Apenas Uma Garota

Apenas Uma Garota Meredith Russo




Resenhas - Apenas uma Garota


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Carolina2070 19/01/2019

Perfeito
Esse livro é maravilhoso, nunca tinha lido nenhum livro sobre pessoas trans e esse livro deixar tudo de uma forma tão clara, que mesmo se eu não intendesse sobre o assunto ficaria tudo claro.
A Amanda e realmente apenas uma garota, uma adolescente boba e até inocente. Os personagens são bem contruidos e me surpeendi bastante, e um romance adolescente bem fofo.
Claramente não sei fazer resenhas , mas o livro e maravilhoso.
Acho que o principal para se ser mulher nos dias de hoje e que precisamos ser forte e termos coragem de viver e a Amanda e isso, ela é uma mulher forte e maravilhosa
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Porco 16/01/2019

#15 Apenas Uma Garota
Apenas uma garota tem seus altos e baixos, cenas ótimas e cenas que se banham na lagoa do clichê, momentos marcantes e acontecimentos nada críveis. Essa resenha será um misto entre opinião positiva e negativa, pois foi esse o meu sentimento enquanto lia. Gostei e não gostei, mas no fim, gostei. Confuso, né?

site: https://porcoleitor.wordpress.com/2018/12/19/15-apenas-uma-garota/
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Beca Folgueira @capadurabooks 12/01/2019

5 motivos para ler: Apenas uma garota | Meredith Russo | @intrinseca.
1) “Mas algo precisava mudar. Porque eu tinha mudado.”

Amanda Hardy é uma adolescente que está passando por um momento crucial, ela acabou de mudar de cidade e começar a estudar em um colégio novo, mas vários questionamentos a cerca da sua afirmação de identidade a rondam. Ela não quer que a estória se repita.

2) “Se eu tivesse sido forte o bastante para ser normal, pensei, ou pelo menos forte o bastante para morrer, todo mundo seria feliz.”

Amanda não se sente confortável em formar laços afetivos, mesmo sendo bonita, meiga, legal e despertando o interesse dos colegas, ela ainda não se sente apenas uma garota, o “segredo” dela ainda é um fardo. E essa incerteza piora quando ela se vê apaixonada por um garoto e não sabe ao certo o que fazer.

3) “Ficava ansiosa quando as pessoas me tocavam, e por reflexo me contraía”

Amanda começa a se soltar, e passa a não controlar mais seus sentimentos em relação a Grent, torna-se impossível não amar esse garoto que a trata com tanto respeito e ternura e sabe muito bem os seus limites.

4) “Mesmo que já não existisse nada além de documento que pudessem revelar meu passado, eu nunca estaria realmente segura.”

Confiar nas pessoas é algo bem difícil, ainda mais confiar o seu segredo a alguém. Amanda achava que seu segredo estava seguro com Bee, já que ela sofrer discriminação por ser diferente, assim como Amanda no passado.

5) “Só que, sussurrava uma voz na minha cabeça, ele nunca teria feito isso se soubesse a verdade.”

O temível desfecho vem à tona, da forma mais baixa possível. Traição, revolta, corações partidos, “masculinidade” ferida e violência. Amanda passa por tudo o que mais temia, mas será que a estória irá mesmo se repetir?

Bem meus queridos, se vocês chegaram até aqui sem entender um detalhe crucial da estória eu irei escrever em caixa alta aqui AMANDA É TRANSXESUAL.

Meredith Russo inspirou-se parcialmente em suas experiências como uma mulher trans. Ela foi capaz de trazer com uma certa leveza aos assuntos abordados durante a trama.

A cada página eu rezava para que Amanda fosse feliz, que fugisse da estatística, que as pessoas não fossem más com elas. Eu me peguei pensando no mesmo dilema que ela, se contava ou não para o Garent que é trans.

site: https://www.instagram.com/p/BsiizHLAwXH/
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Queria Estar Lendo 07/01/2019

Resenha: Apenas uma Garota
Apenas uma Garota é o primeiro livro de Meredith Russo, publicado no Brasil em 2017. O livro traz a história de Amanda Hardy, uma adolescente trans que muda-se para a casa do pai em busca de recomeçar a sua vida ao viver sua verdade.

