A glória e seu cortejo de horrores

A glória e seu cortejo de horrores Fernanda Torres




Resenhas - A Glória e Seu Cortejo De Horrores


83 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Raiane 15/08/2020

Envolvente
Esse é um livro em que você realmente mergulha na história. Eu realmente senti parte do enredo.
comentários(0)comente



alemesquitaneto 26/06/2020

Excelente
Depois de Fim, este é outro romance arrebatador de Fernanda Torres, que consegue se consagrar, não só como atriz, mas também como escritora. Leitura recomendada.
comentários(0)comente



@Matcholo 25/05/2020

fiz a releitura desse livro ontem e fiquei de cara novamente coma capacidade que Fernanda Torres tem não só para atuar mas para escrever também, esse livro emociona demais. tem uns trechos que você para e se pergunta: porque Fernanda? de tão inconformado com a poesia seca e triste da vida cotidiana. para que atua ou gosta de ler peças de teatro é um prato mais cheio ainda. o protagonista é um ator, logo o livro é cheio de referências de peças de Shakespeare e dos livros de Guimarães Rosa e Rachel de Queiroz. leitura boazona e rápida, vale a pena demais.
Thábata 29/08/2020minha estante
Você não quis dizer Fernanda Torres rs?


Wagner 20/05/2021minha estante
Mto booom mesmo. Já leu "Fim" dela também?


@Matcholo 28/05/2021minha estante
Cara não li esse ainda, mas está na minha lista, bom?




Laís 20/05/2020

Surpreendente
A parte 2 faz com que o livro ganhe uma complexidade especial. É de fato surpreendente! Fernanda torres escreve com uma propriedade das palavras, uma propriedade sobre o assunto. Como se até já conhecesse o desprezível (ou nem tanto), Mario

O plot twist fez eu amar ainda mais. As abordagens sobre ditadura, e toda a realidade dura do teatro e da televisão são um grande diferencial pra trama. Adorei mesmo
Felipe1503 20/05/2020minha estante
Essa foto da capa me lembrou O Bandido da Luz Vermelha. Ótimo filme.




Cibele 11/05/2020

Fernanda Torres esbanjando talento
Provavelmente o melhor livro da Fernanda Torres até agora, que esbanja talento em todas as áreas em que atua. Livro por vezes indigesto, seco, leva um tempo após a leitura pra ser processado. Muito bom. Ansiosa pelos próximos escritos da Fernanda.
comentários(0)comente



Mion 18/04/2020

me fez olhar pro teatro. E a partir de entao, o teatro - e a propria vida e seus papeis- se tornaram visiveis, encantadores e essenciais.

Meus personagens da vida nunca mais foram os mesmos.
comentários(0)comente



deborauni 08/03/2020

Montanha Russa
Apesar de tê-lo na estante há muito tempo, hesitava em encarar sua leitura, tendo ainda em mente Fernanda mãe, falando sobre sua vida nos palcos em sua autobiografia ?Prólogo, ato e epílogo?. E sendo o personagem principal desse romance um ator, em alguns momentos durante a leitura, pensava na obra anterior. Em outros eu tinha em mente uma personagem mulher, buscando um alter ego da escritora e ficava surpresa em um homem insistir em ser o protagonista. Depois entendi a importância do personagem principal ser um homem e pude me sensibilizar com suas ansiedades e rapidamente concluir o livro.
Mário é um ator anti-herói, que conta na primeira pessoa muitos dos seus erros, seus golpes de sorte e superações, mas sobretudo nos apresenta, abertamente, sua auto-destrutividade.
Com uma linguagem muito ágil, e momentos de grande angústia, acabei lendo bem rápido.
Uma leitura com ritmo de montanha russa, para ler de um só fôlego.
Um bom livro para ler nas férias!
comentários(0)comente



