A glória e seu cortejo de horrores

A glória e seu cortejo de horrores Fernanda Torres




Resenhas - A Glória e Seu Cortejo De Horrores


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Lulu 09/08/2021

Me viciei na escrita da Fernanda Torres?
Foi uma leitura tão gostosa, li em doses homeopáticas pra durar mais e agora que acabou parece que tem um buraco pronto pra me engolir kkkk
É um livro sensível no descuido, nas entrelinhas, dá aquelas facadas de emoção em você DO NADA!
Impossível não se identificar com o Mário em algum aspecto?
É uma história que poderia ser facilmente real, acho que essa é a magia. A forma que o protagonista se constrói pra gente? incrível, imbatível, espetacular
Indico demais, inclusive, leia agora!!
(CAPA PERFEITA TBM) ??
Alê | @alexandrejjr 09/08/2021minha estante
A capa é maravilhosa mesmo. ?




Alê | @alexandrejjr 19/07/2021

Por detrás das cortinas

Primeiramente: que grata surpresa. Eu soube, no momento em que despretensiosamente peguei o livro para ler o parágrafo inicial, que a leitura ia me marcar de alguma maneira, só não sabia como e que ia ser tanto.

A literatura nacional é um tesouro que poucos brasileiros descobrem, infelizmente. E este livro é um bom exemplo disso. Quem diria que a talentosíssima Fernanda Torres, filha da lendária Fernanda Montenegro, é também uma escritora com futuro promissor? "A glória e seu cortejo de horrores", título fantástico escolhido para o seu segundo romance, que provém de uma frase repetida com frequência por sua mãe, é um resumo tão preciso do que os leitores vão encontrar neste livro que até complica a vida dos resenhistas, sejam eles amadores ou "profissionais".

Em pouco mais de 200 páginas, com um texto agradabilíssimo, rico, erudito e estranhamente coloquial, Fernanda Torres conta as peripécias de Mario Cardoso, em uma clássica história de ascensão e queda com idas ao passado e retornos para o presente. É uma aposta segura falar sobre o universo do teatro, dos atores e da televisão sendo Fernanda quem ela é? É. Mas e quem já havia falado nisso antes? Pois é. O toque original da autora não está na forma, na linguagem ou na história. Aqui é o tema que enriquece o livro, que é maravilhosamente abordado com precisas doses de sarcasmo e ironia.

E não sobra para ninguém. Não sobra para Shakespeare, para Guimarães Rosa, para o Festival de Cannes, para o glamour da TV Globo, para a Rede Record e suas novelas bíblicas, para o teatro altamente canhoto e militante durante os anos da repressão imposta pela ditadura militar, para os ditos "patrocinadores culturais" e muito menos para quem deseja viver através das artes cênicas. Fernanda vai pincelar tudo isso com uma habilidade incomum para uma estreante na arte de escrever. E é um deleite.

Sobram referências culturais que mostram toda a erudição da grande parceira de Luiz Fernando Guimarães na inesquecível série "Os normais", é verdade, mas nada é mal colocado ou citado com a detestável missão de realizar o pecado da prepotência. Fernanda, através de Mario Cardoso, discute o universo particular dos atores e entrega a nós, leitores, um panorama riquíssimo das artes cênicas do país. Com este livro, Fernanda Torres já pede espaço para entrar na longa galeria dos grandes nomes da nossa literatura. Infelizmente, somente o tempo dirá se o romance irá ser um clássico ou será redescoberto após um período de esquecimento ou ostracismo.

Espere de "A glória e seu cortejo de horrores" uma história encantadora, bem escrita e com muitas risadas, além de um final estupendo que é tão surreal que só poderia ser feito na literatura mesmo. E, caso este também seja o seu primeiro livro dela, como foi o meu caso, prepare-se: Fernanda Torres não será somente a excelente atriz que você conhece (ou desconhece). A partir desta leitura, Fernanda também dividirá espaço na sua estante, seja ela física ou virtual.
Renata Ribeiro 19/07/2021minha estante
Tenho ele, mas ainda não li. Vou colocar na fila


Roberta 19/07/2021minha estante
Fiquei com vontade de ler


Fernanda Quinderé 19/07/2021minha estante
Fiquei com muita vontade de ler pela sua resenha ?


