Contos negreiros

Contos negreiros Marcelino Freire




Resenhas - Contos Negreiros


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thai.rolim 25/01/2021

Emocionante e Reflexivo (DLL)
Na obra Contos Negreiros, Marcelino Freire aborda temas delicados e polêmicos como racismo, turismo sexual, tráfico de órgãos e homossexualismo.
Tendo como a cidade urbana sendo o cenário dos contos, é uma obra que faz o leitor refletir sobre muitas coisas.

Apesar do nome, o autor aborda contos que vai além da cor da pele, ele ressalta os "invisíveis" pela sociedade, indo de pessoas negras, sendo esse o foco dos contos, a prostitutas e moradores de rua...
Cada conto é um tapa na cara do leitor, mostra a realidade sem filtros, do jeito que ela realmente é.


Marcelino traz em seus contos uma forma poética apesar da forma em que conta, pesada e real, contudo necessária.

Ganhador do prêmio Jabuti de 2006 na categoria crônicas/contos, mostra que uma leitura de 1 hora consegue remeter a mais lágrimas e frustrações do que muitos livros de romance.

Nota: 5 ?????
#dll21 #contos
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Milly 19/08/2020

Um ótimo livro para fazer alusões na redação do ENEM
Esse livro foi uma recomendação de um vestibular e é simplesmente incrível, li ele em apenas um dia, os contos são pequenos e a leitura é super fácil.
Os temas dos contos são variados, abordam racismo, preconceito, roubo, exploração sexual infantil, homossexualidade, tráfico de órgãos entre outros.Ele nos leva a refletir sobre como o indivíduo, a sociedade e o governo lida com tais assuntos.
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Deborah.Farias 07/12/2022

A realidade do preto na sociedade, contada por um branco.
O Pernambuco Marcelino,traz em cada conto reflexões acerca de questões raciais e sociais. Cada texto desperta um sentimento de raiva, nojo, tristeza.
É uma leitura rápida e muito boa. Recomendo!
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Carol @leitoraflorida 16/06/2020

Difícil
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Tenho que lhe dizer, que esta não uma leitura ??prazerosa?? apesar de muito bem escrita, como o próprio Xico Sá diz ? é doce, mas num é mole não. ?? Contos Negreiros nos joga à violência vivida por indivíduos aqui excluídos por sua cor e classe social. As experiências personifica-se em diferentes corpos, homens e mulheres negrxs ganham protagonismo. É importante ressaltar que aqui temos o ponto de vista de um homem nordestino e branco. O que me deixou até receosa sobre o que iria encontrar em um livro sobre as marcas do racismo escrito por um homem branco. Mas, Marcelino com muita polidez traz à tona, não só questões raciais, mas também temas igualmente pesados, como; tráfico de órgãos, turismo sexual e a objetificação dos corpos negros. .
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Como em todo livro de contos ou poesias, tenho eu os meus favoritos e quero destaca-los aqui para vocês. Em primeiro vem ?Solar dos Príncipes? com um tapa na cara da hipocrisia de quem lucra com a pobreza televisionada, ao mesmo tempo em que escancara os racismos sociais ainda latentes. Mas, com o conto ?Coração? ele ameniza um pouco o chacoalhão e nos presenteia com um leve ?romance? homoafetivo. Já em ?Polícia e Ladrão? fui atingida por um sentimento de muita dor, assim como em ?Yamami? que me fez revirar os olhos de repulsa e indignação diante do tema abordado, foi preciso ler uma segunda vez, já com os ânimos mais amenos para assim entender ali a denúncia que era feita.
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Queria poder citar conto por conto, mas meu espaço é pouco e quero priorizar a sua experiência nessa leitura, que provavelmente será rápida, mas nem pouco fácil de absorver.
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Um livro lançado em 2005 mas que ainda se mantem dolorosamente atual, importante e necessário para que o leitor aqui se coloque em um local não só de empatia, mas também de auto crítica acerca de seus privilégios (ou não) diante do contexto social em que o mesmo está inserido.
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Luciano 01/05/2020

Esperava mais.
Não me agradou tanto quando eu esperava, mas alguns contos são interessantes.
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Wtfmurilow 16/02/2023

...
Gostei bastante de muitos contos, mexe com a pessoa. Não tem como não sentir o que ele queria passar, fez muito bem...
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Karla Lima @seguelendo 29/07/2020

@seguelendo
A literatura nos proporciona verdadeiras surpresas. Como um livro tão pequeno, em tamanho e número de páginas, pode ser tão grande? Pensei que seria uma leitura fácil, mas não foi. É uma obra forte e cheia de alma.

Contos negreiros é um verdadeiro quadro que expõe, de forma dura e muito clara, os preconceitos que homens e mulheres negros sofrem desde sempre.

A obra, premiada com o Prêmio Jabuti de Literatura em 2006, é uma sequência de contos curtos, inteligentes e doloridos. Fiquei encantada coma poesia e a abordagem do autor. Pernambucano, fica clara a sua regionalidade, impressa em palavras utilizadas de forma usual aqui no estado.

Contos negreiros retrata assuntos difíceis sem rodeios, com situações cotidianas e muito atuais. Ler essa obra justamente nessa época, em que a luta contra o preconceito ganha contornos reais para muitos que fechavam os olhos, foi essencial. Não é meu lugar de fala, mas posso ser mais uma voz contra a desigualdade.

