muito bem como telestransportar o leito para o mundo dos sonhos apenas utilizando as palavras

Camila Alexandrino 16/11/2023

Livro curtinho para rir
Eu confesso que não esperava que esse livro fosse me tirar tão boas gargalhadas. A premissa da história (um homem que de repente acorda sem nariz, porque ele se rebelou e decidiu seguir a vida "sozinho") é muito boa. Essa edição da Antofágica é maravilhosa, cheia de ilustrações que complementam a leitura. Livro curtinho para você ler em uma sentada no final de semana e que vai te divertir muito.

esquilo rosa 14/11/2023

Como que tanka
O nariz do mano literalmente saiu pra passear, como que tanka uma coisa dessa? mas falando sério, livro mto bom viu

Maharet Sys 07/11/2023

"Se ao fim deste livro parte do seu corpo se rebelar..."
Vamos lá. Eu demorei tipo três dias pra ler, mas porque sou uma preguiçosa (e não leio muito nos fins de semana). Daria pra ter lido em um dia. Um dia e meio no máximo. A história em si li no primeiro dia, e depois fiquei enrolando com os textos de apoio.

Eu ADOREI esse conto!!!
Foi envolvente, e os textos extras dão uma baita contextualização. Mas dá super pra aproveitar sem lê-los também, porque a obra do Gogol é muito delicinha de ler. E você consegue sentir o sarcasmo e a ironia do autor mesmo sem ter esse contexto de época e etc.
Claro que se apropriar deles vai te permitir ter um outro olhar, mas o "olhar cru" também é proveitoso.

Particularmente eu adorei como o autor retirou de um personagem que deseja ascender um pedaço do corpo, e fez desse pedaço algo muito superior ao indivíduo. Essa dualidade foi muito divertida! E amei conhecer uma "Peter" diferente daquela melancólica apresentada por Dostoiévski.
A edição da antofágica, como sempre, tá primorosa. Não encontrei nenhum erro, mesmo que minúsculo, e a frase final da edição (essa do título) me arrancou uma gargalhada sincera.
Certamente vai ser uma edição que vou adquirir física, já que essa leitura ocorreu pelo Kindle.

Vale super a pena dar uma chance para essa história.
Não foi a minha predileta do Gogol, mas não deixou nadica de nada a desejar.

Recomendo a leitura!

Gustavo611 05/11/2023

?O Nariz?, de Nikolai Gógol
?No dia 25 de março, ocorreu, em São Petersburgo, um acontecimento incomum e estranho.? (Capítulo I)

A obra "O Nariz" é uma narrativa notavelmente absurda e aparentemente incoerente, no entanto, essa aparente incoerência serve como um veículo para uma crítica social magistral às complexas camadas da hierarquia social em São Petersburgo. Na trama, Gógol habilmente desvenda as regras e as máscaras que moldam a sociedade, revelando um mundo onde as aparências frequentemente superam a autenticidade, criando um comentário perspicaz e atemporal sobre a natureza humana e a busca incessante por aceitação social. É uma leitura rápida, dinâmica, absurda, que ecoa de maneira estridente até os dias atuais, especialmente neste nosso mundo de redes sociais.

TatianePinheiro 03/11/2023

Esse livro é uma insanidade kkkk
Mas é bom, gostei da escrita, a leitura é fluida, rápida e dá pra refletir sobre a maluquice que essa história é.

Iasmin 30/10/2023

Sem pé nem cabeça
Achei um arrasokkkkk muito engraçado como tudo que é meio absurdo sai como natural e me tirou risadas. Leitura bem agradável gostei

@raqueldreger 29/10/2023

Primeiro contato com o autor
Livro super curtinho e fácil de ler. Vocabulário de fácil compreensão. Demorei pra fazer a resenha pra pensar melhor sobre o livro.
Logo no início somos inseridos em uma situação esdrúxula, um nariz que simplesmente aparece no meio de um pão, um homem que acorda e o nariz simplesmente desapareceu do rosto.
A reflexão que essa loucura toda me trouxe é que sempre que estamos no meio de um problema, ele sempre vai ser a PIOR das situações que poderíamos enfrentar (mesmo que não seja assim tão ruim).

Lizandra 28/10/2023

?
Logo no início é perceptível que o texto não descreve uma situação literal, é uma alegoria que te faz pensar bastante sobre as possíveis discussões que vc consegue tirar dali.
Até agr não tenho certeza se consigo explicar oq pensei ou entendi. Mas aí é pq eu sou meio burra mesmo, o texto em si é ÓTIMO!
Recomendo!

.babs 24/10/2023

Parafraseando o ditado russo:
"...não se deve culpar o espelho se a cara é torta. Sobra-nos, então, a risada insubordinada.

Novela de humor ácido que conta os aperreios de um homem que perde seu nariz e se dá conta que, o mesmo virou gente e possuí uma parente melhor que a sua.

Sora Matsuda 22/10/2023

Imagina quando você vai tomar café da manhã e encontra um nariz dentro do seu pão? Ou acordar sem o nariz?

É isso que acontece nesse livro.

Pode ser feito muitas teorias como isso aconteceu e não vai ter respostas, é simplesmente sim e ponto final. É um livro engraçado e por puro entretenimento. É um bom livro para pegar para ler em um fim de semana. As ilustrações são bem desenhadas e leitura fruída.

sandroquina 22/10/2023

Já dizia um famoso cearense: diabeisso mesmo ein?
Imagine você que um dia você tá lá tomando seu café e aparece um nariz no seu pão... ou que você é um cara que se acha muita coisa e do nada acorda sem nariz... foi o que rolou aqui nesse livro.

O bom é que o próprio autor (eu acho) fala no final que não tem nenhum bom motivo pra um sumiço de nariz, ou nenhuma alegoria nisso. Ele tava afim e escreveu sobre um nariz que some KKKK é justo. Tudo é entretenimento. Imagino que ele deva ter se divertido lendo tudo que escreveram sobre o nariz que some, as teorias e comparações.

Achei engraçado. Recomendo pra quem assim como eu não tem nada melhor pra fazer em um domingo que ler bobajadas.

Daniela742 21/10/2023

O Nariz
E se um belo dia ao acordar você não encontrasse mais o seu nariz? Kovaliov ao acordar dá de cara com uma panqueca no lugar do seu nariz. O que chama atenção, é a forma natural que os personagens relacionam-se com tal acontecimento, em momento algum há pertubação nas figuras secundárias, o incômodo conduz apenas o protagonista.
Por mais que trata-se de um conto antigo, a crítica continua válida, afinal, estamos tão preocupados com o nosso próprio nariz que o do seguinte passa a ser imperceptível, o desconforto do próximo só é válido se ele incorpora a nos incomodar também.
Esse conto reúne o que há de mais marcante na escrita de Gógol, a sátira.
Fica a reflexão: E se fosse o seu nariz?!