Sobre a brevidade da vida

Sobre a brevidade da vida Sêneca




Resenhas - Sobre a brevidade da vida


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Alane.Sthefany 12/02/2022

Sobre a Brevidade da Vida ? Lúcio Anneo Sêneca
Vocês nem sabem o que lhes acontecerá amanhã! Que é a sua vida? Vocês são como a neblina que aparece por um pouco de tempo e depois se dissipa. - Tiago 4:14 ???

Como o nome do livro já diz, fala a respeito de quão breve a vida é (mas para aqueles que não sabem fazer bom uso do tempo que têm), na visão de um filósofo, o nome me chamou bastante atenção, pois sempre estudo sobre quão passageira a vida é, talvez seja por isso, que não achei tão inovador, porque criei bastante expectativas, mas tem ótimas reflexões, algumas até profundas. No ponto de vista do autor, quem pensa sobre si mesmo, sobre seus atos e sobre sua vida, são pessoas sábias, e que o oposto, que ele chama de "ocupados", são pessoas que apenas existem, mas de fato nunca viveram, e que só subtraem o seu tempo com coisas fúteis, na qual se tornam os piores dos miseráveis.

O livro nos ensina sobre quão valioso o tempo é e que devemos saber fazer uso dele, e se assim o fizermos, na verdade estaremos ganhando tempo e vivendo verdadeiramente ??

?? Spoiler ??

.
. Todos os trechos que eu gostei na leitura ??
. ???

Não é curto o tempo que temos, mas dele muito perdemos. A
vida é suficientemente longa e com generosidade nos foi dada, para a realização
das maiores coisas, sem a empregamos bem. Mas, quando ela se esvai no luxo e na
indiferença, quando não a empregamos em nada de bom, então, finalmente
constrangidos pela fatalidade, sentimos que ela já passou por nós sem que
tivéssemos percebido. O fato é o seguinte: não recebemos uma vida breve, mas a fazemos, nem somos dela carentes, mas esbanjadores. Tal como abundantes e régios recursos, quando caem nas mãos de um mau senhor, dissipam-se num
momento, enquanto que, por pequenos que sejam, se são confiados a um bom
guarda, crescem pelo uso, assim também nossa vida se estende por muito tempo,
para aquele que sabe dela bem dispor.

Quantos não terão esbanjado tua vida, sem que percebesses o que estavas
perdendo; o quanto de tua vida não subtraíram sofrimentos desnecessários, tolos
contentamentos, ávidas paixões, inúteis conversações, e quão pouco não te restou
do que era teu! Compreendes que morres
prematuramente.? Qual é pois o motivo? Vivestes como se fósseis viver para
sempre, nunca vos ocorreu que sois frágeis, não notais quanto tempo já passou;
vós o perdeis, como se ele fosse farto e abundante [...] Como
mortais, vos aterrorizais de tudo, mas desejais tudo como se fôsseis imortais

Ouvirás muitos dizerem: ?Aos cinqüenta anos me refugiarei no ócio, aos sessenta
estarei livre de meus encargos.? E que fiador tens de uma vida tão longa? E
quem garantirá que tudo irá conforme planejas? Não te envergonhas de reservar
para ti apenas as sobras da vida e destinar à meditação somente a idade que já
não serve mais para nada? Quão tarde começas a viver, quando já é hora de
deixar de fazê-lo. Que negligência tão louca a dos mortais, de adiar para o
quinquagésimo ou sexagésimo ano os prudentes juízos, e a partir deste ponto, ao
qual poucos chegaram, querer começar a viver!

Conto entre os piores os que nunca estão disponíveis para nada, senão para o vinho e os prazeres sensuais, pois não há ocupação mais vergonhosa.
[...]
Deve-se aprender a viver por toda a vida, e, por mais que tu talvez te
espantes, a vida toda é um aprender a morrer.

Cada um faz precipitar sua vida e padece da
ânsia do futuro e de tédio do presente.

[...] não há por que pensar que
alguém tenha vivido muito, por causa de suas rugas ou cabelos brancos: ele não
viveu por muito tempo, simplesmente foi por muito tempo.

