Todo dia a mesma noite

Todo dia a mesma noite Daniela Arbex




Resenhas - Todo Dia a Mesma Noite


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beeslym 01/02/2023

Todo dia a mesma noite
Vejo muitas pessoas dizendo que devemos deixar situações trágicas como o incêndio na boate KISS no passado, que não faz bem ficar remoendo.

Eu não poderia discordar mais, acredito que seja muito importante lembrarmos do passado para não repeti-lo, com o devido respeito as vítimas e aos familiares, é óbvio.

Isso é uma coisa que Daniela Arbex faz muito bem, aqui não existem mensagem sensacionalistas, é tudo feito com o máximo de respeito e acolhimento possível. Além disso, Daniela é muito sensível enquanto escreve sobre o luto dos familiares das vítimas, fazendo com que nos aproximemos deles.

Todo dia a mesma noite é uma leitura dolorida, ela dói de verdade. Mas se você puder, leia.
Ewerton Farias 05/02/2023minha estante
A gente começa lendo o livro chorando e termina com ódio das pessoas culpando os pais




Lady Bridgerton 05/02/2023

Daniela eu te venero
Pqp q livro pesado, n sei como li isso em um dia Pra quem n sabe, esse livro que inspirou a nova miniserie da netflix com o mesmo nome. Eu ja vi depois de ler o livro e digo que ta tudo muito fiel . Tanto que vendo a serie lembrei muitooo de tudo do livro
Agora a escrita da daniella é algo muito bom, ela consegue ser sensivel, respeitosa e ao mesmo
tempo descritiva que você consegue sentir tudo, absolutamente tudo. Impossível não se emocionar, n sentir raiva também e querer justiça. Pq até hj 10 anos dps. 242 pessoas n tiveram justiça, por algo que podia ter sido evitado

Eu apenas recomendo esse livro pra quem tem estômago forte, sério, pessoas sensíveis não leiam. Quem não tiver bem mentalmente, também não

Sejam conscientes consigo mesmos
Esther 06/02/2023minha estante
gostei da sua resenha! muito obrigada pela sinceridade




Italo.Loiola 30/01/2023

É um livro muito forte e necessário. A forma como a autora abordou a história das vítimas, nos trazendo fatos de antes da tragédia, nos faz ter ainda mais sensibilidade.
É inacreditável como uma tragédia assim dessa magnitude no Brasil completou 10 anos de impunidade.
Senti muito ódio e nojo dos evangélicos que na hora em que os pais estavam velando seus filhos na igreja, foram hostilizados pelos pastores e pelos demais crentes. Nojo demais de uma seita que é capaz de dizer pra uma mãe que o filho dela morreu porque ela permitiu que o filho fosse a uma boate. Desumano demais.
Ricardo 19/05/2023minha estante
Meu caro, ainda não li o livro (tenho uma lista gigante na frente), mas já fiquei revoltado com essas pessoas que falam idiotices em meio a dor alheia.




Isabella.SidrAnio 31/05/2023

Um episódio de terror que nunca teve fim
É incrivelmente doloroso ler esse livro, ler sobre como as famílias se sentiram no momento da tragédia e como eles estão anos depois do acontecimento.
É muito triste e decepcionante saber que ninguém foi preso e nada de fato foi feito pra que os culpados pagassem pelo ocorrido.
Simplesmente terrível ler todas as irregularidades as quais a kiss possuía e mesmo assim os responsáveis pela boate escolheram manter o local aberto e submeter as pessoas a condições extremamente perigosas.
Não teve um capítulo se quer que eu não fiquei completamente arrepiada enquanto lia.
Acho que todo mundo deveria ler esse livro e saber o que aconteceu em Santa Maria e dar uma atenção muito maior para o tipo de local que frequenta, por que, com certeza, minha forma de observação mudou muito após essa leitura.
Nycolle19 31/05/2023minha estante
eu li tbm e foi mega chocante pra mim, o livro é sensacional e mt triste.




Duda ^^ 05/01/2022

Espere um choro copioso
Daniela Arbex não conseguiria ser mais sensível escrevendo este livro, que visão mais empatica sobre a dor desses pais, este livro narra o acontecimento da visão deles, de profissionais da saúde e de alguns bombeiros que estiveram envolvidos. Mesmo ela não dando a opinião pessoal dela podemos ter uma visão bem crítica do que aconteceu. Sua única vontade é de abraçar cada um dos familiares.
Edu | @leituraelfica 08/01/2022minha estante
Quero ler esse livro dela




Lorena 26/02/2023

Ai gente, que tristeza. chorei com as fotos no final do livro. adorei o trabalho da escritora, eh o primeiro livro que eu leio dela e me deu vontade de ler todos os outros
Julia 28/02/2023minha estante
vale a pena a leitura dos demais, principalmente o ?holocausto brasileiro ?




