Contos negreiros

Contos negreiros Marcelino Freire




Resenhas - Contos Negreiros


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Gel 21/07/2021

Contos Negreiros, de Marcelino Freire.
Um livro de contos sobre gente marginalizada pela sociedade. Um livro que reflete os vários tons de um Brasil diverso e real.
Sem arrodeios. Soco no estômago. Escancara o racismo e outros preconceitos.
Lê se em um dia histórias que ficarão pra sempre reverberando em nós.
Uma escrita linda poética e ao mesmo tempo visceral, crua e dura.
Um livro pra ser relido de tempos em tempos. Um livro necessário, que li com um baita atraso.

Leia o Brasil real.

G. S. S.
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Le 26/05/2021

É doce mas não é mole não
Esse livro trás as consequências da escravidão no Brasil e a vida dos pretos hoje em dia. Eu nunca tinha lido algo do tipo e achei uma escrita sensacional, falando o que tem que ser dito na lata. Sem censuras ou romantizações, a realidade não é mole mesmo e os contos trazem muito bem isso.
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jeestalendo 05/02/2024

Um tapa na cara pra gente cair em si.
Parece que a gente esquece como as coisas eram e como ainda são.
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@lidcomisso 05/09/2016

Impressões
Adorei o jeito seco, direto e poético de escrever do Marcelino. Como todo livro de contos, não há unanimidade, mas gostei bastante do que li, destaque para os cantos "Solar dos príncipes", "Totonha" e "Curso superior". Este último já havia lido na pós, e foi bastante interessante reler o mesmo no contexto da obra. "[...] tá me ouvindo bem? Hein seu branco safado? Ninguém aqui é escravo de ninguém."

site: https://www.instagram.com/lidicirilo/
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Tuca. 21/08/2010

O leitor comum
Comento sobre este livro no post do link abaixo, juntamente com comentários sobre a leitura de outros dois livros: "Dois em um", de Alice Ruiz, e "A maldição da moleira", de Índigo. Visitem:
http://oleitorcomum.blogspot.com/2010/08/dosando-nostalgia.html
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Karina 22/09/2016

CONTOS NEGREIROS - Marcelino Freire
Marcelino Freire é um autor que escreve com a alma. Seus contos nos leva a realidade da escravidão. Nos mostra os preconceitos contra os negros.
Um livro de contos que nos ensina valores.
Contos negreiros são mais que literatura, são histórias de vida.

TRABALHADORES DO BRASIL

Trabalhadores do Brasil nos mostra uma triste realidade que rodeia os nossos dias atuais.
É comum nos depararmos com preconceito aos negros. Com pessoas que possuem empregos humildes.
Ninguém é escravo.
Respeito é essencial a todos.

SOLAR DOS PRÍNCIPES

Em "Solar dos Príncipes" nos mostra ingratidão.
Equipes bem preparadas do cinema sobem as periferias e dissecam a vida dos que ali moram.
Todos são solícitos.
Abrem sua casa, contam sua vida.
Mas quando um grupo de jovens, da periferia, precisa do mesmo favor, são recebidos pelo medo e pela polícia.

ESQUECE
Marcelino Freire relata a violência gratuita contra os negros.
O fato de pessoas mudarem de calçada ou esconder objetos ao passar por um negro. Inadmissível.

ALEMÃES VÃO À GUERRA

Escravidão.
Algo tão comum nos tempos antigos. Uma prática abominável que muitos admiravam.
Era comum negros brasileiros serem levados para outros países. E serem tratados como mercadorias.

VANICLÉIA

O autor nos leva para o mundo do machismo. Onde a mulher deve apenas servir.
Se não obedecer o homem, acaba apanhando.
É tratada como lixo.
Desejam apenas respeitos.