Quando Amanda Hardy chega em Lambertville, onde seu pai vive, tudo que ela quer é um recomeço onde possa viver sua verdadeira identidade, onde possa finalmente viver sua vida como a mulher que sempre soube que era.

Como uma mulher trans, Amanda teve que enfrentar o preconceito, as dúvidas e a depressão até que finalmente encontrasse seu caminho, contando sempre com o apoio da mãe. Mas, quando o preconceito ameaça sua vida, ela acaba tomando uma importante decisão: recomeçar ao lado do pai, que não vê há anos, desde o divórcio.

Em Lambertville, tudo que as pessoas veem é uma bonita adolescente, e Amanda sente que finalmente tem a oportunidade de ser quem é e viver a vida que sempre sonhou. Aos poucos ela perde o medo de que todos saibam sua verdade só de olhá-la, encontra um grupo de amigas e até mesmo um namorado. E tudo que ela quer é poder viver assim.

"Desde que me entendo por gente venho me desculpando por existir, por tentar ser quem eu sou, por viver a vida que eu estava destinada a ter."

Apenas Uma Garota é um livro curto e fácil de ler, a narrativa da Meredith Russo é tranquila, flui fácil, focada no necessário. Além do mais, ele é um romance comum que calha de ter uma protagonista trans, o que é muito bacana. O livro tem o foco na identidade de gênero de Amanda e em seus primeiros anos vivendo de acordo com o que sempre sentiu, e ao mesmo tempo entrega um romance clichê e gostozinho - mesmo que no final a gente fique com uma certa raivinha dele.

Russo escreveu o livro de forma a mostrar que todos têm segredos com os quais convivem, que nada é preto no branco e todo mundo é complicado da sua própria maneira, e eu achei uma forma muito legal de tratar toda a história. Especialmente porque os personagens, embora nenhum tão aprofundado quanto Amanda, são cativantes e carismáticos justamente por isso.

A garota lésbica que esconde sua orientação pois vive em uma minúscula cidade sulista e preconceituosa, a garota com os pais super religiosos e machistas que busca uma saída, o garoto que precisa cuidar de toda a família. Lutas diárias com as quais qualquer um pode se identificar e que só reforçam a ideia de que não podemos julgar ninguém por suas complicações e realidades.

Eu li Apenas Uma Garota com uma certa angustia, no entanto, porque começamos sabendo que Amanda deixou sua cidade após um incidente no banheiro, então eu fiquei esperando que alguma coisa fosse dar muito errado em Lambertville logo cedo, mas no fim fiquei feliz com a forma como a história se desenrolou. Uma história muito mais leve e fácil do que eu tinha imaginado a princípio.

Gostei bastante, também, dela ter incluído a reação dos pais de Amanda e a forma como eles lidam e fazem as pazes consigo mesmos a respeito da identidade de gênero dela e das próprias expectativas que criaram para ela, como pais sempre fazem. Não foi sempre fácil, mas demonstrou compreensão e o significado de amor incondicional.

"Você sabe que as paredes estão aí por um motivo, né? Elas impedem as coisas de desmoronarem."

Meu único porém com a história é que, de fato, Amanda cai em um tremendo estereótipo feminino onde há uma rejeição muito forte a qualquer coisa "de menino". Eu entendi que as escolhas estereotipadas que Meredith Russo fez foram propositais, em busca de introduzir leigos no assunto da transexualidade, uma forma de focar no principal e essencial, para escrever uma história fácil e rápida. Mas foi algo que realmente me deixou meio "meh" a respeito da protagonista e, por isso, não consegui dar a nota máxima - mesmo que a autora tenha explicado tudo isso ao fim do livro.