Gabi Gomes 19/07/2021minha estante
Confesso que fiquei bem curiosa


Alê | @alexandrejjr 19/07/2021minha estante
Gurias, agradeço a todas vocês pelos comentários e digo o seguinte: é um baita livro. Se tiverem a oportunidade, leiam!


Roberta 19/07/2021minha estante
Valeu ?


dani 19/07/2021minha estante
O título é bem curioso e sua resenha despertou mais ainda a curiosidade!


Júlia 19/07/2021minha estante
fiquei curiosa!


Mi 19/07/2021minha estante
Amei esse livro. Tõ com outro dela aqui na fila. E a fila anda. ;)


Montenegro 20/07/2021minha estante
Realmente é uma delícia de livro ;)


Alê | @alexandrejjr 20/07/2021minha estante
Objetivo atingido então, Dani! Obrigado por ter comentado;

Júlia, tenho certeza que tu vai gostar desse;

Mi e Vanessa: é bom demais, né?! Uma leitura que entretém e ao mesmo tempo ensina.


Felps / @felpssevero 20/07/2021minha estante
Um dos livros mais divertidos que li nos últimos anos. Devorei.

"Fim" também é ótimo.


Alê | @alexandrejjr 22/07/2021minha estante
Bom saber, Felipe. Vou prevenido para ler "Fim" pois sei que deve ser uma obra menos madura, mas imagino que a essência da Fernanda também esteja lá.




@umapaixaochamadalivrosblog 11/07/2021

Escrita genial.
Boa tarde, leitores.
A escrita da Fernanda é genial. Meu 2° #livro dela ("Fim" sendo o primeiro), comprei físico em promoção recentemente. Li de forma rápida, pois além de fluída, a história é interessante (sobre a vida artística do teatro e da televisão), de forma humorada, irônica, trágica e crítica, conhecemos a vida pessoal e profissional de Mario Cardoso, descrevendo sua trajetória de glória, derrocada, amor, sexo, família e luto. Além de demonstrar a história do país, política e socialmente. O fim é surpreendente e belamente triste. #recomendo

#agloriaeseucortejodehorrores #fernandatorres #2017 #companhiadasletras #literaturabrasileira #notacinco #leianacionais #leiamulheres #ficcao #lendo

Resumo: Um retrato marcante da televisão, da sociedade e do teatro brasileiros, escrito por uma das vozes mais surpreendentes da literatura atual. Acompanha as desventuras de Mario Cardoso, um ator de meia idade, dos dias de sucesso como astro de telenovela até a total derrocada quando decide encenar uma versão de Rei Lear ? e as coisas não saem exatamente como esperava. Mescla eletrizante de comédia de erros e retrato do artista, o livro atravessa diversas fases da carreira de Mario (e da história recente do Brasil), suas lembranças de juventude no teatro político, a incursão pelo Cinema Novo dos anos 60, a efervescência hippie do Verão do Desbunde, o encontro com o teatro de Tchékhov, a glória como um dos atores mais famosos de uma época em que a televisão dava as cartas no país. Um painel corrosivo de uma geração que viu sua ideia de arte sucumbir ao mercado, à superficialidade do mundo hiperconectado e, sobretudo, à derrocada de suas próprias ilusões.

Beijos e até a próxima.
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Gois 05/07/2021

Uma surpresa
Ganhei de presente esse livro e ficou alguns meses na estante até resolver pegar. E que bom que peguei! Um livro que mistura humor, tragédia, amor, sexo, romance. Fala sobre o contexto do teatro e televisão que conheço muito pouco. Um livro curto, mas bem escrito. Ácido e doce ao mesmo tempo. Leitura rápida. Uma surpresa. Recomendo!
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JocaTeles 21/06/2021

brasil inferno e chão
Esse livro é o cheiro de cigarro no botequim da esquina no pôr-do-sol às 17:36 - reconhecível, sujo, mas prazeroso.