Titulo: Contos Negreiros
Autor: Marcelino Freire
Ano: 2005
Páginas: 110
Editora: Record

Boa Leitura
Casa de Livro
Karina Belo.
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val silva 18/10/2016

Contos Negreiros – Marcelino Freire
baixe o livro grátis... http://livrosgratisbibliotecaonline.com/2016/10/18/contos-negreiros-marcelino-freire/

O autor escreve como quem pisa no massapé, chão de barro negro, como a fala preta amassada entre os dentes, no terreiro da sintaxe, dos diminutivos dobrados nas voltas da língua.

site: http://livrosgratisbibliotecaonline.com/2016/10/18/contos-negreiros-marcelino-freire/
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Alexandre Silveira 01/06/2017

Enaltecer o popular
Vencedor do prêmio Jabuti na categoria 'Contos', no ano de 2005, Contos Negreiros foi meu primeiro contato com esse autor contemporâneo. O que temos aqui é uma coletânea de pequenos contos que tentam transmitir, por meio de poucas palavras, aquilo que já foi dito antes, mas que ainda assim precisa continuar sendo dito. Marcelino Freire tenta, então, dar voz a quem supostamente não tem, falando sobre racismo, homossexualidade, analfabetismo, violência, amor, sonhos, esperança, etc. A linguagem seca, escrita de maneira ora muito pausada, em alguns contos, ora corrida, em outros, sem sinais de pontuação e longos períodos, contribui nessa procura por identidade e dignidade. Identidade dos que são apenas cachorros (me lembrei um pouco de Vidas Secas, do Graciliano Ramos, pois a palavra 'cachorro' aparece diversas vezes nos contos e há uma espécie de bestialização do ser humano, como se os personagens se sentissem mais animais do que seres humanos, algo que ocorre de maneira semelhante no clássico brasileiro) e dignidade desses que, mesmo não possuindo algo que permita fazê-los se encaixarem na nossa sociedade civilizada (como a Totonha, no conto de mesmo nome, personagem analfabeta que se recusa a aprender a ler) podem e tem direito, sim, à sua condição de se vangloriarem pelo pouco que têm.
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Fabio Henrique 06/11/2017

Textos curtos, inteligentes e provocadores.

Para ser relido sempre com mais atenção.
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Wags 07/11/2017

Um beijo com um soco
"Um beijo com um soco", o título desta música de Florence and the Machine é uma bela alegoria do que é o livro de Freire. Pois aqui temos uma relação de amor e ódio, uma hora você está admirando a rapidez e a narrativa fluida dos pequenos contos e em outro momento está se remoendo com a crueza das linhas. Uma narrativa pesada e que escancara o realismo do país quanto aos negros, homossexuais, pobres, ou todos convergindo. É sobre preconceito, é sobre impunidade, é sobre a organização social feiosa que ficou incutida na nossa mente por mais de meio milênio. Freire é direto, e esse diretismo é o grande responsável pela dificuldade em digerir seu conteúdo. Por esta razão, é um grande livro. É um grande achado, um soco, um amor, um beijo, um soco no estômago. Fico feliz em saber que a literatura brasileira está mais viva que nunca em nossa contemporaneidade e que daqui a quinze anos estejamos estudando com afinco a obra de pessoas como o grande Marcelino, um escritor porreta desses!
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Jefferson Vianna 10/12/2017

Verdades que transbordam aos olhos...
Seria insuficiente dizer que eu gostei ou até mesmo que amei a brutalidade na narrativa nua e crua de Marcelino Freire. Por incrível que pareça eu estava em busca de algo do tipo e fiquei feliz por ter encontrado. O livro é dividido em 16 contos curtos de uma intensidade sem igual, impossível não fazer longas pausas, respirar fundo e até mesmo mergulhar em devaneios, já que o autor nos convida a todo instante a reflexão de nós mesmos. São contos que expressam a verdade, ilustram a realidade dos negros, do preconceito, as dificuldades e as necessidades. Um livro que transmite valores e que nos faz sentir a vida, enxergar o que os olhos insistem em não ver... Faz-nos abrir os olhos para as impunidades, que muitos insistem em dizer que não há! O livro “Contos negreiros”, sem dúvidas foi um dos melhores livros que pude ler em 2017. E sobre o livro algumas frases ficaram gravadas em minha memória: "Diz pra ela pensar em outra coisa, sonhar com os pés no chão." - "Meu homem diz que eu serei seu escravo a vida inteira." e "Para que apontar essa arma para a minha cabeça amigo? Não aponta."
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magdiel 20/05/2018

