Todo dia a mesma noite

Todo dia a mesma noite Daniela Arbex




Resenhas - Todo Dia a Mesma Noite


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Aline 04/02/2020minha estante
Tive a mesma vontade na parte dos religiosos ( que se dizem religiosos)




Lorena 26/02/2023

Ai gente, que tristeza. chorei com as fotos no final do livro. adorei o trabalho da escritora, eh o primeiro livro que eu leio dela e me deu vontade de ler todos os outros
Julia 28/02/2023minha estante
vale a pena a leitura dos demais, principalmente o ?holocausto brasileiro ?




Viviane 21/02/2023

Toda noite a mesma dor?
Eu tive sérias dúvidas sobre se gostaria mesmo de ler esse livro, dada a proporção da tragédia que relata. Lembro que quando ocorreu o incêndio na Kiss fiquei muito impactada e meio obcecada pelo assunto, imaginando a dor por trás de cada história interrompida. Agora, um dos questionamentos que tive é se a leitura seria desrespeitosa para com as famílias diretamente impactadas e que continuam sendo constantemente lesionadas pelo descaso e impunidade. Fato é, no entanto, que ontem o livro veio para minhas mãos e eu simplesmente fui incapaz de abandoná-lo até concluí-lo.
Os relatos são tratados de forma respeitosa e senti, ao longo das páginas, que davam voz à familiares, profissionais e vítimas que foram silenciados por tempo demais.
Não há sensacionalismo no livro, apenas dor, ternura e uma espécie de acolhimento.
A leitura vale pela memória das 242 pessoas que tiveram suas vidas abreviadas. Vale também pela consciência da força e da dor daqueles que foram diretamente impactados pela tragédia.
Fica a constatação de que naquele dia 17.01.2013, foi apenas o início de uma dor que já perdura por 10 anos. E é brutal perceber o quanto as famílias e profissionais de resgate continuam a ser assolados pelas consequências dessa fatídica noite ainda hoje.
Suzana.Kawai 22/02/2023minha estante
Já terminou? ? Você me inspira a ler mais, sem contar que confio plenamente em suas resenhas. Obrigada!




@livrosdeanna 02/05/2019

Esse livro conta a tragedia que aconteceu na Boate Kiss. A autora usa depoimentos dos médicos, enfermeiros, testemunhas, vítimas e pais das vítimas para construir esse livro.
Gente nunca li um livro tão triste, você vai lendo e vai imaginando a dor e angústia o desespero de todo mundo. A cada página vai dando um aperto no coração tão grande.
Não consigo nem de longe imaginar o que as pessoas de Santa Maria passaram naquela madrugada.
Sonhos foram destruídos, pais sem os filhos, esposas sem maridos, maridos sem esposas, filhos sem pais, pais sem os dois filhos, amigos que perderam a turma de amigos.
Mais de 240 vítimas. Uma tristeza sem fim.
A culpa? Até hoje tem processos rolando na justiça, será que foi da banda que usou artifício que saia faísca e que não deveria ser usado em local fechado? Ou foi de quem comprou a espuma que isola som é que é proibida por lei municipal por soltar cianeto altamente tóxico e que pode matar em 3 minutos uma pessoa? Ou foi de quem não vistoriou a boate adequedamente? Ou de quem forneceu os alvarás de funcionamento ano após ano? Ou foi dos seguranças que quando viram o alvoroço trancaram as portas para as pessoas não saírem sem pagar as comandas?
Tantas incógnitas, tantos porquês, tantos ?e se?, tanta dor tanta tristeza.
A vida dessas pessoas que perderam alguém nessa tragedia nunca mais será a mesma, mas depois de ler esse livro a minha também não será, agora vejo esse acontecimento com outros olhos com compaixão por aquelas pessoas.
David Nunes 05/05/2019minha estante
Minha próxima leitura, já encomendei ... ?




maare 09/09/2023

Muito bom, mas triste...
O livro mais triste que já li na vida. Nem os dramas de ficção mais tristes conseguem superar a realidade de uma tragédia como essa.
Não aguentei ler as partes dos pais procurando por seus filhos, essa dor não é minha mas a autora conseguiu passar isso muito bem.
Acho que o livro precisa de uma nova edição quando tudo isso acabar e finalmente tivermos justiça com os 242 mortos.
É um livro ótimo pra entender toda a dor e tudo que aconteceu e dá pra ver que a série foi bem adaptada dele, mas pra quem não está preparado, é bem difícil de ler, acho que não é um livro pra todo mundo.
lari 09/09/2023minha estante
oii bem pode curtir minha resenha de ?a pequena coreografia do adeus?? obrigada ?




estevesandre 07/08/2019

Para ser lembrado todos os dias
Daniela Arbex fez um excelente trabalho como historiadora ao escrever este livro, que contribui para reconstruir a história do segundo maior incêndio do Brasil em número de mortes. Foi a leitura mais difícil que já fiz. Os fatos narrados são tristes, injustos, revoltantes e doem na alma, mas são um registro necessário.
Flavinha 30/08/2019minha estante
Dói na alma ver a desumanidade em alguns relatos! Muito bem escrito




Mirele.Silva 13/03/2018

Gostei bastante!
A autora nos descreve através dos relatos dos envolvidos na tragédia a ordem dos fatos, história das vítimas e sobreviventes...
Achei bastante sensível e triste em saber mais a fundo dos acontecidos tão terríveis nas vidas de todas aquelas pessoas que passaram pela tragédia, dá para imaginar o que sentiram..
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Grah 05/04/2018

Um livro triste, perturbador e real, como não se emocionar com cada pagina ? como não chorar com a dor das vitimas ? Um livro que me fez viver o 27 de janeiro de 2013 de novo, mais agora vivendo na pele de cada família e de cada profissional. Chorei e sofri ao imaginar o sofrimento na hora de cada um, so sei que uma tragedia dessa não pode sair impune pela ganancia, corrupção que no fim levou a vida dessas 242 pessoas.
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Carolina 10/06/2024

Para que não se repita!
A tragédia de Santa Maria ainda hoje é uma das mais lembradas quando se fala em vidas perdidas, toca tanto outros seres humanos por serem jovens e serem tantos, o que aprendemos com todas essas vidas que se foram? Protocolos novos foram feitos? Artefatos pirotécnicos foram melhor protocolados e espumas para boates e espaços que ocorrem eventos são realmente vistoriados? A prefeitura exige treinamento dos bombeiros? Temos todas essas respostas se analisarmos os recentes eventos em que ocorreram incêndios.
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Igor 27/05/2018

sobre resgates e respeito
há 05 anos o Brasil inteiro voltou sua atenção para a região Sul: A madrugada de 27 de janeiro de 2013 foi a última para 242 jovens que perderam suas vidas no segundo maior incêndio (em número de vítimas) no país e é sobre isso que Daniela Arbex fala neste livro que, de longe, foi o que mais mexeu comigo em toda a vida.
Eu me lembro nitidamente da manhã de domingo em que os noticiários traziam as proporções desta tragédia; lamentei por todos que direta ou indiretamente perderam a vida dentro da boate Kiss. O que eu não sabia era que a riqueza dos detalhes técnicos que deram causa ao incêndio bem como os desdobramentos que a tragédia trouxe a centenas de famílias eu só saberia essa semana.

Eu quero cumprimentar a jornalista e escritora Daniela Arbex por trazer-nos à tona as singularidades que acabam por se perder no tempo e cair no esquecimento. ?Todo dia a mesma noite? é um livro de resgate e respeito à memória de inúmeras vidas interrompidas em sua fase mais promissora: a juventude.
Revela o melhor e o pior do ser humano em situações que exigem respostas que ? na maioria das vezes- nunca tínhamos precisado dar antes e por isso nos pegam de surpresa. Me emocionei da primeira a última página, sem exageros! Recomendo a experiência a todos os que, de certa forma, moveram-se de compaixão 05 anos atrás.
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Paulina 18/06/2018

Uma obra forte, mas necessária.
A madrugada do dia 27 de janeiro de 2013 fez com que a cidade de Santa Maria, localizada no interior do Rio Grande do Sul, não fosse mais a mesma. Nessa data, um incêndio tirou a vida de 242 pessoas em uma boate e deixou o Brasil inteiro em choque. Marcada por ser um local predominantemente universitário, a cidade gaúcha perdeu jovens repletos de sonhos que tinham uma vida inteira pela frente. Mais de mil pessoas estavam na boate kiss, num espaço que comportava no máximo 700.

Cinco anos depois, a tragédia ainda é rememorada não só pelos familiares e amigos das vítimas, mas por toda uma nação. E é através das lembranças, das histórias de quem estava lá, dos pais que perderam seus filhos, dos socorristas, que esse cenário de extremo pesar vai sendo remontado para quem está lendo “Todo dia a mesma noite” da jornalista Daniela Arbex.