A melhor qualidade da Fernanda nesse aqui é fazer o leitor se relacionar com a história distante do Mario pela sua forma de pensar extremamente humana, misturando acontecimentos do agora com memórias passadas, exatamente como nós fazemos no dia a dia.
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Thai 13/06/2021

Fernanda Torres e a sua glória
O que primeiro me atraiu nesse livro foi a capa, depois o nome da autora estampada nela. Fernanda Torres é uma das vozes mais surpreendentes da literatura atual e me fez sentir uma pontada de amor pela nação ? mesmo em tempos como esses.
A narrativa é fluida, ler esse livro é como deitar a cabeça no travesseiro e ir vivendo histórias até o sono chegar, a diferença é que não consegui adormecer com essa leitura!
Também me encantou todas as referências cinematográficas, teatrais, etc., principalmente dos anos 70. A cada 2 páginas, eu corria no Google pra saber quem era Fulano ou que obra era aquela. E foi um livro que eu fiz questão de rabiscar por inteiro, marquei frases lindas com expressões que só a língua portuguesa poderia proporcionar. E, por Deus, o que são os diálogos dessa autora?!?! A gente consegue sentir a tensão, a dor, o azedume das palavras! Fernanda, não vejo a hora de ler outro livro seu.
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Gui Dante 02/06/2021

?Acompanhamos em "glória e seu cortejo de horrores" os altos e baixos da vida do ator fictício mario cardoso, durante diversos momentos da vida, mas focando no tempo presente, onde ele enfrenta o maior dos seus passos após uma peça de teatro fracassada. A frustração de Mário é bastante palpável, fazendo o leitor se identificar com algumas passagens, apesar de várias atitudes questionáveis do mesmo. Um prato cheio pra quem é familiarizado com teatro, cinema e televisão, com algumas referências fáceis de identificar . Quem trabalha nesse ofício acredito que deve se identificar ainda mais. Também retrata vários momentos da história do país, como a ditadura, a época da censura e como a arte se relaciona a tudo isso. Seguimos a decadência do protagonista desde a peça frustrada, até o momento que isso atinge um auge, onde a história toma rumos inesperados, que achei satisfatório
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Nirley 19/05/2021

A Glória e seu cortejo de horrores
Um jovem aspirante a ator no Rio de Janeiro dos anos 60 dá seus primeiros passos na profissão em peças engajadas na luta político-culrural contra a ditadura militar e o capitalismo selvagem que a sustentava no Brasil. Na verdade, ele está mais interessado nas mulheres do elenco e da platéia, e na aventura do teatro em si, do que em revolução de qualquer espécie.

Mario Cardoso, me fez rir e chorar, também senti um pouco das suas angústias e meio que entendi seus remorsos.

Eu simplesmente amei esse livro, e agora estou louca para ler outras coisas da autora.

Leiam, leiam e leiam, depois aceito os agradecimentos hahhahahahahahha
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Bruno.Grecco 02/05/2021

Adorei
Foi difícil seguir lendo o livro até o fim, por ser bem recheado de citações à obras de Shakespeare, além de diretores de cinema, novelas e tal. Mas, isso não cortava pela raiz a vontade de continuar lendo, já que a narrativa é bem balanceada entre os bons, e também maus, momentos vividos pelo Mario.

Um ótimo ponto pra Fernanda foi ter explorado bem o drama da vida de Mario durante, e após, a decepção que foi o Lear, o que, pelo menos pra mim, fez eu me colocar na pele dele nos momentos de maior angústia

No geral, é um livro com uma narrativa bem legal, por se tratar da vida de um ator em decadência, mas que teve seu tempo áureo. Lembre-se que, se você não conhece muito sobre cinema, novelas, teatro e clássicos da literatura (como eu), a leitura será mais lenta, mas não deixa de ser cativante
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Dany 30/03/2021

A glória e seu cortejo de horrores
A glória e seu cortejo de horrores é o segundo livro de ficção da atriz e comediante Fernanda Torres. O personagem principal é o ator Mario Cardoso, que narra sua trajetória como ator de teatro e TV desde sua juventude, como estudante de arquitetura e ativista do comunismo na contracultura dos anos 60, até a derrocada de tragédias pessoais que o acompanharam ao longo da vida, passando pela glória de ser um artista consagrado das novelas brasileiras e pelos horrores do esquecimento pela mídia e da degradação da profissão.