nath 25/10/2022

Talvez tenha sido o livro mais triste que eu já li. Mas a autora foi tão sensível na escrita, que é verdadeiramente uma forma para que aqueles que foram vitimas nessa tragédia não sejam esquecidos. Eu tinha 11 anos na época do incêndio e não lembrava de vários desses detalhes, mergulhei nessa história completamente nas últimas semanas e é muito triste ver que muita gente ainda sente as dores e injustiças da boate Kiss até hoje.
SabrinaVitor 25/10/2022minha estante
Tentei ler, mas os detalhes me deram uma dor no coração que não consegui seguir




Jeff.Rodrigues 27/04/2018

Resenha publicada no Leitor Compulsivo.com.br
Mergulhar nos escombros de tragédias para deles extrair histórias que não somente honrem a memórias das vítimas, mas também sirvam de lição e alerta para os que ficam e para gerações futuras é uma tarefa nobre e difícil. Cada fragmento remexido traz consigo a história de quem se foi, de quem ficou, daqueles que se envolveram por algumas horas ou dias ou mesmo dos que passaram a fazer parte e talvez até hoje ainda sobrevivam em meio a cicatrização das feridas. Os escombros da Boate Kiss, e as vidas de 242 jovens, não são fáceis de serem explorados. A linha que separa a reportagem séria do sensacionalismo é tênue e quase invisível, e são poucos os nomes hoje no Brasil capazes de documentar com competência e sensibilidade uma tragédia de tamanhas proporções. A isso se propôs Daniela Arbex em Todo Dia a mesma Noite.

Dos escombros da Boate Kiss explorados no livro ecoam cenas corriqueiras de relações entre pais e filhos, irmãos, amigos, vizinhos, patrões e empregados. Daniela nos conduz pelas lembranças das famílias divididas pelo riso da véspera e a agonia da procura pela notícia boa. Na cronologia de um livro cujo final já é conhecido, a juventude com sede de vida de cada garoto e garota se mistura com a dor de seguir em frente de quem ficou. As histórias que compõe Todo Dia a mesma Noite não se encerram ali e tampouco são totalmente dimensionadas pela obra. Temos apenas pequenas noções do que podem ter sido aqueles dias. A realidade de Santa Maria somente aquelas pessoas que lá estão são capazes de perceber, dimensionar e sentir.

Mergulhar nos escombros dessa tragédia é encontrar jovens tão cheios de energias e planos quanto qualquer um que nos rodeia. É conhecer famílias totalmente destruídas e sem forças para encontrar um ponto de reconstrução. É descobrir os que encontraram na dor a motivação para seguir em frente em honra dos que se foram. É perceber o sentimento de ajuda e dever para com o próximo que aflora em muitos, mas também é se assombrar com a insensibilidade e desprezo de outros. É se horrorizar com aqueles que, indignos de pronunciar o nome de Deus, falam em nome dele. São fragmentos que mostram o melhor e o pior do ser humano narrados com a sensibilidade e no tom exato que o fato pedia.

No momento em que o Brasil tanto discute instâncias para prisões e os passos da justiça, a leitura de Todo Dia a mesma Noite ainda provoca questionamentos. De lá pra cá, afora os oportunismos eleitoreiros de sempre, o que se fez de concreto para que tragédias como essa não aconteçam? Nos meses seguintes ao episódio, inúmeras prefeituras Brasil a fora colocaram seus fiscais na rua numa caça às bruxas em bares, boates e o que fosse possível. Eram os governantes mostrando ação. E hoje? No vai-e-vem das investigações, entre a dor de familiares e o ego de magistrados, o que houve de punição para os culpados? Quantas instâncias são necessárias para se punir responsáveis por 242 vidas?

Todo Dia a mesma Noite não é um livro fácil. É clichê falar em “sonhos interrompidos”, mas que outra expressão melhor define não só as vidas das 242 vítimas, mas de todos os sobreviventes atingidos de alguma forma pela tragédia? Daniela Arbex equilibrou na medida certa a dor, a indignação, o desespero, as alegrias das boas lembranças e aquela interrogação que paira sobre o futuro. É um livro doloroso, mas necessário, e que honrou como poucos saberiam honrar a memória desses brasileiros.

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2018/04/23/resenha-todo-dia-a-mesma-noite-daniela-arbex/
Joelma 27/04/2018minha estante
Esse está na minha pilha de futuras leituras. Li um outro livro dessa autora, Holocausto Brasileiro (https://www.skoob.com.br/livro/390752ED442245), e achei excelente. Recomendo.




