Mamãe & eu & mamãe

Mamãe & eu & mamãe Maya Angelou




Resenhas - Mamãe & Eu & Mamãe


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Angelica75 15/06/2021

Mulheres Extraordinárias
“Meu amor, procure estar preparada para qualquer situação que você possa encontrar pela frente. Não faça nada que acredite ser errado. Faça simplesmente o que acha que é certo e depois esteja preparada para bancar sua decisão, ainda que seja com a sua própria vida. Tudo o que você disser deve ser dito duas vezes. Ou seja, uma vez você diz para si mesma e, em seguida,se prepara para dizê-lo nas escadarias da prefeitura e esperar vinte minutos até atrair uma multidão. Nunca faça isso para ser notícia. Faça para que todos saibam que o seu nome é sua garantia, e que você está sempre pronta para bancar o seu nome. Nem toda situação negativa pode ser resolvida com uma ameaça de violência. Confie em seu cérebro para encontrar a solução e, depois, tenha a coragem de segui-la.”

Uma relação mãe e filha que tinha tudo para ser conturbada mas não foi.

Maya Angelou nos apresenta com amor, sua mãe, Vívian Baxter. Uma mulher (muito) à frente do seu tempo. Em sua vida, em todas as muitas atividades que exercia, todo os lugares lhe couberam.

A sociedade tão racista norte-americana não foi parede para ela. Quebrou todos os paradigmas. Mas o livro não é focado apenas nisso.

A relação que pensamos que não vai ser fácil já que, no começo do livro, sabemos que Vivian manda os dois filhos para serem criados pela avó paterna, se torna após o retorno da convivência entre elas, uma das mais inspiradoras relações mãe e filha.

Aos 13 anos Maya e o irmão voltam a conviver com a mãe. São tantas e tão diversas as situações que acontecem que não tem como descrever aqui. Mas posso afirmar que em todas elas a amizade crescente entre as duas é a tônica.

Que mulheres!!

Obrigada!!
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ritita 14/06/2021

E eu nem sabia quem eram
Apesar de já ter lido sobre o aclamadíssimo livro Eu sei porque o pássaro canta na gaiola, eu não sabia nada sobre Maya.

O livro nos conta sobre sua primeira infância - passada com a avó, já que sua mãe - Vivian, de acordo com as palavras de Maya, "era uma péssima mãe de bebês e uma ótima mãe de adolescentes."

A avó, com sua força e independência, foi um grande modelo e uma fonte de inspiração para Maya. A menina logo perceberia o que significava ser negra em uma sociedade racista. “Era horrível ser negra e não ter controle sobre minha vida”

Aos 14 anos Maya e o irmão retornam para a mãe, a excêntrica, ousada e querida Vivian Baxter - suporte de Maya em todas as situações difíceis de sua vida. Foi a mãe que mostrou-lhe que a negritude não é empecilho para nada, a falta de ousaria e atitude, sim

Durante a Segunda Guerra Mundial, Angelou cursou a Escola de Trabalho Social da Califórnia e, antes de se formar, trabalhou como condutora de bondes e foi a primeira mulher negra a ter esse trabalho em São Francisco. - tudo com um bom empurrão da mãe.

Em 2000, Angelou recebeu do presidente Clinton a Medalha Nacional das Artes. Isto representa apenas uma pequena parte dos feitos de Maya nas artes, no ensino e no ativismo, sempre com a atenção, carinho e impulso de Vivian; uma empresária controversa de vários cassinos e bordéis nos EUA.

Uma delícia de leitura. Adoooro gentes que se superam, independente de cores, credos e orientação sexual.
Recomendo.
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Paulo 16/05/2021

Belo relato de amor entre mãe e filha
História bonita sobre toda a complexidade do belo relacionamento entre a Maya e a sua mãe. Leitura fácil que deixa bons sentimentos.
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p4nzarini 20/04/2021

Emocionante, sensível e honesto.
Maya narra seu relacionamento com sua mãe desde o abandono até o reencontro e como isso afetou a vida dela e de seu irmão, Bailey.

