@mirandaletras 03/06/2020Não é maravilhoso, mas é bomDahlia 16 não tem nada de especial, é igual as outras 4.999 idênticas. Todas tem a mesma cor de cabelo, olhos, pele. São saudáveis e inteligentes. Seguem o mesmo padrão. A única diferença é que nem todas exercem a mesma função. Dahlia costumava seguir regras, fazer sem questionar, isso até dia em que ficou presa com o cadete Trigger 17 no elevador.
É estreitamente proibido o contato direto com clones de outro Departamento, e Trigger é de um deles. Mesmo sabendo das consequências, sua curiosidade não diminui. Desde o dia o elevador, ela não consegue parar de pensar em Trigger e em como ele tem liberdade para desbravar além do Departamento. Desse modo, Dahlia passa a se perguntar como todas as suas irmãs não conseguem enxergar o que Trigger lhe abriu os olhos.
Se fazendo todas essas perguntas, Dahlia pensa ser defeituosa, e se caso for comprovador, todo o seu genoma terá de ser recolhido.
Trigger é muito audacioso e corajoso, foi ensinado a agir sozinho, além de ser o melhor de sua turma, Dahlia teve sorte em ter a ajuda dele. Para ele, é bem mais fácil quebrar as regras, enquanto que para Dahlia é um processo lento. Ela foi criada para respeitar as regras. A aproximação dos dois colocou em risco toda a especie de Dahlia, esse era o seu maior medo. Então, o inevitável aconteceu e sua sorte foi ter Trigger para ajudar em sua jornada.
Não nego que no começo achei a leitura um pouco arrastada, embora a escrita da autora seja bem fluída, mas como Dahlia não sabia muita coisa sobre si e sobre o mundo em que vive, vamos descobrindo aos poucos, o que acaba sendo bem interessante. Ainda tenho diversas perguntas não respondidas, mas acredito que o livro dois poderá me responder.
Embora não seja tão aprofundado, a história de Dahlia me deixou bastante curiosa. Quero saber o que acontecerá com ela e Trigger. A descoberta sobre si mesma me deixou e a deixou bastante surpresa. Foi bom ir descobrindo as coisas com ela.