Brinca-se com a coisa mais preciosa
de todas; contudo ela lhes escapa sem que percebam, pois é um incorporal e algo
que não salta aos olhos, por isso é
considerado muito desprezível, e em razão disto não lhes atribuem valor algum.
Os homens recebem pensões e aluguéis com muito prazer e concentram
neles suas preocupações, esforços e cuidados, mas ninguém dá valor ao tempo;
usa-se dele a rédeas soltas, como se nada custasse. Porém, quando doentes, se
estão próximos do perigo de morte, prostram-se aos joelhos dos médicos; ou, se
temem a pena capital, estão prontos a gastar todos os seus bens para viver.
Tamanha é a discórdia de seus sentimentos! Se fosse possível apresentar a
cada um a conta dos anos futuros, da mesma forma que podemos fazer com os
passados, como tremeriam aqueles que vissem restar-lhes poucos anos e como
os poupariam! Pois, se é fácil administrar o que, embora curto, é certo, deve-se
conservar com muito cuidado o que não se pode saber quando há de acabar.
[...]
Uma vez principiada, a vida segue seu curso e não reverterá nem o interromperá, não se elevará, não te avisará de sua velocidade. Transcorrerá silenciosamente, não se prolongará por ordem de um rei, nem pelo apoio do povo. Correrá tal como foi impulsionada no primeiro dia, nunca desviará seu
curso, nem o retardará. Que sucederá? Tu estás ocupado, e a vida se apressa; por
sua vez virá a morte, à qual deverás te entregar, queiras ou não.

Pode haver algo mais estúpido que o modo de ver de alguns ? falo daqueles
que deixam de lado a prudência. Ocupam-se para poder viver melhor:
armazenam a vida, gastando-a! Fazem seus planos a longo prazo; no entanto
protelar é do maior prejuízo para a vida: arrebata-nos cada dia que se oferece a
nós, rouba-nos o presente ao prometer o futuro. O maior impedimento para viver
é a expectativa, a qual tende para o amanhã e faz perder o momento presente.
[...]
Se não ocupares o dia, ele fugirá? E, contudo, se o tiveres
ocupado, ainda fugirá; portanto deve-se lutar contra a celeridade do tempo
usando de velocidade, tal como se deve beber depressa de uma corrente
rápida e que não fluirá para sempre.

Tal como uma conversa ou uma leitura ou alguma reflexão mais séria distrai os viajantes, que
se vêem chegados ao destino sem notar que dele se aproximavam, assim esta
contínua e tão rápida caminhada da vida, que dormindo ou acordados fazemos no
mesmo passo, aos ocupados não aparece senão no fim.

A vida divide-se em três períodos: o que foi, o que é, e o que há
de ser. Destes, o que vivemos é breve; o que havemos de viver, duvidoso; o que
já vivemos, certo.
[...]
O tempo presente é brevíssimo, tanto que a alguns parece não existir,
pois está sempre em movimento; flui e precipita-se; deixa de ser antes de vir a
ser.

Enfim, queres saber quão pouco vivem os ocupados? Vê como desejam
viver longamente. Velhos decrépitos mendigam em suas orações um acréscimo
de uns poucos anos; procuram parecer menos idosos e lisonjeiam-se com
mentiras e encontram tanto prazer em enganar a si próprios, que é como se
enganassem junto o destino. Mas, quando uma enfermidade qualquer adverte-os
de que são mortais, morrem tomados de pavor, não como se deixassem a vida,
mas como se ela lhes fosse arrancada. Ficam gritando que foram tolos em não
viver e que, se por acaso escaparem da doença, haverão de viver no ócio; então,
tomam consciência de quão inútil foi adquirir o que não desfrutaram, e de como
todos os seus esforços resultaram em vão.
[...] por mais curta que seja (a vida), ela é mais que suficiente; e
portanto, quando lhe vier o último dia, o sábio não hesitará em caminhar para a
morte com passo firme.

[...] põe ocupados devido a
um lucro infame e que um dia haverá de apodrecer.

As dignidades, os
monumentos, tudo o que a ambição impôs por decretos, ou construiu com o suor,
depressa há de cair em ruínas: não há nada que a longa passagem dos anos não
destrua ou desordene.

