O nariz

O nariz Nikolai Gógol




Resenhas - O Nariz


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Mari 31/05/2021

Que?
Comecei o conto sem entender nada, e terminei do mesmo jeito que eu comecei.

Mas depois de ler os textos de apoio que essa edição maravilhosa da Antofágica trás e conhecer um pouco mais das características do Gógol, a história passou a fazer mais sentindo.

Vou aceitar o convite da Raquel Toledo e reler o texto depois de assistir a aula dela e quem sabe eu possa voltar aqui e escrever uma resenha decente.
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Rodrigo Melo 01/06/2021

Um dia qualquer em São Petersburgo
Você é uma pessoa de nariz empinado? Até que ponto? A ponto de ele viver uma vida paralela a sua?
Começa muito estranho. Deveria causar estranheza, porém todo mundo vai levando a vida como se tudo isso fosse normal. Bem, acho que só Kovaliov não achou tão normal.
Nunca tinha lido nada da literatura russa e creio que esse conto de Gógol será a porta para os próximos.
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Carla.Madlen 02/06/2021

Narizov
O riso, a sátira e o grotesco são elementos cruciais do livro.
O riso é contido pelo enredo que ao beirar ao absurdo nos remete ao fantástico.

?É claro que eu? Aliás, sou Major. Andar sem nariz, para mim, convenhamos, é indecente.?
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luke - among the living. 02/06/2021

Livro bem interessante e divertido, me fez lembrar muito do realismo mágico de Kafka, não sei se a comparação faz sentido....

Enfim, livro curto que eu li em uma noite!
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Milena 02/06/2021

O Nariz
Mais um Russo lido! Minha estreia com Gógol! Leitura bem fluida, agradável...nada mais inesperado do que acordar um belo dia e seu nariz criar vida própria! ? Um belo e esdrúxulo conto!
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EmilyCaetano 02/06/2021

É uma boa crítica
Como arquiteta não consegui não fazer um comparativa com Brasília, em como aquilo foi uma ideia louca e como isso gerou um contexto meio absurdo, o nariz é uma narrativa onde o autor usa o absurdo para críticar todo o absurdo que aquela cidade representava, as patentes são confusas, mas elas são confusas por si só e não por ser mal narrada(o que realmente não é) o persoangem principal é um cara sem importância além da impotância que ele mesmo se atribui e atribui a sua carreira. Existe uma crítica forte a meritocracia no corpo do texto a ideia que por muitas vezes passa é que não importa o que você faça, não é os seu esforço que fará você crescer, mas a falta do seu esforço pode te marginalizar. Ao perder o nariz o protagonista se preocupa imediatamente em como isso afetará sua carreira em como ele pode se apresentar daquela forma. O tempo todo são apresentadas pessoas sem nome mas que são pobres ou miseráveis que kavaliov imediatamente se coloca como mais importante, mesmo sendo tão mediocre como qualquer outro. Foi uma boa leitura, porém não extraordinária, Dostoievski tinha Gógol como referência, porém a sensação que eu tenho ao compará-los é que dostô executou melhor uma crítica similar em "O Duplo" achei os textos de apoio no final da edição da antofágica um pouco repetitivos, gostei muito da aula apresentando o contexto do livro.
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Thailinne 03/06/2021

O nariz
Primeiro de tudo: que edição mais linda e perfeita da Antofagica! Pelo amor de Deus!

Seguindo: a junção do real, do grotesco, do surreal e a sementinha plantada da possível 'loucura' do personagem torna essa uma leitura única.

Passamos metade do tempo rindo e a outra metade pensando "como eles estão lidando bem com o fato de que tem um nariz se passando por uma pessoa?"

Enfim, como diria o narrador "... Sobre o que aconteceu a seguir, não se sabe rigorosamente nada."
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Marcelle Pinheiro 03/06/2021

?Andar sem nariz, para mim, convenhamos, é indecente.?

A obra conta a história de Ivan Iákovlevitch, que ao cortar o pão no café da manhã encontra um nariz que pertence a um de seus clientes da barbearia: o assessor colegial Kovaliov.

Quando o assessor acorda e percebe que está sem o seu nariz entra em desespero, no entanto, ele logo encontra o que tanto procurava, e não consegue acreditar, o nariz sai de uma carruagem literalmente vestido como conselheiro de Estado (um titulo superior ao dele).

O assessor deseja o seu nariz de volta e tenta de todas as maneiras conseguir uma forma de recupera-lo.

