Era uma vez uma mulher que tentou matar o bebê da vizinha

Era uma vez uma mulher que tentou matar o bebê da vizinha Liudmila Petruchévskaia




Resenhas - Era uma vez uma mulher que tentou matar o bebê da vizinha


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Alice 02/07/2022

Era uma vez uma mulher que tentou matar o bebê da vizinha
Não sou a maior fã de livros de conto mas Liudmila Petruchévskaia ganhou meu coração. Uma leitura deliciosamente perturbadora que vai te fazer sentir enjoo, medo, raiva, tristeza e (algumas poucas vezes) amor. Metáforas de quebrar a cabeça e histórias de partir o coração, tudo isso em um mesmo livro.
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Maia 05/06/2022

Não sei se o estilo da autora me conquistou tanto quanto eu esperava, são contos permeados do absurdo, do grotesco e do fantástico, sempre com um toque trágico, como toda coletânea alguns contos se gosta mais e outros menos.
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y2024 18/09/2021

Que saudade de ler contos...!
Gostei muito dos contos. Nem todos são sensacionais, mas a maioria é muito gostosa de ler. Fizeram eu me lembrar de uma boa parte da minha infância. Também foi a minha primeira vez com literatura russa.
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Cibele 23/05/2021

Alguns contos são muito bons, outros li entediada. Gostei muito de "o sobretudo preto"!
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vasilisamorozko 05/04/2021

A Meta De Ler Escritores Russos Está On
"A teimosia venceu. A teimosia com a qual uma pessoa se defende da vontade alheia. Protege sua vida. Mesmo que essa vida acabe sendo pior do que a que alguém planejou, mais pobre, mas é sua, não importa qual, mesmo sem música, sem talentos. Sem audições familiares para parentes. No entanto, também, sem sofrimento desnecessário porque alguém é melhor."

#62 - Quem me viu, quem me vê.

Há dois dias tremia mais do que vara verde quando o assunto era escritores russos mas depois que li "O Capote" percebi que meu medo era um pouco absurdo pois:

A) Em 2018 li alguns contos de escritores russos, aqui e ali.

B) Passei por uma experiência ruim com um livro e coloquei na minha cabeça que todos os outros iriam ser ruins, o que não é verdade.

C) Eu estou perdendo bons escritores.

Então, tomando um fôlego puxei para frente todos os escritores russos que tenho na estante e falei "esse ano é o ano deles, e ponto final". E para continuar minha jornada escolhi uma autora contemporânea e gostei da experiência, mesmo que em alguns contos tenha perdido o interesse em certos momentos, ainda tem muitos contos intrigantes - um pouco macabros e pra lá de estranhos - que me fizeram pensar sobre eles em momentos aleatórios durante meu dia.

Os que mais gostei foram "A Vingança" (o que dá título ao livro), "A Menina-Nariz", "A História do Relógio" e "Um Caso em Sokólniki". Talvez um dia ainda volte pra reler esse livro (depois de ter estudado mais sobre o período da união soviética) para ter um entendimento melhor da obra.


Ps: Decidir tentar ler, outra vez, "A Morte de Ivan Liitch", rezem por mim!
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Carvalho 02/02/2021

Contos soviéticos
O livro é composto de diversos contos, contos que sempre tem algo no fundo para expressar ou mesmo criticar.
A maioria deles crítica algo do governo, ou mesmo da sociedade, mas outros eu não consegui enxergar a crítica.
Ótimos contos, diversas referências, vale muito a pena.
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batepapowall 23/05/2024

Era uma vez uma mulher pobre
Ora aterrorizantes, ora fantasiosos mas sempre tristes. Os contos deste livro me transportaram para uma vida sofrida e gelada.
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Radamila 19/10/2020

Alguns contos tristes, outros engraçados, outros de terror. Histórias curtas e sensíveis. Muito bom.
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Rafa 14/06/2020

Era uma vez uma mulher que tentou matar o bebê da vizinha
O livro conta com 21 contos, distribuídos em 4 partes(Canções dos Eslavos do Leste, Alegorias, Réquiens e Contos de Fadas). O título e subtítulo sugerem que a leitura seria assustadora, mas ao meu ver, não foi para tanto. Alguns contos foram um pouco macabros, mas nada perto do que eu esperava. Da primeira e da segunda parte do livro não destacaria nenhum, da terceira apenas um ("Tem alguém na casa") e a quarta parte que se denomina Contos de Fadas, foi a que mais me agradou, de 6 contos, 5 me prenderam.
Meu conto preferido foi "O Segredo de Marilena".
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Tiago 22/12/2023

Contos russos com um toque de morbidez
Uma coletânea de contos de Liudmila Petruchévskaia, autora russa contemporânea. Os contos centram-se principalmente em morbidez, humor negro, traições e vingança. Apesar de não haver uma marca temporal explícita, os contos parecem ser ambientados na era soviética. São contos em sua maioria bem curtos e com uma escrita bem direta, sem rodeios. A qualidade dos contos não é homogênea ao longo da obra. Há alguns muito bons e há alguns bem fracos e aborrecidos. Os que mais gostei foram: "A Mão", "A Vingança", "A Higiene", "O Sobretudo Preto", "O Segredo de Marilena" e "O Testamento do Velho Monge".
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 17/02/2019

Livros de contos nem sempre são tão fáceis de ler. Contos, embora sejam histórias curtas, requerem atenção do leitor para que não se perca o fio da meada e se corra o risco de não entender nada no final de cada narrativa.

