O arroz de palma

O arroz de palma Francisco Azevedo




Resenhas - O Arroz de Palma


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Pollyanna Reis 03/03/2023

O ARROZ DE PALMA
? Arroz de Palma é um livro sensível, escrito de forma envolvente e repleto de ensinamentos para levar por toda vida. A verdade é que eu não queria me despedir do Sr. Antonio e da sua família.

Antonio, aos 88 anos, está preparando um almoço especial que reunirá a família, e é a partir desse preparo que ele começa a narrar a história do arroz que foi jogado no casamento dos patriarcas, José Custódio e Maria Romana, no dia 11 de julho de 1908 e também a trajetória de sua família ao longo dos anos.

Com um enredo simples, poético e com pitadas de humor, o que sentimos durante toda leitura é que estamos tendo uma prosa com o protagonista, uma prosa à beira do fogão.

?Família é prato difícil de preparar?

? O Arroz de Palma aborda temas importantes, uma história que toca na alma, um caderno de receitas que a cada capítulo nos apresenta um ensinamento valiosíssimo: valorize os pequenos detalhes, famílias não são perfeitas, haverá erros e acertos, desentendimentos, separações, provocações, chegadas e partidas, intrigas, decisões difíceis, comemorações, superações, mais acima de tudo sempre haverá amor, muito amor envolvido.

Francisco Azevedo nos presenteia com uma obra que certamente deveria ser degustada por todos, pelo menos uma vez na vida. Fica a dica!

?Atenção também com os pesos e as medidas. Uma pitada a mais disso ou daquilo e, pronto, é um verdadeiro desastre. Família é prato extremamente sensível. Tudo tem de ser muito bem pesado, muito bem medido.?
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Stella 15/08/2023

Família é mesmo prato dificílimo
Esse livro é perfeito do começo ao fim.
Família, amor e comida, é uma combinação que não tinha como dar errado. Um leitura deliciosa sobre relações familiares. Já favoritei.
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Dani 25/06/2023

"Familia é um prato que tem q ser servido quente"
A historia de um arroz catado por Palma,nas pedras na saida de uma igreja,após a cerimonia de casamento dos pais de Antonio...
Acompanhamos a trajetória desse arroz e seu "nucleo"familiar por 100 anos,onde vemos os destemperos de uma familia,contados pela perspectivas de Antonio um senhor de 88 anos...
Entao...a premissa ate que soa interessante,mas nao funcionou para mim,foi um livro extenso e nada atrativo sob meu ponto de vista,foi um sacrilegio termina-lo...Narrado pelo personagem mais sem graça da historia(talvez se fosse pela percepção de tia Palma,fosse mais atrativo).Foi um livro longo q nao saiu do lugar,nada de novo ou intetessante se passou no meio da historia,poderia ter pulado 250 paginas tranquilo direto para o final que nem fariam falta para o desfecho...
Um livro com mais de 300 paginas poderia ser resumiso em 50 ,q nao alteraria o fluxo..
Pensei em abadona-lo por diversas vezes,porem com tantas criticas boas,achei q valeria a pena..desculpe nao para mim?????.
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Gabriela 10/01/2022

Prato difícil
Assim como uma família, um livro também é um prato difícil de se preparar. Mesmo assim, Francisco Azevedo nos proporciona uma história familiar bonita e que transcende gerações. O arroz dado por Tia Palma acompanha algumas gerações da família durante 100 anos se mostra um elemento fundamental de união e fertilidade é a pitada de Realismo Mágico na história.

Entretanto, mesmo os bons cozinheiros podem pesar a mão nos temperos, ou deixar a comida fria de sal. E Francisco Azevedo não escapou disso. Embora seja um livro emocionante e profundo, alguns acontecimentos na reta final tornam a leitura cansativa e me fizeram desejar poder ter acesso à perspectiva de outras personagens ? mas, como o livro é narrado em primeira pessoa, não é possível.

Mesmo assim, recomendo a leitura para aqueles que querem conhecer um pouco mais do verdadeiro potencial dos autores brasileiros.
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Candido Neto 01/01/2023

Não deu tempo daquele café.
Uma pessoa maravilhosa a quem eu aprendi a respeitar, querer estar perto e gostar me indicou esse livro. Disse que eu precisava ler, tínhamos de conversar sobre ele, ia me dar um quentinho no coração. Me convidou para um café se eu lesse. Mentia, não sobre o livro, sobre o café, me iludia que ia à cafeteria.
Ela mentia que tomaria café comigo. Eu fingia por fé.
Chorei exatas dezessete vezes, fui jogado das memórias do narrador às minhas tantas vezes, da família dele à minha amiúde.
Não vou poder tomar aquele café tão cedo, hoje essa amiga é uma saudade dolorosa e gostosa, assim misturado mesmo. E a saudade no singular, e a família dela é também a minha. Como diz o protagonista, família somos todos nós.
Querida, espero que demore, mas tenho tanto a te dizer, sobre os cem anos dessa família e sobre as nossas, sobre enterros e nascimentos, casamentos com pessoas novas na casa e brigas entre irmãos, sobre retornos, promessas, apostas, teimosias, arroz e café.
Ps. Que falta de sua voz. Mande um oi por sonhos.
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Patresio.Camilo 17/02/2020

