Resenhas - Pauliceia Desvairada

Nivia.Oliveira 18/10/2022

Mais um livro da série “Modernistas brasileiros”.
O pano de fundo é São Paulo dos anos 20, a Pauliceia de 1888, desvairada, louca ... A visão de Mario de Andrade sobre uma cidade em plena transformação, tão agitada quanto “um palco de bailados russos”.
Assim, por meio de poesias sem rimas, o que causa certa estranheza, já declarando-se livre para “escrever brasileiro”, o autor ousa insultar seus conterrâneos (“homens-nádegas”); elogia sua terra natal (“SP, comoção da minha vida”); faz troça com “o orgulho máximo de ser paulistamente”.
O prefácio é realmente “interessantíssimo” para não desistir da leitura. E a aula da Patrícia de Camargo do @arte365 no curso de Modernismo Brasileiro me ajudou a entender o contexto convulsivo da Arte e me diverti à beça. Adorei!



site: https://www.instagram.com/niviadeoliver/?hl=pt-br

Bia_Gargel 04/01/2022

Que?
Não sei nem como começar essa resenha. Eu simplesmente não entendi o livro. Tive muita dificuldade em compreender os poemas. Provavelmente eu li errado e talvez no futuro eu volte a tentar ler.

O prólogo ajudou a clarear algumas coisas, como por exemplo o recurso que o autor utiliza das palavras soltas, sem nenhuma conexão entre si, mas ainda fiquei boiando na grande maioria das páginas.

E Mário de Andrade no começo fala que o classificaram erroneamente como um Futurista, mas não há como negar que tem pelo menos uma grande influência dessa vanguarda. Ele descreve muito o ambiente urbano, principalmente São Paulo, mas de um jeito bem abrasileirado.

Outra coisa que notei foi a constante presença da palavra "Arlequinal", que eu não fazia a mínima ideia do que era e tive que pesquisar no dicionário.

Mesmo não tendo entendido quase nada, fico feliz de ter aprendido palavras novas e pelo fato de o poema que eu mais gostei/entendi ser o mais famoso. Sei lá, só achei legal.

Osório 05/04/2021

No começo eu não entendi nada, no final parecia que eu tava no começo e é isto. Poesia nunca foi o meu forte, mas massa quem consegue entender.

Chele 22/03/2021

Livro que inaugurou a semana de arte moderna en 1922 dando início a fase modernista no Brasil. Uma escola que rompe radicalmente com as anteriores. O livro em si pelo pouco que entendi fala basicamente sobre a sociedade paulista do início dos anos 20. Com introdução e poemas bastante complexos e uma singularidade fenomenal essa obra não é pra todos os paladares e exige muita afinidade e sensibilidade acentuada.

joana 12/05/2022

Arlequinal arlequinalmente arlequinal
Terminei de ler mas não quer dizer que eu entendi o que os meus olhos estavam lendo.
Enfim, terei que reler não sei quantas vezes para então poder falar o que achei.
É bem nítido que Mário não estava sob efeito de entorpecentes quando escreveu Pauliceia Desvairada, o que me faltou foi a decência de pesquisar o contexto antes de me aventurar na leitura, porque Mário fala muito no ?prefácio interessantíssimo? mas não diz nada.
Aprendi diversas palavras que eu não fazia ideia de que existiam no nosso idioma e é isso.
Indico apenas para quem já tem noção do contexto e quem não tiver: NÃO INVENTE DE LER SEM O DEVIDO CONTEXTO.

bazola 29/04/2021

para quem leu Macunaíma, consegue perceber um pouco a diferença entre a linguagem dos dois livros, mas no próprio prefácio, o Mário fala sobre não se limitar ou se prender apenas em uma única coisa. nesse mesmo prefácio, a parte que eu mais gostei do livro, pois nos transmite uma ?intimidade? com o autor, ele nos avisa que Pauliceia é pra ser sentido, não entendido, então já da pra ter uma certa noção do que no espera, mas mesmo assim eu esperava um pouquinho mais, ou talvez não tenha sentido tudo que ele quis passar. no mais, algumas poucas partes me chamaram atenção. razoável.

Mia 22/05/2021

Os Orientalismos Convencionais
"... e as perpetuidades
Das celebridades das nossas vaidades;
Das antiguidades às atualidades,
Ao fim das idades sem desigualdades
Quem há-de..."

Marília 14/09/2021

Artista? modernista?
Que leitura chata? Eu queria conhecer a escrita de Mário de Andrade e detestei. Mas não vai ser por isso que darei uma nota baixa ao livro, pelo contrário, pela qualidade da formulação dos poemas a nota é 4,5.

Um livro, através dos poemas, traz reflexões sobre a cidade de São Paulo. A gente vê um livrinho cheios de versos, simples aparentemente, mas você percebe que são poemas complexos. Disse a mim mesma, eu sentei pra estudar cada poema e não somente para lê-los. É necessário entender em que contexto todos os poemas foram escritos.

A meu ver, a parte mais interessante seja o último poema, que envolve a escrita é uma introdução musical ao livro.

O autor apresenta poemas em que mostra uma cidade observada a partir de uma comparação entre o passado e o presente
 ? ressaltando o que sabe de como era a cidade e de como é no momento em que
observa -. Compara ainda as características de São Paulo com as de cidades
europeias, que são a origem da tal modernidade, além de comentar sobre a
velocidade da rotina na cidade moderna.

O Amor em Letras 24/05/2021

Espirituoso e singular
Esse é Mário de Andrade, e Pauliceia Desvairada é o reflexo do seu ser, extremamente bem resolvido e afirmante. Alegando e mostrando seus conceitos de arte e sua revolução e extremismo.
Obra excelente, complexa e um marco para o modernismo e sua prole.

Caio_Chat 15/10/2020

O prefácio foi a melhor coisa aqui
Não sou de São Paulo e meu conhecimento histórico sobre a cidade é quase inexistente. Talvez seja por isso que não tenha digerido muito bem o livro repleto de referências à "Pauliceia". Curti apenas, assim como muitos, o texto introdutório e o poema "Ode ao burguês".

arqueofarias 27/10/2021

Um clássico da poesia modernista. Lembro bastante de meu ensino medio. A temática e a forma são evidentes, mas acredito que ainda não tenho intelectual suficiente para alcançar a interpretação da maioria dos poemas kkkkkk? quem sabe eu revisite-o futuramente. Em tempo, o ?prefácio interessantíssimo? foi o que eu achei - literalmente- mais interessante.

Domitila 20/08/2022

Arlequinal
Paulicéia Desvairada reúne poemas do escritor Mário de Andrade na efervescência do movimento modernista brasileiro de 1922. Em especial, descreve as mudanças políticas e sociais, em especial o que ocorria em São Paulo.
"As JUVENILIDADES AURIVERDES E MINHA LOUCURA adormecem eternamente surdas, enquanto das janelas de palácios teatros, tipografias, hotéis ? escancaradas, mas cegas ? cresce uma enorme vaia de assobios, zurros, patadas)
FIM
LAUS DEO!

Mariana 02/04/2021

Achei o prefácio mais interessante do que o livro em si, mas destaquei 4 poemas que gostei muito.

alex 04/07/2020

Pauliceia Desvairada
Confesso que tenho zero intimidade com poesias. Mas topei a leitura pela relevância do autor e do livro. Optei, contudo, por não avaliar o livro, por reconhecida falta de competência e capacidade de compreensão.

O único texto que realmente me agradou foi o "As enfibraturas do Ipiranga", a partir da p. 63.