Por fim, Apenas Uma Garota é um livro cativante, simples, que conquista rápido e explica o mundo das pessoas trans, que são tão marginalizadas na nossa sociedade, de uma forma muito fácil, com muita empatia e compreensão. É realmente um livro para todos.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2019/01/resenha-apenas-uma-garota.html
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Maí­ra 01/10/2018

Apenas uma garota
Apenas Uma Garota é uma história propositalmente simples. O caminho de Amanda é relativamente linear e possui dois grandes pontos traumáticos e transformadores, um em seu passado, ao qual temos acesso aos poucos através de capítulos em flash-back, e um que ocorre no trecho final do livro. Mas é uma obra muito bem realizada e é na sua beleza simples, no fato de que ela consiste na história de uma garota comum, que ama quadrinhos, videogames e desenho como tantas outras, tentando sobreviver à adolescência, que reside seu trunfo.

Acompanhamos a protagonista em um momento delicado em que, depois de muita dificuldade em entender-se e aceitar-se enquanto uma jovem trans, ela sabe quem é neste sentido, mas ainda é apenas uma adolescente com muitas outras dúvidas, tais como a carreira que irá seguir e o tipo de relacionamento que ela será capaz de ter com pessoas que não necessariamente então prontos para aceitá-la por completo. Seu próprio pai, conforme vamos descobrindo ao longo da leitura, ainda tem dificuldades em lidar com o fato de que esteve durante anos criando uma filha, e não um filho, e é interessante observar como se dá este processo e como eles vão, aos poucos, encontrando uma nova forma de se relacionarem.

Como a própria autora ressalta em sua nota, no entanto, existem infinitas formas de viver a experiência de ser trans, e não há a intenção de transformar Amanda em dogma ou parâmetro. A própria autora é uma mulher trans, mas isso não significa que a experiência da personagem tenha sido a sua. O modo de ser de Amanda enquanto trans é propositalmente simples para que haja espaço na narrativa para que a sua leitura nos leve a compreender melhor a sua condição e, a partir disso, nos inspire a ampliar nossas noções, muitas vezes equivocadas, sobre gênero e sexo.

Na minha opinião, é exatamente isso que o livro consegue realizar, pois nos mostra claramente que o modo como lidamos com nossas diferenças, sejam elas relativas ou não ao nosso gênero, reflete uma escolha disponível a todos nós: podemos odiar, negar e temer a diferença ou podemos fazer um esforço para compreendê-la. E, o mais interessante da história de Amanda, é que não é necessariamente as pessoas que esperamos que fazem a escolha da compreensão. Muitos fazem a escolha do ódio.

Eu gostei bastante da edição, principalmente da diagramação do texto e do modo sutil pelo qual os capítulos que se passam no presente são distinguidos daqueles narrados em flash-back, mas achei que, embora muito bonita, a capa vende uma história um pouco mais sombria, mais adequada a um thriller, por exemplo, do que a história com a qual nos deparamos. Além disso, senti que a tradutora, em alguns momentos, fica muito apegada a uma tradução literal e esquece, por exemplo, que nós não temos a tradição do Homecoming Dance e, portanto, traduzir este termo por “baile de boas-vindas” não acrescenta muito ao leitor.

O modo como Russo mantém a história da protagonista simples e interessante faz com que o livro não seja tão pesado e educativo quanto outros que tratam deste tipo de temática. É um livro muito prazeroso de ler, com uma escrita fluida e que engaja o leitor com facilidade. Assim, é o tipo de história que vai agradar tanto àqueles em busca de uma obra que trabalhe a temática trans quanto àqueles que estão simplesmente em busca de um romance jovem adulto (YA) gostoso de ler e que, ao mesmo tempo, foge um pouco dos padrões.

site: http://resenhandosonhos.com/apenas-uma-garota-meredith-russo/
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Matt 15/08/2018