Em ?O nariz? Gógol utiliza do fantástico a fim de nos convencer que o nariz de Kovaliov se tornou um ser literal e independente do dono.

A obra retrata a preocupação demasiada do homem em ter um título importante a fim de se orgulhar dele. Além disso, há uma crítica sobre a superioridade - estando essa vinculada ao cargo-, a vaidade/as aparências.

?Ele podia perdoar tudo que dissessem dele mesmo, mas não perdoava de jeito nenhum que se referissem à patente ou ao título.? (p.73)

Um clássico russo publicado em 1836. A obra é narrada em terceira pessoa, contém uma narrativa curta e muito instigante. A escrita de Gógol é maravilhosa. Confesso que esse foi o livro mais divertido que li esse ano! Eu ri muito com essa história e recomendo demais a leitura.

?Mas no mundo não há nada que dure muito, e, por isso, até mesmo a alegria, logo no minuto seguinte, já não é mais tão vívida; no terceiro minuto, ela se torna ainda mais fraca, e por fim, dilui-se, de maneira imperceptível, num estado de espírito comum, como um círculo na água, gerado pela queda de uma pedrinha, que finalmente se dissolve na superfície plana.?
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Otto 04/06/2021

Andar sem nariz é um tanto indecente
Impressões sobre o conto?! Muito bom, leve, cômico(e não menos trágico), crítico, inovador, fluído. Eu terminei agora e já quero reler...esse é o nível da qualidade!!

"Ai mas fala sobre o tema, ainda não sei se vale a leitura pelo plot"...bom, se um Nariz personagem, independente, distinto, afrontoso, numa Petersburgo burocrática, não é plot o suficiente pra despertar curiosidade...então nada mais o é, sinto muito.

No mais, pode meter o nariz nessa obra sem considerar represálias, pois aqui ele é mais do que chamado.
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Lucas 05/06/2021

Fantástico
Um conto super curtinho, mas eficiente, que nos mostra uma crítica aberta aos valores sociais e à complexa burocracia do serviço público na Rússia czarista. A crítica se faz primariamente através do deboche, mas você não terá aqui um riso solto e leve. É engraçado e trágico.
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Amanda 06/06/2021

Adorei!
Imagine a cena: você acordou e sentiu um cheiro convidativo de pão caseiro fresquinho (eu salivei); ansioso por provar aquela delícia você prepara tudo pra saborear seu pãozinho, mas ... ao partir seu tão desejado pão você encontra UM NARIZ!

Ivan Iákolevitch se depara com essa situação, encurralado sem saber de onde veio o tal Nariz e a quem pertence, e o que vai fazer com ele, afinal aquele nariz pertencia a alguém, ele não poderia simplesmente jogar fora (ou poderia?!)

Agora continue imaginando: e se por um azar isso acontecesse com você, já não é loucura suficiente achar um nariz, mas você ter que viver sem essa peça importante de identificação facial.

A história é ambientada em uma cidade planejada, feita por um desejo do imperador Pedro I da Rússia, ela foi construída em um lugar bem difícil, gelado e inóspito, que aos poucos passou a ser habitada em sua maioria por funcionários públicos.

O mais interessante é como os personagens lidam com essa situação. E, no final, percebemos que além de se tratar de um absurdo improvável de acontecer na vida real, o livro traz muitas lições valiosas!
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Jão 09/06/2021

Primeiro russo
Minha primeira leitura de um livro russo. Achei uma leitura extremamente agradável e fluida. Um conto, então já é mais dinâmico, e a forma como é escrito parece que é ainda mais rápido.
Essa edição é maravilhosa, e os textos de apoio são essenciais para compreender melhor a obra e autor.
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Lorena 12/06/2021

Para além do Nariz e o Fantástico
A leitura, se apoiada por textos de especialistas, nos explica muita coisa para além da literatura. O texto dialoga com a tradição do conto popular, com a crítica à burocracia estatal de St Petersburgo, a sociedade de aparências...
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Meury3 13/06/2021

Livro ideal para ler em um dia, divertido, clássico e fantasioso.
Não recordo de ter lido outros textos de literatura russa com o tema relacionado à ?Literatura Fantástica?.. achei curioso.. Não diria genial, porém foi uma leitura prazeirosa e divertida :)... No mais, o escritor é excepcional!!!
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lua 15/06/2021

Cômico
Mesmo sabendo que a intenção do autor não era satirizar o conto, isso acabou acontecendo naturalmente! Amei cada página e foi uma ótima introdução na literatura russa para mim.

Andar sem nariz, convenhamos, é indecente!
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