Resenhas - A Menina da Montanha

Janine.Ferreira 10/02/2024

Primeiro descubra do que é capaz, depois decida quem você é
Uma história de superação e muito inspiradora. Muito triste saber o quanto vidas podem nunca apresentarem um momento de vitória por estarem aprisionadas a uma forma de tirania. Que bom que Tara conseguiu se libertar dessas correntes, descobrir do que era capaz e finalmente poder viver em paz.

Gabs 29/01/2024

Mais uma autobiografia incrível pra conta.
Tara foi uma pessoa que teve a vida completamente transformada pela educação. Uma história inspiradora e emocionante de uma garota que, mesmo tendo crescido em meio a uma família pirada de fundamentalistas religiosos que sequer permitiam que ela frequentasse a escola, conseguiu quebrar barreiras e tornar-se Doutora em História entre duas das melhores universidades do mundo.
Leitura muito boa.

Manuela.Tkachechen 25/01/2024

Uma história incrível e inspiradora.
Tara ensina muito com a sua história de vida.
Vale a pena a leitura.

Ianka Rodrigues 16/01/2024

Meu Deus, esse livro!


Sério, eu tive vontade de entrar no livro e resgatar a Tara dessa família. Que dor que eu senti. Não sei como ela aguentou tudo isso, eu não sei se aguentaria sem sucumbir.

A história dela é incrível e nem parece real de tão chocante. Me senti muito motivada com toda a trajetória dela e em saber como a educação transformou ela. Eu adorei e indico pra todos!

Tuka Queiroz 08/01/2024

Não sou muito adepta a livros biográficos, mas esse foi uma leitura, como posso dizer, bem longa pra mim. O começo do livro, nos primeiros capítulos a história, se arrastava, não me prendia, achava muito monótono. Alguns relatavam a mesma rotina,etc...
Depois que foi crescendo, me choquei com muita coisa, angústia que Tara passou, sofreu com a Bipolaridade do pai, o narcisismo do irmão Shaw, a cegueira e submissão da mãe. Um livro que relata muito sobre o fanatismo religioso, de negar aos filhos uma certidão de nascimento, ir ao médico pra tratar uma dor.
Um livro de relato bem profundo, triste e que um pouco mais da metade pro fim, vi Tara se superando nas dificuldades, se graduando, mesmo sendo vista pelos pais como "possuída", só por querer estudar e ter uma vida melhor, foi como falei, uma leitura pra mim, longa até eu me conectar com a história, com a Tara e sentir tudo o quê ela passou.
Realmente uma bela história de superação.

Camila.Ripcke 01/01/2024

Está alto, está ventando, todos estão com medo - mas ela está confortável

1 - qndo chegou a faculdade, longe de toda a realidade caótica de sua vida e família, por muito tempo ela não contou nada, era complexo, pois não tinha necessariamente vergonha de sua origem (humilde, sem escola, com poucos recursos, com pais um tanto quanto lunáticos), mas também não sentia conforto em falar... até que compreendeu que não sentia vergonha da sua história humilde, mas sim vergonha de não ter sido protegida de tudo que viveu enquanto ainda uma criança

2 - atualmente ele tem somente 37 anos, é uma história absurda e absurdamente recente

3 - qndo ela chega a faculdade e visitam o prédio que é magnífico e ela anda sem problemas na parte de cima, enquanto todos os colegas sentem medo de cair devido ao vento, mas para ela é algo simples

Lyvia 31/12/2023

Surreal acreditar que essa narrativa é de uma história verídica. Dói na alma tudo o que Tara passou e como é profundo o que a repressão familiar/religiosa pode provocar na mente e no emocional de alguém.

Pêpe 31/12/2023

Sensacional
Acho que esse foi o livro do ano, o melhor que eu li.
Indicado pelo ex presidente Barack Obama e escolhido como melhor do ano pelo Bill Gates, é arrebatador.
É sobre a vida de Tara Westover, uma jovem que pisou pela primeira vez em uma escola aos 17 anos.
Nascida em Idaho, nos Estados Unidos, nas montanhas, Tara é a caçula de sete irmãos, desde sempre Tara se preparava para o fim do mundo, devido ao fanatismo do pai, sempre estocando alimentos viviam com as mala prontas para fugir.
Sempre em casa, Tara ajudava a mãe que era curandeira a fazer remédios
medicinais e o pai a coletar sucatas, Tara aprendia tudo em casa e nunca tinha ido a um hospital e nem visto nenhum médico, qualquer dor ou corte e doença eram curados tudo em casa.
Viviam totalmente isolados da sociedade, sem ninguém para orientar para que fossem para uma escola.
Quando um pouco mais velha, Tara resolveu que queria trabalhar fora na cidade, começou a mudar um pouco, mas um dos irmãos a acompanhava e vez ou outra Tara era brutalmente agredida ao ponto de enfiar sua cabeça no vaso sanitário.
Quando um de seus irmãos resolveu fazer faculdade, contra a vontade do pai, e voltou com notícias do mundo, Tara se animou e voltou a estudar sozinha, aprendeu gramática, ciência e matemática para prestar vestibular.
Passou e foi estudar na Brigham Young universidade.
Percebeu que o mundo fora da sua casa era transformador e foi buscar mais conhecimento, atravessou fronteiras, oceanos e continentes até chegar em Harvard.
A Menina da montanha é autobiográfico, e tão absurdo o que a Tara passou pra chegar e conquistar sua liberdade, que é difícil de acreditar.
É uma história de superação, de busca pela educação e conhecimento.É surpreendente.
Eu super recomendo.

