Resenhas - HEX

hmhenrique 16/05/2024

Superestimado
Na minha opinião é um livro superestimado. Não é ruim, mas não faz jus a toda fama que tem com os leitores da Darkside.

Comecei a leitura despretensioso, mas confesso que ela me prendeu e deixou curioso? apesar de ter achado o começo meio parado.

Não achei que tem tanto terror como muitos falam. Talvez pelo fato de já ter lido muitos livros com muito mais terror.

No final fica um gostinho de: ?é só isso??.

Não digo que é ruim, mas tbm não foi tão bom!

Henrique Vaz Martins 15/05/2024

HEX é tanto a história de uma cidade como a história de uma família e de uma maldição.

Começamos sendo apresentados a cidade de Black Spring que guarda um segredo terrível. A cidade guarda escondido em plena vista o segredo de uma maldição de cerca de 300 anos que assola os moradores da cidade.

Katherine Van Wyler, uma bruxa 300 anos que anda pela cidade com os olhos e boca costurados além de grossas correntes prendendo seu corpo, espalha a destruição com seus sussurros.

A cidade mantém Katherine como seu maior segredo e esconde sua existência dos forasteiros com os mais criativos subterfúgios.

Em foco da história temos a família Grant, na qual seu filho mais velho, Tyler, um adolescente alegre, idealista e como qualquer adolescente? Inconsequente.

Tyler e seus amigos fazem diversos experimentos em relação à Katherine. Experimentos aparentemente inofensivos, pelo menos até que tudo começa a desandar e vemos o que uma cidade com a pressão de 300 anos de medo é capaz.

HEX é um livro com um começo empolgante e um final genial e surpreendente, mas infelizmente o desenvolvimento fica muito abaixo das expectativas, apelando para suspenses deliberados demais, cenas inconclusivas que só vão ser retomadas muito a frente na história e muitos momentos de uma atmosfera forçada (pelo menos na minha opinião).

A premissa do livro é maravilhosa, afinal, uma segredo escondido do mundo por toda uma cidade que faz uso de toda tecnologia disponível para a manutenção desse segredo é simplesmente perfeito

E apesar dos pontos negativos do desenvolvimento o final compensa a insistência na leitura

Um final épico e inesperado na minha opinião. E esse final consegue fazer justiça a expectativa que essa premissa criou.

Apesar do desenvolvimento me frustrar um pouco ainda considero uma leitura a ser muito indicada.

Sr. Carvalho 14/05/2024

Original
Uma pequena cidade que se adaptou a rotina de uma bruxa de 300 anos, ela se tornou "normal", mas todos vivem com medo e pavor. Mesmo a bruxa acorrentada, com os olhos e boca costurados, toca o medo na cidade.


Um grupo de jovens cansados do medo e de serem prisioneiros, se rebelam aos poucos contra o sistema, mas o sistema e a bruxa podem ser brutais. Nessa luta, qual escapará?

Evelyn.Brena 13/05/2024

O livro devia ter acabado quando a bruxa abre os olhos
Em 90% da leitura eu achei esse livro uma das melhores construções literárias, bem escrito, bem ambientado, personagens com personalidade, apesar de ter muitos personagens eu conseguia diferenciar todos eles e gostei muito de como tudo se sucedeu, a m@rt4 do tyler foi o grande ápice do livro, mas infelizmente em seguida tudo vai decaindo, o steve ter aberto os olhos da bruxa é legal e tem significado, mas porque ela deixou ele abrir os olhos dela? Porque ela queria isso? Se quando tentaram, da outra vez, ela matou várias pessoas por eles sequer terem tentado isso?porque ela não quis olhar pro steve? Ela era boa afinal??? Porque ela liberou um poder tão forte que as pessoas que estavam longe se s0ic:dar4am automaticamente se no fim das contas ela só queria duas crianças pra chamar de filhos e passear com eles por aí ??, porque diabos o cara at:r0u nas crianças??? Queria atiçar ainda mais a raiva da katherine?

Nos agradecimentos o autor fala que a versão original não acaba assim, ele adicionou vários capítulos, e eu pagaria muito pra saber se a versão original acaba tão sem sentido quando a que eu li, pq até agora não consigo entender nem aceitar que o steve deixou a esposa e o segundo filho naquele lugar, queimando, simplesmente não faz sentido.

Aninha Schimidt 12/05/2024

Não queime a bruxa, queime a cidade
A ideia desse livro é fenomenal, digna de Stephen King, mas a execução, em sua maior parte, é ruim.

São muitos personagens desnecessários e psicopatas. O desenvolvimento é confuso e só acontece algo importante vez ou outra. Os pensamentos dos personagens chegam a ficar excessivos, e muito explicativos, como se o autor achasse que seu leitor é idiota e precisasse de tudo 110% destrinchado pra ele, às vezes várias vezes por parágrafo. O final é legal, mas até chegar lá...