Júlia 10/12/2018

Devastador
Chorei do começo ao fim; a dor é tanta que precisei fazer pausas.
Livro que conta a dor dos familiares e amigos ao saber da tragedia, das mortes de seus entes queridos. É de cortar o coração. As pessoas precisam saber se colocar no lugar dos outros; há trechos que você duvida da humanidade com tanta crueldade.
Vitoria.Luiza 19/12/2018minha estante
Nem me fale, quase desidratei. Demorei quase um mês para concluir a leitura apesar do tamanho do livro. Mas sério, fiz muitas pausas para me recompor.




maare 09/09/2023

Muito bom, mas triste...
O livro mais triste que já li na vida. Nem os dramas de ficção mais tristes conseguem superar a realidade de uma tragédia como essa.
Não aguentei ler as partes dos pais procurando por seus filhos, essa dor não é minha mas a autora conseguiu passar isso muito bem.
Acho que o livro precisa de uma nova edição quando tudo isso acabar e finalmente tivermos justiça com os 242 mortos.
É um livro ótimo pra entender toda a dor e tudo que aconteceu e dá pra ver que a série foi bem adaptada dele, mas pra quem não está preparado, é bem difícil de ler, acho que não é um livro pra todo mundo.
lari 09/09/2023minha estante
oii bem pode curtir minha resenha de ?a pequena coreografia do adeus?? obrigada ?




cacai 17/04/2018

Doloroso. Talvez esta tenha sido, nos relatos que li, a palavra mais usada para descrever “Todo dia a mesma noite”, de Daniela Arbex. E não haveria como ser (in)diferente. Como jornalista, me encanto pelas histórias da vida real; como estudante de psicologia, me comovo com os relatos que desnudam o interior do outro.

“Para quem perdeu um pedaço de si na Kiss, todo dia é 27. É como se o tempo tivesse congelado em janeiro de 2013, em um último aceno, na lembrança das últimas palavras trocadas com os entes queridos que se foram, de frases que soarão sempre como uma despedida velada. Retomar uma história brutalmente interrompida sem os personagens principais exige uma reinvenção de si mesmo.”

Devorei a história toda em um único dia. Se por um lado fui arrebatada de uma única vez pelo turbilhão de sentimentos que a narrativa desperta, por outro me senti aliviada por não prolongar o sofrimento por dias a fio. Não é uma leitura fácil, por mais delicada e leve que seja a escrita de Daniela, com trechos extremamente poéticos (apesar de alguns muito simples e diretos). De maneira geral é um texto pesado, brutal e difícil de ser lido. Dói a cada linha.

“Se a recordação de uma tragédia é dolorosa, imagine carregá-la dentro de si. As mães de Santa Maria sabem perfeitamente o que é isso. Aliás, só elas conseguem dimensionar a devastação causada pelo esquecimento do som da risada de um filho.”

O que lemos ali são os bastidores do dia da tragédia que abalou o país. Ainda lembro daquele domingo de manhã, quando o coração parou com o susto que senti ao saber sobre o ocorrido logo após abrir os olhos. Apesar da tranquilidade de confirmar que os amigos que moravam na cidade haviam passado longe daquela festa, não consegui ficar indiferente ao drama de todas aquelas famílias.

“Depois da Kiss, ninguém seria mais o mesmo. Ninguém”

O livro mostra que por trás dos números há seres humanos, com a toda a complexidade que só nós sabemos ter. Haveria ainda uma infinidade de relatos possíveis, pois muitos destinos foram queimados naquele último domingo de janeiro de 2013.

“Aos poucos, as peças daquele imenso quebra-cabeça de dor iam se encaixando e formando capítulos de vidas que nove horas antes ainda pulsavam.”

A verdade é que não sabemos lidar com o fim da vida, principalmente quando as garras da morte aparecem abruptamente para ceifar o destino daqueles que tinham ainda muito futuro pela frente. Precisamos ir além de uma mera comoção momentânea com a tragédia para conseguir acolher a dor do outro. Se dói ler as angústias dos familiares com a ausência de notícias, dói mais ainda constatar a falta de empatia - não me parece humano um líder religioso culpar um pai pela perda do seu filho apenas porque o deixou ir a uma boate. Também não dá para conviver em paz com a sequência de erros que poderia ser facilmente evitada - e que sabemos que ocorreu (e quiçá, infelizmente, ainda ocorre) nos setores burocráticos da sociedade. É um desastre – nas palavras da autora, “o pior provocado pelo homem na história recente do Brasil” - que não pode ser esquecido.

