Resenhas - Memórias Póstumas de Brás Cubas

carol 14/12/2021

eu não gosto de machado de assis, pq eu acho mto complicado de entender, considerando q vc tem q estudar o livro e o autor. mas tive q ler pra escola, e a história em si é boa, talvez de o livro fosse mais novo do q ele é, seria mais fácil e tlvz ?mlr? de um entender. não sei se deu pra ME entender kkkk mas é isso

Andre.Crespo 23/06/2009

Ao verme que primeiro roeu...
Sempre tive um certo receio de ler autores brasileiros. Ainda o tenho. Só que em tudo exsitem exceções, e Machado é uma delas.

Já tinha lido "Quincas Borba" e estava prestes a ler esse. O que apressou a minha leitura foi um trabalho escolar que tive de fazer.

O que mais me agrada em Machado é sua ironia. Ninguém sabe ser tão irônico como ele. É engraçado porque não é aquela ironia comum, é uma ironia sofisticada. Ele faz críticas que não são diretas, mas se sabe a quem e a que elas são direcionadas.

A forma como ele conversa com o leitor torna-se algo totalmente cativante. É como se ele pedisse a sua opinião sobre o que acontece; ele quer que você entre na história junto com ele, sentisse o que o personagem sente. E isso ele consegue perfeitamente.

A única coisa de negativo que há nesse livro é sua linguagem exageradamente pomposa e difícil. Isso pode tornar a leitura um pouco cansativa. Ele não gosta de ser objetivo. Dá voltas e voltas até chegar ao clímax.

Algo que achei de mais positivo foi suas descrições psicológicas. A parte física fica em segundo plano. O que interessa é o que o personagem pensa.

"Memórias Póstumas de Brás Cubas" é o realismo em sua mais perfeita forma!!!

Loba Literária 18/08/2021

Que livro!
Que eu amo Machado já não é de hoje, e adorei revisitar a genialidade dele. Me diverti muito com o livro, que é um dos melhores textos que já li dele. Tenho que admitir que o final, com toda aquela história do Humanitismo, foi um pouco entediante.

Acabei não lendo essa edição, mas a minha é tão velha (literalmente, a terceira edição, de 1938) que acho que não tem nem ISBN.

Anareadd 27/07/2021

Achei mais ou menos
No meu ponto de vista, nn da pra saber se ele ta vivo ou morto e isso me confundiu mtt.
Mas o livro em si é bom até.
Lembrando q é a minha opinião:)

Aline 13/07/2021

"A obra em si mesma é tudo: se agradar, fino leitor, pago-me da tarefa; se não agradar, pago-te com um piparote, e adeus."

Kat 30/06/2021

Ao verme que roeu as minhas frias carnes
Sendo uma obra de um dos maiores escritores da história, talvez o meu preferido rs, não podia ser diferente: Machado de Assis e sua literatura impecável.

A genialidade do autor cria um personagem que já está morto, e por essa razão, tem a liberdade para julgar a sociedade que viveu, trazendo a tona uma realidade esdrúxula, característica que faz referência ao período literário o qual foi escrito: o realismo.

Fugindo de todo o conteudismo que cerca a obra, posso dizer que não é uma leitura tão fácil, porque envolve palavras um pouco mais rebuscadas, mas que isso não se torna um problema porque os acontecimentos falam por si só, a leitura é muito envolvente.

Em especial, deixo todo meu carinho a um capítulo em específico: "o delírio", no qual me pego por vezes pensando no real significado do que o autor quis levar ao leitor. Acho que essa é a grande sacada de Machado, fazer o leitor interpretar a sua obra até que se crie uma dúvida sobre a verdadeira história que se conta.

Kel 08/08/2021

Um legado da nossa miséria
É um livro que eu li no ensino médio, não gostei, mas li agora de novo e gostei, creio que sempre que for ler eu terei uma visão diferente, mas sem deixar o tema principal: o legado da miséria.

Amanda 28/05/2024

Memórias Póstumas de Brás Cubas
Memórias Póstumas de Brás Cubas traz uma história muito interessante! O fato de a narração ser feita por um defunto é algo incomum, que pra mim tornou a leitura da obra uma experiência única. O tamanho dos capítulos e o formato de diálogo com o leitor também deixaram a leitura bem fluida. Além disso, devo comentar que a ironia machadiana é simplesmente genial!

Essa foi a primeira vez que eu peguei um livro do Machado de Assis para ler por livre e espontânea vontade e gostei bastante da experiência. Depois de anos relutante em ler clássicos, finalmente entendi que eles só foram introduzidos cedo demais na minha vida e agora sim eu consigo apreciar essas obras devidamente.

É o terceiro livro da Antofágica que eu leio e é a terceira vez que me surpreendo positivamente com a edição. As notas ao longo dos capítulos auxiliam muito na compreensão, os textos complementares no final são ótimos e as ilustrações de Cândido Portinari foram a cereja do bolo. Recomendo demais!