Mirielen Arantes 17/11/2019

A Glória e seu cortejo de horrores são as memórias de um ator, Mario Cardoso, um ator que se inicia nos anos 70, vive seus anos de glória e, agora, vivencia a derrocada de sua carreira e os problemas da sua mãe.
O livro caminha entre o presente e o passado, indo e voltando de modo único, citando algo agora e voltando depois. E isso, que pensei que seria confuso, é muito bem amarrado e até justificado, e extremamente delicioso.
Fernanda Torres tem uma escrita bem característica e continuo afirmando que ela merece figurar na lista de melhores escritores brasileiros. Eu virei fã dela (como escritora) logo que li seu primeiro romance, Fim.
Ela consegue retratar o Rio de forma única, e os seus personagens são sempre bem humanos (mesmo sendo machistas e isso me dando uma azia do caramba) e sempre arrancam boas risadas.
Fernanda já é uma das minhas "auto-buy authors" e mal posso esperar para seu próximo livro!
comentários(0)comente



Rodrigo.Junta 29/10/2019

Fernanda encarnou um personagem, ator de teatro e com uma certa proximidade do universo afetivo feminino. Ela denuncia isso por exemplo quando o personagem faz um comentário assim: "A alegria era tanta como a de uma mãe casando a filha.". Que homem faria um comentário sensível desses? Foi a primeira vez que "ouvi" essa expressão e me senti feliz por assim ter derrubado um estereótipo machista.
Bem, o livro. É a evolução e o auge. É o ego, absoluto egoísmo e a decadência. O despencar igualzinho ao elevador do hopi hari. O fundo do poço. E lá no fundo do poço, numa cela de cadeia especialmente dividida com pessoas de naturezas diversas, conquista a amizade de uma travesti e sob a curiosa proteção de evangélicos, encontra e descobre a si mesmo. Dantes, o cara rodou pelos melhores palcos e também pelo horário nobre da novela mas só no palco improvisado da cadeia, dirigindo e interpretando Shakespeare é que sentiu-se verdadeiramente realizado.
comentários(0)comente



Marcelo Silva 25/08/2019

Incrível
Livro: A glória e seu cortejo de horrores
Autora: Fernanda Torres
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 211
?
Ambientado no Rio de Janeiro dos anos 60, Fernanda Torres consegue unir em uma única obra literatura, cinema, teatro e a imagem do Brasil na década de 60.
?
Com um personagem marcante, que me recordou muito os personagens do livro anterior da escritora, "FIM", vamos participar de vários momentos marcantes, ou não, da vida de Mario Cardoso, ator de meia idade, que experimenta o sucesso e as derrocadas da profissão.
?
O livro não apresenta uma cronologia em seus capítulos, cabe ao leitor organizar as coisas por aqui. Porém, logo de início o livro começará sendo narrado em primeira pessoa, por Mário Cardoso, narrando a cena que dá o tom de toda a narrativa: o desastre de uma encenação de Rei Lear, tragédia teatral de William Shakespeare.
?
Passando por montagens de peças de nomes aclamados pela história do teatro mundial, como Tchékhov, Plínio Marcos e Brecht, Fernanda reúne uma história que perpassa uma geração de artistas que viu sua trajetória artística do teatro e cinema se subverter para o sistema corrosivo do mercado e da indústria. Do sucesso ao fracasso profissional, a história de Mário Cardoso (personagem principal) é contada com doses de melancolia e muito humor. As passagens e descompassos com alguns familiares do personagem também são descritos e expostos de forma implacável na obra.
?
Apesar das críticas recebidas pela Imprensa especializada, Mário segue sua vida com seus altos e baixos.
?
O final do livro foi a parte que meus gostei. Com um fim quase trágico, Mário ainda encontrará glória em meio a uma etapa difícil de sua vida. Irá encenar MacBeth, a tragédia de Shakespeare, de uma forma não tão convencional.
?
Resumindo: livro incrível, com a típica escrita perfeita de se ler de Fernanda Torres.
comentários(0)comente



Biblioteca Álvaro Guerra 24/07/2019

Mescla eletrizante de comédia de erros com a velha e nem sempre boa vida como ela é, A glória e seu cortejo de horrores é um painel corrosivo de uma geração que viu sua ideia de arte sucumbir ao mercado, à superficialidade do mundo hiperconectado e à derrocada de suas ilusões.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!


site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535929935
comentários(0)comente