Gabi 30/12/2023

A história da Tara é tocante, uma história sobre como a educação é transformadora, mas muito pesada. Toda vez que me lembrava que o que eu estava lendo se tratava de uma história real, eu me sentia péssima. O pai de Tara é extremamente manipulador e eu perguntei várias vezes como todas aquelas pessoas ainda confiavam tanto nele, principalmente depois da virada de ano dos anos 2000. A história, algumas vezes se torna repetitiva depois que ela sai de casa, ja que ela sempre acaba voltando para a família, voltando para aquele ciclo de abuso que ela passava, da vontade de gritar para ela parar de aceitar aquilo. Mas aí lembro que se trata da família e isso sempre deixa tudo mais difícil, cresci com uma amiga de infância passando por abusos com a família e ela sempre voltava também. Enfim, é uma ótima leitura, boa para entender outras realidades de famílias americanas, do ponto de vista de alguém que cresceu com um lunático que acredita que o fim do mundo está próximo, um negacionista em diversas questões, um homem com bipolaridade que se esconde através de uma bíblia.

Marcelle 27/12/2023

Uma história real que mostra como o fanatismo religioso pode ser cruel. Não imaginava que esse livro fosse ser tão pesado quando iniciei a leitura. Houveram momentos que tive tanta raiva de alguns personagens que ficava difícil continuar lendo, por isso acho q é um livro que deve ser lido com calma. Os momentos que Tara chega a duvidar das suas próprias lembranças e dos abusos que sofria realmente são de partir o coração. Mas ver sua superação realmente vale a pena! Super recomendo a leitura, só acho que o título deveria ter sido mantido o original, que combina muito mais do que ?a menina da montanha?

Carol Fogaça 20/12/2023

Às vezes, você precisa libertar-se das crenças antigas.
"A Menina da Montanha" é um livro baseado em fatos reais que narra a história de Tara Westover. Sua vida, jornada e como cresceu em um ambiente rigoroso e isolado nas montanhas de Idaho, nos Estados Unidos.

A autora relata sua infância vivendo em uma família fundamentalista mórmon, na qual a educação formal era desvalorizada e a autoridade dos pais era absoluta. Com um pai abusivo e uma mãe que se mantinha submissa ao marido e não fazia nada em relação às atrocidades cometidas por seu filho mais velho. Tara e seus sete irmãos cresceram sem acesso a serviços básicos, como educação, cuidados médicos e até mesmo nascimentos registrados oficialmente.

Um dos pontos principais na história foi como o pai dela não se importava em sempre colocar a família em constante risco e a obsessão em armazenar mantimentos e gasolina para o fim do mundo. Outra coisa que me deixou bastante impactado(a) foi como o irmão espancava ela e seus pais faziam vista grossa. E quando a autora pediu ajuda para eles, simplesmente disseram que ela estava louca. Por muito tempo, o irmão ficou ameaçando tirar a sua vida ou contratar um assassino, essas ligações eram constantes.

Tara precisou fazer uma escolha: ou voltar para a montanha e viver de acordo com as loucuras do pai ou seguir em frente em busca de um futuro. Com isso, ela abriu mão de sua família. Eu acho que foi a decisão certa, ninguém merece viver em um ambiente insalubre.

Ao longo do livro, a vida da protagonista ganha um novo rumo. Aos dezessete anos, ela decide estudar e se inscrever na Universidade Brigham Young. A partir daí, a autora narra sua luta para ser aceita no mundo acadêmico e para reconstruir sua identidade, enfrentando desafios emocionais e intelectuais.

Westover não esconde as dificuldades pelas quais passou, mas também evidencia a força e a resiliência que a guiaram para além das fronteiras restritivas da montanha onde foi criada. Sua capacidade de se reinventar e se educar, apesar das adversidades, é uma inspiração.

A leitura não é cansativa, mas sim explicativa, envolvendo o leitor do início ao fim e permitindo refletir sobre família, crenças religiosas e abusos. A história é uma jornada de superação e autodescoberta. Para você que deseja uma leitura emocionante, eu indico "A Menina da Montanha

Ana 17/12/2023

Eu não sei como, se por desatenção ou até meio de propósito, mas ignorei o fato de que essa se tratava de uma história real. E foi isso que fez com que fosse possível digerí-la. Um livro muito pesado, e muito potente. Foi uma leitura incrível!

kindle0 12/12/2023

Comecei a ler esse livro em outra época da minha vida, e não gostei. Acabei dando mais uma chance, e o livro é incrível.
Ver como uma pessoa pode evoluir após sair de uma ? prisão?.
Só acho que ela deveria ter começado a terapia antes, quando percebeu que a família dela era extremamente perturbada é tóxica.

Marcelo H S Picoli 05/12/2023

A menina da montanha
Que livro pesado
Uma autobiografia com história inspiradora, porém, vai ficando cada vez mais pesado.

manumoura18 16/11/2023

Destaques preferidos
"Admitir a incerteza é aceitar a fraqueza, a impotência, é acreditar em si mesma apesar delas. É uma fragilidade, mas nela existe uma força: a convicção de viver na minha própria mente, e não na mente de outra pessoa."

"Em toda a minha vida esses instintos me instruíram em uma única doutrina: que a chance é maior quando a gente confia apenas em si mesmo."