Um livro forte e necessário
Tem muito tempo que não chorava com um livro como chorei com esse. O dia a dia da Amanda, adolescente trans numa nova escola, é contado de forma simples mas muito sincera. Eu como homem cis não entendo o cotidiano de uma pessoa trans que muitas vezes sofre preconceitos em coisas tão mínimas que não imaginava. Me apeguei tanto a história que devorei pra ver o queque aconteceria e os flashbacks deram um tom necessário à história: não era simplesmente viver como Amanda, sua história era carregada de traumas que a acompanhariam. Quero que todos tenham a oportunidade de ler e ver que num país onde há o maior número de assassinatos de travestis e transexuais, nós podemos auxiliar na visibilidade para melhorar não só a qualidade de vida como a expectativa devida dessa parte da da comunidade LGBT tão invisibilizada.
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Carol 12/07/2018

Deveria ser leitura obrigatória
"Concluí que as pessoas que diziam que Deus não me amava, que diziam que não havia lugar na Terra para mim, estavam erradas. Deus queria que eu vivesse, e esse era o único jeito que eu sabia sobreviver, então era essa a vontade Dele. Era essa a minha vontade. Eu escolhera viver e, ao que parecia, enfim estava fazendo isso."

Amanda está recomeçando a sua vida, reencontra o seu pai, vai morar com ele, muda de cidade e de colégio. Nenhuma mudança é fácil, mas ela, com certeza, já passou por mudanças ainda mais difíceis e agora só quer ser vista como uma garota comum. O desejo de ser comum é grande, porém o medo de se abrir para as pessoas é ainda maior, mas aos poucos ela permite que Grant, que é diferente de todos os garotos que ela já conheceu, vá entrando em sua vida. Mas como será quando ele descobrir que antes ela era um menino?

O livro “Apenas uma garota” é narrado por Amanda e contém flashbacks de seu passado, para que consigamos entender as coisas pelas quais ela passou em sua vida.
Um turbilhão de emoções me acompanhou enquanto realizava essa leitura: amor, dor, indignação, empatia, tristeza, raiva. Não consegui não chorar enquanto lia.
Meu primeiro sentimento foi de empatia por Amanda e por sua luta, uma luta que tantas vezes é desconhecida e desmerecida por tantos, mas nessas páginas podemos sentir quão difícil é querer ser apenas uma garota, querer ser quem você realmente é, querer ser vista sem preconceito e indignação.
Em diversos momentos da história eu só queria ser a melhor amiga de Amanda, dizer a ela que tudo bem voltar a confiar nas pessoas, umas não merecem, mas alguém saberá dar valor a ela. Gostaria de dizer que ela realmente é apenas uma garota!
Uma história que mostra a vida de uma personagem trans, os sentimentos de seus familiares e todo o preconceito que a comunidade LGBTQ+ enfrenta diariamente. Um livro que deve ser lido até a última página, com atenção especial à nota da autora, para entender porque Meredith Russo contou essa história dessa forma. Assim como Amanda, ela também enfrentou essas coisas.
E agora imploro a vocês: APENAS LEIAM!

site: www.instagram.com/nossaressacaliteraria/
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@livrosegatos 28/06/2018

Apenas Uma Garota
Livro lindo, verdadeiro e cruel. Acompanhar a história da Amanda me fez sentir extremamente feliz e em outros momentos absurdamente triste. Triste por saber que todo aquele preconceito não só é real como muito pior, triste pelo medo dela por ser trans, por achar que não merecia ser feliz, por achar que nunca seria amada. Um livro ótimo para quem apoia ou é do mundo LGBT, ótimo também para quem não é e gostaria de entender, ótimo para todas as pessoas e idades. Esse livro vai exercitar a sua empatia!
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Jhööns 25/02/2018

???
Simplismente amei. Esse livro me trouxe vários sentimentos como- Alegria, Tristeza, Raiva, Amor e etc... Me conectei com a Amanda e isso foi maravilhoso e tambem abriu um pouco mais a minha mente sobre o assunto. So amor?
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Wes 16/02/2018

Um conto de fadas, dividido entre o real e a insegurança
Esse livro só me fez mostrar que existe boy lixo mesmo se você for trans ou cis, eles sempre estão lá e nos algum dia iremos suspirar em querer voltar a ter as mesmas experiências de antes.
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Julyanna | @becodasleitoras 08/11/2017

[ RESENHA - APENAS UMA GAROTA ]
#resenhasbdl | Apenas uma garota. (5/5)! ?
-

Andrew vive toda sua infância e adolescência num corpo masculino, porém seu maior desejo não era ser Andrew, mas sim Amanda. Por toda sua infância sofreu bullying por não ser como todos os outros meninos, apanhava na escola, era insultado e isso tudo o destruía um pouquinho mais; e, quando Andrew decide definitivamente mudar seu gênero e virar Amanda, as coisas mudam completamente.