É extremamente breve e agitada a vida dos que
esquecem o passado, negligenciam o presente e receiam o futuro.
Marcelo 13/02/2022minha estante
Suas resenhas são completas, ótimo para acompanhar as leituras e acharmos títulos para as próximas leituras. Não estranhe que irei ler e curtir cada uma. Parabéns!!!!


Fátima Carvalho 14/02/2022minha estante
Tuas resenhas são maravilhosas. ??


Alane.Sthefany 14/02/2022minha estante
@Marcelo
@Fátima

Muito obrigado ???
Espero que não leiam as partes dos spoilers ?? (ao menos se já leram o livro) e mesmo se lerem, se despertar o desejo de vocês lerem algo, já fico feliz e grata !!!

Mesmo que cada um tenha o seu gosto literário, e isso não é um problema, só enfatiza que somos pessoas diferentes, e isso é incrível, nossas peculiaridades ?

Boas leituras para vocês ??


Cristian 14/02/2022minha estante
Excelente resenha ??


Murilo Henrique 15/02/2022minha estante
Suas resenhas são perfeitas e completas! Parabéns ????


Alane.Sthefany 16/02/2022minha estante
@Cristian
@Murilo

Aahh, Muito Obrigado ??????


Jesimiel 06/06/2022minha estante
Acabei de lê-lo hoje. Belo livro. Me fez refletir mais sobre o passado do que o próprio presente.
É engraçado que na minha ótica, o objetivo do autor foi que tenhamos um raciocínio quanto o uso do tempo presente, mas refletindo o meu passado, vi, o quanto tenho empregado meu tempo em coisas tão fúteis que me trazem desgosto.
Fareia a partir de então, uso racional daquilo que me roubaram, aliás, daquilo que gastei e em hipótese alguma consigo recuperá-lo.
Bela resenha! Linha forma de escrever.
Essa forma ajuda a reter o que se leu, já que nossa memória é um lixo em decorações.
Vou imitá-la naquilo que é bom. Espero não irritá-la por isso.


Gabriely 19/08/2022minha estante
Pior livro que já li, 96 falando da mesma coisa


Dênis 03/01/2023minha estante
Quero ler algo teu, mulher! Publica?


Raissa890 14/04/2024minha estante
gente, como faço pra ler




rlc.blurryface 21/11/2022

"A vida é breve, a arte, longa" -Hipócrates(citação, Sêneca)
Esse é o tipo de livro que precisamos revisitar diversas vezes. Resolvi salvar algumas citações pra registrar aqui e poder reler outras vezes, enquanto não puder reler inteiro novamente. Começo por: "Não temos uma vida breve, mas fazemos com que seja assim. Não somos privados, mas pródigos de vida. Como grandes riquezas, quando chegam às mãos de um mau administrador, em um curto espaço de tempo, se dissipam, mas, se modestas e confiadas a um bom guardião, aumentam com o tempo, assim a existência se prolonga por um largo período para o que sabe dela usufruir". - Sêneca, Sobre a Brevidade da Vida

"a vida é breve, a arte, longa" Hipócrates - Sobre a Brevidade da Vida Pag. 25
rlc.blurryface 21/11/2022minha estante
"Pequena é a parte da vida que vivemos. Pois todo o restante não é vida, mas somente tempo. - Virgílio (origem incerta), citado por Sêneca em seu livro


rlc.blurryface 21/11/2022minha estante
"Deve-se aprender a viver por toda a vida e, por mais que te admires, durante toda a vida se deve aprender a morrer". - Sêneca


rlc.blurryface 21/11/2022minha estante
"Uma vez que a natureza nos permite comungar com toda a eternidade, por que não nos afastar da estreita e pequena passagem do tempo e nos entregarmos com todo o nosso espírito ao que é ilimitado, eterno e dividido com os melhores?" - Sêneca


rlc.blurryface 21/11/2022minha estante
"Nunca faltarão motivos, felizes ou infelizes, para a preocupação. A vida ocorrerá através das ocupações; nunca o ócio será obtido, sempre desejado." - Sêneca


rlc.blurryface 21/11/2022minha estante
"De fato, algumas doenças devem ser curadas com a ignorância dos pacientes; muitos morreram por conhecer a causa do seu mal." - Sêneca