E sabe aquele meme: "homens escrevendo mulheres", e aí todas as descrições são caricaturas, hipersexualizadas e burras? O autor é esse meme por inteiro. Não é só o leitor que ele acha idiota, mas todas as mulheres no seu livro também. Sempre que tem uma oportunidade de descrever o corpo feminino, abuso, assédio, etc, ele vai. Muitas vezes até onde não havia oportunidade. Por vezes até quebrando o clima de terror só pra isso. Também não perde a oportunidade de chamá-las de burra, sem noção, ""puritanas""(?) ou algo do gênero, por 0 motivos.

A melhor personagem é Katherine, a bruxa, meu ídolo. Diva. Nunca errou. O povo da cidade que coloca a culpa nela.

Gabriel1994 30/04/2024

BRUTAL
Caralh@ Thomas Olde Heuvelt, que porrada foi essa irmão?
A primeira vez que tive contato com o livro, foi vendo um vídeo no YouTube de uma entrevista do autor, só pela simpatia do mesmo tive curiosidade de ler, anos depois adquiri o livro e não me arrependo. A história tem uma ambientação excelente, me lembrou bastante o estilo de escrita do Stephen King, porém de uma forma mais direta ao ponto, admito que o meio do livro fica um pouco lento, mas recompensa demais pro final que é violento, desolador e brutal. Achei interessante que o livro tem como o monstro/vilã a bruxa Katherine, mas aos poucos ele te mostra que a maldade, perversidade e brutalidade está nos próprios habitantes de Black Spring que mesmo após 300 anos não mudaram, sendo um perfeito reflexo da nossa atual sociedade. "Isto é o quanto basta para as pessoas mergulharem na insanidade: uma noite a sós consigo mesmas e o que mais temem".

Cinara... 28/04/2024

O mal da humanidade é a própria humanidade.
"O mal gerava outro mal maior e, no fim das contas, tudo podia ser traçado de volta para Black Spring. Black spring havia provocado tudo isso a si mesma."

No medo e desespero, o que resta de humano no ser humano?
No começo do livro pensei, ahh duvidoso sei não, isso é pra ser engraçado? Até eu ser engolida pela cidade e morar lá por alguns dias.

alesxls 08/04/2024

Começou chato e cheio de informação e terminou chato e cheio de informação. Não vou jogar a culpa no autor, o livro é realmente muito bem escrito e a ideia toda do HEX e da bruxa é bem interessante. Acontece várias tretas no meio do caminho e o final é cruel até, já que não conseguiram domar a querida e ela fez da vida de todo mundo um inferno. Mas assim... Não gostei muito não....... Mas paciência né.

Vivian401 04/04/2024

Incrível incrível
Não tenho palavras para descrever; esse livro é perfeito, repleto de críticas e metáforas sobre o que consideramos sociedade, solidariedade, religião e decisões coletivas. É muito difícil de ler, com trechos que cortam o coração e causam muita angústia. O personagem da bruxa me lembrou da obra/performance da artista Marina Abramovic, que ficou à mercê do público por 6 horas, deixando seu corpo exposto para que as pessoas pudessem fazer o que quisessem com vários objetos ao lado para interação, desde flores até pregos e lâminas. A princípio, as pessoas foram gentis, mas ao longo das horas, tornaram-se mais violentas, cortando suas roupas e sua pele. O que as pessoas são capazes de fazer quando estão em uma situação de poder e ódio em relação a outra? Todos os personagens desta cidade são odiáveis e, ao mesmo tempo, tão humanos... Este livro até mexe na forma como nos relacionamos com outras pessoas.

Paula Aono 02/03/2024

A muitos anos atrás Katherine wan Wyler, foi acusada de bruxaria, e condenada a morte, tendo seus olhos e lábios costurados, reza a lenda que quem abrisse seus olhos ou tivesse os pontos de seus lábios cairia em desgraça e maldição. Há séculos a cidade de Black Spring sofre com o espírito de Katherine, que continua aparecendo nos dias atuais. Ninguém da cidade pode falar sobre ela para "Forasteiros". Os moradores da cidade não conseguem ficar muito tempo longe, pois devido a maldição de Katherine aqueles que tentam fugir da cidade são acometidos por uma profunda depressão que os leva ao suicídio. Porém, depois de tantos séculos vivendo dessa forma, os moradores de Black Spring se conformam com essas condições e não se abalam mais ante a visão da bruxa, considerando - a Até mesmo inofensiva. Porém um grupo de jovens resolve se rebelar contra todo esse controle e montam um blog para revelar ao mundo a existência de Katherine, esperando assim se verem livre dessas condições, e é nesse momento que tudo desanda.
A narrativa é fluida, porém em alguns momentos eu precisei parar por estar sendo pesada demais. Os personagens, são simplesmente odiosos e quando a história começa a dar errada percebemos que o grande problema, a grande maldição são as próprias pessoas, os próprios moradores de Black Spring, que são seres humanos hediondos. E no final de tudo o grande "monstro" eram eles mesmos, e Katherine não passava de uma pobre alma perdida.