Samara 30/01/2019

“Catástrofes vêm em cardume”
O livro retrata a história de vida de um ator de muito sucesso que vê sua carreira e sua vida pessoal entrando em decadência. Gosto de livros brasileiros, porque por mais que eu nunca tenha estado no Rio de Janeiro ou São Paulo, eu consigo enxergar os cenários como se eu tivesse passado uma vida inteira nesses lugares, ou então alguns costumes retratados que é identificar ao nosso redor, como por exemplo na página 37 ela escreve: “A alegria de todos era a deles, já que, na prática, não tinham motivos para se vangloriar”, falando sobre como uma família comum não tem muitas ambições e muitas vezes assistir uma partida de futebol é como se a vitória de um time fosse uma vitória na sua vida, por exemplo. E é possível ver isso na maioria das famílias brasileiras, já é como algo cultural.
Outro trecho interessante é o capítulo em que ele retrata sua ida para o sertão nordestino com seus colegas de teatro para mostrar aos trabalhadores daquele local o quão injustiçados eles eram e que deviam buscar seus direitos, porém por falta de conhecimento sobre o lugar e a vida de quem vive lá, eles não souberam se comunicar com aqueles trabalhadores, resultando até em uma briga. Isso reflete bastante em como os grupos militantes buscam uma revolução em diversas questões sociais, porém sem estudo e sem saber se comunicar com quem eles querem ajudar nada funciona.
Porém o livro vai além dessas questões sociais e também fala muito da vida pessoal do ator, como ele conseguiu subir na vida e quando tinha tudo o que queria, deixou para trás toda a sua veia revolucionária e a fama, a ganancia e o egoísmo subiram a cabeça, fazendo com que ele se afastasse de toda a família, além de afastar algumas pessoas ao seu redor e conforme ele vai perdendo tudo na vida, não vai sobrando mais ninguém em sua vida. Mas apesar de todo seu descaso com a família, sua tia e prima ainda tentaram te ajudar, mostrando de sempre tem alguém para ficar ao seu lado no fim das contas, mesmo que seja por pena.
É um ótimo livro, mostrando uma realidade que de vez em quando vemos acontecer por aí, o artista que tinha tudo na vida e acaba perdendo tudo isso. Eu só rezo para não acabar como Mario Cardoso acabou.
Esse foi meu primeiro contato com um livro da Fernanda Torres, só conhecia o trabalho dela como atriz, e estou apaixonada, já quero ler outro livro dela.
comentários(0)comente



Nath Moraes 09/01/2019

Quando li ?Fim?, da Fernanda Torres eu fiquei completamente chocada de como tanto machismo poderia sair da cabeça (e mãos) de uma mulher criada em um ambiente que eu acredito ser bem liberal. A mina cresceu no teatro, sabe? Tá, poderia ser proposital. Mas, se esse é o caso, por que escolher seguir retratando (e ?glorificando?, por falta de palavra melhor) esses personagens tão machistas. Foi um choque. Mas dei uma outra chance porque ?não é possível...?
Esse livro é bem melhor que ?Fim?, mas ainda gira em torno de um sessentão branco privilegiado, com aquela crise pessoal/profissional que a gente já tá cansado de ler sobre. ?
Lados positivos: a história é envolvente, tem um paralelo com a história do teatro brasileiro que é muito bacana, o personagem vive o (meu) Rio de Janeiro de maneira que a gente vai se identificando e vivendo junto e o final é bem interessante.
Alê | @alexandrejjr 18/06/2021minha estante
E no fim qual foi a nota, Nath?




Carla.Gomes 22/12/2018

Falta
Terminei o livro com uma sensação de falta. Fiquei remoendo e achei que faltou a história do Mário. Por isso, para mim o personagem não é consistente. A melhor parte do livro é o sonho da Amélia, mãe do Mário. Faltou muita coisa nesse livro, senti falta do deboche que havia em Fim, de você se enxergar no que há de bom e ruim no personagem... Mas, tudo isso porque o Mário é um personagem pobre. Faltou vida ao Mário.
comentários(0)comente



83 encontrados | exibindo 46 a 61
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR