Kallocaína

Kallocaína Karin Boye




Resenhas - Kallocaína


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Jessy Silva 30/05/2024

Uma clássica distopia indispensável!
Não estou decepcionada!
Esse livro foi escrito 7 anos antes de 1984 de Orwell, a estrutura é a mesma, um Estado Totalitário que domina todos as pessoas, tira sua individualidade e governa pelo medo e pra culminar tudo isso é criada a Kallocaina, aonde se perde até o direito de pensar.
O livro me prendeu do início ao fim, uma escita densa, mas muito profunda e com diálogos intensos entre Kall e Rissen... E o que mais me chamou atenção foi a história ser narrada do ponto se vista do indivíduo que acredita e defende o Estado, mesmo quando todo seu instinto estreme seu corpo pra mostrar o contrário.

Eu gostei basta, sou fã de distopia, o melhor PRA MIM continua sendo 1984, mas Kallocaina continua sendo um clássico indispensável.
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vicniro 25/05/2024

Deveria ter lido antes de 1984 do Orwell
É muito difícil ler esse livro depois de ter lido 1984 porque a todo momento eu ficava comparando os dois livros, o que não é justo com Kallocaína já que foi lançado 8 anos antes. A distopia totalitarista criada por Karin tem muitos elementos em comum com o famoso 1984, mas achei bem interessante que desde o ínicio nós estamos enxergando o lado de quem apoia o sistema e só depois de um bom tempo ele começa a entender o que isso tem de errado, começando pela pulguinha atrás da orelha que seu colega coloca ao falar “que nenhum cidadão-soldado acima dos quarenta tem a consciência exatamente limpa”.

Achei bem interessante que o foco do livro é mais nos pensamentos e relações interpessoais do que nas ações deles em si, principalmente considerando o grupo (des)organizado que nos deparamos ao longo da leitura. Isso pode deixar a leitura um pouco densa e maçante para alguns leitores, mas para mim serviu para entender melhor o Leo Kall. Assim, gostei bastante do amadurecimento do personagem principal e em como é mostrado a sua mudança de entendimento daquele mundo.

Apesar de em alguns momentos eu ter ficado um pouco confusa com o texto, eu acabava entendendo o sentido geral do que estava sendo dito. Dito isso, super recomendo a leitura, mas acho que teria um maior impacto se eu não tivesse lido 1984 antes! É bem interessante pensar que, como foi lançado em 1940, ela estava vendo a ascensão do nazismo e que deveria ter essa percepção das pessoas que apoiavam os regimes totalitaristas.

P.S. Confesso que pela sinopse, eu achei que nesse universo a droga utilizada para fazer as pessoas confessarem tudo fizesse parte do dia-a-dia das pessoas, como se com uma conversa com seu chefe, por exemplo, você falasse tudo o que viesse na sua cabeça.
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Maria.Lemes 23/05/2024

Só sob kallocaína pra poder dizer mais
Não consigo imaginar como foi a recepção desse livro quando publicado, mas sinto que hoje a experiência de leitura é afetada, e reforçada, devido ao repertório de distopias já publicadas (posteriormente a Kallocaína, mas lidas antes).
Devido a esse fato, foram poucas novidades presentes no enredo no quesito distopia e ficção científica, mas eu não esperava pela profunda reflexão acerca das relações interpessoais e foi isso que me pegou...
Tive altas expectativas em relação à obra, não me decepcionei, diria apenas que foi o suficiente e, a seu modo, me deixou impactada e impressionada (ainda que sutilmente).
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Camila 22/05/2024

É nítida a semelhança com Nós do Zamiatin, as motivações dos protagonistas são diferentes, Kallocaina é mais cru. Achei o final morno pra um livro com tanta carga reflexiva, algo mais dramático teria harmonizado mais.
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thaisquecida 21/05/2024

Uma distopia curta, mas bastante densa
Quando comecei pensei que seria o tipo de distopia de ler em um dia, por causa de números de paginas, mas o livro é bastante denso e até a metade é muito maçante porque não acontece praticamente nada. Ao longo do livro da pra ver as inspirações que 1984 pegou daqui, mas 1984 mesmo sendo maior ele consegue te prender mais na narrativa.
Por fim, gostei dos personagens, todos os capítulos são importantes, nenhum esta ali só por estar, mas o que me faz tirar uma estrela foi sua narrativa maçante pelo menos pra mim, mas o livro está longe de ser ruim.
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JuKirchhof 11/05/2024

Uma grande rasteira
Caramba, primeiro conhecemos um personagem passível de dó, que se mostra passível de ranço e se transforma em algo passível de "pqp meu filho, que tu tá fazendo?". Me peguei muitas vezes não entendendo um parágrafo inteiro, mas compreendendo tudo que foi dito. Baguncei minha leitora interior ao ver esse caos que Karin Boye consegue apresentar com: palavras.
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Karla 28/04/2024

Experiência fluida e interessante, acredita-se que foi a distopia que inspirou George Orwel a escrever o clássico 1984. Vale muito a leitura! Uma história de ferver a cabeça.
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OPHTHORN 25/04/2024

Minha nossa senhora da bicicletinha
Gente, tô passando pela pior fazer que um leitor pode passar: a fase de abandonar vários livros em sequência.
Eu tava super interessada em ler esse livro pq ele se assemelha muito a 1984, mas enquanto a leitura de 1984 é fluida, essa é maçante.
Muito muito muito muito chato, não aconteceu nada emocionante nas primeiras 100 páginas do livro (tem 209).
Eu sou uma pessoa que leio rápido, em um dia eu leio 100 páginas, mas a escrita é tão entediante e tão chata que simplesmente não foi.
Fiquei decepcionada e quase comprei o livro antes (que bom que não comprei, ia ser desperdício de dinheiro).
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Rauecker 25/04/2024

Kallocaína
Quando eu vi a capa do livro por algum motivo eu imaginei que era algum tipo de lançamento e pensei ?ótimo parece ser uma distopia das boas?, bem, é uma distopia das boas, mas não é lançamento de fato, o livro foi escrito antes do tão famoso ?1984? e algo que não compreendo é como esse não fez tanto sucesso quanto, são questões a se pensar com certeza.

Na narrativa temos um cientista que também é um cidadão-soldado (como as pessoas são chamadas nos livros), e Leo Kall começa sua narrativa da prisão e dizendo que este livro não vai levar ninguém a lugar algum. Bem, ele conta de como iniciou seus estudos em uma espécie de droga da verdade, e o livro é todo sobre esse flashback e de como essa droga vai funcionar nas pessoas.

O entendimento é simples e perturbador onde o próprio protagonista completamente alienado ao Estado nos explica, tendo em vista que toda a sociedade já estava dominada por um único poder (Estado-mundial), e todas as casas tem câmeras monitoradas pela polícia e exército, o único lugar onde cada indivíduo ainda podia esconder algo era em sua própria mente. Ou seja, com essa droga até o mais íntimo das pessoas seria de total controle do Estado.

A autora bebe de muitas fontes como ?admirável mundo novo?, mas não deixa em momento algum ser completamente original e racional, eu achei essa obra muito mais assustadora que 1984, sem sombra de dúvida alguma.

Única coisa que me incomoda nessas obras é a interpretação completamente obtusa que muita gente tem, achando que são livros que criticam o socialismo ou qualquer ideologia de esquerda. Além da própria autoria ser socialista é claro que o livro é um alerta para que o povo nunca deixe ser dominado por qualquer regime totalitário, que pode surgir de qualquer espectro político facilmente. Basta ver a alienação em nosso próprio país ou na grande potência capitalista o EUA.

Citação preferida:

?Pouco a pouco, inexoravelmente, acabamos nos perguntando por objetivo e método do que fazemos e dizemos, para que palavra nenhuma caia ao azar.
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JP Schneider 19/04/2024

Distopia bem cabeça.
Interessante, ainda não li 1984, mas pelo que vi, George Orwell tirou esse livro como base, só que de uma forma mais branda.

O livro destaca de forma impactante como um regime comunista totalitário pode sufocar a vida da população, conduzindo ao totalitarismo em sua forma mais extrema. O governo, ao suprimir a vontade e os desejos individuais, realiza uma espécie de lobotomia na sociedade, intensificada pela influência da Kallocaína, uma droga que obriga seus usuários a revelarem seus pensamentos mais íntimos e verdadeiras lealdades ao governo.

É reconfortante ver que até mesmo o criador dessa droga se arrependeu de suas criações. Sua resistência e busca pela verdade deixam um impacto significativo e duradouro.

Às vezes, parece que os governos atuais tiram lições desses livros de distopia, mas em vez de trabalhar para um mundo melhor, optam por seguir os passos dos governos fictícios, perpetuando um ciclo de controle e opressão.
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Ellen609 18/04/2024

Kallocaina
Considerando a data de publicação (anterior à 1984), concordo com os comentários presentes no final do texto: essa obra deve ter influenciado Orwell.
É mais uma distopia bizarra, em que o Estado existe como fonte absoluta de verdade e demanda obediência ao nível dos pensamentos. Seríamos tratados como uma colônia, em que o individualmente não temos valor e nada se cria, só se sobrevive. Não temos arte, não temos ciência, nem descobertas.
Recomendo médio. Não fez meu estilo. Gosto de ficção, mas esses protagonistas bitolados me dão nos nervos.
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Alexandre.Canal 10/04/2024

A origem de 1984
A genialidade de Karin Boyle plantou a semente na mente igualmente genial de George Orwell...Eh notável o quanto está obra influenciou o autor a escrever 1984. Mas Boyle consegue nos trazer uma realidade ainda mais sombria e opressiva.
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