HEX

HEX Thomas Olde Heuvelt




Resenhas - HEX


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Gustavo Rodrigues 12/09/2022

Muito massa. Com referências claras a grandes obras de terror/horror (alô, King), o autor soube fazer direitinho uma junção de épocas e trazer um ambiente bem sombrio em todo o livro.

Acho que esse livro representa muito bem o ?terror moderno?, que traz elementos atuais pras histórias, inserindo aspectos que estão bem presentes nas nossas vidas. Aqui, por exemplo, tem o uso de um App pra monitorar o aparecimento de uma bruxa. Não tem como ser mais moderno que isso ?

Porém, mesmo com esse ar de modernidade, o livro traz elementos bem conhecidos e até antigos, principalmente no que diz respeito a bruxa em si. Ela não tem nada de ?nova?, se é que pode se dizer assim. No fim, é uma mistura de elementos atuais introduzidos num enredo pautado por tempos antigos.

A história é muito bem desenvolvida e tudo se explica. No início eu tava mais perdido que cego em tiroteio, mas acho que o autor quis justamente isso. Aos poucos tudo vai sendo explicado.

Acho que algumas pessoas não curtem muito o final. Eu confesso que gostei e não vejo como poderia ser diferente.

Pra quem gosta de um bom horror e principalmente pra quem gosta de um dos melhores livros de terror do King (não posso falar qual porque vai ser spoiler desse livro aqui), Hex é uma excelente pedida.

Ps: o fato de se inspirar num livro do King - se o autor negar esse fato, então as histórias entrelaçadas seriam muita coincidência - não faz de Hex uma cópia barata. O autor soube diferenciar pra individualizar sua obra ?
Kauã 12/09/2022minha estante
Eu adorei o final! Lembro que fiquei sem fôlego, mas realmente, aconteceu o que tinha que acontecer.




Giovanna 23/10/2020

Premissa boa; execução regular
Que tal uma bruxa de trezentos anos vivendo nos dias atuais e sendo monitorada por câmeras e aplicativo de celular?

Gostei demais do plano de fundo criado, principalmente os aspectos envolvendo a maldição e o modo como os cidadãos são doutrinados pelo medo para se manterem calados e aceitarem a imutabilidade da situação.

Um ponto que considerei bem interessante foi como se dá a estrutura da vida daquela sociedade. Os moradores são movidos pelo terror do desconhecido e pela crença no parcialmente conhecido. São contrários a quaisquer variações de rotina (por que mexer no que está funcionando?). Infelizmente não há discussões explícitas sobre isso na história, mas eu fiquei pensando até que ponto essa aversão a mudanças deixava de ser por conta da possível imprevisibilidade da bruxa e passava a ser consequência de influências políticas visando controle e pacificação da população para manter a maldição em segredo do mundo exterior.

O maior problema que senti foi não ter acompanhado o ponto de vista dos personagens certos. Não dá para passar qualquer sentimento de medo ou apreensão para os leitores se o próprio narrador da história considera rotineiro e normal a aparição repentina na sua frente de uma bruxa com olhos e boca costurados.

Apesar de o livro ter sido vendido como terror, para não me decepcionar muito, vou tentar acreditar que o objetivo do autor não foi escrever sobre bruxas, e sim sobre comportamentos de seres humanos expostos a situações excepcionais. Considero uma boa história que recebeu divulgação pouco condizente com a realidade.
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Gu 11/02/2020

Um livro regular com um bom final
Hex é uma história cuspida e escarrada do Stephen King, inclusive carrega com ela muitos dos erros do mestre e quase nenhum acerto.

O livro começa com uma ideia muito interessante e um personagem misterioso, A Bruxa. Diferente do mestre SK, o autor de Hex tem sérias dificuldades de descrição de personagem, principalmente quando se trata do que eles sentem.

A partir da página 200, o livro melhora, e o que era uma leitura fácil, apesar de cansativa pela falta de acontecimentos que prendem o leitor, já que o plot inicial e a Bruxa é o único combustível da história, a leitura melhora, coisas acontecem, surgem mistérios e dúvidas.

Enfim, o autor gasta tempo demais com coisas repetitivas como a descrição da bruxa, o horror que sentem quando a vêem etc. A história é estagnada, pois o autor não consegue ser criativo em alguns aspectos, apesar de momentos bastante "gore" que podem funcionar e chocar muito mais numa boa adaptação para o cinema.