CÂNTICO À ESCRAVATURA HODIERNA
Quando se lê a palavra “negreiro”, nossa mente remete aos anos de escravidão negra africana entre os séculos XVI e XIX. O mesmo ocorre ao ouvirmos o termo negreiro ser pronunciado, pois estava sempre acompanhada pelas palavras “navio” e “tráfico”. Então, por carregar esse peso, a impressão que o título Contos Negreiros passa inicialmente é a de se tratar de contos sobre a escravidão negra no Brasil. E essa impressão não poderia estar mais correta.
Não se trata de histórias passadas durante o período colonial, mas de seu remanescente e nosso contemporâneo agora. Mesmo a população considerada negra estando em maior número no país, desde a abolição assinada pela Princesa Isabel em 13 de maio de 1888, os negros são considerados uma minoria (diante do poder e imposição dos brancos) e oprimidos de forma cruel até os dias de hoje junto com outros grupos também considerados minorias.

"Na sociologia, o termo “minoria” normalmente é um conceito puramente quantitativo, referindo-se ao subgrupo de pessoas que representa menos da metade da população total, sendo certo que, dentro da sociedade, ocupa uma posição privilegiada, neutra ou marginal. Todavia, no aspecto antropológico, a ênfase é dada ao conteúdo qualitativo, referindo-se aos subgrupos marginalizados, ou seja, minimizados socialmente no contexto nacional, podendo, inclusive, constituir uma maioria em termos quantitativos. Dessa forma, para ser objeto de tutela internacional, a minoria deve, necessariamente, ser caracterizada pela posição de não dominância que ocupa no âmbito do Estado em que vive."(MORENO, 2009, pg. 152)

Ainda que, como minoria, o negro lute para conquistar seu espaço, conseguido algumas vitórias durante o caminho, o status de povo oprimido ainda permanece.

"Em nosso entendimento, as regiões periféricas, apesar da violência sistêmica, têm se esmerado na busca de alternativas de superação da realidade estigmatizada do indivíduo que vive humilhado, sem perspectivas e abandonado no gueto."(SOUSA, 2012)

Por esta razão, Marcelino Freire traz os contos negreiros como um retrato da vivência negra contemporânea no Brasil, e o peso de quem ainda sente um período escravidão que nunca acaba.
Marcelino abre o livro evocando a famosa música Aquarela do Brasil, samba composto originalmente por Ary Barroso. “Brasil, do meu amor. Terra de nosso sinhô.” é o trecho escolhido pelo autor para iniciar sua obra.
No recorte de uma das canções mais conhecidas da MPB, o insight do Marcelino, dentro do contexto do livro, principalmente pelo "sinhô", e essa variação que não estará presente na letra da música ao se procurar na internet, representa não apenas o que se fala, mas o que é o Brasil, um país construído no suor e trabalho de escravos negros, indígenas e imigrantes.
Publicado em 2005, pela Editora Record, a edição de Contos Negreiros traz uma apresentação escrita por Xico Sá, emulando o cantar de Marcelino. Fazendo paralelos a Gilberto Freyre, e analogia ao ditado popular "Rapadura é doce mas não é mole não".
Os contos deste livro não são chamados de contos, e sim como Cantos. Remetendo a epopeias, nesse caso cantando a saga de um povo escravo que nunca foi abolido.