Ludmila177 28/02/2024

Decidi ler esse livro por indicação de um amigo. Ele disse que era a minha cara, rs.

Quando comecei, achei fantástico! Pela primeira vez, fiquei arrepiada lendo uma descrição (a primeira vez em que a bruxa foi citada) e senti medo pela presença de alguém dentro de um universo literário.

Até que chegou o meio, depois o meio de novo, depois o meio mais uma vez (por que a narrativa parecia não andar para frente?) e, finalmente, veio o fim. E tudo o que senti foi frustração. Achei que o final foi decepcionante. Talvez porque eu esperava estrago e um final digno de filmes de terror que não terminam bem e que não tem uma moral para contar.

No geral, eu gostei e recomendo a leitura. Mas, é isso, não me agradou tanto quanto eu achei que agradaria...

Ruan 26/02/2024

Decepcionado
Quando fui me dar um presente de aniversário fiquei entre ?O bebê de Rosemary? e ?Hex?. Acabei escolhendo o último por se tratar de um conto de terror mais contemporâneo, que envolve tecnologia, etc.

Me arrependi.

A narrativa é muito arrastada e cansativa. Muitos nomes de personagens pra memorizar. Arthur Roth, VanderMeer, Grim, Colton Mathers? quantos nomes além dos nomes protagonistas!

Quando finalmente acontecia alguma coisa depois de capítulos entediantes, o capítulo acabava e o próximo voltava ao ritmo lento.

Se você está esperando um livro que vá te deixar apavorado e com medo de dormir ou estar sozinho, definitivamente esse não é o livro pra isso. Pra mim, esse sequer é um livro de terror ou algo do tipo.

Milena762 22/02/2024

O livro demora muito pra desenvolver e o terror que dá um pouco de medo começa só depois da metade e me prendeu apenas a partir dos 75%, se o livro fosse inteiro com esse suspense do final ele seria 5 estrelas mas a bruxa não é assustadora grande parte do livro e isso foi bem decepcionante

Hugo.HortAncio 19/02/2024

Livro que cheira a clássico!
Ler este livro foi como assistir a um dos terrores de Ari Aster misturado com elementos estabelecidos por King nos tempos áureos presentes por toda a narrativa. Este clássico terror contemporâneo, lá em 2012, parece chegar dando o ABC de como escrever os roteiros que bombariam na década.
Aqui, Thomas tece uma história linear de causa-consequência perfeita, com acontecimentos importantes ao longo de todo o livro, com algumas infelizes barrigas pelo meio compensando com um clímax primoroso que finaliza o ciclo de um jeito de dar nó nas linhas que costuram os olhos de Katherine e Steve, surpreendendo o leitor mais inocente que acreditava que tudo permaneceria numa linha sóbria e realista - e muito criativa, também.
Há um acerto muito grande em contar a desgraça de Black Spring sob o ponto de vista de diversos personagens em núcleos diferentes, mas há a falha de não desenvolver todos eles satisfatoriamente. Muitas vezes eles parecem e soam iguais (menções honrosas a Katherine e Steve Grant que, na minha leitura, foram dois colossos). Na verdade, o autor desconstrói e destrói suas personas com muito gosto. O fundo do poço é o lugar onde eles vão parar.
A mensagem do livro acerta no nosso âmago social, na nossa doença crônica enquanto sociedade. Katherine Van Wyler é a bruxa-problema, mas será que é mesmo? Perto de quem usa a fé para cometer atos horríveis, ela é a mais honesta. A loucura das páginas finais dilacera essa questão até o osso. Para quem ama, gosta de amar e é capaz de tudo por amor, assim como nossos habitantes Springuianos, conseguiria continuar amando e tendo fé depois de vivenciar tudo o que é descrito? Talvez, costurar seus olhos e boca e a coragem de inflingir esta pena a si mesmo seja melhor do que encarar tamanha horribilidade, mesmo com a coisa que mais pedimos batendo em nossa porta.

Sophia 16/02/2024

Esperava nada e recebi sofrimento?
Mano que livro mds kkkkkk eu não esperava gostar muito, mas me conectei demais com a cidade e os cidadãos dela. É aquele tipo de livro que a cidade é tratada como um personagem e juro gente, me chega a doer de luto pelas coisas que aconteceram nesse livro kkkkkkkk rindo, mas com lágrimas de tristeza! Dito assim, não dá tantooo medo, mas o livro filosofa sobre umas coisas bem bacanas que eu achei válido! Enfim FDS ameiiii! Viva a bruxa ?