Resenhas - Mago E Vidro

Vinicius 29/03/2019

Uma longa jornada
Nos livros anteriores, havia um sentido, um objetivo mesmo que não muito claro para a trilha do pistoleiro. Nesse, bom, a turma se reúne para contar uma história.

Flashback são ótimos para revelar alguma parte da história, mas impedem a tensão e medo porque, bem, a história já passou. Eu gostei da história, o romance juvenil, a amizade e a intriga.

É decepcionante como alguns elementos importantes do universo são meramente citados enquanto detalhes inúteis são até repetidos.

O pai dá os revólveres de cabo de sândalo ao Roland, Roland é motivado a buscar a Torre negra, qual é a real função dos pistoleiros, qual o envolvimento do Homem de preto na Guerra, quem ou o quê ressuscita o Tiquetaque. Não são passagens ou capítulos, são meras linhas.

O último trecho, Santo Cristo. Depois de contar como foi se apaixonar, Roland e sua trupe chegam à um palácio de vidro, com algumas referências ao mágico de oz. Tive que reler o trecho do último inimigo, chega a ser broxante.

Tenho a forte impressão de que esse livro resume a jornada de Roland. Alguns momentos interessantes, uma história arrastada, muita antecipação e um final bem méh, com a explicação de que é o Ka.

A obsessão de Roland em encontrar a Torre, se assemelha a minha em terminar a saga. Não faz muito sentido e seria melhor se desistíssemos.

Victor 27/03/2019

Opinião Pessoal
O que dizer desse livro ?
Eu nunca fui um fã de quando ocorrem "Flashbacks em livros... E não foi diferente nesse.
Roland relembra da história do grande amor da vida dele Susan em uma viagem a Mejis onde conta tudo o que passou na região até seu fim.
O ruim é que isso durou mais de 500 páginas e como eu não curto flashback isso atrapalhoi minha leitura pois quebrou o ritmo que eu estava tendo com Roland, Eddie, Susannah e Jake, e acabei sentindo muita falta deles ao ponto de querer acabar logo a história de Susan.
Não me levem a mal é muito boa a história mas o fato de não gostar de Flashbacks e quebrar o ritmo do "Ka-Tet" me fez não curtir muito a leitura e demorei muito a acabar.

Ana 25/11/2018

O melhor até agora!

Aécio de Paula 14/11/2018

A torre negra # 4° livro
Demorei para ler esse livro. É gigante, 1.010 páginas. Realmente tinha tudo para ser o melhor dos outros livros anteriores, mas depois das 800 páginas comecei a me cansar. A história continuou boa, mas começou a aparecer vários personagens. Não gostei como o autor colocou alguns personagens na história. Algumas vezes eu acabei confundindo uns com outros. E também eu estava apostando no bom desempenho dos "caçadores de caxões" mas tiveram um fim banal. Enfim, o livro é bom, recomendo. Agora, rumo ao 5°

Leandro 17/07/2018

MAGO E VIDRO: O PASSADO, A DOR E AS ESCOLHAS DE ROLAND
A vida é uma constante relação de memórias e expectativas. As lembranças do que passou se mesclam com os objetivos futuros. Não podemos mudar o que já aconteceu, da mesma forma que podemos ser surpreendidos pelo futuro. No fim, nos resta o presente, que por vezes deixa um gosto amargo de falta de propósito. Roland possui um propósito, assim como seu ka-tet, mas ele também é assombrado por seu passado.

Esse livro se aprofunda em uma área que sempre foi de muita curiosidade para os fãs da Saga da Torre Negra, a história do Jovem Roland. Como ele se tornou o homem que é hoje e como sua busca pela Torre se iniciou. Já havíamos acompanhado como ele tinha conseguido se tornar um Pistoleiro com apenas 14 anos, mas ainda havia, e ainda há, muito o que se descobrir.(...)

Para mais, leia o Diário de Seriador!

site: http://www.diariodeseriador.tv/2018/07/mago-e-vidro-o-passado-dor-e-as.html

Rita Nunes 09/07/2018

Eu achei a história de Roland e Susan bem chata, poderia ter sido bem mais curta... mas enfim, depois que a narrativa volta ao presente, o livro se torna digno da série novamente. Apesar de ter achado esse livro mais fraco que os outros, continuo em busca da Torre Negra!

florencio 05/06/2018

Fantástico!!
Sei que sou suspeita para falar sobre livros do Mestre, pois sou fã de carteirinha. Acho que, com o nome dele, eu leria até bula de remédio com muito gosto. Mas, gente!!! Que livro lindo! Vi tanta gente reclamando que é o pior da série, no entanto, na minha humilde opinião, esse foi o melhor! A história de amor entre Roland e Susan é linda, apesar de trágica. E aquela pausa para contar o passado dele com os amigos foi muito boa! Enfim... Recomendadíssimo!!