Algumas feridas podem cicatrizar e esse livro é sobre isso. É também sobre como apoio e afeto podem tornar uma pessoa capaz de acreditar em si mesma, e conquistar mais do que o imaginado.

Angelou foi uma mulher incrível, passou por diversas profissões e teve êxito em todas, percebemos que o apoio e suporte para tanto sempre veio de sua mãe, que não muito diferente, teve uma vida extraordinária.
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pam 20/04/2021

Maya!!!!!
Como sempre termino de ler Maya Angelou extremamente tocada e inspirada por a mulher gigante que ela foi. Amei demais saber mais a relação dela com a mãe, muito sensível e controversa. Indico demais!
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bibliostella 14/04/2021

Encantador
É um livro sobre relações, mais profundamente as maternais. É muito tocante ver Maya Angelou descrever como construiu a relação com sua mãe praticamente do zero até que uma se tornou praticamente indispensável na vida da outra.

Mas é também uma biografia da Maya e a gente acompanha com um misto de admiração e incredulidade todas as experiências que fizeram dela um ser humano tão forte e peculiar especialmente para a sua época. Que riqueza de vivências!
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André 07/04/2021

Um belíssimo livro, que nos faz pensar sobre a dificuldade de ser uma mãe negra espeficamente nos EUA. Vivian Baxter precisa se mostrar como um pessoa capaz de grandes decisões para garantir a segurança e o amor de sua filha.
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Rodrigo 30/03/2021

Decidi começar a ler este livro antes de dormir e agora, 3h da manhã, me pego pensando que é incrível o quanto eu amei esse livro desde o prólogo e sabia que seria uma das melhores leituras que fiz esse ano. O jeito que a Maya escreve e conta suas histórias me deixava cada vez mais apaixonado por ela e por sua mãe, mais interessado pela vida das duas e não consegui parar de ler.
Esse livro é incrível e o amor de Maya e sua mãe é de outro mundo. É um livro que te traz um sentimento muito bom, um amor enorme pelas duas e pela relação delas.
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@fran.joventino 28/03/2021

Incrível, como tudo o que ela fez.
Antes desse eu li Eu Sei Por que o Pássaro Canta na Gaiola, onde a Maya conta a história de sua vida até os 16 anos, e aqui consegui compreender melhor a bonita relação que elas construíram depois.
Maya era uma mulher incrível e ter acesso a suas obras é um privilégio.
Recomendo, sem dúvidas.
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Marina 02/03/2021

To encantada
Maya Angelou é incrível, que história. O livro conta a história das suas vivências com sua mãe, irmão e filho, além das pessoas que marcaram por algum momento a sua vida. Suas reflexões e sentimentos são maiores do que ela, e em muitos momentos a narrativa consegue atingir uma universalidade particular característica de grandes livros. ?O amor cura. Cura e liberta. Eu uso a palavra amor não como sentimentalismo, mas como uma condição tão forte que pode muito bem ser o que mantém as estrelas em seus lugares no firmamento e faz o sangue fluir disciplinadamente por nossas veias.?
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Ludmila 25/02/2021

Que livro incrível! Uma escrita tão fluida e quando a gente percebe já acabou! A personagem D.Lady me conquistou! Queria passar um dia inteiro conversando com ela.
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Pri | @biblio.faga 02/02/2021

“Autobiografias são terrivelmente sedutoras. Quando comecei a escrever, percebi que estava seguindo uma tradição estabelecida por Frederick Douglass, que é a narrativa escrava, falando na primeira pessoa do singular sobre a terceira pessoa do plural. Sempre dizendo ‘eu’, que significa ‘nós’”, declarou a escritora e poetisa no documentário "And still I rise” (E ainda resisto).



Ao longo da vida, Maya Angelou deu vida a grande e rica produção literária, tendo escrito sete livros sobre si mesma. A sua última autobiografia, publicada em 2013 e intitulada “Mom & Me & Mom” (Mamãe & Eu & Mamãe), como já indica o engenhoso e curioso título, tem como enfoque a sua relação com Vivian Baxter, a sua mãe.