E isso aconteceu algumas vezes com alguns dos contos aqui contidos. Tive que voltar algumas páginas e me reencontrar. Como todo livro de contos que li até agora, não houve uma unanimidade: o livro possui alguns contos muito bons e outros nem tanto.

Esse livro, de título peculiar e instigante, narra o amor em várias facetas e é dividido em quatro partes: Canções dos eslavos do leste, Alegorias, Réquiens e Contos de fadas. Gostei especialmente dessa última parte, cheia de encantamentos, magia, estilo poético carregado do sombrio e do sobrenatural. Contos que coadunam com a vida real: às vezes com finais felizes, às vezes não.
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Coruja 11/12/2018

Esse livro me chamou a atenção pelo título e pela referência a 'autora russa escrevendo contos de fadas que foram censurados'. O que nessa frase não me chamaria a atenção, não é verdade? Parece que foi feito sob medida para mim. Terminei ganhando ele de presente de dia das bruxas (obrigada, Tatá!) e, como era um livrinho curto, comecei a lê-lo quase de imediato.

O engraçado é que esses contos russos me passaram uma enorme impressão de nostalgia. O estilo narrativo da Petruchévskaia, sua mistura de dolorosamente prosaico com o assombroso, a superstição, a astúcia, tudo isso me lembrou as histórias de trancoso que eu ouvi quando criança no pé da vizinha da minha avó. Há algo de universal nas experiências humanas que surgem nesses contos - histórias de sacrifício, de amor, de família, de medo e reparação, de morte - e, por isso, eu as ouvi no sotaque sertanejo que embalou minhas primeiras experiências com contadores de histórias.

É engraçado, porque você vai lendo, vai lendo, e as coisas parecem tão comuns e ordinárias... que quando o fantástico aparece, é como se você levasse um susto, como se caísse de paraquedas. Mas, mesmo diante do inesperado, esses vislumbres de um Outro Mundo não parecem deslocados, não são artificiais. São uma faceta a mais do universo com que estamos acostumados. Uma faceta que, sutilmente, entrega a realidade do que foi o regime soviético - e daí você entende o motivo de ela ter sido censurada. Porque essas assombrações, esses mortos que rondam seus crimes nos contos que vão se sucedendo são consequência dessa História, de um regime francamente esquizofrênico, que prometia justiça social e entregava prisões, fome e guerra.

Levando tudo isso em consideração... que melhor maneira que contar essa história, senão com contos de fadas em sua forma mais crua?

site: https://owlsroof.blogspot.com/2018/12/resumo-da-opera-outros-varios-titulos.html
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Renata (@renatac.arruda) 27/10/2018

Sem criticar abertamente o regime soviético, Liudmila Petruchévskaia mostra em seus contos uma realidade muito diferente daquela que Stálin propagandeava: escassez, fome, falta de privacidade nas habitações comunitárias, loucura, violência, roubos, perdas e mortes. Por isso, sua obra foi considerada inimiga do povo e a autora só conseguiu ser publicada pela primeira vez quase nos anos 90, aos 50 anos. Muitos dos horrores que inspiraram Liudmila vêm de sua própria história de vida: com uma família caída em desgraça, ela foi deixada pela mãe aos cuidados da avó doente e conheceu a miséria e a fome. Sofreu bullying na escola por ser considerada esquisita e, durante um tempo, contraiu tuberculose, passando grande parte da infância em sanatórios, onde as crianças se distraíam contando histórias de terror umas às outras. "Essas histórias eram uma maneira de fugirmos para um mundo diferente, para um mundo de mortes e salvações milagrosas". Essa característica parece ter permanecido em seus contos: embora as personagens enfrentem muitos horrores, no final sempre há uma esperança de salvação e rendição.

Criticada por utilizar uma linguagem pouco literária, a autora se defende dizendo ser exatamente esse o seu projeto: escrever de maneira simples, sem diálogos, metáforas etc., da mesma maneira que uma pessoa conta uma história para a outra. Algumas vezes funciona, em outras o resultado é um pouco confuso, mas, ainda assim, a qualidade de seus enredos sobressai a qualquer falha de execução.

Dividido em quatro partes (Canções dos eslavos do leste, Alegorias, Réquiens e Contos de fadas), o livro traz contos cuja brutalidade contrasta com a maneira lúdica com que são narrados. São histórias breves, contadas de maneira direta e com uma naturalidade que é eficaz em chocar o leitor não pelo sadismo da autora, mas por escancarar o lado cruel de uma realidade que a gente preferia não saber.

Em: https://www.instagram.com/p/BpdNXNWn6rw/

site: https://www.instagram.com/p/BpdNXNWn6rw/
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Gabi® 14/07/2023

Ainda que todos os contos fossem ruins, 2 já valeriam tudo.
No geral, adorei o livro! Alguns contos eu achei bem chatos, outros, achei incríveis.

No entanto, quero destacar dois: ?A vingança? e ?O sobretudo preto?. O primeiro faz alusão ao título do livro e seu final me surpreendeu demais; o segundo, já dá pistas do que se trata logo no começo, no entanto, a forma como ela conta é o mais especial.

Estes dois estão entre os melhores contos que já li na vida.

Recomendo muito e quero ler mais coisas dela!
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