QUE LIVRO, QUE HISTÓRIA, QUE ESTÓRIA
Sentado agora, após quase uma semana longe da minha família por viagem a trabalho, sento-me sozinho em um quarto de hotel para escrever esta resenha.
Sinceramente não sei como será a qualidade desta, pois escrevo mais com emoção do que qualquer outra coisa.
Primeiro lugar o livro foi um presente de uma pessoa que amo muito, mas muito. Há tempos tenho ouvido falar dele, mas coube ao destino ele chegar assim a mim. Ainda bem, um livro que fala de presentes, veio para mim em um presente.
Talvez você irá ver diversas pessoas que ama neste livro ou não.
Eu particularmente li com saudades do meu avô, que também se chama Antônio igual ao personagem principal e que eu era muito ligado.
E assim começa a saga da família, não num realismo fantástico, mas de um amor e simplicidade que Francisco Azevedo nos emociona o tempo todo.
Sinceramente não tem como não se emocionar, sem querer dá spoiler mas chorei em alguns momentos.
O único conselho que dou é não leia a linha do tempo no final do livro, pois ela já dá os eventos do livro e de certa forma são spoilers.
No mais, uma excelente leitura e espero que te emocione e faça bem a sua alma como fez a minha.
Pois ao chegar para minha família, irei abraçar a todos, pois família é assim...
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Renan 05/04/2021

História boa que remoça a pessoa, diretamente atravessado por Nuno e completamente nocauteado por Antônio! Família é prato difícil de se preparar!
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Karine Monteiro 11/02/2023

?Se o Deus do azul escreve certo por linhas tortas, nós - com a péssima caligrafia humana e os erros crassos de sempre - escrevemos com desmedido amor em papel sem pauta.?
A leitura não é fluida, demorei mais que o costume para concluir esse livro. Ao final de cada capítulo, eu parava, e refletia, por vezes até chorava, me emocionava pelos pequenos detalhes, me fazendo lembrar de meus avós em vários trechos.
História linda e que mostra a vida de uma família ao longo de 100 anos, com amor, encontros, desentendimentos, separações, reencontros e despedidas.
Essa leitura nos faz refletir sobre a vida é, principalmente, sobre a importância que é a família.
Marcos Aurélio 24/06/2023minha estante
Muito bom ???




May :) 29/09/2022

Arte em páginas
Fui à livraria e demorei mais de 1 hora para escolher 3 livros. Um dele era esse. Cada minuto que gastei escolhendo valeu muito a pena. TUDO É RIO, conjuntamente com O ARROZ DE PALMA se tornaram meus livros de cabeceira. Dois livros que ultrapassam as folhas e a tinta das palavras. São, completamente, uma obra de arte porque, com maestria, os dois autores desenham a trajetória da vida de forma poética.
Se recomendo? Sem uma dúvida. Se a vida é bela? Esses dois livros me mostraram que sim. Uma beleza composta de felicidade, dor, desafio, amor e simplicidade. Simplicidade artística, assim definiria ambos.
Obrigada aos autores pelo amor compartilhado.
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Gláucia 07/09/2012

O Arroz de Palma - Francisco Azevedo
"Família é prato difícil de preparar"
O livro se inicia com Antônio aos 88 anos preparando um almoço para comemorar o que seria os cem anos do casamento de seus pais, imigrantes portugueses. Seu desejo é reunir sua imensa família, dispersa Brasil afora e separada pelas circunstâncias da vida. Aos poucos vai se recordando da trajetória de cada um, partindo do dia do casamento de seus pais, passando por tia Palma, a figura central da família e uma exímia contadora de histórias, a fatídica história de seu arroz e todos os descedentes e agregados.
Difícil não se identificar com a narrativa ágil e algo lírica do autor, já que a obra trata de memórias, lembranças de infância, sentimentos e, principalmente, as nem sempre fáceis relações familiares. Lindo, emocionante, saboroso e muito bem escrito. Não diria que é triste, é um pouco a história de todos nós.
"Família é prato que, quando se acaba, nunca mais se repete."
Renata CCS 06/03/2013minha estante
Gostei da proposta do livro. Vou colocar em minha lista para 2013.




thapark 20/10/2020

Uma história ordinária, escrita de forma extraordinária, é o que você vai encontrar neste belo livro de Francisco Azevedo.
Contada em primeira pessoa, a história de Antônio, que se compreende a partir da família, se revela através do relato de suas memórias.
É impossível não se identificar nas páginas em que ele divide fatos, intimidades e sentimentos.

site: @livros_e_dicas
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Thamirys.Melo 30/04/2024

Uma das histórias mais lindas que já li. Uma narrativa delicada e familiar. Tão real e fantástica ao mesmo tempo.
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Talita | @gosteilogoindico 24/11/2022

De emocionar
Que livro lindo! De uma simplicidade e de um amor únicos.
Como o autor mesmo menciona: "Nada de extraordinário. É que na essência, somos todos parecidos." (...)"Família é prati que, quando se acaba, nunca mais se repete."
Entrou para o top 10 da vida.
A construção da história, os personagens, a ambientação... consegui me conectar com tudo e, sem dúvidas, me emocionar.
Rodrigo 24/11/2022minha estante
Então fechou o ano literário em grande estilo!


Talita | @gosteilogoindico 26/11/2022minha estante
Ainda não fechei meu ano literário kkkk Mas acredito que uma grande leitura para aquecer o coração e indicar muito ?




Lunardi 16/10/2013

Livro para ser degustado, sem pressa
A narrativa é doce, cativante, poética. Mas é preciso ter acordado de bom humor e com uma certa dose de inspiração extra para continuar a ler. É preciso ler com calma, degustar, apreciar.

Enfim, ao longo do livro, Azevedo escreve trechos muito bonitos. São esses trechos, pequenas ''poesias'' que fazem o livro valer a pena, porque a história em si é bem normal.

''Secreto, confidencial, ostensivo - quem, por mais sábio e letrado, ousará organizar o arquivo pessoal? As tristezas por ordem alfabética? As alegrias por ordem cronológica? As amizades por ordem de chegada? Ou pelo grau de importância? Canseira inútil. Em que pasta ficariam os nosso sonhos, os nossos feitos, as nossas frustrações?'' Página 90.
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