Na primeira parte “Mamãe & Eu”, a autora nos traz relatos, em primeira pessoa, sobre a origem da pequena Marguerite Ann [nome verdadeiro de Maya], sua criação pela avó paterna, a violência sofrida enquanto criança que lhe roubou a voz, até o retorno à casa da mãe na adolescência e a gravidez de Guy, seu único filho; acontecimentos que são muito bem explorados no livro “eu sei por que o pássaro canta na gaiola.”

Já em "Eu & Mamãe", Vivian assume uma posição de destaque e merecidamente divide o protagonismo com Maya. Vemos como essa figura materna incomum ajudou na construção dessa mulher forte, independente e cheia de autoestima.

Tal mãe, tal filha, essas mulheres não fugiam de uma boa briga, enfrentando com garra todas as dificuldades, como o racismo e o machismo:

Maya, aos 17 anos, foi a primeira mulher negra a conseguir trabalho como condutora de bonde em São Francisco; Vívian, por sua vez, arranjou um emprego num navio, só porque soube que as mulheres eram proibidas de se filiar à Marinha Mercante. Além disso, “ela tinha licença de agente imobiliária e havia sido enfermeira e era dona de um cassino e um hotel.”

Se você se encantou com a Maya, não pode perder a oportunidade de conhecer a sua mãe, uma mulher igualmente incrível e inspiradora!

Além, é claro, da oportunidade imperdível de saber um pouco mais de sua vida, em suas próprias palavras.

site: https://www.instagram.com/biblio.faga/
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Lívia 25/01/2021

Maya ??
Uma história de amor belíssima entre mãe e filha. E como toda história de amor, há de se ter perdão.
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Wallace17 14/01/2021

O amor cura. Cura e liberta. Eu uso a palavra amor não como sentimentalismo, mas como uma condição tão forte que pode muito bem ser o que mantém as estrelas em seus lugares no firmamento e faz o sangue fluir disciplinamente por nossas veias".

Com prólogo destes, já fiquei extremamente cativado. Pensei: tem coisa boa aqui ❤ Dito feito!!! Maya Angelou narra a história dela com a mãe, Vivan Baxter. Maya Angelou foi cantora, atriz, dançarina, ativista, poeta, cineasta e MÃE. O livro é autobiografia e biografia da mãe. O livro está dividido em dois eixos. Em Mamãe & Eu, Maya narra a vida com a avó paterna. Essa condição é fruto do divórcio dos pais, a autora conduz os relatos em primeira pessoa da infância até o começo da adolescência em Arkansas.

Já em Eu & Mamãe, Maya nos conta como foi voltar a morar com a mãe. As dificuldades da reaproximação entre filha e mãe foi bem marcante pra mim na leitura. Porém, Vivian Baxter, aos poucos vai reconquistando a filha. E neste processo de perdão, os alicerces de reconciliação vão sendo construídos. Temas como: casamento, maternidade, autocuidado, lazer e trabalho nos é apresentado na perspectiva de duas mulheres negras que vivem como pano de fundo histórico, a segregação racial e as lutas pelos direitos civis nos Estados Unidos.

Um relato em especial, chamou minha atenção, quando Maya aceita dançar striptease numa boate. E Vivian se entusiasma com o projeto da filha. Aliás, Maya cita em muitos momentos que o amor materno lhe fez uma mulher gigante. É lindo quando as duas estão dando uma volta na rua e Vivian disse pra filha: "você é a mulher mais especial que conheço".

Do ponto de vista representativo, Maya Angelou e Vivian Baxter são duas mulheres negras estadunidenses independentes, que são protagonistas de suas vidas. Este tipo de leitura vem pra preencher vazios literários, históricos, políticos, antropológicos. A história de afeto de duas mulheres negras que enfrentam uma sociedade violentamente racista é inspiradora.. A tradução deste livro lindo é de Ana Carolina Mesquita da editora Rosa dos Tempos

site: https://www.instagram.com/p/B6trBEVnY_Y/
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