Amanda vai morar com seu pai em uma nova cidade bem distante na esperança de começar uma nova vida. As coisas nessa nova cidade são bem diferentes, ela faz amigos que jamais imaginou que teria, conhece Grant, um carinha que topa tudo por ela. Ela precisará se libertar de seus medos e se jogar, precisará se permitir ser feliz!
?
Imaginem uma pessoa traumatizada pelo seu passado, uma pessoa que não consegue mais confiar em ninguém, uma pessoa que se fechou total por medo do que viria após, essa pessoa é Amanda. Ela passou por diversos problemas, e viver nessa nova cidade onde ninguém conhece seu passado, será um grande desafio para ela. Será que ela irá conseguir guardar esse 'segredo'? Será que se ela contar, todos ainda serão a mesma coisa com ela? Principalmente Grant?
?
Bom, essa foi uma leitura bem rápida mas muito interessante. Aborda diversos assuntos, como depressão, suicídio e aceitação. Apesar de ser um livro em partes LGBT é um livro bem reflexivo, nos leva a um mundo totalmente diferente, nos leva a mente de um transgênero, de homossexuais; e também nos leva ao mundo dos que sofrem calados por medo do que pode acontecer. Eu achei uma leitura muito boa e eu com certeza indico para todos!
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Raffafust 25/10/2017

Pela primeira vez li um livro com uma protagonista trans. Quando soube no encontro de blogueiros da editora sobre a história do livro me interesseia na hora. Odeio usar o termo de "estar na moda" mas sim o correto é que as pessoas estão seno ouvidas e isso tem felizmente aparecido na Literatura e na tv, não assisto novelas mas sei que uma das coisas mais faladas da última novela das 21h da TV Globo foi uma personagem trans, Ivana virava Ivan.
Se você é sensível como eu, prepare-se para uma história forte e delicada que vai lhe arrancar algumas lágrimas. A autora nos apresenta Amanda, que um dia foi Andrew, ela mudou de cidade onde morava com sua mãe para viver com seu pai, a decisão não foi algo que ela deseja. Mas foi preciso.
Amand era atacada, agredida e humilhada por pessoas que sabiam que nem sempre ela foi mulher, e isso na visão deles era inaceitável.
Para piorar as coisas, seu pai nunca aceitou a situação, forçava o então menino a fazer atividades de macho, que ele ou melhor era odiava, e isso causava brigas imensas entre seus pais que acabaram se separando.
Adolescente, cheio de ideias e de medo e ainda tendo que se preocupar com o que os outros vão pensar e fazer ela se muda, e na nova escola jamais imaginou que conheceria pessoas maravilhosas, mas nenhuma sabe seu grande segredo até então, todas a acham linda e nem imaginam que ela seja trans.
Tudo corre bem, ou relativamente, quando ela começa a se envolver com Grant, um rapaz que vamos nos apaixonar junto com ela e shippar muito essa relação. Mas como será a reação dele se souber?
Sofremos com ela, que apenas deseja ser feliz, que aceitem ou melhor que respeitem suas decisões, que não as vejam como uma aberração.
A cada página nos envolvemos mais com a protagonista, com seus amigos e com seu segredo, a autora vai e volta o passado para nos mostrar tudo que ela já passou porque não era como os outros, ou melhor como a maioria das pessoas que conhecia.
Eu amei esse livro, eu adorei a forma da autora de nos inserir no mundo de Amanda, nos tornamos amiga dela e acabamos torcendo muito por sua felicidade.
Leiam esse livro, é muito tocante

site: http://www.meninaquecompravalivros.com.br/2017/10/resenha-apenas-uma-garota-intrinseca.html
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Ricardo Coutins 05/10/2017