thais.moore 26/05/2018

A historia de amor de Roland
Esse livro ajuda a esclarecer mais a vida do nosso pistoleiro antes de ele comecar a sua saga em busca da Torre.
Conhecemos seu primeiro ka-tet , que ca entre nós pra mim é melhor que o atual. Berth e Allain sao fantásticos.
Conhecemos tbm seu primeiro e grande amor, Sussan. Achei ela uma mulher de fibra e guerreira, mas achei o romance meio meloso , mas precisamos levar em conta que eles eram adolescente entao da pra perdoar rs.
Outro personagem que achei magnífico foi Sheemie.
Esse livro foi recheado de vilões, os caçadores do caixao foram muito bem criados. Temos novamente ai a aparição do temível homem de preto com suas varias faces e nomes rs. E sem esquecer de comentar da bruxa velha da Rhea e da tia de Sussan que são a maldade em pessoa.Tiquetaque retorna, porem achei que poderia ser mais explorado o seu retorno. Achei meio confuso o final , com a chegada a OZ, isso mesmo amigos, King viajou ate la pra nos da uma história de louco kkkk.
Confesso que o que me levou a favoritar esse livro foi o primeiro ka-tet espetacular de Roland, espero ve-los novamente.
Enfim, a historia melhorou muito e ja to ansiosa pra saber como isso vai continuar.
#lendoatorre2018

Mari Palma | @a_maripalma 29/04/2018

Opinião | Perdida entre Vidas
É SOBRE O QUE MESMO?

90% do livro nos conta como Roland se tornou pistoleiro, sua primeira missão e todas as provações que o transformaram no que ele é hoje: um pistoleiro com olhos azuis de artilheiro. Como o foco é o passado, quase não vemos o ka-tet atual e essa parte da história avança bem pouco, o que de modo algum prejudica a leitura.

O QUE ACHEI...

Nossa, como demorei na leitura desse livro, mas o estranho é que essa demora foi até conveniente. Por focar no passado de Roland e ainda contar com toda a prolixidade do nosso amigo King, acho que as pausas na leitura desse livro evitaram que se tornasse maçante.

Enfim, fiquei completamente apaixonada por essa história com uma pegada totalmente western! Muita coisa sobre a personalidade do Roland é explicada além de nos apresentar personagens incríveis como o Cuthbert (que se tornou facilmente meu preferido) e Jonas (que me deixou intrigada sobre o seu passado). Informações sobre a Torre Negra e o Rei Rubro estão por toda parte, ao mesmo tempo em que temos várias dúvidas respondidas, mais delas se criam a todo instante.

Esse livro certamente se tornou meu favorito da série!

site: https://perdidaentrevidas.blogspot.com.br

Fabiano 29/03/2018

Um livro decepcionante...
Resumindo meu desgosto, Mago e Vidro é o tipo de livro que vc lê porque quer terminar a série, porque não consegue deixar de ficar curioso sobre o que, a final, acontecerá quando eles chegarem na Torre Negra. É o tipo de livro também que apenas um escritor famoso poderia escrever sem perer metade do texto na mão do editor.
Já tinha sido difícil terminar de ler "As Terras Devastadas" com seu trenzinho Charlie Chu-Chu (o tipo de personagem que te faz pensar em por que você insiste em ler o livro), trenzinho com mente de I.A. que retorna - por tempo demais - neste Mago e Vidro. A continuidade, com Roland finalmente contando sua história é extremamente prolixa e, na minha opinião, chega a ser mal escrita, com erros de perspectiva que o autor tenta mal e parcamente explicar através de um tipo de deus ex machina que, além de se prestar a isso, nem mesmo é original, mas soa como cópia das palantiri de de Tolkien. Me senti lendo pela obrigação de terminar e não via a hora que S. King parece de estender a história romântica - que de romântica tinha quase nada - de Roland, o pistoleiro. A passagem pelo "castelo" de Oz foi patética e um personagem que Terras Devastadas mostrou que poderia ter alguma importância como inimigo de Roland (foi ressuscitado só pra isso) é simplesmente descartado como se o autor tivesse percebido que deveria tê-lo deixado morto.
Dá medo agora que o final seja tão ruim quanto está sendo o meio...