Fernanda Torres tem uma vasta experiência como atriz que é refletida nesse texto riquíssimo de anedotas da vida dos ricos e famosos, mostrando que nem tudo são flores nesse meio. A escrita é muito fluida e repleto de situações cotidianas que debocham da vida como ela é, o que torna o texto muito divertido e verdadeiro. Fernanda Torres escreve maravilhosamente bem, mostrando que seu talento para o humor não se restringe às telas.
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Carlo Alexandre 19/03/2021

Algumas poucas partes achei um pouco arrastado, mas no todo é um livro belíssimo. Fernanda Torres realmente é excelente em tudo o que se propõe a fazer.
Eu realmente não esperava por esse final
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Léia Viana 15/02/2021

"A vida separa as pessoas, como separa a gente de nós mesmos."
É o segundo romance de Fernanda Torres, que publicou três livros, sendo um deles de crônica, e este segundo romance como no primeiro ela consegue falar do fim, mas não o término da vida física como foi o seu primeiro livro, e sim, da dissolução do que um dia existiu: sonhos, carreira...

Um jovem aspirante a ator dos anos 60, engajado na luta política cultural contra a ditadura militar, surge Mário Cardoso, esse ator que não demora muito para brilhar no principal canal de televisão do Brasil. É a Glória! e como sendo a Glória, ele também cai para o seu cortejo de horrores como diz aquele ditado: "Depois da tempestade vem a bonança." Ou melhor, no caso de Mário Cardoso, depois da Glória vem o seu cortejo de horrores.

Quando Mário se depara com seus 'pseudos heróis' de militância política e resolve 'desertar', pular do navio e dar rumo ao seu sonho sem muito idealismo social, apenas mirando Shakespeare, ele se depara o quanto somos responsáveis por nossas escolhas e suas consequências.

A crítica que a Fernanda Torres faz a respeito da carreira de artistas pelo Brasil, seja: redatores, produtores, diretores, escritores cinegrafistas, câmeras, atores, enfim todo meio artístico que sofreu uma mudança drástica com a vinda da internet, nos faz pensar nas nossas próprias carreiras e de como tudo é efêmero.

Mário Cardoso, ator que alcançou a grande fama e era uma das estrelas principais da maior emissora do país, resolve virar as costas para a TV, com o sonho de representar Lear, de Shakespeare, nos teatros. O que poderia ser a sua Glória transforma-se em seu cortejo de horrores e dívidas. Mário se vê forçado a tentar voltar a TV, a alternativa é aquela que tem estendido as mãos ao oferecer um estilo único, sem a possibilidade de produções diversificadas.

Fernanda Torres tem um estilo de escrita mordaz e sarcástico, rico em cultural e masculinidade. Ela conseguiu me convencer a ler Shakespeare, o qual nunca havia tido vontade até ler este livro espetacular!

Adorei a capa, aliás, seis livros sempre trazem capas condizentes com a estória que carregam.

Leitura fortemente recomendada!
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Nati 12/12/2020

Como pode ser tão genial em tudo que faz?
Essa é minha pergunta pra Fernanda Torres! Achei a história sensacional, narrativa leve e o enredo super interessante. Jamais esperaria esse final (o final mesmo, não o que parece ser o final hahaha).
Acho que os cariocas vão ter mais familiaridade e identificação pela ambientação da história. Mas acredito também que é um convite pra quem é de fora do rio conhecer melhor por aqui :)
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Luiza.Castro 13/11/2020

Dê uma chance
Começo a acreditar que para Fernanda Torres o tempo é apenas uma brincadeira. O começo do livro é o final, a pedra que faltava na decadência da carreira do protagonista Mario Cardoso, e o que eu achei que fosse ser um livro melancólico foi uma narrativa extasiante sobre as etapas que o protagonista viveu, do engajamento estudantil ao cinismo, do auge da carreira como ator de TV ao seu destronamento em uma montagem fracassada de Shakespeare, uma rima com a trajetória do próprio Rei Lear. Gostei e recomendo para todos em geral, mas acho que é um livro que todo ator deve ler.
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José Sizenando D. 13/09/2020

O decadente ator Mario Cardoso (não o famoso, mas um fictício), relembra seu passado glorioso enquanto vive um cortejo de horrores. A história funde passado e presente, enquanto o texto de Fernanda Torres é riquíssimo e belo, ao mesmo tempo que é atual e popular.

Destaque para as críticas ácidas a televisão, tanto a maior emissora, na qual Fernanda trabalha, quanto a emissora evangélica e suas novelas bíblicas.

Talvez uma leitura de Rei Lear e Macbeth antes, possa tornar a leitura ainda mais rica.

O único defeito é, o que eu chamaria de "uma escolha editoria questionável", um livro de duzentas e poucas páginas chega na parte dois na página 193. Poderia ser um epílogo.
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