É de se esperar que um livro que aborde essa temática seja uma obra forte. Mas ler o mais novo livro de Daniela Arbex atinge em cheio as emoções do leitor. E não é apenas uma palavra que marca, mas toda uma história. Narrativas que levam a tragédia daquela noite, histórias que cerceiam a vida dos jovens que morreram, dos pais que até hoje sofrem com a perda, das pessoas que trabalhavam para tentar salvar a vida daqueles que ainda tentavam sair pelas portas da boate kiss. Pessoas em busca de ar, que tentavam se livrar da alta temperatura, jovens com uma enorme vontade de viver.

Esse é um livro que retrata a dor. Não a dor física, mas a dor emocional. A dor de perder alguém de uma maneira tão brutal que comove profundamente quem lê. Se nós, meros telespectadores que víamos as notícias jornalísticas relacionadas ao caso apenas pela televisão, imagine só a situação daqueles que acompanharam de perto toda a tragédia. É impossível não se colocar no lugar dos pais que perderam seus bens mais preciosos, seus filhos. Ou se imaginar no lugar dos socorristas que não estavam preparados para um desastre de tamanho porte. E é justamente realidade como essas que nos são apresentadas a cada página dessa obra.

"Marta Beuren também fez questão de separar as peças de roupa que Silvinho usaria naquela surpreendente noite de despedidas. Horas antes, quando a morte do filho foi confirmada pelo pai dele, o irmão médico e a nora, a professora aposentada havia pensado que enlouqueceria. Em uma explosão de sentimentos, começou a correr pelo amplo imóvel de dois andares do bairro Nossa Senhora de Lourdes, mas não encontrava saída. Tinha a sensação de que a casa a trancava e de que era pequena demais para carregar o tamanho de sua dor. Desejava fugir, afastar-se dali e de si mesma. Não suportava o que estava sentindo."

A edição do livro é super caprichada. Na capa é estampado o nome de todos que perderam a vida na tragédia. Imagens de como ficou o local após o incêndio e de alguns dos entrevistados que contribuíram para a escrita desta narrativa são estampadas nas páginas finais. O prefácio escrito por Marcelo Canellas corrobora ainda mais com o propósito de "todo dia a mesma noite", o de fazer da memória um instrumento de conforto e respeito à dor alheia.

Na obra, os capítulos descrevem o antes, o durante e o que aconteceu depois do incêndio. O reconhecimento das vítimas por parte dos familiares e os velórios narrados nesta grande reportagem são tão impactantes e descritos de uma maneira tão forte que “desnudam” a alma do ser humano. Daniela Arbex escancara uma realidade de fatos e sentimentos que esclarecem muitas incógnitas da tragédia. Nos são expostas sequelas que ficaram não apenas no corpo dos sobreviventes, mas principalmente na mente de todos aqueles que tiveram sua vida marcada pela fatalidade. Gente que permaneceu, mas que jamais vai esquecer a noite de 27 de janeiro que modificou milhares de vidas para sempre.

site: http://naoseavexe.blogspot.com/2018/06/resenha-todo-dia-mesma-noite-historia.html
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Pri Evans 12/11/2018

É um livro muito triste e pesado.
Para nós que acompanhamos essa tragédia de longe, é também sufocante ler esses relatos.
Difícil de esquecer.
Apesar do tempo, só posso desejar muita luz e força para quem ficou.
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Amanda Thais 01/12/2018

Os diálogos são um tanto ... artificiais!? Não soa natural, enfim, queria ter visto algo mais profundo. No geral é bom!
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Kamila.Sampaio 07/12/2018

"Para quem perdeu um pedaço de si na Kiss, todo dia é 27"
A leitura mais sofrida que já fiz até hoje. Cada página mostra o sofrimento que nenhum pai ou mãe deveria passar, enterrar um filho. A autora mostra com profundidade uma parte da vida dessas vítimas, dessas famílias que nunca mais serão as mesmas depois disso, sofremos juntos, embora nossa dor nunca se compare a de quem foi diretamente afetado por isso. O livro nos leva a uma dura realidade, de um acontecimento que poderia ter sido evitado, e hoje ainda não temos justiça aos responsáveis. Triste, doído, mas necessário.
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Carola Shimoki 11/12/2018

Sem palavras
Fico sem palavras para falar sobre esse livro. Tantas vidas perdidas dentro e fora dos caixões. Morre quem vai, morre quem fica...ter de reconhecer um filho ali no meio de tantos outros corpos...carne humana...todos iguais...todos singulares...tantos dos mesmos...e ainda assim tão diferentes.
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