spoiler visualizarAlicia147 20/12/2022
Temos aqui, enfim, o início da jornada, da grande busca da Torre Negra.
Recapitulando a trajetória:
Enquanto no primeiro livro da saga temos os personagens sendo jogados no nosso colo, sem uma explicação muito consistente de nada, com um ar de que a história está rolando e sim, somos lançados na história sem entender muita coisa...
Enquanto o segundo livro nos apresenta os personagens que vão seguir a jornada...
É aqui, no terceiro livro da saga que temos de fato a jornada começando, ou seja, o inicio da busca pela Torre Negra.
Roland está acompanhado de Eddie e Susana, dois personagens que vêm do segundo livro. Ambos foram tirados da cidade de Nova York, mas uma NY de décadas diferentes.
King mescla três mundos em um.
Roland é do mundo que seguiu adiante, ou seja, o mundo da terra média, ele é o pistoleiro. O Eddie é um personagem de NY da década de 1980 e a Susana também de NY, porém da década de 1960.
Temos então três personagens que até o inicio da nossa saga, nunca se viram, não se conhecem e são totalmente diferentes um ds outro, com perspectivas e ideias muito distintas.
Se retomarmos o livro um, o Homem de Preto, quando tira as cartas para Roland, bem no finalzinho, ele fala que a busca pela Torre Negra ocorrerá mediante três pessoas, ou seja, ele e mais três.... e a terceira pessoas que tempos é o Jack, sim... aquele Jack lá do primeiro livro que Roland deixa “para trás”, porque escolhe falar com o Homem de Preto e seguir sua trajetória ao invés ficar com o menino. Jack antes de morrer fala para Roland que “existem outros mundos além deste”.
Roland no segundo livro se questionam muito em relação a isso, de onde Jack estaria, e isso o motiva para seguir em busca de uma porta que tornaria possível, talvez, esse reencontro. Gostei muito das passagens de Jack e de como tudo foi contextualizado e mesclado com os outros três personagens até que o encontro, de fato, acontecesse.
Neste livro nós começamos a ter algumas respostas sobre o que é a Torre Negra, temos um pouco da trajetória de Roland e o “Ka-tet” pedindo por resposta, querendo sempre entender mais o que está acontecendo.
Temos algumas pistas, alguns novos conceitos como o dos guardiões e dos Feixes de Luz e enfim, a busca começar.
Temos o processo de construção dos personagens se tornando pistoleiros, o treinamento, as explicações e a contextualização de várias coisas importantes.
Quando o livro termina, ele acaba de um jeito que eu não gostei. Entendo que a busca continua e acho que no livro quatro as coisas tendem a ficarem mais claras, porém pra mim essa leitura não fluiu muito bem. Achei arrastado e não me senti tão envolvida com a leitura. Confesso que gostei mais do livro dois. Não sei quando vou iniciar o quatro livro, mas vou esperar um tempo para essa continuidade.
Enfim, o livro termina bom Blaine levando os personagens do metro rumo a Torre Negra. Blaine é uma máquina, uma inteligência artificial de mais de mil anos e que está deprimido e quer que os personagens faça adivinhações. Blaine é muito bom nisso e faz um acordo com Roland: se ele acertas todas as adivinhações feitas por eles, isso vai lhe dar direito de matas a todos, caso ele erre uma das adivinhações o combinado é deixa-los livres.
Gosto muito da escrita de King, mas essa saga não me deixou tão empolgada.