Isabel.Souza 03/03/2018

Universo Expandido de King
Quando eu terminei o volume III “As Terras devastadas”, mesmo achando que o livro poderia ser melhor, eu fiquei muito perdida e órfão da série, eu senti saudades dos personagens e eu percebi que estava realmente me preocupando com eles e com o que iria acontecer durante a série e isso está diretamente relacionado com elemento mais inteligente dentro da narrativa do King, do qual eu tive certeza lendo o vol. III, que é o envolvimento que ele constrói entre os personagens, a atmosfera e o leitor. Foram poucos livros do King que eu não gostei nesta minha trajetória literária e geralmente são os livros mais curtos e sem o dito desenvolvimento, ou como muitos chamam: “enrolação”, do enredo e dos personagens. Tá, mas por que eu digo tudo isso? Porque “Mago e Vidro” foi o livro sobre o qual todos me falaram que eu iria me apaixonar de vez pela série, só que o que eu percebi durante a leitura é que ninguém chega ao vol IV de uma série, mas, principalmente que eu não teria chegado tão longe se não tivesse me apaixonado antes por “A torre Negra”. Por enquanto o volume III ainda é o melhor da série para mim, mas, em “Mago e Vidro” temos, finalmente, algumas respostas e uma atenção especial no desenvolvimento do Roland que é um personagem bastante complexo. A gente consegue entender melhor o que se passou no Mundo médio para que ele chegasse no ponto onde está agora em que Roland e a trupe seguem em busca da torre negra e principalmente o que aconteceu ao Roland para que ele se tornasse esse personagem tão bem construído como se mostra nos primeiros três livros. As melhores partes do vol IV para mim são o início e o final, isso porque não gostei tanto desse romance entre o Roland e a Susan, ele faz sentido no enredo, porém, achei muito melado e se estendeu muito nessa melação rsrsr, acho que o King pecou um pouco nesta parte, mas, a gente dá um desconto pois essa não é a praia dele, não é mesmo? Enfim, este livro me mostrou o quão extenso é o universo literário do King e como ele é genial criando uma estrutura que conversa com a grande maioria da sua literatura e dá sentido para ela. É maravilhoso você se deparar com personagens de outros livros durante a leitura, algumas revelações que fazem sentido para o final daquele outro livro ou o porquê daquele personagem de tal livro existir, é incrível o universo de possibilidades que o King criou aqui. Sem contar as referência e inspirações de outras literaturas que são inseridas sob alguns elementos da história, um pouco de “O Magico de Oz” aqui, um pouco de “O Senhor dos Anéis” ali, traz o clássico e o contemporâneo juntos e dialogando tão bem que é surpreendente. Pode até parecer uma bagunça falando assim, mas, dá muito certo gente, acreditem! Rsrs A torre negra tem elementos de ficção, aventura, fantasia, terror e até um pouco de romance, tem para todos os gostos. Acho que já falei mais do que deveria, parece que me entreguei de vez e assumidamente à essa série. Tenho a intenção de ler todo o universo expandido da Torre Negra, sim, eu sei que vai ser trabalhoso, mas já comecei e é um projeto para a vida então, não tenho pressa.

Acervo do Leitor 22/02/2018

Mago e Vidro – A Torre Negra #4 | Resenha | Acervo do Leitor
Primeiro você conheceu seu objetivo. Depois sua equipe e o caminho que terão que percorrer. Agora é tempo de conhecer seu coração. Para se dar um grande salto para frente é necessário recuar alguns passos, e neste episódio da vida do último Pistoleiro existente faremos isso. Mergulharemos no obscuro passado da vida de Roland de Gilead.

“Certas coisas não descansam em paz mesmo quando estão mortas.”

Acabou a viagem com o terrível monotrilho Blaine. Roland, Eddie, Susannah, Jake e Oi precisam descansar. Mas não estão apenas cansados fisicamente, estão cansados de tanto mistério envolvendo a vida e as motivações de Roland, seu impiedoso líder. Em meio as labaredas de uma fogueira ele cede aos pedidos e começa a contar uma história que remete a décadas de balas e lágrimas… No alvorecer avistamos três jovens. Alain, Cuthbert e Roland com seus parcos quatorze anos enviados por seus pais para conhecer terras mais tranquilas. Seus ombros ainda não estão largos o bastante para suportar o peso da responsabilidade de conhecer as terras alem do Mundo Médio, mas é o destino. Porem, no caminho da cidade de Mejis, nosso Pistoleiro encontrará Susan Delgado. A mulher que moldará e mudará sua vida para sempre.

“Como acontece com qualquer droga forte que cause dependência, o primeiro amor verdadeiro é perigoso.”