O primeiro canto, Trabalhadores do Brasil, que fala sobre o esforço do negro que se submete a todo tipo de trabalho para sobreviver, faz algo semelhante ao que fez Neil Gaiman no livro Deuses Americanos, onde ele traz deuses de mitologias arcaicas de diferentes culturas personificadas como pessoas comuns vivendo nos Estados Unidos. Nesse canto, cada personagem carrega o nome de um Orixá africano do Candomblé, religião afro brasileira que resgata a cultura Iorubá. Esses negros com nomes de Orixás, são árduos trabalhadores que lutam para sobreviver, representando todo um legado místico neles escondido por trás da marginalização.

Marginalização essa, tão carregada e enraizada que se segue por todo o restante do livro. Em Solar dos Príncipes, o autor ironiza a mídia jornalística presente nas favelas, invertendo os papéis, mostrando o preconceito que a elite tem com os negros, quando tratam sua realidade nos morros como algo exótico. Em Esquece, a narração do ponto de vista do negro marginal, o dos noticiários, a visão do negro como bandido.
Algo muito forte na vivência do povo, é o elitismo, conceito que consiste em favorecer grupos específicos diante de outros grupos com menor privilégio.

"O elitismo provém, não da prosperidade ou de funções sociais específicas, mas de um vasto e complexo educacional e cultural, corpo de símbolos, inclusive de condutas, estilos de vestimenta, sotaque, atividades recreativas, rituais, cerimônias e de um punhado de outras características. Habilidades e aptidões que podem ser ensinadas são conscientes, enquanto o grande vulto de símbolos que forma o verdadeiro elitismo verdadeiro é considerado utópico como a própria República de Platão e Aristóteles, não é deste mundo, portanto é inconsciente."
(LEWELLEN, 1983, pg. 112)

Nesse contexto, existe o elitismo dos brancos acima dos negros.

"(...) devemos ter em mente a profunda e ambivalente fascinação do pós-modernismo pelas diferenças sexuais, raciais, culturais e, sobretudo, étnicas. Em total oposição à cegueira e hostilidade que a alta cultura européia demonstrava, de modo geral, pela diferença étnica —, não há nada que o pós-modernismo global mais adore do que um certo tipo de diferença: um toque de etnicidade, um "sabor" do exótico e, como dizemos em inglês, a bit of the other (expressão que no Reino Unido possui não só uma conotação étnica, como também sexual)."
(HALL, 2006, pg. 337)

Reflexo disso, está no canto IV, Alemães Vão À Guerra, que mostra a voz de um estrangeiro e seu fascínio por corpos negros, deixando a entender a prática de tráfico humano para fins sexuais. E esse viés vai além da elite branca e transbordado em diversos meios sociais, como mostrado no canto Vanicléia, onde além da exploração da mulher também representa a violência doméstica.

Em Linha do Tiro, referência à linha de ônibus homônima que circula em Recife, além do estereótipo de negro assaltante já usado anteriormente, é presente uma pré-ideia de negro pedinte e vendedor de balas.
Voltando ao tráfico humano, Nação Zumbi brinca com o símbolo negro Zumbi, referente a nação oriunda de Zumbi dos Palmares, com o conceito de “zumbi” monstro morto-vivo conhecido por histórias de terror como o fantasma que vaga pela noite morta. Abordando o tráfico de orgãos e a necessidade por sobrevivência para se alimentar, mesmo que pra isso se tenha que vender um rim.

Em Coração, Marcelino evidencia os homossexuais, tema presente em outras obras do autor. Fala como gays se relacionam, ama e não tem coração. Como todo mundo. E ainda sim, são discriminados e violentados.

O canto Caderno de Turismo, fala do pessimismo e do sonho do negro, de querer viajar, conhecer o mundo, e a morte desse sonho pelo medo, necessidade de ficar, falta de condições de ir, e a impossibilidade de se conseguir algo que se almeja e se está muito distante. Esse pessimismo é influenciado pela falta de representatividade, não se vê negro viajando, conhecendo o mundo. Da mesma forma que não se vê negro na televisão, o que resulta em brancos sendo ídolos de negros, como no canto Nossa Rainha, onde a apresentadora Xuxa é a grande influência de uma criança pobre, que a Xuxa nunca representou, mas mesmo assim é a referência que a criança tem, e a única que vê na televisão.