“Para as vítimas indiretas do incêndio na Kiss, resistir não é uma escolha, mas um imperativo de sobrevivência. Resistir ao cansaço da espera por alguém que não voltará, ao silêncio imposto pela ausência, à dor que teima em ficar, por mais que se queira livrar-se dela. Resistir não só à perda, mas ao esquecimento, que busca sepultar os erros que contribuíram para que o dia 27 de janeiro de 2013 não terminasse para mais de duzentas pessoas.”
Thiago 23/04/2018minha estante
Verdade, impossível ficar indiferente ao drama daquelas famílias, resenha perfeita! Parabéns




Viviane 21/02/2023

Toda noite a mesma dor?
Eu tive sérias dúvidas sobre se gostaria mesmo de ler esse livro, dada a proporção da tragédia que relata. Lembro que quando ocorreu o incêndio na Kiss fiquei muito impactada e meio obcecada pelo assunto, imaginando a dor por trás de cada história interrompida. Agora, um dos questionamentos que tive é se a leitura seria desrespeitosa para com as famílias diretamente impactadas e que continuam sendo constantemente lesionadas pelo descaso e impunidade. Fato é, no entanto, que ontem o livro veio para minhas mãos e eu simplesmente fui incapaz de abandoná-lo até concluí-lo.
Os relatos são tratados de forma respeitosa e senti, ao longo das páginas, que davam voz à familiares, profissionais e vítimas que foram silenciados por tempo demais.
Não há sensacionalismo no livro, apenas dor, ternura e uma espécie de acolhimento.
A leitura vale pela memória das 242 pessoas que tiveram suas vidas abreviadas. Vale também pela consciência da força e da dor daqueles que foram diretamente impactados pela tragédia.
Fica a constatação de que naquele dia 17.01.2013, foi apenas o início de uma dor que já perdura por 10 anos. E é brutal perceber o quanto as famílias e profissionais de resgate continuam a ser assolados pelas consequências dessa fatídica noite ainda hoje.
Suzana.Kawai 22/02/2023minha estante
Já terminou? ? Você me inspira a ler mais, sem contar que confio plenamente em suas resenhas. Obrigada!




Luugarbin 14/04/2021

Todo dia a mesma noite ?
Perdi a conta de quantas vezes chorei fazendo essa leitura. Lembro como se fosse hoje de acordar no domingo, ligar a Tv e acompanhar a tragédia que foi o incêndio da Boate Kiss, localizada em Santa Maria, cidade que fica a 4 horas de distância de onde eu moro, e que coincidentemente vou começar a fazer minha faculdade de Letras lá esse ano.
Era mais nova quando a tragédia ocorreu, mas lembro de ficar com uma enorme sensação de desespero acompanhando o desenrolar daquele horror. Lendo esse livro conheci mais de perto as histórias das pessoas que viveram aquele pesadelo na pele, uma história que nunca vai ser apagada (e nem deve), jovens que tinham minha idade e perderam sua vida. No livro podemos conhecer mais sobre suas histórias, sobre a dor que sua perda deixou em suas famílias e sobre o vazio que sempre vai permear a cidade de Santa Maria e o Brasil após esse fatídico ocorrido.
Meu coração se despedaçou ao ler os relatos, mal consigo imaginar e mensurar a dor de viver isso na pele.
Livros assim são importantes para dar voz a dor e ao luto de quem fica, para que as 242 pessoas que infelizmente viveram seus últimos segundos regados de pânico e medo naquele lugar não sejam esquecidas.

?Resistir não é uma escolha, mas um imperativo de sobrevivência. Resistir ao cansaço da espera por alguém que não voltará, ao silêncio imposto pela ausência, à dor que teima em ficar, por mais que se queira livrar-se dela. Resistir não só à perda, mas ao esquecimento, que busca sepultar os erros que contribuíram para que o dia 27 de janeiro de 2013 não terminasse para mais de duzentas pessoas.?
entendiado 14/04/2021minha estante
Esse livro me destruiu de tantas formas, meu Deus. Pesado demais, mas realmente, maravilhoso.




Ianna 14/02/2023

Dolorosamente necessário
Leitura rápida mas que te consome muita energia. Li tudo em dois dias, tive que parar um pouco porque doi demais, e esse é um ponto importante, o livro tem uma escrita sensível e envolvente, que te prende absurdamente, mas é extremamente doloroso.
O trabalho da Daniela é impecável, uma narrativa humana, empática, que te faz respeitar e entender a tragédia.
Ao ler você perde as força.
A tragédia marcou muito a minha adolescência, conhecer os detalhes foi uma tarefa difícil mas importante!
Recomendo muito a leitura, esteja preparado para chorar!

Por memória e por justiça
Kleilson.Torquatto 14/02/2023minha estante
A escrita da autora é incrível.




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