Jamile.Almeida 25/03/2022

Oração ao tempo
Afinal quanto tempo cada um tem? Qual o valor que cada uma dá ao seu tempo? O que é perder tempo? A vida é realmente curta? Você sabe fazer uso do seu tempo? O meu tempo útil tem o mesmo peso e valor do seu?
Sêneca traz essa obra em forma epistolar, cartas que escreveu ao seu amigo, há mais de 2 mil anos atrás, Paulino! Reflexões tão atuais e questionamentos que o homem sempre possuiu e que, ironicamente, o TEMPO não resolveu.
Me questiono qual seria a avaliação de Sêneca sobre como utilizamos o tempo nos dias de hoje, onde as distâncias foram encurtadas, a tecnologia faz muito por nós e, mesmo assim, não conseguimos economizar o tempo, pelo contrário, ele se tornou ainda mais escasso... é tanto a se ver, a se fazer, a se admirar, a ser feliz, a sofrer... o mundo é tanto, tão, grandioso, mega e infinito...
?Não temos exatamente uma vida curta, mas desperdiçamos grande parte dela?
almeidalewis 25/03/2022minha estante
Exatamente, ??????


Matheus.Vanin 25/03/2022minha estante
Sêneca é excelente, estoicismo sem coachismo


Fabrício 26/03/2022minha estante
Todas suas resenhas são muito bem escritas. Tem vontade de ser Escritora?


Jamile.Almeida 26/03/2022minha estante
Todos nós somos um pouquinho escritores, so nos falta TEMPO (hehehe)


Diego 26/03/2022minha estante
Ótima resenha! ???




almeidalewis 19/01/2021

Reflexões e lições atemporais
Sêneca grande filosofo estoico,tutor do filho de Agripina ( NERO ) e depois conselheiro do imperador por fim deu cabo da própria vida cortando seus próprio s pulsos.Sêneca propõe em suas obras grandes reflexões e lições como : 1- Nos vamos morrer,logo não devemos desperdiçar o tempo. 2 - As coisas aqui não são o mais importante. 3 - Não devemos esperar pelo amanhã porque pode ser tarde demais 4 - Estar ocupado não significa fazer algo útil.
Não é porque um ser humano chegou ao 50 anos ( número de idade ) que quer dizer que ele viveu,pois ele pode ter vivido de maneira indiferente sem necessidades, vis contentamento, paixões ávidas e conversas inúteis. Isso me faz lembrar de Sócrates, pois ele disse que uma vida não bastava ser vivida ( pois assim nos assemelhariamos aos animais ) tb necessitava de ser questionada.
Talita Silva 19/01/2021minha estante
?????? Parece um livro interessante. Gostei das reflexões que ele traz.. Me lembrou o livro Morrer de Tanto Viver, do N.D. Wilson, que diz que para vivermos de forma genuína devemos reconhecer que estamos morrendo. Desde quando nascemos, o cronômetro para nossa morte está ligado. E me lembrou também A morte de Ivan Ilitch, do Tolstói, que narra a constatação de um homem que à beira da morte percebe que nunca viveu, apenas existiu.


almeidalewis 19/01/2021minha estante
??? ainda não li esse de tostoy.li sua autobiografia de


Talita Silva 27/03/2023minha estante
Olha amigo, que bacana. Há dois anos falávamos deste livro... e apenas este ano fui lê-lo.


almeidalewis 28/03/2023minha estante
Verdade Talita ??. É bem curioso isso ?. E aí como andam as leituras ? O planejamento de 2023 ?




Márcia Regina 21/09/2009

"Sobre a brevidade da vida", de Sêneca

Reli. É um livro pequeno, gostoso de ler e reler, e especial. Ele me traz de volta.
Vez por outra precisamos ter alguém que nos diga que a vida é nossa, é única, que tenho o direito e o dever de me valorizar, de me dar tempo e importância. Ele me lembra que sou responsável por mim mesma, que devo prestar atenção aos meus atos, sentimentos e valores. Que posso ser forte. E me cobra isso.
Sou do tipo de pessoa que precisa ser cobrada de tempos em tempos.