Do pessimismo, o canto Totonha leva ao conformismo em ser pobre, ignorante e esquecido, pois do seu ponto de vista, não adiantaria. “Eu é que não vou baixar minha cabeça para escrever. Ah, não vou.” (FREIRE, 2005, pg. 81)

Em Polícia e Ladrão, analogia a brincadeira infantil que simula ladrões e policiais, se mostra mais uma vez o negro como bandido, mas relutante, saudosista, arrependido. Com medo. Ainda na infância negra, o canto seguinte, Meus Amigos Coloridos, conta a vivência de um carioca até sua juventude, e a descoberta de sua sexualidade. Mas no canto seguinte o assunto volta à infância e remete ao canto Nossa Rainha, onde um menino negro deseja uma “loira gostosa”, por ser o que é representado como mulher bonita na mídia. Mas teme pela sobrevivência e manutenção de um relacionamento com essa loira sendo negro e pobre.

Retomando à questão sexual já abordada também em outros cantos, o livro traz Meu Negro de Estimação, retratando um relacionamento entre um negro submisso, tanto sexualmente quanto financeiramente. Prefere depender de alguém que o explora sexualmente, do que a miséria e a violência da favela. Prefere a servidão. O canto também trata da fetichização negra, presente em Alemães vão à Guerra, onde a inversão de papéis é só fantasia sexual. “Meu homem diz que eu serei seu escravo a vida inteira”. (FREIRE, 2005, pg. 102)

O último canto, Yamami, aborda a marginalização do índio. Pela visão de um estrangeiro que despreza indígenas, a narrativa trata de pedofilia, prostituição, e como o povo indígena sofre, assim como os negros, o legado da escravidão.

Nascido em Sertânia, vivido em Recife, o morador de São Paulo, Marcelino Freire tem um estilo próprio de narração, mesmo que semelhante a outros escritores que declamam, o cantar de Marcelino é insalubre, intimidador, solto e afoito. Não há melhor adaptação de seus escritos do que narrado por ele próprio. Sua linguagem é oral, escrita, cantada, sendo convidativa e desafiadora.

Seus temas, embora se repitam ao longo do livro, carregam subjetividades e nuances, crueldades do mundo real e também vivência.


Marcelino Freire é arretado!

site: https://codigo137.blogspot.com.br/2018/05/literatura-contos-negreiros-de_20.html
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@eu_rafaprado 31/05/2018

9 de 2018
Contos Negreiros
Que livro... FORTE !!! Muito atual !!! Cada conto um ponto !!! @marcelino_freire_escritor leu o primeiro conto para o CD do Emicida:
https://www.youtube.com/watch?v=Hw9_sIB1bQo

Vale a pena devorar essa obra assim como eu fiz !!!!
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cmscotti 02/10/2019

depois de uma deliciosa roda de conversa na fli-bh, adquiri um exemplar do próprio autor e devorei de uma vez só, apesar de cada conto ser um chacoalhão na minha branquitude privilegiada! uma vez que se ouve marcelino declamando seus contos, é impossível lê-los sem ouvir sua voz, até o sotaque tá lá, mas principalmente a emoção, o ritmo, aquela pulsação que te fisga e te deixa com a respiração suspensa lendo/ouvindo aqueles cantos desabafos até terminar estatelada no chão – ou sem chão. é pra ser assim mesmo, um incômodo inebriante. dica: cata aí no youtube entrevistas, depoimentos, marcelino lendo até bula de remédio (sim, tem!) e consuma sem moderação.
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Ana Laura 26/04/2020

Mais um livro indicado para o vestibular, gostei de como o autor é direto e seco mostrando as coisas como elas realmente são.
A leitura flui rápido e é forte, além de conter contos muito atuais sobre a realidade de muitos.
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