Susan Delgado precisa sobreviver. Jovem e pobre, mas bonita, vê em sua plenitude e formosura a chave para sobreviver um dia a mais na terra onde o filho chora e a mãe não escuta. O que Deus não lhe deu seu corpo irá providenciar. Beijos e a cama trarão fel e esperança. Mas quando só pensava na solidão ela viu na bravura e nos olhos azuis de Roland o que faltava em sua vida. Não comida, terras ou segurança, apenas amor. Uma paixão tão jovem e intensa que não sabe a força que têm. Mas não existe história de “princesas” e heróis cavalgando para liberta-las sem bruxas de verdade. Uma anciã podre e negra como a noite, em posso de um amuleto vítreo mágico irá fazer o possível para que esse amor não seja consumado. E em meio ao mundo que seguiu adiante, uma das mais belas e trágicas histórias de amor será contada.

“Faça alguma coisa, se tem alguma coisa em mente! Nos tire deste parque dos mortos antes que minha pele saia tremendo dos ossos!”

SENTENÇA

O quarto volume da aclamada série “A Torre Negra” mais uma vez se renova. Cada livro possui um enfoque e por vezes uma narrativa própria. Essa imprevisibilidade por parte do rei King sempre impressiona. Você avança por mais da metade da série sem saber ao certo qual seu tom principal. Afinal seria um grade drama? Western ou apenas pura Fantasia? Sem dúvida há uma magia na escrita e nas páginas que contam a história do último dos Pistoleiros, assim como um certo excesso de linhas, páginas e descrições que podem afugentar alguns leitores. “Mago e Vidro” não é uma leitura fluída nem leve, nem creio que seja sua proposta. É uma obra longa, densa e profunda. Um conto negro de amor escrito pelo mestre do terror com certeza é no mínimo inusitado. Falar mais seria perigoso (spoiler) e desnecessário. O Ka-Tet seguiu adiante assim como a minha leitura.

site: http://acervodoleitor.com.br/mago-e-vidro-resenha/

Gláucia 16/10/2017

Mago e Vidro - Stephen King
Publicado em 1996 é o quarto volume da série A Torre Negra e é difícil que eu consiga expressar o quanto e o porquê dessa história ter mexido tanto comigo.
O livro se inicia com a resolução da situação crítica em que os quatro (sem contar Oi) foram deixados em Terras Devastadas e a partir daí Roland está finalmente pronto para falar sobre seu trágico passado, quando ele tinha 14 anos e seu mundo tinha começado a desmoronar. Sai de Gilead, baronato do Mundo Interior com seus dois amigos Alain Johns e Cuthbert Allgood em missão de reconhecimento na cidade de Hambry, submetida hierarquicamente à Confederação, teoricamente fiel à ela.
Susan Delgado cruza seu caminho colocando em risco essa delicada e perigosa tarefa e a partir daí a história pega fogo, em vários sentidos. Não sou muito de histórias românticas mas essa me pegou de jeito e não me lembro de ter me envolvido tanto numa história de amor, em minha opinião uma das mais lindas que li na vida. Já li muita coisa do autor e me surpreendeu esse seu lado, como ele conseguiu criar essa atmosfera romântica sem ser minimamente piegas. Quanta delicadeza ele colocou nos gestos, diálogos, olhares, sentimentos...
Sem falar nas relações de amizade entre Roland, Alain e Cuthbert mas esse lado do autor eu já conhecia. Que personagens! Cheios de senso de fidelidade e fraternidade, não tem como não sofrer e temer por cada um deles.
Roland Deschain de Gilead se tornou um de meus personagens preferidos. Estou torcendo para que você encontre o que deseja. Ou precisa.

Vinicius.Freitas 11/09/2017

Começo chato... final que promete
Livro começa no desenrolar da viagem com o Blaine (da qual eu achei o jeito que o ka-tet os derrotaram, bem forçado), e depois conta sobre a viagem ao Palácio da Esmeralda (Torre de Vidro), da qual antes, durante uma noite, Roland conta sobre seu passado e seu amor: Susan Delgado. O romance dos dois chegou uma hora em que foi insuportável pra mim, tudo bem que eles tinham 14 ou 15 anos, mas foram perdidas muitas páginas do livro nessa melação...muitas mesmo, acho que começou a fluir a estória de verdade na página 400 aproximadamente... poderia ter sido mais sucinto, aliás o livro inteiro, não acho que foram necessárias as 800 páginas para dar sentido ao passado do Roland e à continuação da estória. A estória de Roland em Hambry com seus grandes amigos Allain e Cuthbert, achei bem legal, quando é tirado o foco do romance, a estória fica interessante e bem ativa, e as partes do passado com o presente de Roland se encaixam perfeitamente, além de começar a clarear alguns pontos referente à Torre Negra e ao Walter. Se não fosse o desenrolar do Blaine (que pra mim poderia ter sido um pouco mais bem elaborado) e o romance chato resumido em 70%, eu classificaria 5 estrelas pra esse livro.
Nota: 3.5/5