Na verdade, a edição que tenho apresenta no início um texto sobre Sêneca que considero grande demais (eu dispensaria o texto, uma pesquisa rápida no google fornece as mesmas informações) e confesso que uma nota da tradutora no final do capítulo III me irrita imensamente. A nota de rodapé adverte que o ócio do qual Sêneca fala em seu texto não deve ser confundido com a preguiça. Convenhamos, por mais fútil que seja minha leitura, não tenho como confundir o incentivo à meditação sobre si próprio com o incentivo à preguiça. Notas desse teor me ofendem.

Confesso também que me perco no capítulo V, vou ter que reler ainda outras vezes para captar algo, e adoro, simplesmente adoro os capítulos XIV e XV.

Claro que foi escrito em outra época, valores, conceitos, hierarquias sociais e pessoais, e isso deve ser considerado na leitura. Mas o que é dito, o essencial, independente da forma e do contexto ... Dez!
__________________

Alguns trechos marcantes:

"Quem ousará reclamar da soberba do outro, quando ele mesmo não dispõe de um momento para si? Aquele, apesar do aspecto insolente, te olhou com respeito, sem saber quem eras, ouviu tuas palavras e te recebeu junto a si. Tu não levaste em consideração nem a ti mesmo. Assim, não há motivo para que cobres teus favores a quem quer que seja, já que, quando os fizeste, foi por querer estar com o outro e não contigo mesmo.
(...)
Não julgues que alguém viveu muito por causa de suas rugas e cabelos brancos: ele não viveu muito, apenas existiu por muito tempo. Julgas que navegou muito aquele que, tendo se afastado do porto, foi pego por violenta tempestade e, errante, ficou à mercê dos ventos, ao capricho dos furacões, sem, no entanto, sair do lugar? Ele não navegou muito, apenas foi muito acossado.
(...)
Alguns, sem terem dado rumo a suas vidas, são flagrados pelo destino esgotados e sonolentos, de tal maneira que não duvido ser verdade o que disse, como se fosse um oráculo, o maior dos poetas: "Pequena é a parte da vida que vivemos". Pois todo o resto não é vida, mas somente tempo.
(...)
Assim, a vida do sábio se estende por muito tempo, ele não tem os mesmos limites que os outros, é o único que não depende das leis do gênero humano, todos os séculos o servem como a um deus. Algo se perde no passado? Ele recupera com a memória. Está no agora? Ele desfruta. Há de vir com o futuro? Ele antecede. A união de todos os tempos em um só momento faz com que sua vida seja longa."
Aline 09/03/2021minha estante
Essa resenha me fez querer ler o livro.


Márcia Regina 10/03/2021minha estante
Fico feliz, é um livro pequeno que me faz repensar coisas e momentos. Eu gosto de repensar.


Heloisa.Agibert 15/12/2021minha estante
Muito bom, com uma reflexão da vida e sua brevidade.




Natalie Lagedo 10/01/2017

Escrito como uma carta a Paulino, que não sabemos de quem se trata, Sobre a Brevidade da Vida é um reflexão acerca das maneiras de se aproveitar o tempo. Na visão estoica característica de Sêneca, não adianta nos rebelarmos sobre o pequeno período que foi concedido para que permaneçamos aqui. O ideal é aceitar que só se aprende a viver vivendo, com uma experiência preparando o terreno para a posterior. É clichê, mas não custa repetir.

O autor usa exemplos de pessoas conehcidas para mostrar ao interlocutor que ninguém está satisfeito: quem permanecena inatividade deseja que apareça uma grande forma de ocupação; quem é atarefado sonha com o ócio. Enquanto isso vamos tomando notas de lições que se aplicam a nós, milênios depois da época em que o diminuto e valioso tratado foi produzido.
ElisaCazorla 10/01/2017minha estante
Gostei! Não acho que seja clichê não, foi esse o autor quem trouxe primeiramente essas ideias que, hoje, chamamos de clichê. Mas, com ele, há milhares de anos atrás, essas ideias foram inéditas e até revolucionárias!


Natalie Lagedo 10/01/2017minha estante
Verdade, Elisa. :)


Kelly Oliveira Barbosa 10/01/2017minha estante
Quero ler :)




spoiler visualizar
Henrique Oliveira 05/05/2022minha estante
As reflexões de Sêneca são incríveis, Brenda. Preciso fazer uma releitura.


brendaflleal 05/05/2022minha estante
Realmente, reflexões impressionantes. Pretendo estudar mais sobre ele.




