Resenhas - O Herege

Dê Literatura 06/01/2024

Padres, diferentes eles né?!
Encerrar essa trilogia foi, entre outras palavras, um alívio!
Isso porque uma das melhores coisas que o Bernard Cornwell faz é narrar guerras e passei um longo tempo durante a leitura dos três livros me sentindo quase sufocada por estar acompanhando o protagonista - tão jovem, mas nada inocente - passar por tantas batalhas e tentativas de assassinato (além de interesses amorosos).
Essa trilogia é a segunda do autor que eu leio, e assim como a primeira, nos vemos acompanhando vida de seres humanos verossímeis, homens e mulheres que são falhos de caráter, fazem bastante besteira, mas porque defendem ideais que acreditam.
Enfim, no geral é uma história que teve um desfecho meio anticlimático para mim, mas ainda assim vale à pena.

Mel 02/11/2021

Repetitivo
A trilogia consiste em contar a mesma história de maneiras diferentes.
Pelo menos, dessa vez foi mais rápido a história.

Rafael 11/02/2013

Enfim, o Graal
Gostei muito da trilogia do Graal, Bernard Cornwell sabe narrar uma batalha como ninguém. Eu sinceramente esperava mais do desfecho dessa trilogia. Achei que alguns personagens importantes ficaram de fora ou então não tiveram sua devida atenção na história, como por exemplo a Blackbird e o Cardeal Bessières. É como se agora a história precisasse focar inteiramente no Graal pra ter enfim seu final e esquecer o que passou, parecendo um pouco que as duas histórias anteriores não tivessem tanto peso para a conclusão desse livro. Ótimo foi o desenvolvimento primoroso do personagem principal Thomas e seus aliados. Acompanhar uma flecha no ar enquanto a segunda e a terceira são disparadas foi fenomenal, trilogia empolgante mesmo.

Thi Acrisio 18/05/2020

O Herege e o Graal
Esse ultimo livro, consumi mais devagar, depois de ter tido uma leitura bem fluida dos dois primeiros volumes da coleção, eu sentia o caminho que a historia estava tomando, e não era a que esperava, foi um aquém e me deixou meio frustado, pela expectativa que criei.

Cornwell em matéria de ambientação histórica é topssimo, mas na narrativa e no desenvolvimento dos personagens, fora no abandono de alguns personagens, que somem, e os três amores de Thomas, isso mesmo, um que é totalmente abandonado.

Acredito que o foco do livro, seja nos colocar dentro da idade media, e da guerra dos 100 anos, nesse conceito é perfeito, principalmente por misturar ficção e fatos históricos, o que faz tudo ficar mais complexo, ele lida bem demais, mas os elementos usados pra alimentar a ficção, e desenrolar a historia, e finaliza-la são muito fracas, e essa busca pelo Graal, que serve apenas para movimentar a historia, tem um desfecho, muito xoxo, e que no meio do livro, em um papo com um personagem médico, fica implícito...

Fiquei umas duas horas meditando sobre a leitura, foram 40 dias, nesses três livros, e conclui que bom, é isso, é um recorte histórico, e o comprometimento do Cornwell é só nos apresentar, um boa leitura, sem inicio e fim, e narrar, as aventurar de um arqueiro inglês, em um universo, onde as leis da igrejas, o poder dos reis, eram a lei do universo.

Ahh... eu aprendi uma frase em latim, Calix meus inebrians...

Douglas 19/07/2013

O Herege
Eu comecei o livro com bastante expectativa, afinal estava a pouco menos de 400 paginas de saber o destino de Thomas de Hookton, além de descobrir a verdadeira história dos Vexille e principalmente, se Thomas encontraria ou não o Santo Graal.

E ai fui premiado com mais uma belíssima história escrita por Cornwell (A imaginação desse cara não acaba nunca?). E acabei lendo um livro impossível de largar. Você procura virar as páginas cada vez mais rápido para tentar saber o final e mergulha nesta grande história.

E por fim, chegamos a um final sensacional. Cornwell soube fechar a história de forma primorosa. E quando virei a última página fui obrigado e suspirar e pensar: Puxa, que pena que acabou!

Lara 04/03/2010

épico!
isso é que é saber concluir bem uma série! Se já não bastasse a trilogia ser excelente, o último livro é épico! adorei cada linha.

Stanlay23 02/09/2010

É uma leitura bastante empolgante devido aos conflitos pessoais e contendas entre países.

O traz também uma mensagem relacionada as varias interpretações dos desígnios divinos nos fazendo lembrar de sociedades secretas e do repúdio da igreja, que de uso da inquisição causou a morte de muitas pessoas.

Como sempre Cornwell sabe manter o uma aura misteriosa em torno de grandes batalhas.