Cada conto tem sua força, sua dolorosa poesia. É certeiro! Em alguns, parecia que estava lendo algo que poderia se transformar em uma canção.

Atual, revela o racismo entranhado na sociedade. Recomendo demais essa leitura, mas prepare-se para um choque de realidade.
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Rodrigo 01/10/2019

CONTOS NEGREIROS
Esperava mais ...
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Rafael 21/04/2021

Marcelino é gestual
A centralidade na escrita de Marcelino, ao meu ver, é o ritmo. E deve ser lido com ritmo também. As rimas, as ironias, a escrita que parece gestual, a objetividade duvidosa, tudo isso é Marcelino. Este livro é crítico, mas é abstrato e profundo também. O conto "Coração" é de uma delicadeza na observação, de uma identidade exposta dos outros, que não cabe nem na descrição. Marcelino é isso mesmo: necessário e encantador.
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Rebb.Rocha 14/09/2021

Eu é que não vou abaixar minha cabeça pra escrever, disse Totonha. Canto XI

acidamente irônico; surpreendente.
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Rafael.Vinicius 15/01/2021

Totonha sempre
Sobre novos meios de ver a vida e de sofrer a vida. O que Totonha sabe eu nunca vou ler em lugar algum nem mesmo nesse livro
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Duda Gandra 20/11/2020

Difícil engolir mas extremamente necessário
Diversos contos para nos fazer refletir nossos privilégios na vida. Vidas negras importam mas infelizmente elas carregam um sofrimento inenarrável!!
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Marina 28/04/2022

Umas das resenhas daqui do Skoob dizia que achou o livro problemático, por reforçar estereótipos. Achei essa visão interessante, porque minha interpretação foi completamente oposta.

Pra começar, o autor, Marcelino Freire, é um homem branco. Isso é relevante, porque leva a gente a pensar: "como um homem branco vai escrever sobre pessoas negras? Ele não tem lugar de fala".

No entanto, justamente por ser um homem branco, Freire tem bastante cuidado à hora de falar sobre esses sujeitos marginalizados por trás de cada conto.

A voz dessas pessoas é bastante visível em cada relato. A leitura evoca imagens bem nítidas. Em alguns momentos, eu tive a sensação de estar lendo a transcrição de uma entrevista, ou vendo um documentário. Cada expressão usada, cada modo de fala e cada opinião presentes no texto provocava um efeito de realidade extremamente forte.

Entendo que o skoobista tenha achado estereotipado, já que, no fim das contas, estão sendo retratados aqui sujeitos pobres e "sofridos". A diferença, porém, de retratar essa galera seguindo um estereótipo (ou não) está em que Freire não tenta falar por essas pessoas, desde a sua visão privilegiada e dos seus achismos, mas fazer com que elas falem por si mesmas.

No conto "Solar dos Príncipes", por exemplo, por meio da história de um grupo de amigos, ele critica a naturalidade com a qual cinegrafistas entram no morro, gravam tudo o que rola por lá e voltam pra suas casas, mas não permitem que os jovens do morro saiam de onde moram para filmar um condomínio chique. Os jovens da periferia, pra eles, só servem como objeto de estudo, mas nunca podem ser os estudiosos. Essa crítica é MUITO F*DA!

Para além da representação tradicional do homem negro super viril e agressivo e da mulher negra guerreira e batalhadora, no livro também temos meninos negros e gays, que apenas querem encontrar o amor; pessoas iletradas que, ao contrário do que se poderia esperar, não querem aprender a ler e escrever (pois não enxergam sentido nisso); conhecemos uma criança que quer muito ser a Xuxa; lemos sobre a prostituta que quer arrumar um bom homem...

Mais do que reforço de estereótipos, Freire nos convida a pensar no outro, nas suas vivências, no seu ponto de vista. Até mesmo o ponto de vista doentio de um pedófilo!

Achei uma leitura super enriquecedora, por vezes desconfortável, mas muito importante. Quem não leu ainda, deveria :)
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lara 22/11/2020

As faces obscuras bem claras do Brasil
Esse livro e? uma das melhores obras que ja? li. Fala sobre as pessoas marginalizadas da sociedade de maneira ?dinâmica? e irônica, com tom de normalização exatamente para demonstrar o absurdo que se vive pela maioria.

Ele e? organizado em contos, 16 para ser exata, e, apesar da capa, fala de outros assuntos ale?m do racismo, como o turismo sexual, a vida na favela, tra?fico de o?rga?os, homossexualidade, e entre outros. E? um livro que mostra as faces obscuras do Brasil com uma linguagem acessi?vel e ao mesmo tempo, precisamente, dura.

Livro curto, entretanto, com informac?o?es extraordina?rias. Livro pequeno com grandes discusso?es. Livro singular que fala sobre a diversidade.
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?O morro ta? la?, aberto 24h. A gente da? boas-vindas de peito aberto. Os malandro?es entram, tocam no nosso passado. A gente desabafa que nem papagaio. A gente canta, rebola. A gente oferece a nossa Coca-Cola.? Conto II.
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?Todo cambura?o tem um pouco de navio negreiro? Marcelo Yuka ? Conto III.
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Cris 22/12/2022

Não tem como não gostar da escrita de Marcelino Freire.

Os contos abordam temas difíceis e, também, tão necessários para discussão em nossa sociedade.
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