JuliaCS 07/03/2022

Talvez fosse digno de 5 estrelas. Mas como são poucos os livros que li até agora, talvez seja muito precipitado da minha parte já socar de cara o auge da avaliação rs.

Queria MUITO ler um livro do tipo. São recentes meus questionamentos sobre a vida e estava sentindo a necessidade de ler algo mais concreto sobre o tema.

Fiquei imensamente feliz ao ver que o conteúdo no livro é curto e grosso. Necessitei do dicionário algumas vezes, pois pra mim foi uma leitura diferente, mas de forma alguma isso foi negativo para a leitura, pelo contrário.

Enquanto escrevo essa resenha, percebo que ter uma vida boa é de certa forma simples. A humanidade se dedicou em transformá-la em algo complicado. Acredito que a própria religião, seja qual for, tenha uma culpa imensa nisso, pois impôs (e ainda impõe) as pessoas como elas devem ou não viver.

Ah, como sou feliz e grata por não ter jamais caído na tentação da religião! É uma das poucas coisas que admiro em mim.

Enfim... Conclui que pior vida é aquela não revisada, refletida, alterada e por fim, que não é moldada na própria vontade do indivíduo.

A pior vida é aquela vivida pelas ordens, vontades e interesses de outros, muitas vezes sem a pessoa nem mesmo notar que está vivendo para a vida de terceiros e, se percebido, será tarde... Pois querendo ou não, aqueles que alcançam a velhice certamente estarão com os corpos limitados.

A vida é de fato breve, porém pode ser extensa àqueles que aprenderem sobre sí mesmos, que conseguirem refletir sobre todos os seus atos sem medo algum de encara-los, apesar de saber que não será fácil. Mas não é por não ser fácil que não seja melhor, é muito melhor, infinitamente melhor.

~

Com certeza precisarei reler mais vezes, até para garantir a compreensão total do que foi dito.

Diante disso, caso seja uma pessoa ignorante em relação às figuras da época, como eu, indico dar uma olhada no final do livro antes de começar a leitura.
Lá tem um pequeno resumo sobre quem são as figuras citadas no decorrer das cartas, inclusive é bom ter uma ideia prévia de quem são antes da leitura para quando se deparar com elas, saber que o resumo está em mãos para revisar.
Eu não sabia disso nessa primeira leitura boiei um pouco nesse aspecto kkkk
moacircaetano 08/03/2022minha estante
Belíssima resenha, principalmente pela análise pessoal. Me levou a querer ler muito o livro.


moacircaetano 18/04/2022minha estante
Começando ??




Hiamara.Hespanhol 18/12/2022

Essencial e profundo!!
Quer acordar pra vida? Leia esse livro, bem curtinho mais cheio de reflexões poderosas.

Sem perceber vamos adquirindo hábitos ou talvez levados pela correria do dia a dia ligamos o modo automático e não percebemos que estamos desperdiçando o tempo sem atentar para o fato de que tempo é sinônimo de vida. E vamos oferecendo o nosso tesouro ao chamados ?ladrões de tempo?

? Guardamos zelosamente nossas propriedades, mas entregamos sem preocupações o nosso tempo àquele que queria levá-lo de nós. O tempo de uma conversa banal e infrutífera somado ao tempo do entretenimento vazio ou até nocivo, somado ao tempo de?
Quanto temos desperdiçado??
Chiara 19/12/2022minha estante
Vou acrescentar na minha lista ???


Hiamara.Hespanhol 19/12/2022minha estante
Vai amar.. mais pra te emprestar?




