Thayza Fonseca 29/03/2020
Depois de terminada a história de Reed e Ella chegou a vez do meu Royal preferido virar protagonista, confesso que senti carinho e empatia pelo Easton logo de cara, tanto que falei dele nas resenhas anteriores, nesses dois livros nos aprofundamos não apenas em sua vida como também em sua mente e foi um pouquinho assustador para dizer a verdade. O Royal do “meio” está em um limbo de pertencimento e as consequências desse sentimento levam o protagonista ao limite das drogas e bebidas, então temos aqui uma rapaz álcoolatra, que fazia uso de remédio controlado e precisa sempre está fazendo alguma coisa perigosa para se sentir “bem” e é nesse momento que Hartley Wright entra em sua vida e coloca tudo de cabeça para baixo, o que no caso dele já é bom.
“Eu sou a falha no design da família Royal, aquele que não é como os outros, aquele que cai e pega fogo com mais frequência do que fica bem.”
No primeiro livro não acontece nada muito digno de nota, apenas o Eston correndo atrás da Hartley que tenta se afastar por ele ser um garoto problema e a vida da própria não é um mar de rosas, então ela não está podendo acumular problema, a questão é que assim como acontece com o leitor ele vai ganhando terreno no coração dela, espaço em sua vida e se tornando alguém menos destrutivo. Isso até que um acontecimento colossal joga todo o progresso do livro para o alto e isso tem consequências catastróficas. Algo tem que ser deixado claro, Erin Watt sabe criar um final digno de parada cardíaca.
"Hartley é uma boa distração. Um quebra-cabeça cujas peças não encaixam todas. E, para ser justo com ela, eu sou boa companhia. Ela teria sorte de me ter. Por isso, eu não devia deixar para lá. Pelo bem dela, e tal."
Resenha continua em Reino em pedaços!