Eder 24/07/2021

Um defunto descrevendo os devaneios de sua vida
Esse livro é ótimo! A história é sobre um homem já morto, que após sua morte conta sua história de vida e conta suas impressões sobre o mundo, sobre as pessoas... Gostei muito do personagem Brás Cubas, mesmo ele sendo muito odiado, acabei me identificando muito com ele, pois ele não é nada além de um personagem real,um humano, que comete muitos erros. Senti um pouco de dificuldade ao ler o livro devido ao vocabulário, mas nada que um dicionário não resolva. Os capítulos são muito curtos, alguns nem ocupando uma página inteira, coisa que faz a leitura fluir rapidamente. O final foi a parte mais legal do livro para mim, cheguei a me arrepiar, acho que foi o livro que mais fez eu me emocionar, mesmo sem chorar. Irei ler outros livros do Machado, quero pegar o Quincas Borba, gostei muito do personagem e da sua participação no livro. Não tenham medo, leiam que sem dúvidas irão gostar!

underlou 08/08/2021

Li Brás Cubas há muito tempo quando ainda estava engatinhando no mundo da literatura. Àquela altura não compreendia toda a comoção que o Machado de Assis causava (causa ainda até hoje), principalmente na academia.

Reler agora, que minha mentalidade é outra, me permitiu perceber a primeira grandeza desse texto original. Ao longo do romance, que por sua vez ganha forma reinventada pelo autor com capítulos curtos, o célebre narrador-defunto nos conduz à sua história de vida, com ironia e pessimismo ácidos. Também há muitas referências de toda sorte, passagens clássicas e vocábulos expansivos que enriquecem a leitura, o que demonstra ainda o quão apurada era a escrita de Machado.

Para mim, esse livro se mostrou ser de fato uma leitura fundamental para leitores apaixonados pela grandiosidade que só a boa literatura, como a machadiana, pode propôr.

alineaimee 22/11/2011

Publicado em 1881, Memórias Póstumas de Brás Cubas aborda as experiências de um filho abastado da elite brasileira do século XIX. Começa pela sua morte, descreve a cena do enterro, dos delírios antes de morrer, até retornar a sua infância, quando a narrativa segue de forma mais ou menos linear – interrompida apenas por comentários digressivos do narrador.

Comentando mal e porcamente, Machado alia nesse romance profundidade e sutileza, expondo muitos problemas de nossa sociedade que existem até hoje. Daí o prazer da leitura e a importância de seu texto, pois atualiza de forma irônica os processos em que nosso país foi formado, suas contradições e os desmandos que ainda estão presentes. O narrador em primeira pessoa se refere ao leitor o tempo todo, dando-lhe instruções de leitura, broncas e debochando dele.

Machado é gênio! Menos que isso é injustiça. Ele constrói um texto que se passa por palatável, compreensível para leitores médios, mas que na verdade traz um subtexto bem mais provocador e ferino, somente acessível a leitores perspicazes e experientes.

Mémórias Póstumas é uma obra prima que reúne inovação linguística, análise social profunda, intertextualidade, refinamento. É debatido exaustivamente na academia, no exterior inclusive, tamanha sua complexidade e merece infinitas releituras. Machado é autor pra bater no peito e morrer de orgulho da nossa literatura, porra!

VIANA 19/12/2011

Não deu...
Incrívelmente chato, não deu pra terminar !

Davi.Miranda 31/08/2021

A espanhola Marcela (com ou sem preposição?)
Memórias é um livro sem dúvidas alguma para quem gosta de um certo esquente, Machado traz várias vezes um tom irônico relacionado ao sexo, tudo muito discreto, já que a época ainda não era tão liberal. Quanto a Brás Cubas, um tiozão farrista e solitário que ficou a ver navios. Nasce em uma família distinta, vai estudar em Portugal, se forma em direito, volta para o Brasil e aqui desenrola uma história de amor, porém a mulher já era casada. No fim... Morre apunhalado por um vento errado.

Aline Oliveira 25/08/2021

Brás Cubas
Impossível descrever..
Eu li esse livro quando estava na escola e agora reli com o clube literário do canal "Vá Ler um Livro" com a professora Tatiany Leite.
Jamais pensei que fosse gostar tanto de um livro nacional escrito há tantos anos e que por sinal é super atual, e que pudesse extrair tanto conhecimento dele, fiquei muito encantada.

Morri de uma pneumonia; mas se lhe disser que foi menos a pneumonia, do que uma ideia grandiosa e útil, a causa da minha morte, é possível que o leitor me não creia, e todavia é verdade. Vou expor-lhe sumariamente o caso. Julgue-o por si mesmo.

de Assis, Machado.