Livinha 08/11/2022

Nhé
Lúcio Anneo Sêneca (4 a.C?-65 d.C.) fora um dos expoentes intelectuais de Roma do início da Era Cristã. Sua obra ?Sobre a brevidade da vida? foi escrita em 49 d.C, fazendo referência às cartas epístolas, decorrentes do Estoicismo. Sobre o livro em si: talvez eu tenha ido com expectativas altas (até demais). Ouvi algumas pessoas dizendo que fora o ?livro que mudara sua vida?. Eu, sinceramente, não achei tão grandioso como fora dito. Claro, não deixa de ser uma obra que causa impertubilidade e o ajuda a refletir - e vale ressaltar a idade deste livro e, ao mesmo tempo, sua atualidade. É um clássico e isto é inegável. Só não está nem perto de ter sido o livro que mudou a forma de ver a vida. Mas finalizo com uma frase de Seneca: ?Não temos exatamente uma vida curta, mas desperdiçamos uma grande parte dela?.
Marcos 30/05/2023minha estante
O livro mudou sua vida pois após a leitura deste livro, você recebe em sua vida, a visita de um novo homem, que muda a sua forma de enxergar.
E este homem traz consigo muito do que trata este livro.
Te amo! ??


Livinha 30/05/2023minha estante
E eu sou indubitavelmente feliz com este homem. Te amo! ??




LivroAleatorio 27/04/2023

Filosofia, pensamentos, reflexões
Este é um livro curto, mas não acho que foi feito para ser lido rápido. É um daqueles livros mais densos, desde que você esteja disposta(o) a extrair o máximo de significado. Como o título diz, fala sobre como aproveitarmos nosso tempo diante da brevidade da vida.
Li por recomendação da psicóloga que conduz meu tratamento. Não sei se mudou minha vida, ou meu modo de pensar, mas é interessante ver como os pensamentos de Sêneca ainda fazem sentido, mais de 2mil anos depois.
regianeoa.regi 28/04/2023minha estante
Interessante


Black Flower 23/08/2023minha estante
Irei lê-lo! Achei interessante o tema proposto. A vida é realmente breve, mas não é porque a vida é breve que deve ser vivida de forma superficial. Dentro das inúmeras brevidade que nos deparamos na vida, há muitas profundidades a serem exploradas ainda.




Tadeu 19/01/2011

mensagem simples, óbvia, mas que a maioria das pessoas nunca parou para pensar e refletir sobre ela. Livro muito bom!
Altair 04/06/2012minha estante
Gostei da parte em que ele diz alguma coisa mais ou menos assim:
"Nao importa quanto se vive, mas como se vive".




Páginas Mais Páginas 01/07/2021

@paginasmaispaginas
Quando comecei um book club com meu amigo ele colocou na nossa lista das próximas oito leituras esse livro. Sobre a Brevidade da Vida de Sêneca. Fiquei um pouco contrariada, pois era de um autor que já tinha visto várias vezes nas estantes de meu pai e uma obra de 49 d.C. Eu gosto de romances bestas e clássicos de aquecer o coração, mas aceitei o desafio de ler uma não ficção epistolar(livros que usam a técnica de desenvolver uma história através de cartas, passagens de diários e jornais). Pensei que seria interessante descobrir um novo tipo de leitura que poderia me interessar ou não. Acontece que Sêneca me surpreendeu, e muito. Eu acho que quem me conhece não diria que os livros desse autor seriam algo "meu estilo", mas eu achei extremamente prazerosa a experiência de ler os pensamentos desse filósofo que é um tanto quanto racional demais para meu gosto.
Nesta obra Sêneca, como fica muito claro no título, fala sobre a Brevidade da Vida de uma forma intrigante. Muito concordei e um tanto discordei de seus pensamentos, mas absolutamente todas as páginas me fizeram analisar mais meu posicionamento sobre diversas coisas e acho que isso é fascinante em um livro. Estou passando para minha terceira obra de Sêneca em um ano e estou satisfeita em ter lido tudo o que ele escreveu, então indico para todos também.
A classificação foi de quatro estrelas apenas por que é uma leitura um pouco densa, afinal de contas 49 d.C. é um tantinho antigo e isso me cansou um pouco. Mas é um livro minúsculo de oitenta páginas e brilhante.
Gerlinzer 11/08/2021minha estante
O tipo de amigo que eu queria ter hahahahahha




Andressa 03/01/2022

Muito interessante
?Cada um apressa sua vida e sofre a ânsia do futuro e o tédio do presente.? Muitas passagens como esta provocam importante reflexão.
Joao.Pedro 03/01/2022minha estante
Esse livro é tão necessário. Quando a barra da vida tá pesada, acho que deveríamos voltar à Sêneca.




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