O final é bom, e nisso o livro sobressai, mas não é o suficiente para salvar as mais de 350 páginas e um tempo absurdamente grande perdido.
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Maria13849 18/08/2021

chocada
acho que até agora não fui capaz de absorver esse livro e entender o que rolou. a história toma um rumo tão inesperado, pensei que seria terror fantasioso e no fim virou algo psicológico.... nem sei explicar. demorei muito pra ler por falta de tempo, mas chegou uma hora que não conseguia mais largar o livro. recomendo de olhos fechados - ou melhor, costurados! e quanto mais eu penso nesse final, mas assustador ele fica.
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Tamirez | @resenhandosonhos 17/10/2018

HEX
Thomas Old Heuvelt faz sua estreia no Brasil com um livro que mistura o terror clássico com tecnologia, e situações cotidianas que arrepiam o leitor, não por ser uma história aterrorizante, mas por trazer muito da natureza humana e de suas falhas de caráter.

Eu, particularmente, quando pego um livro assim, sempre coloco um pé atrás, pois sou difícil de assustar com narrativas de suposto terror. Porém, mesmo não tendo encontrado o assombro aqui, me deparei com algo tão interessante quanto: uma releitura mais moderna de algo que já vimos muitas vezes por ai, uma cidade “assombrada”. E, quando isso se torna “casual e corriqueiro”, as pessoas perdem o medo das consequências, se colocando em posições que podem ser ainda mais assustadoras que a própria bruxa.

Bruxa essa, aliás, que foi por quem eu torci em grande parte da história. E isso, por si só, já traz um diferencial. Em quantos livros do tipo você já se pegou torcendo pelo suposto “vilão(ã)”, ao invés do mocinho(a) que sofre as consequências terríveis dessa interação?

A questão é que aqui, logo percebemos que há coisas muito piores em Black Spring do que Katherine, além do fato de irmos e voltarmos na narrativa, conhecendo o que verdadeiramente aconteceu com ela no século XVII e perceber que ela pode ter sido mais uma vítima do famoso período de caça às bruxas que levou tantas mulher a mortes injustas.

E, claro, temos os adolescentes que querem testar todas as lendas. É insensato, mas completamente compreensível. Você tem um grupo de pessoas mais velhas, que impõe uma série de restrições a todos eles, inclusive de internet, afinal, não pode vazar nenhuma foto ou imagem da bruxa se não todos correm riscos de terem a cidade invadida por curiosos e pessoas querendo realizar testes, como já ocorreu previamente. Porém, a forma como alguns desses jovens agem frente à situação, é extremamente abusiva e repulsiva. Porque, mesmo cercada de lendas e história, Katherine não parece alguém mau que “merecia” ser tratada da forma que é, num primeiro momento. E, sim, eu sei que há muitos poréns e questionamentos nessa afirmação.

A questão aqui é exatamente todos os questionamentos que surgem por esse caminho ao longo da narrativa? Quem está certo? Há muito sobre velhos costumes aqui, uma sociedade regada por crenças passadas, preconceitos enraizados e tudo isso sendo espelhado na forma como eles lidam com cada situação. E, a forma como agimos frente as coisas nos mostra muito sobre quem somos ou no que acreditamos e, ao meu ver, Hex é muito mais sobre esse mal que emerge das pessoas em situações assim, do que realmente sobre uma bruxa que assombra a cidade.

A escrita de Thomas toma seu tempo para contar a história e vai e volta trazendo o momento presente e fatos do passado. Em certos pontos há bastante descrição, em outros a narrativa flui super rápido, especialmente no final.

Hex foi uma surpresa, não por ter sido aterrorizante e amedrontador, mas sim pra provar que as histórias que já conhecemos de trás pra frente podem se reinventar e levantar questões diferentes, mais atuais e com mais propósito.

site: http://resenhandosonhos.com/hex-thomas-olde-heuvelt/
Clayyy 18/10/2018minha estante
Essa parte descritiva me lembrou os livros do Stephen King.




Colecionando Planetas 03/10/2021

Black spring
Não vou negar que ainda estou digerindo esse livro, era tudo o que queria ter encontrado em IT!
Você tem uma cidade muito bem criada e de tão viva chega a ser um personagem.
Você tem personagens complexos.
Toda a situação é muito bem pensada, cada pedaço parece ser calculado para culminar no final, no começo achei que não tinha plost e tava curiosa, mas o autor foi tecendo tudo cuidadosamente e não fica chato porque é muito intrigante e sombrio!
Os personagens parecem muito reais e você acaba se sentindo próximo deles e entendendo seus medos.
Acho que o ponto forte foi o questionamento sobre onde os seres humanos podem chegar quando perdem o senso de humanidade (e o que os leva a perder esse senso).
O terror é bem criado por toda a atmosfera do local e não vou negar que senti um medinho em algumas partes.
A única coisa que me incomodou foi: em alguns momentos é confuso se localizar, principalmente no começo. As vezes o autor coloca algo lá na frente e vem relembrando como chegou naquilo, isso ajuda a deixar um suspense e uma curiosidade? Sim, mas as vezes precisava reler os parágrafos pra entender porque certas coisas que ele citava só iam acontecer lá na frente.
Tirando esse ponto foi um livro que me surpreendeu MUITO!
Carla 03/10/2021minha estante
Nossa...adorei esse livro! Concordo com tudo que disseste!




Cinara... 28/04/2024

O mal da humanidade é a própria humanidade.
"O mal gerava outro mal maior e, no fim das contas, tudo podia ser traçado de volta para Black Spring. Black spring havia provocado tudo isso a si mesma."

No medo e desespero, o que resta de humano no ser humano?
No começo do livro pensei, ahh duvidoso sei não, isso é pra ser engraçado? Até eu ser engolida pela cidade e morar lá por alguns dias.
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Shanahan (Me Acabei de Ler) 09/04/2021

Bruxa é coadjuvante!
O livro foca muito nos problemas de uma família e no cotidiano de uma cidade com pessoas tortuosas. Apesar de ser vendido como a história da bruxa, ela é uma mera coadjuvante!

O livro raramente assusta ou dá medo, e praticamente nada acontece nas 280 páginas iniciais!
Paulo Henrique 26/06/2022minha estante
Poxa comecei a ler hoje. Será que compensa continuar?




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Zouza 05/01/2021minha estante
Assino embaixo. Concordo com tudo que vc apontou.
Senti falta da conclusão sobre a Katherine,depois de 300 anos ela abre os olhos e aí? O que foi feito dela depois?


Vanessa 14/01/2021minha estante
Cara o Steve... simplesmente não dá pra engolir.
Em toda a narrativa eu só queria sacudir esse cara e gritar na cara dele que tipo de pai ele é. Sério.




Sandro.Menoncin 22/03/2023

Hex
Ganhei esse livro da minha namorada e fui ler sem muitas expectativas e no começo fiquei um pouco perdido na narrativa e no que estava acontecendo na história, mas após os 30% mais ou menos você começa a compreender melhor a história e fica imerso nessa cidade e seus habitantes.
O Livro contém um tanto quanto um terror psicológico com as aparições repentinas da Bruxa em qualquer lugar possível dentro da área da cidade mas nada que te assuste ou deixe com medo durante a leitura, a evolução da história é muito boa, o quanto você vai descobrindo sobre a cidade e a bruxa em cada capítulo culminando em um final que pode te surpreender.
Após um começo mais confuso e arrastado a leitura se torna muito fluida e rápida que faz atiçar a sua curiosidade sobre a história, é um livro que eu recomendo a leitura.
Carol 22/03/2023minha estante
Que bom que você gostou meu amor ??




re 27/05/2022

Me surpreendeu positivamente
Muito mais profundo do que uma cidade amaldiçoada com uma bruxa centária que é viagiada por um aplicativo e ronda seus cidadões, HEX traz de forma sutil e gradual o horror intrinseco ao homem e transforma a pacata comunidade de Black Spring em alcozes medievais.
HEX não é um livro fácil de ser digerido, somos expostos a situações tenebrosas, mas em nenhum momento apelativas, que atingem o âmago do leitor aos mesmo tempo que o sentimento de incapacidade em não poder mudar o rumo das coisas.
Com mais de um narrador, conseguimos acompanhar os acontecimentos de pontos de vista completamente diferentes. Confesso que levei 3 dias para decider qual nota daria ao livro e poderia passar dias debatendo sobre minha percebção sobre a obra.
Fica minha recomendação para os amantes (ou não) de histórias de bruxas, esse livro é surpreendente e marcante de maneiras inexplicáveis.
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rach 03/11/2021

Abra seus olhos
Apesar da demora para me encontrar na leitura e entender o ritmo apresentado, bem como os personagens, a premissa em si é palpável bem antes. O medo da bruxa e quem é a bruxa da vida real. Muito bom.
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