Só Sobre Livros 24/05/2013

A busca pelo Graal
Confira resenha no blog http://sosobrelivros.blogspot.com.br/2012/09/a-busca-pelo-graal-carla-cristina.html

Romerito 30/05/2013

Excelente.
Este livro é excelente, assim como os dois livros anteriores da saga.
O nível de detalhes impressiona, assim como os fatos que acontecem durante a busca do graal.

Recomendo.

Fê 06/05/2012

ATENÇÃO! SPOILERS SE VOCÊ NÃO LEU OS OUTROS LIVROS DA BUSCA DO GRAAL!

Depois de participar do cerco de Calais, e perder e esposa Eleanor (eu tenho que especificar, porque ao contrário de Derfel das Crônicas de Artur, Thomas arranja um caso e se apaixona por onde quer que passe), Thomas finalmente consegue o que quer e parte liderando um grupo de arqueiros para a Gasconha, violando uma trégua na guerra entre ingleses e franceses (ele faz isso sob as ordens do conde de Northampton, que agora sabe sobre a sua busca) a fim de encontrar mais pistas sobre o cálice nas terras de sua família, Astarac. E, com a perda de Eleanor e do padre Hobbe, ambos mortos por seu primo Guy Vexille), Thomas está mais amargurado e sua sede de vingança está ainda maior...

Mais em: natrilhadoslivros.blogspot.com

Olgashion 04/07/2013

Sabia que a chave era Hookton! Muito bem escrito o livro, com inclusão de situações históricas!