Legal, mas problemático
O livro é legal de ler, rápido e etc mas achei a escrita extremamente rasa. Não entrei na pele da personagem hora nenhuma. Também é bemmmmmmmmm superficial em relação ao que as trans passam na vida real
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Mari 28/09/2017

| RESENHA | Apenas uma garota, Meredith Russo.
Desde que “Apenas uma garota” foi lançado lá fora com o título original “If I was your girl” estive esperando ansiosamente para que fosse traduzido aqui no Brasil. Meredith Russo acertou em cheio na história escolhida para a sua estreia, a temática abordada pela autora neste livro despertou em mim um interesse gigantesco.

Narrado em primeira pessoa, conhecemos a Amanda Hardy, uma jovem que deveria estar enfrentando os dilemas comuns da adolescência, porém seus problemas vão bem além. Acontece que Amanda nem sempre foi Amanda, e sim já foi também Andrew.

Agora em uma nova escola ela pretende recomeçar, enterrar fantasma de seu passado por definitivo. Aos poucos, ela vai conquistando o seu espaço, conquista novos amigos e até surge um interesse amoroso por um garoto, o Grant. Porém, como nem tudo é tão simples em sua vida, mais do que nunca ela sente a pressão em contar sobre seu passado, sobre já ter sido Andrew, mesmo que nunca tenha se identificado como mesmo.

Durante alguns capítulos somos levados até o passado de Amanda, antes de sua mudança, quando ainda era Andrew. Nesses, fica visível o quanto a jovem sofria. Não somente por estar em um corpo que não sente ser seu, mas também pela falta de apoio dos pais e o bullying que sofria principalmente na escola. E, para mim, foi um choque gigantesco! É óbvio que é um fato que transgêneros sofrem desde o primeiro momento e até depois da mudança, porém se torna ainda mais doloroso e real quando podemos acompanhar o cotidiano dessas como no livro.

Apenas uma garota é um livro leve, mas que ao mesmo tempo nos traz uma temática necessária e que é um tabu ainda em nossa sociedade: a transexualidade. Nos faz refletir sobre questões que muitas vezes acabamos deixando de lado. Além de retratar as dificuldades em que Amanda passa, nos faz ver também como as pessoas não transgêneros lidam com a transexualidade. Além disso, acredito que um dos motivos desse livro é nos fazer não apenas refletir, como também ter maior empatia com o próximo, pois nunca sabemos realmente pelo o que ele está passando ou teve que passar durante a sua vida.

[CONTINUAÇÃO DA RESENHA NO BLOG]

site: http://anneandcia.blogspot.com.br/2017/09/apenas-uma-garota-meredith-russo.html
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Adrya.Ribeiro 11/09/2017

Quem me conhece sabe que adoro a temática LGBT, e sempre que posso, estou lendo um livro sobre o assunto. Dos que peguei para ler, esse foi o mais genérico deles.
Foi uma boa estória, até mesmo porque dei 4 estrelas, mas por ter sido escrito por uma autora Trans, poderia ter sido muito melhor.
A Meredith, ao final do livro informou que suavizou alguns problemas, comportamentos, etc. para que o leitor Cis não se sentisse incomodado ou escandalizado com as situações. Mas veja bem, eu gostaria de ter me sentido mais incomodada, mais arrebatada pela leitura. Quem se preocupa sabe que a vida de ninguém é fácil, mas é muito mais difícil para quem sofre com o intolerância, preconceito, homofobia, transfobia, então por que esconder? Achei que a autora escolheu uma saída fácil, acomodada e não teve a coragem suficiente para mostrar muito mais dessas pessoas que sofrem tanto.
O romance é bom, gostosinho, mas senti a falta de mais coisa, gostaria muito de ler mais sobre eles todos.
Tay 26/03/2019minha estante
Entendi a posição do autora, mas concordo com você !




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