Raphael 06/09/2018

Um excelente fechamento da saga do arqueiro inglês, muito bom

Iax 12/11/2018

A peste
Os ingleses estavam sitiando a cidade francesa de Calais por 11 meses, após uma luta contra o exército francês e o Rei Filipe os ingleses saíram vitoriosos e os cidadãos de Calais acabaram se rendendo. Thomas foi até seu senhor, o conde de Northampton, e pediu que lhe desse alguns arqueiros para ir ate Astarac, a cidade dos Vexille, para continuar a busca pelo graal. Robbie Douglas e sir Guillaume estavam com ele, e este último jurou vassalagem ao conde para poder chefiar alguns soldados pra Tom (pois além de jovem, arqueiros eram considerados um nivel mais baixo que soldados, entao ele não poderia comanda-los ainda). Thomas fingiu ser padre e foi para Castillon d'Arbizon, uma cidade que ficava próxima de Berat, território que agora tinha domínio sobre Astarac. Com a ajuda de Robbie, e dois arqueiros (Sam e Jake) ele conseguiu tomar a cidade à noite e lá conheceu Genevieve, uma jovem que ia ser queimada viva sob acusação de ser uma herege. Louis Bessières, cardeal da França que sonha em ser papa, e seu irmão, Charles Bessières, mantinham Gaspard preso, um ótimo ourives que estava fazendo um cálice que Bessières usaria como fosse o Graal (já que as pessoas acreditavam que o Graal existia, mas ninguém sabia como ele era, então ele poderia usar qualquer um). Thomas conseguiu provar que Genevieve não era uma herege, mas alguns dos seus homens, principalmente Robbie que havia sido rejeitado por ela, ainda a queria morta. O padre Roubert também compartilhava desse mesmo desejo, ele era protegido do conde de Berat, e os dois estavam analisando documentos que haviam sido resgatados de Astarac (quando Berat tomou domínio sobre ela) a pedido do cardeal Bessières. Ao ler os documentos, o conde descobriu que após a suposta morte do conde de Astarac, haviam contratado um pedreiro para entalhar "Calix Meus Inebrians" em Astarac, o que sugeria que algum cátaro havia sobrevivido à queda da casa dos Vexille e o Graal ainda devia estar lá, por isso ele também começou a procura-lo, pois ele acreditava que Deus não havia lhe dado filhos para castiga-lo por não ter procurado o graal em seu próprio domínio. Thomas se apaixonou por Genevieve e conseguiu provar para alguns de sua guarnição que ela era inocente (exceto para Robbie e alguns homens), após isso ele juntou alguns de seus homens e foi até Astarac, mas não descobriu nada lá, apenas o antigo castelo em ruinas. Lá, Robbie conversou com um monge e decidiu que iria peregrinar para salvar sua alma por ter matado um padre (de Taillebourg) e quando estava sendo escoltado por Tom até Astarac, o exército do conde comandado por seu sobrinho, Joscelyn e o padre Roubert apareceu para ataca-los, mas perderam e Joscelyn foi feito prisioneiro por Robbie. Gaspard terminou o cálice e ele e sua mulher, Yvette, foram mortos para não contarem a ninguém sobre o Graal falso. Louis mandou seu irmão ir até Astarac com Guy e alguns homens para interrogar Tom, procurar o verdadeiro Graal e se ele não fosse achado, era pra Charles fingir que descobriu o Graal lá e após isso matasse Vexille. Genevieve matou o padre Roubert (que havia torturado ela) após a batalha que Joscelyn perdeu e por isso um bispo excomungou Thomas por apoia-la, fazendo com que seus homens ficassem contra ele sob a pena de serem excomungados também se o apoiassem e por isso, ele e Genevieve tiveram que fugir. Foram para Astarac, mas no caminho encontraram coredors (bandidos), Thomas atingiu o filho de Philipin, o chefe do bando, com uma flecha, e em troca do resgate do menino foi oferecida uma fuga segura a ele e Genevieve. Ela estava ferida, e eles foram para um mosteiro em Astarac, onde cuidaram dela. Lá o abade, o monge Planchard (o mesmo que havia conversado com Robbie), contou a Tom que dois soldados haviam matado o conde que estava abrigado lá após tentar encontrar o Graal e ficar doente, e aconselhou Tom a fugir pra longe. O próprio sobrinho do conde havia encomendado o assassinato para assumir o lugar do tio e conseguir pagar seu próprio resgate. Guy Vexille foi até o castelo do novo conde (Joscelyn) e se propôs a ir atrás de Thomas, e ele descobriu (graças ao escudeiro do conde assassinado) que estava no mosteiro de Astarac. Guy foi até lá e matou o abade Planchard (por ser descendente de um dos 7 homens que ajudaram a esconder o Graal e pouco antes de morrer havia renegado a heresia), mas Tom conseguiu fugir até ser encurralado por outro bando de coredors que tentaram cortar seus dedos, mas ele conseguiu se desviar e bem na hora os homens do seu primo apareceram e ele e Genevieve conseguiram fugir. Guy percebeu que Tom estava entre os coredors e seus homens haviam deixado ele escapar, por isso ele retornou à Castillon d'Arbizon, imaginando que Thomas iria ajudar seus amigos, pois Joscelyn estava montando um cerco para matar os homens de sir Guillaume. Tom, Genevieve e alguns poucos coredors que estavam o acompanhando conseguiram entrar no castelo, mas antes Tom matou Charles Bessières e roubou as armas dele e dentro do castelo eles decobriram que dentro de um tubo ele levava um cálice de ouro que eles acreditaram ser o Graal. Ao mostra-lo para seus inimigos, Tom atraiu Guy Vexille para o castelo e este pediu para o primo se unir a ele e acabar com a igreja, mas Tom rejeitou a proposta. Genevieve descobrira que o Graal era falso porque ele não se encaixava na caixa que guardava o Graal quando ele estava na casa dos Vexille, e ao testa-lo, o cálice se quebrou. As pessoas começaram a morrer devido à peste negra (sir Giullaume e Jake foram algumas das vítimas, Robbie também ficou à beira da morte, mas se recuperou), Joscelyn fugiu de volta para Berat com medo da peste e Guy juntou seus últimos homens para tentar tomar o Graal de Thomas, mas Genevieve jogou brasas quentes nos olhos dele e Tomas o matou, vingando a morte de seu pai, Eleanor, padre Hobbe e Planchard. Tom decidiu queimar o livro do pai que ele havia recuperado (após Robbie roubá-lo quando Tom foi excomungado e expulso do castelo de Castillon d'Arbizon), mas antes ele começou ensinar Genevieve a ler, e ao ver um "erro" de uma palavra ele descobriu que o verdadeiro Graal era a tigela velha que seu pai servia as hóstias nas missas. Ele voltou pra Hookton e testou a tigela, que não se quebrou. Ele e Genevieve beberam dela para anular a excomunhão e depois ele jogou ela no fundo do mar para que não houvesse mais brigas por causa da busca do Graal.

Racestari 17/12/2018

Saudades...
Thomas de Hookton vai deixar saudades. Foram três livros devorados em um punhado de dias. Saborosa aula de história dada pelo mestre!

JPHoppe 21/12/2018

Dizem que a segunda parte é sempre a melhor em trilogias, e que a terceira deixa a desejar. Talvez seja verdadeiro para filmes, e em livros de uma forma geral. Se for uma regra, "O Herege" é uma notável exceção.

Novamente, com o pano histórico da Guerra dos 100 Anos, acompanhamos Thomas de Hookton, arqueiro inglês, em sua jornada atrás do mítico Graal, que nem ele acredita completamente em sua existência. Além disso, ele cruza também com outro inimigo implacável da Idade Média, a Peste Negra.

Como sempre, a narrativa é muito bem escrita, com muito da vida na Idade Média retratada, até em detalhes gastronômicos - até provei de pera com mel, depois de um trecho onde visitam uma abadia. As batalhas são muito bem retratadas, faz você se sentir no meio do cerco, ou puxando as cordas dos arcos junto dos demais. A conclusão, que não darei spoiler, é bem satisfatória para o que se espera de uma obra dessa natureza.